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Reino Unido: First aid lessons begin in schools ahead of roll-out

Europa/Reino Unido/22.09.2019/Fuente: www.bbc.com

Trials of first aid lessons in English schools begin this month, with the classes becoming compulsory from 2020.

A total of 1,600 schools from around the country are taking part.

Education Secretary Gavin Williamson said the new health curriculum would give every child «the chance to learn life-saving skills».

The British Red Cross said up to 59% of deaths by injury could be prevented in the UK if first aid was given prior to the arrival of medical services.

Primary school children will be taught basic skills such as how to call emergency services, while secondary school children will learn life-saving skills such as how to help someone who is suffering a cardiac arrest.

The British Heart Foundation said the lessons could help improve the UK’s «shockingly low survival rates from cardiac arrests».

Survival rates in countries that teach first aid in school are up to three times higher, it added.

‘I was standing at the bus stop when he collapsed’

Thomas
Image captionThomas, 14, saved a man’s life at a bus stop using skills he had learnt during a first aid class

In May of this year, 14-year-old Thomas Nolan was waiting at a bus stop on his way to school in Kent when a man in his early 20s collapsed next to him.

While there were dozens of commuters nearby, nobody took action. Thomas – who had been on a first aid course two years earlier – decided to step in.

«I went over to check on him and a mate who was standing there called the ambulance,» he told BBC News. «I realised he wasn’t breathing so I started performing CPR.»

Thomas’s actions helped the man stay alive until the ambulance arrived, and he later found out he had helped save the man’s life.

«It was rewarding,» he said, «but a lot of responsibility at the time.

«I wasn’t panicked because there wasn’t time to think about how I was feeling. It was only on reflection that I could think about what had happened.»

Presentational grey line

The new first aid classes are part of the government’s relationships, sex and health education First aid lessons begin in 1,600 schools curriculum, which will be taught in all state-funded schools in England from September 2020.

Schools in Scotland, Wales and Northern Ireland are not part of the new curriculum.

The 1,600 English schools taking part from this year are doing so as part of a pilot.

The decision to make first aid classes compulsory comes after Lord Kerslake’s inquiry into the Manchester Arena bombing in May 2017 found members of the public tried to help the injured and dying but lacked the requisite skills.

The report into the blast, which killed 22 people, praised the public response.

But the inquiry raised concerns that people on the scene were «trying their very best in genuinely harrowing circumstances» but «did not appear familiar with first aid principles».

‘Landmark commitment’

The British Red Cross is one of a number of charities that has been campaigning for first aid classes to be mandatory in schools for more than a decade.

Joe Mulligan, the charity’s head of first aid education, said: «The launch of first aid on the school curriculum in England celebrates a landmark commitment by the government to create a future generation of life-savers.

«We want to make sure our pupils have a well-rounded education that equips them for life outside of school as well as in it, and part of this is giving them the skills and confidence to act if they are faced with an emergency.»

Fuente e imagen: https://www.bbc.com/news/education-49663090?intlink_from_url=https://www.bbc.com/news/topics/c40rjmqdl7zt/schools&link_location=live-reporting-story

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La corrupción del espíritu

América del Norte/México/22-09-2019/Andrea Bárcena/www.jornada.com.mx
Por: Andrea Bárcena
El síndrome de Hubris (SH) es un trastorno siquiátrico reconocible por 14 síntomas, aunque sólo cinco le son propios, ya que los demás también aparecen en otros trastornos incluidos en el Manual Diagnóstico y Estadístico de los Trastornos Mentales de la Asociación Americana de Siquiatría (DSM, por sus siglas en inglés).

En 2008, David Owen, destacado neurólogo y político británico, publicó un estudio sobre el síndrome de Hubris que afecta a personajes embriagados por el poder en la política, en la ciencia, el mundo financiero y otros. Se trata de individuos que se creen llamados a realizar hazañas, muestran tendencia a la grandiosidad y la omnipotencia; son incapaces de escuchar y son refractarios a las críticas. Para Owen, el SH está indisolublemente unido al poder y alimentado por el éxito. Lo describe como un trastorno reversible (al desaparecer el poder). En su libro En el poder y en la enfermedad, (Siruela, 2010) hay un capítulo dedicado a la protección democrática contra los gobernantes con SH.

