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México: Reportan muerte de 4 maestros en Guerrero que ya estaban vacunados

América del Norte/México/25-06-2021/Autor(a) y Fuente: www.publimetro.com.mx

Los profesores de la Ceteg afirmaron que no hay condiciones para que comiencen las clases presenciales el próximo ciclo escolar.

La Coordinadora Estatal de Trabajadores de la Educación en Guerrero (Ceteg) denunció que han muerto cuatro profesores con síntomas de Covid-19, pese a estar vacunados. Asimismo rechazaron que se retomen las clases presenciales sin que toda la población esté vacunada.

El martes pasado el gobernador Héctor Astudillo Flores instaló el Comité Estatal para el inicio del ciclo escolar 2021-2022 y, siempre y cuando el semáforo sanitario esté en verde, comenzará el próximo 31 de agosto. Al respecto, los profesores de la Ceteg afirmaron que no hay condiciones para que comiencen las clases presenciales el próximo ciclo escolar, porque muchas de las escuelas continúan teniendo las mismas carencias de siempre, como el agua potable y espacios reducidos.

Explicaron que en esas condiciones será difícil que se puedan cumplir con las principales medidas de prevención para evitar contagios de Covid-19 como lavarse las manos y la sana distancia.

Ejemplificaron que hay escuelas que cuentan con matrículas superiores a los mil alumnos y sus instalaciones son muy pequeñas.

Los profesores rechazaron el plan del gobernador de reanudar las clases presenciales el próximo 31 de agosto. Explicaron que para que eso ocurra es necesario vacunar al 100 por ciento de la población.

Indicaron que mientras no estén todos vacunados el riesgo de propagación del virus y muertes continuará. “Los niños pueden contagiar, por eso es necesario que todos estemos vacunados”, dijo un profesor.

Y aunque todos estén vacunados, advirtieron, el riesgo continúa porque las vacunas no generan un 100 por ciento de inmunidad.

Denunciaron que a pesar de estar vacunados, cuatro profesores “adultos jóvenes en activo” murieron con todos los síntomas del coronavirus. De acuerdo a datos de la propia Ceteg, 100 de sus integrantes han muerto por Covid-19, incluido su dirigente estatal, Arcángel Ramírez Perulero.

Fuente e Imagen: https://www.publimetro.com.mx/mx/noticias/2021/06/23/reportan-muerte-de-4-maestros-en-guerrero-que-ya-estaban-vacunados.html

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Brasil: Aprovar Reforma Administrativa é assinar um cheque em branco, diz assessor jurídico

América do Sul/Brasil/18-06-2021/Autor e Fonte: sinasefe.org.br

Live do Sinasefe Santa Maria esclareceu principais pontos trazidos no texto da PEC 32, que inaugura a Reforma.

A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20 pelo Congresso Nacional significaria condenar a população brasileira a assinar um cheque em branco. Isso porque a proposta representa apenas a primeira fase de implementação da Reforma Administrativa, sendo sucedida de mais duas etapas que poderiam trazer uma série de leis complementares responsáveis por autorizar o desmantelamento de direitos constitucionais até então resguardados.

“Não sabemos quais serão os desdobramentos da PEC nas outras fases. A partir do momento em que a Constituição Federal é alterada, as consequências podem ser inenarráveis”. A análise é do assessor jurídico Heverton Padilha, que participou da live promovida pelo Sinasefe Santa Maria na última quinta-feira (10/06). Com ele estiveram, também, o professor Moacir Bolzan, vice-diretor do Colégio Politécnico, e a professora Adriana Bonumá, Secretária de Assuntos Legislativos e Jurídicos do sindicato local.

Num primeiro momento, Padilha desconstruiu alguns argumentos falaciosos apresentados pelo governo Bolsonaro e seus ministros para justificar a aprovação da Reforma. Um deles diz respeito a um suposto inchaço do Estado brasileiro, que seria responsável por empregar uma quantidade muito grande de servidores públicos.

Contrapondo este argumento, o assessor jurídico trouxe dados que atestam estabilidade no número de nomeações ao longo dos anos, bem como uma proporção de servidores públicos pequena se comparada com a totalidade da população empregada no Brasil – segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), apenas 12,1% da população brasileira ocupada é composta por servidores públicos. Esse número é significativamente mais baixo que o observado em países como França (21,4% de servidores) e Dinamarca (29,1%).

Combate aos privilégios?

Junto ao argumento de que o Estado brasileiro é inchado de servidores públicos morosos e ineficientes, o governo Bolsonaro também vende a ideia de que a Reforma Administrativa vem para combater os supostos privilégios do funcionalismo público. Mais uma vez, Padilha demonstra, através de uma análise do texto da Reforma, que o cenário é exatamente o contrário: ao invés de dirimir privilégios, a Reforma os reforça.

A principal prova disso é que algumas categorias são excetuadas das alterações previstas pela PEC da Reforma, a exemplo dos magistrados, dos integrantes do Ministério Público, dos parlamentares e dos militares. A justificativa do governo para “poupar” essas camadas é de que seriam agentes de poder cujas carreiras são disciplinadas por leis complementares. Padilha, no entanto, avalia que se trata de uma escolha política do governo. “Estamos falando de uma profunda reforma na Constituição. Não haveria, a priori, barreiras para isso”, pondera o assessor.

Ainda que a Reforma fosse aprovada, os integrantes da alta cúpula do governo continuariam a receber rubricas como as referentes ao auxílio paletó ou auxílio moradia, além das verbas de gabinete e o chamado “cotão” – cota para exercício das atividades parlamentares, com característica indenizatória e no valor de até R$ 45 mil reais. No que tange ao Judiciário, seus integrantes também seguiriam tendo acesso a benefícios como o auxílio moradia para aposentados, por exemplo.

