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Os derrotados nas urnas querem ganhar pelo poder e não pelo direito

No emaranhado das discussões atuais relativas à corrupção importa desocultar o que está oculto e que passa desapercebido aos olhos pouco críticos. O que está oculto? É a vontade persistente dos grupos dominantes que não aceitam a ascensão das massas populares aos bens mínimos da cidadania e que querem mantê-las onde sempre foram mantidas: na margem, como exército de reserva para seu serviço barato.

A investigação jurídico-policial dos crimes na Petrobrás que envolve grandes empreiteiras e o PT envolve também muitos outros partidos, como o PPS, o PMDB e o PSDB, beneficiados com subsídios e propinas para suas campanhas. Por que ela é conduzida de forma a se centrar unicamente nos membros do PT? O objetivo principal parece não ser a condenação dos malfeitos, que obviamente devem ser investigados, julgados e punidos. Mas o PT não está sozinho nesse imbróglio. A maioria dos grandes partidos estão metidos nele. Quem deles não recebeu milhões da Petrobrás e das empreiteiras para suas campanhas? Por que o Ministério Público, a Polícia Federal e o juiz Sergio Moro não os investiga já que pretende limpar o pais? Alguém desses candidatos vendeu sua casa de campo, seu sítio ou algum bem para financiar sua campanha milionária? Financiaram-se pelo caixa 2 ilegal mas tido como prática corrente na nossa democracia de baixíssima intensidade.

É ingênuo e enganador pensar que estas instâncias, inclusive os vários níveis da justiça nos seus mais altos escalões não venham imbuídos de intenções e de ideologia. Que nos digam os clássicos da ideologia como Jürgen Habermas e Michel Foucault que demonstraram não haver nenhum espaço social imune à interesses e por isso à presença da ideologia e que não seja movido por algum propósito. É próprio do discurso ocultador dos golpistas enfatizarem a completa independências destas instâncias e seu caráter de imparcialidade.  A realidade do passado e do presente revela bem outra coisa, especialmente quanto ao juiz Sergio Moro.

Um determinado propósito ideológico dos vários órgãos de poder vinculados ao poder policial, jurídico e de alguns das supremas cortes articulados com meios de comunicação privados de âmbito nacional, de reconhecido caráter conservador, quando não reacionário e antipopular, serviria de laço de ligação entre todos com a intenção de garantirem certo tipo de ordem que sempre os beneficiou e que agora com o PT e aliados foi posta em xeque.

Por que a tentativa sistemática de desmontar a figura de Lula, levado sob vara para depor na PF, depois de tê-lo feito antes por três vezes? É a vontade perversa de destruí-lo como referência para todos aqueles que veem nele o político vindo dos fundões de nosso país, sobrevivente da fome e que, finalmente, com seu carisma, galgou o centro do poder. Ele conferiu a coisa mais importante para uma pessoa: sua dignidade. O povo sempre era tido pelos donos do poder como Jeca-Tatu, plebe ignara e rebotalho. Sofrido, cansou de ver frustrada sua esperança de melhorias mínimas. A conciliação entre as classes, tônica de nossa sociedade política, sempre foi para aplainar o caminho dos grupos poderosos e negar benefícios ao povo. Com o PT houve uma inflexão neste lógica excludente.

Agora vem à tona o mesmo propósito das classes que não aceitaram que, um dia, foram apeadas do poder. Querem voltar a qualquer custo. Dão-se conta de que, pela via eleitoral não o conseguirão, por causa da mediocridade de seus líderes e por falta de qualquer projeto que devolva esperança ao povo, súcubos que são do poder imperial globalizado. Querem consegui-lo manipulando as leis, suscitando ódio e intolerância como nunca houve nesta proporção na nossa história. É a luta de classes, sim. Esse tema não é passado. Não é invenção. É um dado de realidade. Basta ver como se manifesta nas mídias sociais. Parece que a boca do inferno se abriu para o palavrão, para a falta de respeito, pela vontade de satanizar o outro.

A política não é feita de confronto de ideias, de projetos políticos e de leituras diferentes de nossa situação de crise que nã é só nossa mas do mundo. É algo mais perverso: é a vontade de destruir Lula, de liquidar o PT e colocá-lo contra o povo. Temem que Lula volte para completar as políticas que foram boas para as grandes maiorias e que lhe deram consciência e dignidade. O que os donos do poder mais temem é um povo que pensa. Querem-no ignorante para poder dominá-lo ideológica e politicamente e assim se garantir no privilégio.

Mas não o conseguirão. São tão obtusos e faltos de criatividade em sua fome de poder que usam as mesmas táticas de 1954 contra Vargas ou de 1964 contra Jango. Tratava-se sempre de deter os reclamos do povo por mais direitos, o que implicava a redução dos privilégios e uma melhora da democracia. Mas os tempos são outros. Não vão prosperar pois já há um acúmulo de consciência e de pressão popular que os levará à irrisão, não obstante seus porta-vozes mediáticos, verdadeiros “rola-bosta” que recolhem o que acham de ruim para continuarem a mentir, a distorcer, a inventar cenários dramáticos para desfalcar a esperança popular e assim alcançar seu retorno com a força e não com direito democrático. Porém “no, no pasaran”…

Leonardo Boff, não é filiado ao PT mas interessado nos destinos dos mais sofridos de nosso pátria que o PT ajudou a tirar da miséria.

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Perú. Ricardo Cuenca: Acortar las brechas de desigualdad es el reto

cuenca

 

Lima –Perú/ 07de marzo 2016/  Fuente: Inversión en la Infancia

 

Entrevista de Carlos Noriega 

 

Psicólogo social y doctor en educación, investigador principal y director general del Instituto de Estudios Peruanos (IEP), Ricardo Cuenca analiza las políticas públicas para la primera infancia, sus resultados y sus principales problemas. También comenta sobre la presencia de los temas de primera infancia en los planes de gobierno de los candidatos a la presidencia y se refiere a los principales retos que tendrá el próximo gobierno.

 

¿Cuál es su balance de las políticas para la primera infancia durante el actual gobierno, en temas como reducción de la desnutrición y anemia infantil, educación inicial? 

A pesar que los indicadores no son los mejores, que todavía, por ejemplo, seguimos teniendo desnutrición infantil y problemas en la infancia asociados a la pobreza, el tema de la primera infancia se ha puesto más en la agenda del país y eso es importante. Se han tomado algunas decisiones, que probablemente no van a solucionar de inmediato el problema, porque el descuido de la primera infancia en la política pública es un tema muy antiguo y no hay soluciones inmediatas. Creo que el tener el tema de la primera infancia más presente en la agenda, el haber discutido los temas relacionados a su desarrollo con mayor amplitud, es un avance positivo.