El término Hubris está tomado del concepto griego Hybris (hýbris) que significa exceso de soberbia. Alude al ego desmedido, a la sensación de omnipotencia y al deseo de transgredir los límites que los dioses impusieron al hombre frágil y mortal. En la mitología griega, Némesis era la diosa de la justicia, el equilibrio y la mesura. Ella castigaba los excesos de egolatría y devolvía al enfermo de Hubris a los límites que había cruzado. Como fue el caso de Ícaro cuando el Sol derritió sus alas por volar demasiado alto, cayó al mar y desapareció para siempre.

Los principales síntomas del SH en los políticos son: 1) propensión narcisista a ver la realidad como escenario para ejercitar el poder y buscar la gloria; 2) tendencia a la exaltación y al mesianismo 3) excesiva confianza en sus propios juicios y desprecio por el de los demás; 4) creencia de que sólo deben rendir cuentas a cortes elevadas como Dios o la historia; 5) incompetencia hubrística por excesiva confianza y falta de atención en los riesgos… A los niños se les puede proteger de padecer este síndrome si desde temprana edad se cuida su autoestima, si reciben amor franco y saludable y si no se fomenta en ellos sentimientos de rencor o superioridad.

Fuente: https://www.jornada.com.mx/2019/09/14/opinion/030o1soc

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Brasil se junta a movimento global pelo clima com críticas a Bolsonaro e pedido de defesa da Amazônia

América del Sur/Brasil/22-09-2019/Beatriz Jucá/ El País

Protestos aconteceram em ao menos cinco Estados e no Distrito Federal. “Ei, você aí, sem Amazônia não tem açaí”, entoavam os manifestantes na Paulista.

Manifestante na avenida Paulista, nesta sexta.
Manifestante na avenida Paulista, nesta sexta. BEATRIZ JUCÁ

A crise ambiental na Amazônia provocada pelo aumento expressivo das queimadas na região e a reação pouco incisiva do presidente Jair Bolsonaro para conter o problema tem colocado o Brasil sob os holofotes na defesa ambiental internacional. O presidente, que já vinha sendo cobrado por líderes internacionais e mesmo pelo mercado financeiro sobre a questão, agora vê essa pressão chegar às ruas. Nesta sexta-feira, acompanhando o movimento mundial de protestos que reuniu milhões de pessoas em mais de 150 cidades no mundo, estudantes e ativistas brasileiros cobraram políticas efetivas do Governo contra o desmatamento e pediram a defesa dos povos indígenas. Ao menos cinco Estados (São Paulo, Bahia, Ceará, Minas Gerais e Pernambuco), além do Distrito Federal aderiram aos atos.

«Se você não mudar, não vai dar pra respirar”, entoavam estudantes secundaristas na avenida Paulista, que recebeu a marcha mundial pelo clima na tarde desta sexta. Na capital paulista, estudantes, ativistas, indígenas, militantes partidários e até crianças se reuniram na tentativa de chamar a atenção do Governo e da sociedade por ações concretas contra o aquecimento global. Pediram a saída do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, criticaram Bolsonaro e aproveitaram para reclamar também sobre os recentes cortes na educação. O foco, entretanto, era mesmo a Amazônia. “Ei, você aí, sem Amazônia não tem açaí”, entoavam os manifestantes, em ironia a uma das grandes fixações paulistanas. A boliviana Olga Flores, por exemplo, pedia união da América Latina para conter os incêndios na floresta e criticava a política ambiental do presidente de seu país, Evo Morales. “Peço que nos apoiem também contra os incêndios na Bolívia”, dizia ela, no palanque.