 

¿Este avance en poner en la agenda los temas de la primera infancia es producto de la voluntad política del gobierno o ha sido consecuencia de las acciones de la sociedad civil? 

Creo que la primera infancia se ha puesto en la agenda pública de los dos lados, con una prioridad de la sociedad civil, que felizmente ha estado en este asunto muy atenta. Por otro lado, sospecho que este gobierno en particular ha tenido una sensibilidad un poco mayor con el tema de primera infancia que los anteriores gobiernos, no solo con la instalación de Cuna Más o Qali Warma, como programas propios del MIDIS (Ministerio de Desarrollo e Inclusión Social), sino que también han habido iniciativas que no han logrado desarrollarse del todo pero que dan una señal de que el gobierno quiso hacer algo, como, por ejemplo, esta iniciativa multisectorial de Aprender Saludable, que intentó reunir salud y educación para tratar de asociar nutrición, salud y aprendizaje, que ha funcionado parcialmente pero que muestra una intencionalidad por parte del Estado.

 

Dice que este gobierno ha tenido una mayor voluntad para poner en la agenda los temas de la primera infancia, pero ¿cuáles son los resultados concretos de las políticas dirigidas a los niños durante este gobierno, que ha tenido, al menos en sus primeros cuatro años, importantes recursos económicos?

Efectivamente, hubo importantes recursos económicos los primeros años de este gobierno, casi los mismos recursos que hubo en el gobierno anterior, sin embargo en este gobierno ha habido una orientación de política pública dirigida a la primera infancia mayor que en el gobierno anterior. Los resultados en las políticas para la primera infancia todavía son un reto enorme, y el próximo gobierno tiene que atender temas de desnutrición infantil, de vacunación, de escolaridad. Todavía tenemos indicadores bajísimos, pero a pesar de eso sí ha habido un avance, aunque mínimo pero ha habido un avance. Hubiésemos querido que en el tema de desnutrición infantil se hubiera avanzado muchísimos más de lo que se ha avanzado, eso es algo pendiente. Entonces, el balance, digamos, no es que sea totalmente positivo, pero tampoco es totalmente negativo.

 

En el caso de la anemia infantil, que en este gobierno ha aumentado, el balance es negativo. ¿Por qué se ha dado este retroceso en este tema específico?

Ha habido un problema de gestión, eso es lo primero, y lo segundo es que se ha cometido el error que se comete siempre: sectorializar las políticas. El combate a la anemia y la desnutrición va a funcionar si hay un trabajo intersectorial. Si asumimos que la nutrición es solamente problema de un sector o de un programa en particular, entonces no va a funcionar. Lo que hemos aprendido en la investigación es que el tema de la desnutrición y la anemia es un tema multifactorial.

 

En el caso de la educación inicial, si bien se ha avanzado en su cobertura, que ahora es 81 por ciento, se mantienen serios problemas y grandes brechas en la calidad de la educación inicial que reciben los niños. ¿Cómo ve este tema?

En el tema de la educación inicial es muy difícil hablar directamente de calidad, de indicadores en ese sentido, porque no hay ninguna medición sobre el tema. Lo que sí podemos decir es que todavía hay una brecha de algunos de los insumos para los servicios de la calidad de la educación inicial, como, por ejemplo, en infraestructura, material educativo, la falta de una estructura curricular más acorde a las pertenencias de grupos infantiles, hay una tendencia a lo urbano y todavía no hay una política diferencial entre lo rural y urbano en los temas educativos; además de este paquete de insumos, tenemos el déficit de profesores. Lo que tenemos ahora es una cosecha de una siembra de 20, 25 años, en los que la formación de docentes de educación inicial estuvo absolutamente marginalizada del imaginario de ser profesor…

 

¿No ha habido una formación del maestro pensada para la educación inicial?

No, no la ha habido. Eso ha sido producto del énfasis de atender la educación primaria. La urgencia que había de atender la educación primaria hizo que en los años ‘90 se tomen decisiones de poner todos los recursos y todos los esfuerzos en trabajar por la educación primaria, y hubo descuido con la educación inicial, lo mismo pasó con la educación secundaria, y ahora estamos viendo las consecuencias de eso.

 

¿Ese descuido de la educación inicial en los años ‘90 se ha superado?

No se ha superado, pero por lo menos en el tema de la formación de docentes se ha dado un pequeño paso. La ley de reforma magisterial aprobada en el 2012 ha ordenado un poco la idea del magisterio, ha tratado de marcar la pauta de por dónde debería ir la formación. Se ha hecho claro y evidente que tenemos un déficit de profesores de formación inicial. Lo que ha faltado es implementar medidas que estimulen que la formación de profesores para la educación inicial sea una prioridad y para eso se necesita incentivos, porque si ya la docencia en general está perdiendo profesionales porque hay menos gente que está estudiando educación, de todos los niveles -inicial, primaria y secundaria- probablemente para educación inicial habrá un porcentaje menor que quiera estudiar para ser maestro. Entonces, si no se hace un programa de estímulo directo para captar maestros para educación inicial, probablemente vamos a seguir arrastrando esta brecha y esta insuficiencia de profesores para inicial que tenemos ahora (según datos oficiales hacen falta 27 mil maestros debidamente preparados para enseñar en educación inicial). La buena noticia, para ponernos algo optimistas, es que en esta idea de que se ha puesto a la infancia en la agenda pública de discusión, probablemente vamos a tener mejores posibilidades de exigir, porque el tema de la infancia ya es más público, que este problema en la educación inicial sea atendido por el próximo gobierno.

 

¿Cuáles son los principales problemas que han impedido tener mejores resultados en las políticas para la primera infancia?

El principal problema es la falta de articulación. La articulación supone tener un trabajo intersectorial, pero un trabajo intersectorial en el Perú es un trabajo casi imposible de hacer si no se modifican algunas cosas, como, por ejemplo, la arquitectura institucional. Si yo quiero hacer, por ejemplo en esta iniciativa de Aprender Saludable que mencionaba anteriormente, un trabajo coordinado entre el Ministerio de Salud, Ministerio de Educación y Ministerio de Desarrollo Inclusión Social, la sola manera como están estructurados formalmente cada uno de estos sectores va hacer muy difícil los niveles de coordinación, y será más difícil cuando más se acerque a la población, es decir, probablemente al nivel de reuniones ministeriales va a ser más fácil que se puedan juntar los tres ministros del sector a conversar, pero a medida que esto baja a otros niveles van a empezar los problemas porque hay una cultura sectorial totalmente distinta, una arquitectura institucional totalmente distinta, y porque en el Estado quien tiene los recursos es quien manda. Atender a la primera infancia sin articulación intersectorial no va a funcionar.