Ará Mirim, da etnia Guarani, foi do Jaraguá (na zona norte) à Paulista com um grupo de indígenas para participar do ato, em um momento em que o Governo afirma que não demarcará mais terras indígenas. Ela diz que a manifestação pelo clima é importante para conscientizar as pessoas da importância de preservar as florestas, mas pondera que o ato precisa estimular ações concretas tanto dos governantes quanto da sociedade. “Todos temos que agir pra regenerar a terra. Nós, indígenas, fazemos isso por todo o planeta. Não precisamos de terra para fazer nossa casa, mas para comer e cuidar dela”, diz.

Por volta das 16h, famílias inteiras se aglomeravam no vão livre do MASP. Na concentração do ato, faziam oficinas de cartazes. “O clima está mudando, mas e você?”, questionava um deles. “+ Amazônia – Ruralistas”, dizia outro. As mensagens tentavam alertar para espécies em extinção, defendiam a necessidade de preservar o planeta e até os dados ambientais, muitas vezes criticados pelo Governo durante este ano. A professora Diambas Franzem levou o filho e o marido porque entende que atos como este são uma oportunidade de fortalecer os movimentos sociais nas ruas. “Essa pauta deveria ser uma luta da esquerda e da direita”, defendeu.

BEATRIZ JUCÁ

Fumaça preta

No dia anterior às manifestações, São Paulo e outras cidades das regiões Sul e Sudeste foram encobertas, novamente, pela fumaça de queimadas trazidas pelos ventos úmidos da Amazônia. Imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que a fumaça que encobriu cidades dos Estados de São Paulo e do Paraná haviam se deslocado tanto de Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul quanto da Bolívia e do Paraguai. O encontro dessa fumaça com uma frente fria tem causado chuvas no Sul e no Sudeste. No mês de agosto, a cidade de São Paulo já havia sofrido impactos das queimadas, quando a cidade escureceu no meio da tarde por conta da fumaça vinda do Norte e do Centro-Oeste.

Os protestos para deter o aquecimento global acontecem às vésperas da Cúpula do Clima de Nova Iorque, um encontro internacional contra o aquecimento global, que não terá o discurso de um representante do Brasil. A Organização das Nações Unidas (ONU) havia solicitado aos países que apresentassem um plano com seus compromissos climáticos e selecionou os 63 que tinham os discursos mais inspiradores. A proposta do Brasil, que tinha interesse em falar na reunião, foi vetada. O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, confirmou que participará da Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU), na próxima terça-feira, um dia depois da Cúpula do Clima. Lá, ele fará um discurso centralizado em críticas aos regimes políticos da Venezuela e de Cuba, mas diz que também dará uma resposta às recentes declarações do presidente francês Emmanuel Macron de que o debate sobre a internacionalização da floresta amazônica estava «em aberto». Bolsonaro defenderá a soberania do Brasil sobre a Amazônia.

As posturas do presidente sobre a questão ambiental têm gerado fortes pressões internacionais sobre Bolsonaro. O presidente assumiu o mandato prometendo não demarcar mais nenhum centímetro de terra indígena e defendendo a exploração de minérios na Amazônia. Se por um lado seu Governo vem desidratando a fiscalização da região, Bolsonaro colocou ainda mais combustível na crise com declarações nas quais minimiza a mudança climática e o desmatamento ilegal. O Brasil registrou entre janeiro e a terceira semana de agosto um total de 71.497 focos de incêndio, o maior número do mesmo período nos últimos sete anos, e pouco mais da metade ocorreu na maior floresta tropical do mundo.

Tudo isso acontece em um contexto em que a responsabilidade ambiental, social e de governança (conhecida sob a sigla em inglês ESG) tem se tornado um critério crescente nas carteiras de fundos de investimento em todo o mundo. A reação do mercado financeiro à crise amazônica veio forte. Neste mês, empresas como H&M, VFcorp, Vans e The North Face anunciaram que deixariam de comprar couro brasileiro até que o país apresentasse um plano crível de que esse material não contribuía para o desmatamento da Amazônia.

A resposta mais dura, porém, aconteceu nesta semana: na última quarta-feira, um total de 230 fundos de investimento internacionais publicaram um manifesto, colocando mais pressão para que o Governo brasileiro apresente medidas efetivas para proteger a floresta amazônica e deter o desmatamento. Juntos, esses fundos administram 16 trilhões de dólares (cerca de 65 trilhões de reais), um valor equivalente a cerca de nove vezes o PIB do Brasil referente a 2018.

Referência de informações: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/20/politica/1568998640_977541.html

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España: El abandono escolar no mejora lo suficiente

Europa/España/22.09.2019/Pablo Gutiérrez del Álamo/eldiariodelaeducacion.com

El aumento de la matrícula en estudios postobligatorios estos últimos años no ha sido suficiente para alcanzar el objetivo del 15% para 2020.

Desde el comienzo de la crisis económica las tasas de abandono escolar temprano no han parado de crecer, prácticamente a un ritmo de 1,7 puntos porcentuales anuales de media. Bien es cierto que en los últimos años, desde 2015, ese descenso ha sido cada vez más y más lento. Hasta colocarnos una décima por debajo del 18%.

Son buenas noticias, pero no del todo. España se quedará por encima del objetivo europeo 2020 del 15% (para el resto del continente la cifra es del 10%), aunque algunas comunidades autónomas como Euskadi lo han logrado ya hace algunos años.

La manera de acercarse al fenómeno del AET es muy dispar. En el análisis que se hace en el volumen (editado por las fundaciones Ramón Areces y Europea Sociedad y Educación en colaboración), Lucas Gortázar hace un sucinto análisis de qué dos posibilidades de explicación hay al fenómeno de la bajada y su ralentización. Depende de si se atiende a que la bajada se haya producido por elementos externos al sistema, más coyunturales, o si ha venido porque el propio sistema educativo ha producido cambios internos suficientes para haber provocado esta bajada de la tasa.

Julio Carabala, sociólogo de la educación, lanzó la idea de que para seguir reduciendo las tasas de AET habría dos caminos fundamentalmente. Por una parte, que aumentase la matrícula en las diferentes etapas con lo que, lógicamente, algo mejoraría la tasa y, por otra parte, que alcanzar algunos de los títulos de secundaria postobligatoria fuera más fácil.

En un análisis previo que hiciera hace tres años para el mismo volumen de indicadores, Carabaña desentrañaba cómo países de nuestro entorno han apostado por una vía o por otra. España, al igual que otros como Dinamarca o Luxemburgo, hizo mayor hincapié en el aumento de la matrícula en estos estudios pero, al pasar de los años y de lo peor de la crisis, este sistema parece demostrar que no puede asumir más bajada.

Por otra parte, en el mismo análisis, el catedrático de la Complutense, señala que una opción para conseguir seguir acercándonos al objetivo deseado del 15% habría que pensar en la posibilidad de que los títulos fueran más fáciles de conseguir, algo que choca profundamente con buena parte del discurso habitual y dominante de que la educación es cada vez más fácil y que no tiene el nivel suficiente.

Los ninis no existen

Carabaña gusta de hacer, de vez en cuando, afirmaciones un tanto polémicas. Desde la posibilidad de que España elimine el título de la ESO para que así pasen más personas a la educación postobligatoria, hasta que «los ninis no existen».

Desde hace años, España ha ostentados unas cifras altas de personas que ni estudian ni trabajan, los famosos ninis. Incluso durante los peores años de la crisis económica, este colectivo, realmente heterogéneo de personas creció. Algo en lo que no se ha detenido demasiada gente. Más allá del casi escándalo de que, presumiblemente, quienes huyeron del sistema educativo cuando había trabajo, volverían a él cuando se esfumaron sectores económicos enteros.

De forma contraintuitiva, sus cifras crecieron. La explicación es relativamente sencilla. Al menos cuando uno escucha a Julio Carabaña aclarar que «los ninis no existen». Su porcentaje entre jóvenes de 15 a 24  años es de 12,4% para 2018. «Por efecto de la suma artificial de los parados y los inactivos».