 

Vayamos a las propuestas de los candidatos a la presidencia sobre las políticas para la primera infancia.  ¿Cómo ve la presencia de este tema en los planes de gobierno?

La consecuencia de haber puesto el tema de la infancia en la agenda pública de discusión ha generado que los temas de infancia estén mucho más presentes en los planes de gobierno de los candidatos de lo que han estado en elecciones anteriores. La educación, por ejemplo, ha ganado un espacio, está presente en todos los debates que se organizan, ahora es impensable que un candidato no hable de educación. En ese camino está el tema de la primera infancia, lo que pasa es que es más complicado porque es un tema intersectorial.

 

¿Y cómo es abordado el tema de la primera infancia en los planes de gobierno?

Un sesgo particular que tienen, en general, los planes de gobierno, probablemente por el descrédito de la política, es que están tecnocratizados, y entonces lo que tenemos son planes de gobiernos muy cercanos a planes estratégicos, cosa que es muy saludable para muchos, pero también tiene su contrapeso preocupante porque les falta la visión política que finalmente siempre es lo que está detrás de las políticas públicas. Eso ocurre en casi todos los casos, salvo en Alianza Popular, Acción Popular y el Frente Amplio, donde hay una vieja tradición de partidos políticos y en sus planes de gobierno hay una visión política de las cosas. En los otros casos, se trata de documentos sin visión política y muy cercanos a la tecnocracia.

 

¿Esta visión tecnocrática en la mayor parte de los planes de gobierno es un error que afectará las políticas públicas por su falta de visión política?

Es positivo que se trabajen los asuntos en forma más técnica en los planes de gobierno, pero eso no significa que no tengan visión política. En lugar de complementar la visión política con una visión técnica, se está abandonando la visión política para trasladarse a una visión solamente técnica. Eso está mal.

 

¿Cuál es el riesgo de teconcratizar aún más las políticas públicas para la primera infancia?

El riesgo de tecnocratizar a altos niveles las políticas públicas es que terminan siendo mucho más cargadas a la entrega del servicio que al propio contenido de estas políticas. Eso pasó en los años ‘90 con las reformas liberales de la educación, que se centraron tanto en la entrega del servicio que el contenido empezó a perder peso. Ese es el primer riesgo de tecnocratizar sin visión política. Un segundo tema tiene que ver con que nos han dicho que una política pública debe ser una decisión totalmente racional, basada en evidencias, pero eso es solo una manera de ver las cosas. A veces se olvida que una política pública no es un plan estratégico, una política pública es una decisión política sobre un asunto de interés público. Por ejemplo, yo puedo, como está sucediendo ahora en educación, optar por poner todos los esfuerzos en aquellos estudiantes que sé que van a mejorar más rápido antes que en aquellos que están más atrás con la idea que los primeros son una locomotora que jalan a los que están más atrasados y que eso me va a dar mayor predictibilidad de mejorar los resultados en las pruebas de evaluación del Ministerio de Educación o en las pruebas PISA. Hacer eso, o atender también a los que no están tan bien y, por lo tanto, tener menos predictibilidad de mejorar los promedios de rendimiento pero dar también atención a los que no están tan bien y no dejarlos atrás, es una decisión política. Si esa visión política no está clara en los planes de gobierno, no sabemos qué va a hacer el próximo gobierno, porque todos dicen que quieren mejorar la educación.

 

En lo que se refiere a la primera infancia, en los planes de gobierno hay pocas metas, por ejemplo en reducción de la desnutrición o la anemia infantil, y en los que tienen metas no se dice cómo hacerlo. ¿Esa es la norma en los planes de gobierno?

Hay pocas metas, es cierto, pero también hay insuficiencia de visiones políticas para lograr esas metas. Además, a eso se suma, es verdad, que en muchos casos ni siquiera hay el cómo hacerlo. Y en el detalle es donde se esconde el diablo…

 

Terminan siendo, entonces, metas puramente declarativas?

Sí, de alguna manera así es, salvo que quien gane una vez en el gobierno diga cómo va a conseguir esas metas. En estas elecciones muy pocos candidatos están hablando de planes de gobierno, de programas, se habla solamente sobre imágenes, proyecciones de personas, y eso es grave. Eso es el resultado de la crisis de institucionalidad de los partidos políticos. Y la mayoría, salvo algunas excepciones, como Verónika Mendoza o Alfredo Barnechea, y en menor medida Julio Guzmán, proponen más o menos lo mismo, por eso no hay un debate programático.

 

¿Cuáles son los principales retos respecto a la primera infancia que tiene el próximo gobierno?

Acortar las brechas de desigualdad, ese es el reto central. Este país no puede seguir avanzando, no puede seguir creciendo, sin atender las brechas de desigualdad.

 

Reducir las brechas de desigualdad fue la principal bandera política de este gobierno. ¿Se ha avanzado en eso?

Se ha avanzado en cerrar algunas brechas. Las brechas de infraestructura física, como acceso a agua sana, electricidad, se han reducido enormemente…

 

¿Y en el caso de las brechas económicas y sociales?

En el tema de desigualdad económica hay una discusión de cómo se mide el asunto. Pero es cierto que se ha reducido la pobreza. Hay un problema con las brechas de desigualdades más complejas. En una misma región hay desigualdades inaceptables, por ejemplo la ciudad de Arequipa tiene indicadores sociales que están entre los mejores del país, pero las provincias altas de la región Arequipa tienen indicadores sociales que están entre los peores del país. Las desigualdades territoriales son fuertes. Hay desigualdades entre grupos semejantes. No todos los jóvenes que van a la universidad se insertan de la misma manera en el mercado laboral porque la idea de que la meritocracia es lo que ordena todo no termina siendo correcta. Las desigualdades se complejizan cada vez más y si no las atendemos se van a extender más, por eso la prioridad es atender esas desigualdades.

 

¿Cuáles son las políticas fundamentales que debería poner en marcha el próximo gobierno para cerrar las brechas de desigualdad?

Si hablamos de primera infancia, lo primero que deberíamos hacer es pensar en alguna estrategia efectiva desde el Estado para diseñar las políticas para la primera infancia en forma intersectorial. Lo segundo es ser muy claro en la distribución del Presupuesto. Si se quiere atender las brechas de desigualdad se tiene que tener un Presupuesto diferenciado, orientado a ese objetivo de cerrar las brechas de desigualdad.

 

Fuente de la entrevista :

http://inversionenlainfancia.net/blog/entrada/entrevista/290

Fuente de la foto:

http://www.educaccionperu.org/wp-content/uploads/2016/03/cuenca.jpg

 

Procesado por:

Hans Mejía Guerrero

hans_mguerrero@hotmail.com

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Venezuela: FVM evaluará con agremiados la propuesta salarial del gobierno

Orlando Alzuru, presidente de la Federación Venezolana de Maestros (FVM) indicó que este martes realizarán asambleas nacionales, en cada estado para explicarle a los «más de sesenta mil afiliados las cláusulas económicas de la convención».