Los parados son el colectivo de personas que no tiene trabajo pero sí tiene una intención de buscarlo. Los inactivos son personas que no tienen un trabajo (al menos convencional) ni intención de buscarlo. Los primeros han ido variando su porcentaje a lo largo de la crisis y tras esta pasando del 12,8% en 2011 (su valor mayor) hasta el 7,2% de 2018. Sin embargo, en el caso de los inactivos, su tasa ha tenido muy pocas variaciones, como mucho de un punto porcentual, de tal manera que han pasado de ser el 5,4% en 2011 al 5,2 en 2018. Como resumen Carabaña el elemento dinámico son los parados.

«Los ninis son un añadido artificial que desprecia las preferencias de la gente creado por UE para repartir dineros», principalmente dedicados a los programas de Garantía social impulsados por la Unión a partir de 2013. En definitiva, quienes ni estudian, ni trabajan, ni tienen intención de hacer ninguna de las dos cosas, suponen un porcentaje relativamente bajo «y muy parecida en todas partes», argumenta Carabaña.

Para el sociólogo, además de otras consideraciones, el índice supone un retroceso, empezando por plantear la dicotomía de «estudias o trabajas», pero algo tienes que hacer. Cuando, por ejemplo, quienes no estudian ni trabajan y se dedican al trabajo doméstico, es decir, principalmente las amas de casa, estarían dentro de este colectivo.

«Si queremos que este colectivo haga algo, habrá que saber por qué no lo hacen», aseguró Carabaña, quien insistió que algunas de las razones que pueden esgrimir son socialmente aceptadas y aceptables como tomarse un año sabático para decidir qué hacer en el futuro inmediato.

Para Carabaña el indicador de los ninis «supone una regresión, un retroceso» y, además, asegura que lo es en cuatro formas diferentes: analítico («¿Por qué mezclar y confundir lo que está claro?»); moral (porque condena cualquier ociosidad, deslegitima el trabajo informal en el que se incluye el trabajo doméstico); político (porque ignora los gustos personales y las costumbres y legitima al Estado para «salvar a los individuos de sus decisiones equivocadas), y, finalmente, es un retroceso práctico, a juicio de Julio Carabaña, porque, al ignorar a quienes forman el colectivo y sus razones, las políticas públicas quedan sin objetivos claros.

Para el sociólogo, además, el indicador de los ninis, dadas las explicaciones anteriores, debería dejar de utilizarse en la discusión educativa, puesto que su varianza responde únicamente a factores económicos. del conjunto, son los parados los que suben y bajan, mientras que los inactivos se mantienen en cifras virtualmente inalteradas desde el año 2000.

Fuente e imagen: https://eldiariodelaeducacion.com/blog/2019/09/19/el-abandono-escolar-no-mejora-lo-suficiente/

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Escuelas comunitarias, una alternativa a los colegios en la Cachemira india

Asia/India/19 Septiembre 2019/La vanguardia

Las escuelas comunitarias se han convertido en una alternativa a la educación formal en la inestable Cachemira india, bajo un control total de las fuerzas de seguridad desde que el pasado 5 de agosto se retiró la autonomía a la región, a pesar de que los colegios ya se encuentran oficialmente abiertos.

En el pueblo de Newa, a unos 25 kilómetros de Srinagar, capital de verano de la región, la universitaria Nusrat imparte clase a una docena de niños durante al menos tres horas al día.

«Se me ocurrió cuando encontré a dos hijos de mi hermano viendo casi todo el día la televisión», explicó a Efe Nusrat mientras asignaba diferentes tareas en una habitación de su casa a los niños, encandilados con la tutora.

Los vecinos del lugar no esconden su entusiasmo por la iniciativa.

«Se ha convertido en un modelo a seguir para otros estudiantes universitarios que también han abierto escuelas comunitarias en otras comunidades», dijo a Efe el anciano Abdul Gaffar.

Jóvenes como Nusrat dejaron de acudir a la universidad tras el corte total de las comunicaciones y el despliegue de decenas de miles de miembros de las fuerzas de seguridad en la Cachemira india a raíz de la decisión el pasado 5 de agosto de retirar la autonomía a la región, pasando a depender directamente de Nueva Delhi.