Foto cortesía

DIORELLA ALBORNOZ |  EL UNIVERSAL. Marzo de 2016 

Caracas.-  Los 27 sindicatos adscritos a la Federación Venezolana de Maestros (FVM) realizarán asambleas nacionales simultáneas este martes para someter a consideración la propuesta salarial manifestada por el Ministerio de Educación, durante la negociación del contrato colectivo.

Orlando Alzuru, presidente de la FMV, indicó que el objetivo de las reuniones será explicarle a los «más de sesenta mil afiliados las cláusulas económicas de la convención».

«Se les presentará a los maestros las tablas de acuerdo a su categoría y jerarquía, así como el ajuste de primas y bonos que deben percibir, a partir de este mes de marzo de 2016, que beneficiará a educadores activos y jubilados. Aseguró Alzuru.

Explicó que «El gobierno está proponiendo tres aumentos para este año, uno ahorita en marzo del 55%, otro en junio del 10%, y un tercero en octubre de 17%, que con la recurrencia salarial alcanzaría un total de 105% para este año». Por lo cual, el Docente I, percibirá 3.9 salarios mínimos, mientras que el Docente VI, seis salarios mínimos.

Así mismo resaltó que entre otros beneficios alcanzados en la discusión están, el aumento del HCM, que pasó de 50 mil a 150 mil bolívares; el Servicio Funerario se elevó de 18 mil bolívares a 100 mil; el bono navideño paso a nueve mil bolívares; el de Semana Santa será de ocho mil bolívares;  el de uniforme pasó a dos mil bolívares y los aguinaldos serán ahora de 150 días».

Insistió en que todos los docentes, activos y jubilados, deben asistir a este llamado y participar en las asambleas nacionales simultáneas, que se realizarán en la sede de los SINVEMAS, para que conozcan de primera mano la propuesta del gobierno y puedan, cada quien, saber cuál podría ser su salario para este año 2016.»Ya que para el 2017 está propuesto otro aumento en enero del  25%, en junio del 15% y uno adicional en octubre del 15%. Además en enero del 2018 habrá un último aumento de 15%, correspondiente a este contrato colectivo, para dar paso a la discusión un nuevo contrato en marzo del mismo año, de acuerdo a la tabla salarial.

Tabla salarial para la contratación colectiva de los maestros 2016 – 2018

El presidente de la Federación Venezolana de Maestros, Orlando Alzuru, informó que de acuerdo a la tabla que ofrece el gobierno nacional, el Docente I, que labora 36 horas (91% de los maestros activos), que actualmente cobra Bs. 10.835,90, pasaría a ganar en este mes de marzo 2016, como sueldo básico, Bs. 16.795,65. Si a esto le suman la prima por transporte de Bs. 1.700,00; más la prima por antigüedad por Bs. 480,00; más la prima por aspectos propios de la docencia Bs. 1.679,56; más la prima geográfica (20% de salario) Bs. 3.359,13; más la prima de especialización Bs. 4.198,91; más el bono bolivariano Bs. 10.077,39; entonces un docente en este escalafón, Docente I, a partir del presente mes debe percibir en total Bs. 38.290,64.

«Para junio, con el segundo ajuste de 10%, llegará a Bs. 42.119,60 y en octubre, con el tercer ajuste de 17%, deberá percibir Bs. 49.280,05», detalló.

Por otro lado, y de acuerdo a la tabla que ofrece el gobierno nacional, el Docente I, que labora 33,33 horas, que actualmente cobra Bs. 10.032,23, pasaría a ganar en este mes de marzo 2016, como sueldo básico, Bs. 15.549,96. Si a esto le suman la prima por transporte de Bs. 1.700,00; más la prima por antigüedad por Bs. 480,00; más la prima por aspectos propios de la docencia Bs. 1.555,00; más la prima geográfica (20% de salario) Bs. 3.109,99; más la prima de especialización Bs. 3.887,49; más el bono bolivariano Bs. 9.329,97; entonces un docente en este escalafón, Docente I, a partir del presente mes debe recibir en total Bs. 35.612,00.

«Para junio, con el segundo ajuste de 10%, llegará a Bs. 39.173,65; y en octubre, con el tercer ajuste de 17%, deberá percibir Bs. 45.833,17», especificó.

En cuanto al docente VI, con 36 horas de servicio actualmente gana Bs. 16.058,25; con el ajuste de marzo pasará a ganar, sin primas, Bs. 24.890,29. Si percibe la prima de trasporte (Bs. 1.700,00); más la de antigüedad (Bs. 3.000,00); más la prima geográfica (Bs. 4.978,06); más la prima por aspectos propios de la docencia (Bs. 2.489,03); más la prima de especialización (Bs. 6.222,57); más el bono bolivariano (Bs. 14.934,17); entonces deberá percibir, en marzo, un total de Bs. 58.214,12.

Y agregó que, «en junio este Docente VI con el ajuste de 10% pasaría a ganar Bs. 64.035,53; y en octubre, con 17 % de ajuste, percibirá Bs. 74.921,57».
Y el docente VI, con 33,33 horas de servicio actualmente gana Bs. 14.868,74; con el ajuste de marzo pasará a ganar, sin primas, Bs. 23.046,55. Si percibe la prima de trasporte (Bs. 1.700,00); más la de antigüedad (Bs. 3.000,00); más la prima geográfica (Bs. 4.609,31); más la prima por aspectos propios de la docencia (Bs. 2.304,65); más la prima de especialización (Bs. 5.761,64); más el bono bolivariano (Bs. 13.827,93); deberá percibir entonces, en total, en este mes de marzo Bs. 54.250,08.

Alzuru añadió que, «en junio este Docente VI con el ajuste de 10% pasaría a ganar Bs. 59.675,08 y en octubre, con 17 % de ajuste, percibirá Bs. 69.819,85».

Alzuru Mendoza aclaró que el docente que solo tenga las primas de transporte, antigüedad y aspectos propios del docente para el mes de marzo, deberá restar el monto correspondiente al bono bolivariano, la prima geográfica y la de postgrado,  y tendrá, entonces, el monto de su salario. Resaltó que la prima de antigüedad varía de acuerdo al tiempo de servicio y consiste en multiplicar Bs.120 por cada año de servicio para este 2016, y 140 para el 2017.

Igualmente afirmó Orlando Alzuru, que «a todos estos montos debe sumársele el bono alimentario o cesta ticket cuyo monto es de Bs. 13.275,00 mensual».
El presidente de la FVM, afirmó que con estos ajustes el Docente I, percibirá 3.9 salarios mínimos, mientras que el Docente VI, seis salarios mínimos.

Así mismo resaltó que entre otros beneficios alcanzados en la discusión están, el aumento del HCM, que pasó de Bs. 50.000,00 a Bs. 150.000,00; el Servicio Funerario se elevó de Bs. 18.000,00 a Bs. 100.000,00; el Bono Navideño pasó a Bs. 9.000,00; el de Semana Santa se convirtió en Bs. 8.000,00; el de inicio del año Fiscal pasó a Bs. 2.000,00 (será cancelado en enero de 2.017); y el de uniforme pasó Bs. 2.000,00.

Además detalló que la prima técnica pasará de Bs. 1.600,00 para el 2.016 y Bs. 1.920,00 para el 2.017. La prima para personal no docente Bs. 1.600,00. En cuanto a los aguinaldos pasaron de 90 a 105 días. Y en los medicamentos para los jubilados serán de Bs. 4.000,00 para el 2.016 y Bs. 5.000,00 para el 2.017; el bono recreacional continúa en discusión.

Matizó Orlando Alzuru también que, «los docentes recibirán un pago de retroactividad por enero y febrero de Bs. 10.000,00; el cual será cancelado en el mes de marzo».

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Necesidad de un ente que oriente la direccionalidad educativa

NECESIDAD DE UN ENTE QUE ORIENTE LA DIRECCIONALIDAD EDUCATIVA

Omar Hurtado Rayugsen

IPC – UPEL/ CIM – MPPEUCT

omarrayugsen@hotmail.com

“En la vida debemos elegir entre tener y ser,

otros han elegido tener, yo elegí ser”.

Prieto Figueroa, L. B.

 

La educación ha sido definida como un proceso eminentemente político. Esto, que aparentemente se ha visto con horror por la elites dominantes,  puede ser verificado con solo detenernos en algunos hitos clave de nuestra evolución cubierta, verbigracia: “Las reflexiones sobre los defectos que vician la Escuela de Primeras Letras de Caracas y medio para lograr su reforma por un nuevo establecimiento”, entregadas al Cabildo por Don Simón Rodríguez en 1794; creación de la Escuela Náutica, (1811); promulgación de los Estatutos Republicanos de la Universidad de Caracas, (1827); organización de la Sociedad Económica de Amigos del País, (1829), y de la Academia de Matemáticas, (1830); instauración  del Decreto de Instrucción Pública, Obligatoria y Gratuita, (1870); fundación del Instituto Pedagógico Nacional, (1936) y de la Facultad de Filosofía y Letras, (1946); concreción  del Decreto 321, (1946); y la Creación del INCE, (1960).

 

A pesar de la relación anterior, que incluso fue reforzada con la creación del Ministerio de Instrucción Pública, (1881), no hemos tenido un Proyecto Educativo Nacional, por lo que hemos carecido de un proyecto de país. Tal aserto podemos demostrarlo al comprobar como con el decreto del 27 de junio  pudimos entrar al siglo XX como una de las naciones más avanzadas en materia de educación, lo que contrasta con el atraso con que entramos al siglo XXI contando con más de millón y medio de analfabetas. Lo anterior adquiere mayor preeminencia al comprobar que aquí se creo uno de los métodos más efectivos de alfabetización: El Libro Mantilla, elaborado por José Martí aproximadamente en 1880, y saber de la infausta colaboración que aportamos a la esclavitud más brutal en la era del conocimiento. Esta dicotomía es el resultado de que las llamadas políticas educativas han surgido al calor de la improvisación, sin que fuesen el resultado de la aplicación de un plan coherente en el tiempo.

 

Por lo anterior, entre otras razones, a mediados de 2005, formamos parte de un equipo que intentó, vanamente, darle forma al Instituto Bolivariano de Investigación y Desarrollo Educativo y, desde 2006, hemos procurado integrarnos a otras instancias cualitativamente semejantes, por ejemplo el Centro Internacional Miranda, en su acepción de organismo asesor del ministerio. Lo cual  entendemos como la tarea pendiente para propugnar el necesario inquerimiento a fondo, que posibilite la elaboración de instrumentos pedagógicos que garanticen la formación del republicano que la sociedad venezolana, de cara al futuro, está exigiendo se le prepare en el tiempo presente. Las estructuras avizoradas deben tener como particularidad la insistencia en una dimensión investigativo – gerencial que hasta ahora no ha existido en los ministerios del ramo.

 

Como no tenemos interés en que se nos confunda como habitantes de una galaxia lejana e inaccesible, aclararemos que estamos hablando de organismos que deben estar soportados por cuatro ejes básicos, a saber: (1) Educación Comparada, para reivindicar la preterida pedagogía latinoamericana; (2) Calidad  de la Educación, que insiste en la elaboración de los indicadores que el proceso en marcha exige; (3) Currículo, para rescatar la  real dimensionalidad de la educación que necesitamos; y, (4) Formación Docente, que asumimos como la brújula que debe guiarnos en la función de educar. Estos pivotes tienen tres vías fundamentales de ejercitación, las cuales son: (a) Convenios Interinstitucionales, para incorporar a todas aquellas casas de estudios que deseen implicarse en el Sistema de Educación Bolivariana; (b) Adscripción por Proyectos, que permitirán imbricarse a todos los que coordinen cualquier programa en unión de sus participantes; y (c) Incorporación de Ambientes y Comunidades, comprendidos como el nivel que permitirá integrar al maestro, sus alumnos y localidades; priorizando el espacio al que queremos darle mayor proyección.

 

Estamos convencidos que los cambios que, en el proceso educativo, adelanta el ejecutivo nacional a través del MPPE y el MPPEUCT, exigen una mayor dosis de creatividad para que adquieran la necesaria solidez y la mayor extrapolación. En función de ello solicitamos el apoyo de la comunidad educadora nacional para poder adelantar la investigación que los dote de la fundamentación e instrumentación indispensables y de la imprescindible base social que se requiere para que ellos puedan consolidarse y dotarse de la mayor profundidad estructural posible. Nosotros no le tenemos miedo al trabajo y queremos hacerlo con los Maestros venezolanos.

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China eleva un 7% el gasto público ante el deterioro de su economía

China- Hong Kong/6 Marzo 2016/Autora: Victoria Pascual/Fuente: La razon.es

Prevé un crecimiento anual del PIB de entre el 6,5% y el 7% hasta 2020.

China ha fijado el ritmo de crecimiento económico para los próximos cinco años entre un 6,5% y un 7%, un objetivo que pasa por la creación de más puestos de trabajo, una amplia reconversión industrial y una economía más orientada a los servicios. Según declaró ayer en Pekín el primer ministro chino, Li Keqiang, «el desarrollo de nuestro país se enfrenta cada vez a mayores dificultades, por lo que debemos estar preparados para una dura batalla». Su anuncio tuvo lugar frente a los 3.000 delegados llegados de diferentes partes del país, casi todos pertenecientes al Partido Comunista, en la sesión de apertura de la Asamblea Nacional Popular (ANP) que hoy finaliza.