Las autoridades aseguran que la decisión busca llevar el desarrollo con la llegada de inversores de toda la India, mientras que otras voces critican que la medida, impulsada por el gubernamental partido nacionalista hindú BJP, busca cambiar la demografía de Cachemira, de mayoría musulmana, al permitirse ahora que no cachemires compren tierras y se establezcan en la región.

«Me preocupa menos la política que la educación de nuestras generaciones futuras», aseguró a Efe Shazia, una joven maestra que decidió abrir también en casa su propia escuela comunitaria para que los niños sigan estudiando ante la inestable situación.

Al menos una docena de escuelas gubernamentales y privadas visitadas por Efe en el sur de la Cachemira india se encontraban vacías.

Sharif ul Din trabaja en una escuela gubernamental del meridional distrito cachemir de Shopian, pero últimamente su labor se limita a abrir la escuela por la mañana, pasar unas horas allí y cerrarla por la tarde sin que se asomen estudiantes.

«Nadie viene debido a la vulnerabilidad del área», dijo a Efe.

Las autoridades indias aseguraron esta semana que desde que el 19 de agosto comenzó la reapertura de los colegios en toda Jammu y Cachemira, ya «se imparte clase» en 20.339 colegios de la región.

Sólo en el Valle de Cachemira hay casi 6.000 escuelas que abrieron en la tercera semana de agosto, indicaron.

«Ya hemos anunciado la reapertura de todas las instituciones educativas hasta secundaria, pero la asistencia de los estudiantes no es alentadora», reconoció en una rueda de prensa reciente el portavoz gubernamental Rohit Kansal.

El director de Educación Escolar de Cachemira, Younus Malik, confirmó que la asistencia de los estudiantes a las escuelas «es muy baja», aunque espera que se produzca un cambio «en los próximos días».

«¿(Pero) cómo vamos a enviar a nuestros niños al colegio con (…) el inmenso despliegue de fuerzas de seguridad en las calles?», aseguró por su parte a Efe Shafiq Bhat, padre de una estudiante, junto al tablón de anuncios de un colegio de Srinagar.

Bhat había acudido al centro con una memoria externa para guardar las tareas asignadas a su hija, «que está desocupada en casa y ha comenzado a olvidar lo aprendido», explicó.

Otro padre, el médico Mir Waqar, dijo a EFE que muchos «estudiantes de 15 años en adelante han comenzado a mostrar signos de estrés por los largos periodos de internamiento en casa».

Ante la imposibilidad de acudir a clase o que le corrijan los deberes asignados a distancia, estudiantes como el joven Mahdi dicen que ocupan parte de su tiempo libre «leyendo novelas».

Las escuelas comunitarias se han convertido por ahora en una de las pocas alternativas.

«Tenemos que tomarnos muy en serio la educación de los niños. No pueden ser rehenes de la política», advirtió a Efe Rasiq Khan, que abrió su propia escuela comunitaria en Srinagar.

Fuente: https://www.lavanguardia.com/internacional/20190915/47360660551/escuelas-comunitarias-una-alternativa-a-los-colegios-en-la-cachemira-india.html

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Educación y sociedad

Por: Graziella Pogolotti.

En medio del bombardeo de noticias cotidianas llama la atención la coincidencia de los movimientos huelguísticos que, en desafío a los poderes recientemente constituidos, se han producido en países como Brasil y Chile, ambos alineados al dominio hegemónico imperial y a su instrumento ideológico, la filosofía neoliberal.

En Brasil, el Gobierno ha lanzado una ofensiva contra la universidad pública que ha contado en ese país con centros de reconocido prestigio.Las medidas propuestas no se limitan a la reducción de las fuentes de financiamiento estatal. Con definida posición política se ciernen también sobre los profesores y los programas de estudio, en razón de una supuesta contaminación de ideas socialistas.