En un discurso de dos horas en el que se fijaron las metas para el presente año y los contenidos del XIII Plan Quinquenal (2016-2020), el mandatario asumió con su retórica que China está atravesando diversas dificultades económicas, como la de haber hecho frente a un crecimiento del 6,9% el año pasado, el más bajo del último cuarto de siglo. Varios analistas coincidieron en asegurar que el hecho de que se fije un objetivo más bajo para el próximo lustro refleja los desafíos que Pekín deberá afrontar para mantener cierto equilibrio entre un crecimiento estable y la reestructuración económica.

«En 2015, el crecimiento económico mundial fue el más lento en seis años, lo que frenó el comercio internacional, hundió el precio de las materias primas y añadió inestabilidad a los mercados financieros. Todo esto tuvo un impacto directo en la economía china», afirmó el primer ministro.

Li reconoció que el periodo de transición económica que el gigante asiático está viviendo, así como la lenta recuperación de la economía global, son dos importantes factores a los que el país está haciendo frente para poder lograr dicho crecimiento.

Para conseguirlo, el gigante asiático ha apostado por poner en marcha diferentes reformas fiscales y monetarias. La segunda economía del mundo pretende aumentar su déficit presupuestario de unos 560.000 millones de yuanes (unos 78.000 millones de euros) a 2,18 billones de yuanes (unos 304.000 millones de euros), algo que supone un 3% del Producto Interior Bruto (PIB), mientras que el año pasado fue del 2,3%. Es algo «necesario, factible y también seguro», apuntó Li, quien añadió que el gasto público del Gobierno central también crecerá un 7% y habrá partidas para continuar la inversión en infraestructuras y servicios públicos.

Sin embargo, otros sectores sí que se verán más afectados por el desarrollo económico y la situación fiscal actual del país. Es el caso del presupuesto de Defensa que por primera vez en 6 años crecerá a su ritmo más bajo con una previsión del 7,6% frente al 10,1% del año anterior. Pese a ello, Defensa será el principal beneficiario de ese aumento del gasto público del 7% que China va a realizar, ya que de los 2,7 billones de yuanes (376.000 millones de euros), se llevará 954.354 millones de yuanes (133.000 millones de euros).

«El crecimiento en la inversión languidece, la sobrecapacidad es un serio problema en ciertas industrias y algunas empresas se enfrentan a dificultades de producción y gestión», declaró el primer ministro. Por ello, Pekín también ha incluido en sus planes el compromiso de acabar con el exceso de capacidad en algunos sectores como el del cemento, el cristal, el carbón y el acero. Precisamente, a principios de semana el Gobierno ya anunció que la reconversión de los dos últimos iba a costar alrededor de 1,8 millones de puestos de trabajo.

En esta línea, Li anunció que, con el objetivo de mantener un índice de desempleo oficial «aceptable» –alrededor del 4,5%–, será necesaria la creación hasta 2020 de 10 millones de puestos de trabajo. No obstante, otros apuntaron a que el principal objetivo de mantener una tasa de paro estable es la de evitar una inestabilidad social que pueda traer episodios de protestas debido a la ya palpable ralentización de la economía. Algo que quizás haya empujado a Pekín a que la partida para la seguridad pública haya crecido un 5,3% más que el año pasado y vaya a recibir 166.815 millones de yuanes (23.250 millones de euros).

Patrón de crecimiento

«El desarrollo depende de la reforma y el futuro», señaló Li en referencia al cambio de modelo económico que el país persigue. Ahora Pekín apuesta por cambiar de un patrón de crecimiento que antes estaba basado en las exportaciones o la inversión extranjera a uno en el que se prime el consumo interno. De hecho, el año pasado por primera vez el sector servicios representó más de la mitad del PIB y el consumo contribuyó en un 66,4% a dicho crecimiento.

Otros asuntos como la contaminación, que por primera vez se ha fijado como una prioridad estableciendo un límite en el consumo de carbón a 5.000 millones de toneladas anuales para 2020, la educación, la atención médica o la pobreza fueron otros de los asuntos que se trataron a lo largo de una sesión. El presidente, Xi Jinping, también hizo alusión al reciente cambio de gobierno en Taiwán.

El líder chino insistió en que «nuestra política no va a modificarse después de los cambios políticos en Taiwán» e insistió en mantener el Consenso de 1992, que establece el principio de «una China» como base para el fortalecimiento de los lazos económicos y la integración entre Taiwan y la China continental.

Fuente de la Noticia  y de la Imagen:

http://www.larazon.es/economia/china-eleva-un-7-el-gasto-publico-ante-el-deterioro-de-su-economia-HA12126144#.Ttt1sDbcsPUdVcU

Fuente de la Fotografía:

http://www.globalasia.com/actualidad/economia/shanghai-region-mas-sostenible-china

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La crisis ucraniana sin freno

Jurjo 2

Hedelberto López Blanch / La Haine.org 6 de Marzo de 2016
Desde el golpe de Estado fascista financiado por el régimen de EEUU, la renta per cápita anual se ha reducido de 3 500 dólares hace 2 años a menos de 2 000 dólares

 Desde hace dos años cuando Petro Poroshenko se adueñó del poder tras las manifestaciones de fuerzas derechistas, apoyadas por países occidentales, en la Plaza de Maidan, la crisis y la corrupción no han dejado de golpear a la economía y al pueblo ucraniano.

Antes de esos sucesos y durante su permanencia dentro de la extinta Unión Soviética hasta 1991, Ucrania presentaba un nivel económico comparado con el de los países desarrollados, con una política social que beneficiaba a todos sus habitantes los cuales recibían además, educación y salud públicas gratuitas.

El deterioro del nivel de vida de la población ha sido galopante mientras el modelo económico impuesto por los oligarcas que siguen instrucciones directas del gobierno de EEUU y del Fondo Monetario Internacional (FMI) está a punto de colapsar. La economía se contrajo en 2015 un 12% y la inflación llegó al 50,8% según el Banco Mundial.

Una familia promedio en Ucrania constituida por un matrimonio y un hijo, recibe como promedio mensual 11 000 grivnias, de los que deben destinar, por lo menos 4 000 por el alquiler de un apartamento, y 1 200 por los servicios comunales cuya factura era de 300 grivnias hace solo un año.

La canasta básica se convierte en un grave problema para muchos habitantes y la educación media y superior, que antes era gratuita, resultan cada día una ilusión más difícil de obtener.