En Chile, los sindicatos de profesores se han organizado en repudio a decisiones con respecto a los planes de la secundaria básica. Sus demandas no tienen carácter gremial. Se fundamentan en la defensa de la formación integral ciudadana de las nuevas generaciones. A partir de lo recién aprobado, asignaturas como la Historia, la Educación Física y el Arte quedan relegadas a la condición de optativas. Son, por tanto, descartables.

Al parecer, en Brasil y en Chile estudiantes y maestros han tomado conciencia del vínculo esencial entre educación y sociedad, acentuado en un panorama internacional donde está en juego nada menos que la instrumentalización del ser humano, la supervivencia de la especie y la preservación de la vida en el planeta.

En tales circunstancias, la confrontación se libra en el terreno económico, en el desarrollo y empleo de las nuevas tecnologías, en la construcción de imaginarios, en el enmascaramiento de la política tras el show mediático de sus personeros y, en última instancia, en el plano  de las ideas.

Cierta retórica académica, ampliamente divulgada, ha intentado imponer, como verdad incontrovertible, la desaparición entre las alternativas de los conceptos y programas tradicionalmente situados a la derecha y a la izquierda del espectro ideológico. Es una nomenclatura heredada de la Revolución Francesa, adoptada luego por la lucha a favor de la emancipación humana en formulaciones específicas según los contextos epocales.

Estrechamente entrelazadas, sociedad y educación construyen al ser humano que somos, incluidos todos aquellos que van creciendo ante nuestros ojos. Lo hacen a través de un complejo entramado institucional en el que intervienen la congruencia entre la palabra y los hechos, así como los estilos en la dirección, decisivos no solo en los niveles más altos, sino también en la base, donde se afrontan de manera concreta los grandes y pequeños conflictos de la cotidianidad. Forman parte de este proceso los medios de comunicación, vías de conocimiento de la realidad y forjadores de sueños, modelos, expectativas y aspiraciones de vida.

Indiferente o sobreprotectora, la familia también constituye una institución social, tanto como el sistema de enseñanza donde, más allá de la transmisión eficaz de los contenidos de los programas y su instrumentalización metodológica, actúan las manos del maestro y del director del centro. Aunque padecemos deficiencias en el plano de la instrucción, educar significa mucho más. Equivale a formar en el plano de los valores, estimular la inteligencia y las capacidades potenciales de niños y jóvenes, y cultivar el territorio aún más impalpable de los sentimientos. Se trata de contribuir a la preparación integral, consciente y participativa.

A ese propósito se encamina una de las vertientes del actual programa de perfeccionamiento. Es una empresa ardua y urgente. Requiere una intensa labor de superación de los formadores, a la vez que un cambio de las mentalidades. No podrá asumirse como el mero cumplimiento de tareas específicas, sino como una misión alentada por la real comprensión por parte de todos los actores de los propósitos y alcance de las obras  emprendidas. En la fase experimental y en su extensión a lo largo del país, cada paso debe contar con el apoyo y el acompañamiento de la investigación científica y de un método de observación crítica participante.

A contracorriente del discurso hegemónico de la posmodernidad, proyectado hacia la fragmentación del conocimiento de la realidad, el predominio del ahora mismo sobre cualquier otra consideración, la subordinación de los programas de enseñanza en función de la demanda inmediata del mercado laboral y la exaltación de la competitividad tendiente a acrecentar el individualismo, nosotros aspiramos a desarrollar un proyecto humanista integrador de los más diversos conocimientos acumulados en los libros, y de aquellos otros que germinan y se renuevan en la práctica concreta del hacer cotidiano. En este proceso todos somos actores.

La interacción que proponemos entre sociedad y educación no puede orientarse hacia el modelo de las muy productivas colmenas, presidido por la reina fecundada por los zánganos que la rodean y sostenida por el mecánico laboreo de las obreras. Con esa imperturbable estratificación, entregan una materia prima a quienes disponen de los recursos y las inventivas necesarias para multiplicar la fuente originaria en numerosos derivados.