Con los servicios de salud ocurre una situación similar a la educación pues el sistema se ha privatizado y si las personas no tienen seguro, se les niega la atención en los centros asistenciales.

Pese a la profunda crisis política, económica, social que vive Ucrania, el FMI, como ya es costumbre, se vuelve implacable para aquellos que le solicitan préstamos y los conmina a que realicen mayores sacrificios, lo que siempre afecta a la población menos favorecida.

La amenaza vino directamente de la directora del organismo, Christine Lagarde, que en una nota urgente a Kiev, le advirtió del riesgo de perder el apoyo financiero del FMI si el gobierno no acelera el ritmo de las reformas. Lagarde enfatizó que sin esfuerzos sustanciales para mejorar la reforma de la gobernabilidad y la lucha contra la corrupción, el programa de ayuda no podrá mantenerse.

Este último problema, según el FMI, se ha convertido en uno de los principales aspectos por el cual los organismos financieros occidentales se encuentran reacios a entregar préstamos, pues cualquier crédito que se ofrezca será robado en parte por el gobierno.

El periódico Ukrainskaya Pravda reportó que en esa nación europea la crisis se nota a simple vista en las carreteras llenas de baches, las estropeadas instalaciones públicas y los centros comerciales transformados en mercadillos y desordenados bazares.

La renta per cápita anual se ha reducido de 3 500 dólares hace dos años a menos de 2 000 dólares en la actualidad. Asimismo, el Producto Interno Bruto (PIB) estatal se ha encogido desde 185 000 millones de dólares a 85 000 millones; de esta contracción, un 20% se debe a la pérdida de los mercados en Rusia.

Además, las hostilidades que mantiene el régimen contra las Repúblicas de Donestk y Lugansk le ha costado millonarias sumas, al incrementar el tamaño de las Fuerzas Armadas de 130 000 a 232 000 efectivos y los gastos militares aumentaron de 1 300 millones de dólares en 2014 a 2 100 millones en 2015.

Los ucranianos, mes tras mes, observan y sufren la abrupta reducción de los niveles de vida, el aumento del desempleo, la escasez de productos y la devaluación en más de un 140% de la moneda (grivna).

La debacle de esa nación europea se inició en la década de 1990, tras la desintegración de la Unión Soviética, cuando las nuevas autoridades optaron por un sistema de libre mercado neoliberal extremo, con amplias privatizaciones y desregulaciones en todos los sectores de la producción y los servicios.

Los que tenían relaciones políticas o algún poder adquisitivo en esos años, se adueñaron de las principales empresas productivas, compañías de servicio y comenzaron inmediatamente a acumular grandes fortunas. Otros se hicieron de poder, como el actual primer ministro, Arseni Yatseniuk, al que varios diputados acusan de ser uno de los principales corruptos.

Como se conoce, el gobierno ucraniano está dirigido desde hace dos años por oligarcas, y su principal exponente es el presidente del país, Petro Poroshenko cuya compañía Roshen se encuentra en constante expansión pues en 2014 inauguró 19 tiendas y el pasado año otras 10.

Poroshenko, también conocido como el rey del chocolate, cuenta con una fortuna de 750 millones de dólares y más 3 000 millones de dólares en valores de su empresa.

Como la crisis no parece detenerse, aumenta el número de ciudadanos que añoran aquellos años en que su país se integraba, con virtudes y defectos, a la URSS y podían disponer de estabilidad laboral, educación, salud y vivienda asequible y sobre todo, una paz segura sin enfrentamientos entre sus propios pobladores. Las esperanzas, dicen algunos, nunca se pierden.

CALPU

Texto completo en: http://www.lahaine.org/la-crisis-ucraniana-sin-freno

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Nota complementaria: Hace ya casi dos años la Internacional de la educación denunció el deterioro de las condiciones laborales y el sistema educativo en ese pais. Consideramos importante anexar a esta noticia de Haine.org de hoy, la nota de octubre de 2014 de la IE

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Ucrania: las protestas nacionales defienden a los docentes y la educación de calidad (24 de octubre 2014)

Con una voz unida, los sindicatos de diversos sectores están condenando las nuevas reglamentaciones que pueden dar lugar a recortes salariales de los docentes, a la reducción de empleos en todo el sistema educativo y al cierre de escuelas en toda Ucrania.

 

Los derechos y bonificaciones de los docentes garantizados anteriormente han sido abolidos por el gobierno, por lo que la afiliada de la Internacional de la Educación (IE), el Trade Union of Education and Science Workers of Ukraine (STESU), ha puesto de relieve que la introducción de las nuevas normas para determinar los salarios podría conducir también a recortes salariales generalizados en el sector público. Además, el acceso y la calidad de la educación en las zonas rurales podrían sufrir un impacto negativo.

Manifestación masiva

El 15 de octubre, Día Internacional para la Erradicación de la Pobreza, unos 5.000 sindicalistas ucranianos de diferentes sectores, entre ellos 850 miembros STESU en representación de la educación, se manifestaron y montaron piquetes frente al gabinete nacional de ministros. La protesta fue organizada por la Federación de Sindicatos de Ucrania bajo el lema “Por un trabajo decente – por una vida decente”.

Los participantes instaron al gobierno a luchar contra la economía sumergida y la evasión fiscal de Ucrania, eliminar la discriminación salarial en el sector público, restaurar el derecho de libre acceso a los lugares de trabajo de la Inspección Laboral del Estado con el fin de garantizar los derechos laborales y la seguridad de todos los trabajadores, y asegurar la aplicación gradual de las normas sociales europeas al proseguir con las reformas económicas.

Recortes en las prestaciones

STESU también exigió que se restableciera plenamente la prestación de «prestigio» destinada a los docentes. Esta prestación, que representaba el 20 por ciento del salario base, se introdujo en 2010 y se pagaba a todos los trabajadores de la educación en reconocimiento del alto valor de su trabajo y con el fin de hacer más atractiva la profesión para los jóvenes. En abril, el gobierno dio media vuelta, asignando «hasta» un 20 por ciento del salario base a esta prestación, que será fijada por las autoridades educativas locales en función de los fondos disponibles. Muchas ciudades y distritos de Ucrania ya han fijado esta prestación en un 10,5 por ciento e incluso en un 1 por ciento del salario base, lo que supone a una pérdida de 200 a 500 grivnas ucranianas (12-30 euros) al mes para los docentes.

Las escuelas rurales

El sindicato también exigió que se excluyera el siguiente párrafo de la legislación actual: “Las escuelas de las zonas rurales se establecen en relación con el número de alumnos. Las autoridades locales adoptan sus respectivas decisiones”.

Esto significa que, en caso de aprobarse el proyecto de ley, la creación de las escuelas primarias en las zonas rurales dependería de la cantidad de alumnos y, donde no hubiera suficientes niños, no habría ninguna escuela. Asimismo, la legislación prevista no proporciona ningún medio de transporte u otros medios para mitigar las posibles consecuencias respecto a esta cuestión.

El respeto de los derechos sindicales

Las peticiones principales de los participantes al gabinete de ministros de Ucrania estaban en relación con la presión sobre derechos e intereses sociales, laborales y sindicales de los trabajadores.

Los sindicatos están muy preocupados por los intentos del nuevo gobierno de restringir los derechos de los trabajadores y no pueden estar de acuerdo con las propuestas legislativas antisociales del gobierno. Se oponen firmemente, entre otras cuestiones, a la reducción de empleos, a la congelación de los salarios y las pensiones, a la austeridad fiscal a expensas de los trabajadores, los jubilados y sus familias, a la destrucción del eficaz sistema autónomo de seguridad social y de salud, y a la falta de responsabilidad social por parte del gobierno a la hora de tomar decisiones socialmente importantes.

El dialogo social debe restaurarse

Los sindicatos instaron asimismo al gobierno a reanudar inmediatamente las negociaciones con ellos y con los interlocutores sociales con el fin de determinar las tareas prácticas, los plazos, los indicadores y los mecanismos destinados a alcanzar el objetivo principal de las reformas, a saber, cumplir las normas europeas relativas a los niveles de vida, en primer lugar en materia de empleo, salarios, seguridad laboral, tributación y desarrollo social.

“Esta nueva legislación ha sido preparada por el gobierno excluyendo el diálogo social”, dijo el presidente de STESU, Georgij Trukhanov. “La manifestación fue una acción de advertencia. Los sindicatos exigen que el gobierno respete la legislación nacional y los convenios de la OIT y que entable un verdadero diálogo social con ellos”.

IE: las normas laborales deben ser respetadas

La IE respalda a sus compañeros y compañeras de Ucrania en su lucha para garantizar una educación de calidad para todos en este país. “Reiteramos que la calidad de la educación no puede lograrse sin el respeto de las normas sociales y laborales nacionales e internacionales, el diálogo social y unas condiciones de vida y de trabajo decentes para los docentes”, dijo Martin Rømer, Director de la región europea de la IE, el Comité Sindical Europeo de la Educación.

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A condução coercitiva de Lula, a crise política no Brasil e os desafios da educação!

Lula y Brasil

Antonio Antunes da Cunha Neto

Antes de mais nada, faz-se necessário esclarecer que nem Lula nem sua esposa Marisa foram presos ou têm contra eles mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal brasileira. Ambos foram conduzidos para depor na Polícia Federal.

Nos últimos meses vem se arrastando no Brasil uma investigação que apura os casos de corrupção na Petrobras, envolvendo executivos da petroleira estatal brasileira, altos dirigentes do PT, PMDB e PP, o Presidente do Congresso Nacional Eduardo Cunha do PMDB (partido do vice-presidente da Republica), além dos donos das maiores empreiteiras brasileiras como OAS, Odebrecht, Galvão Engenharia, Andrade Gutierrez entre outras. Até hoje mais de 250 pessoas foram presas, acusadas de participação no mega esquema de corrupção, entre elas donos e executivos de empreiteiras, doleiros, ex-deputados federais do PT e PP, o tesoureiro do PT João Vacari Neto e o dirigente petista e ex-ministro de Lula, José Dirceu.

O capítulo mais recente deste grande escândalo foi protagonizado pelo ex-líder do governo Dilma no Congresso Nacional, Delcidio do Amaral, homem forte do governo que foi acusado de tentar comprar o silêncio de um dos principais delatores da Operação “Lava Jato”, Nestor Severo.

A crise política não está isolada da crise econômica, e repercute em diversas esferas de nossa sociedade, precarizando o acesso à direitos básicos, como a educação.

Em artigo recente do jornal “Lute!” traçamos uma radiografia das lutas dos educadores da educação básica no Brasil em 2015. Foram lutas, sobretudo econômicas, que reivindicavam salários e condições de trabalho, mas que também carregam um forte conteúdo político. Em Goiás o governo do PSDB de Marconi Perillo iniciou um processo acelerado de privatização e militarização da gestão das escolas públicas. Em São Paulo o governador Geraldo Alckmin também atacou a gestão das escolas mas foi barrado pela mobilização dos estudantes.

Há uma onda de ataques à educação básica e superior no Brasil, expressa no plano estadual pela tentativa dos governos de transferir total ou parcialmente para a iniciativa privada a gestão das escolas, e no âmbito nacional pelo Plano Nacional de Educação que tem entre uma de suas metas o fim da eleição de diretores de escola, conquista histórica da comunidade escolar. Outro aspecto polêmico da política educacional encaminhado pelo MEC é a instituição da Base Curricular Nacional Comum que estabelece um mínimo de 60% de conteúdo definido pelo Ministério da Educação, interferindo não só na autonomia didática e pedagógica das escolas, mas também na autonomia das instituições de ensino superior.

Na educação superior também há muita controvérsia entre as posições oficiais e as das entidades de representação das categorias. Em recente matéria publicada pelo Instituto Lula, os oficialismos comemorar a aumento nas matriculas na educação superior. Importante é observar que as matriculas nas instituições privadas mais que dobraram, e isso com financiamento público: é o governo financiando diretamente os tubarões do ensino com o discurso da democratização do acesso à universidade, da mesma forma que o SISU – Sistema de Seleção Unificado e o ENEM Exame Nacional do Ensino Médio, acabam reproduzindo a lógica elitista de acesso às vagas ofertadas, pelo setor público e pelo setor privado. Acaba beneficiando estudantes de escolas privadas, pois as escolas públicas, pelas condições precárias de financiamento, acabam oferecendo condições menos favoráveis aos jovens brasileiros, em sua maioria das periferias de nossas cidades, que já enfrentam difíceis condições sócio econômicas.

A crise que se abriu com a Operação Lava Jato está longe de ter seu desfecho. Os acontecimentos desta semana seguramente irão aprofundar a polarização entre aqueles que se enfrentam para ver quem melhor gerencia o país em prol da elite econômica nacional e internacional. O certo é que Dilma Rouseff, que não tem compromissos com a educação pública, já está aplicando o ajuste fiscal. Já estão na pauta a nova reforma da previdência, a lei anti-terrorismo que ataca os movimentos sociais, a privatização da exploração do pré-sal e uma série de outras medidas políticas e econômicas para acalmar os capitalistas. Enquanto isso em diversos estados brasileiros os educadores iniciaram o ano lutando contra o ajuste fiscal de Dilma e em defesa da educação pública de qualidade.

Antonio Antunes da Cunha Neto

Professor de Geografia da Educação Básica no Rio Grande do Sul

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