Por lo contrario, el bienestar deseado en lo material y en lo espiritual  habrá de lograrse cuando nos sintamos dueños de nosotros mismos, con plena conciencia de nuestro papel. En palabras de Roberto Fernández Retamar: «Con las mismas manos de acariciarte estoy construyendo una escuela».

Dentro de la comunidad, esas manos son las de cada uno de nosotros, maestros, directores, padres, trabajadores de la cultura y el deporte. De esa forma, limpiaremos las manchas que enturbian nuestro entorno con manifestaciones de indisciplina social, desidia, comportamientos corruptos y complicidad con lo mal hecho. En la batalla por el mejoramiento humano y el cambio de mentalidad estamos implicados todos.

Fuente del artículo: http://www.cubadebate.cu/opinion/2019/06/16/educacion-y-sociedad/#.XQbixNIzbMw

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Los mejores consejos para afrontar la vuelta al cole

Por: Educación 3.0.
Consejos con actividades para que el profesorado prepare clases diferentes y motivadoras los primeros días de clase, claves para que las familias ayuden a sus hijos a retomar las clases con éxito o herramientas para gestionar el centro de manera eficaz. Echa un vistazo a esta recopilación de artículos publicados en nuestra web con la mirada puesta en la vuelta al cole.

Empieza el mes de septiembre y tanto docentes como estudiantes vuelven a la rutina diaria: horarios, tareas escolares y gestión y organización del centro. Hemos recopilado una serie de artículos publicados en nuestra web con consejos y claves para afrontar la vuelta al cole con ilusión y motivación.

Para docentes

consejos para afrontar la vuelta al cole docentes

Los primeros días en el aula son para el profesorado momentos de organización, pero también para conocer a los estudiantes a los que acompañarán durante todo el curso académico. Con la guía, ‘Qué hacer los primeros días de cole’, creada por expertos de la Universidad de Valencia, los docentes disponen de varias claves y ejercicios para crear un buen ambiente en clase desde el primer día, además de recursos y actividades para aprovechar el tiempo.

Para estudiantes y familias

consejos para afrontar la vuelta al cole estudiantes familias

Tras las vacaciones veraniegas el alumnado tiene que habituarse de nuevo a los horarios y las responsabilidades escolares. Desde casa es esencial que se les anime y motive para afrontar la vuelta al cole con garantías. Para ello, la directora del Colegio Europeo de Madrid ofrece en este artículo una serie de consejos para que los estudiantes vuelvan al colegio con ganas e ilusión. Entre ellos se encuentra la importancia del reencuentro con los demás compañeros o la suerte de poder aprender cosas nuevas.

Para preparar clases diferentes

consejos clases divertidas

El comienzo del curso puede ser un buen momento para que los docentes organicen un tipo de clases diferentes con las que atraer la atención del alumnado. Con los consejos que encontrarás aquí, podrás despertar el interés de los estudiantes que se encuentran en niveles en los que se requiere mayor concentración, como en Secundaria, con música, juegos o motivándoles al relatar sus propias aventuras mediante la escritura creativa.

Para gestionar el centro

consejos gestión centro

Con la vuelta a la rutina también se retoma la gestión de los centros educativos por parte del cuerpo docente y los equipos directivos. En este artículo recopilamos distintos consejos y recursos para esta tarea: software para evaluar a los estudiantes, plataformas de gestión, herramientas para comunicarse con las familias de forma efectiva o actividades para trabajar distintos aspectos en el centro escolar, como la reducción de conflictos.

Para que los estudiantes se encuentren tranquilos en clase

consejos silencio clase

El silencio en el aula fomenta la concentración además de crear un ambiente de tranquilidad, beneficioso para la realización de las tareas o la asimilación de nuevos conocimientos. Con estos consejos, los docentes podrán conseguir que el alumnado guarde silencio de forma natural. Entre las distintas claves se encuentran juegos y explicaciones para que los estudiantes consideren la tranquilidad  como un modo de estar en el aula.

Fuente de los documentos: https://www.educaciontrespuntocero.com/recursos/mejores-consejos-afrontar-vuelta-cole/113588.html

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