Enquanto preserva essas benesses, contudo, a Reforma joga a esmagadora maioria dos servidores públicos para uma realidade de contratos de trabalho precários, redução remuneratória, extinção da estabilidade e do Regime Jurídico Único, além de facilitar perseguições político-ideológicas.

Eixos elementares

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32 não é, por si só, a Reforma Administrativa. Trata-se, na verdade, de um instrumento que, se aprovado, viabilizará as outras etapas da Reforma (fase regulatória e fase da lei complementar das carreiras).

No entanto, a PEC já expressa os eixos elementares da Reforma pretendida. São sete pontos que alicerçam todo o projeto de Estado contido na proposta:

1 – Dificuldade de acesso à estabilidade. Padilha explica que só as carreiras típicas de Estado manteriam esse direito. Todo o restante do funcionalismo (a considerável maioria) já não teria acesso;

2 – Estabelecimento da avaliação de desempenho. Tal avaliação irá acompanhar o servidor público durante toda a sua vida laboral, sendo utilizada como condição para garantir a permanência ou não no cargo. Podem ser aplicadas aos atuais servidores – e não somente àqueles que ingressarem depois da aprovação da Reforma;

3 – Possibilidade de extinção do Regime Jurídico Único (RJU). Padilha explica que o RJU, da forma como o conhecemos hoje, não coexiste com a Reforma. Logo, a extinção do RJU seria uma consequência lógica da aprovação da reforma;

4 – Redução da remuneração média no decorrer da carreira, principalmente para servidores estaduais e municipais;

5 – Ampliação da contratação de servidores temporários e possível aumento de terceirizações;

6 – Facilidade para privatizações. “A privatização é o mote da Reforma. Aquilo que é rentável no serviço público deve ir para a iniciativa privada”, destaca Padilha;

7 – Relativização do concurso público, ferindo o princípio de impessoalidade.

Novos cargos e vínculos

Como já mencionado, a Reforma Administrativa, se aprovada, tenderá a extinguir o RJU tal como hoje o conhecemos. Em seu lugar, institui três novos tipos de cargo e dois novos tipos de vínculo. São eles:

  • Cargo Típico de Estado. Tais cargos serão reservados a postos considerados estratégicos no setor público, explica Padilha. A definição do que será estratégico não consta no texto da PEC, devendo ser feita na segunda fase da Reforma, a fase regulatória, embora o Ministério da Economia já tenha citado carreiras ligadas às áreas de segurança e fiscalização como aquelas a serem consideradas prioritárias. Aqui, o ingresso é via concurso público e a posse do servidor ocorre após o período do vínculo de experiência, que, para este cargo, tem a previsão de dois anos. Esse é o único cargo que, com a aprovação da Reforma, manterá a estabilidade. Porém, o tempo necessário para se alcançar a estabilidade é de três anos – após concluído o vínculo de experiência, será necessário mais um ano para adquirir o direito. Ainda assim, tais servidores podem ser demitidos mais facilmente que na atualidade, como explicitado mais abaixo. Esse cargo é vinculado ao Regime Jurídico Único e recolhe contribuição para o Regime Próprio de Previdência;
  • Cargo por prazo indeterminado. Avaliado por Padilha como uma “aberração jurídica”, tal cargo seria destinado a servidores considerados de apoio administrativo, sendo aqui possivelmente enquadrados a maioria dos cargos de servidores da Administração Pública do país, a exemplo de professores e técnico-administrativos em educação. O ingresso é via concurso público e não há previsão de estabilidade. A posse ocorre ao final do vínculo de experiência, cuja duração, para esse cargo, é de um ano, podendo ser alterado a critério de cada Administração. O servidor é vinculado ao Regime Jurídico Único, porém também passível de ser mais facilmente demitido do que nas regras atuais;
  • Vínculo de experiência. A natureza jurídica de tal vínculo é bastante diferente da que rege o atual estágio probatório. Se a Reforma for aprovada, ocorrerá a seguinte situação: serão convocadas para o serviço público mais pessoas que o número de vagas previsto para determinado cargo. Isso significa que o vínculo de experiência funcionaria quase como um prolongamento do concurso público, pois, ao final deste período, só seriam nomeados alguns servidores.  A previsão do vínculo de experiência existiria para dois cargos: o cargo típico de Estado (vínculo com prazo de dois anos) e o cargo por tempo indeterminado (vínculo, a priori, de um ano).
  • Vínculo de prazo determinado. O vínculo do servidor seria com a Administração, mas regulado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Não há previsão de estabilidade. São contratações por prazos temporários, para fins de necessidades temporárias em decorrência de calamidade, emergência, paralisação das atividades essenciais (em uma greve, por exemplo, o governo poderia contratar trabalhadores precarizados para dar conta do trabalho paralisado pelo movimento paredista) ou acúmulo transitório de serviço. Tais servidores contribuiriam para o Regime Geral de Previdência.
  • Cargo de liderança e assessoramento. Para ocupar este cargo, não seria necessária a aprovação em concurso público, sendo realizada, em seu lugar, uma seleção simplificada que ficaria a critério dos gestores. Atualmente, o servidor que ocupa cargos dessa natureza tem de já possuir cargo efetivo naquela determinada carreira. A partir da aprovação da PEC, não seria necessária tal vinculação prévia, podendo ser nomeado qualquer servidor – inclusive, por exemplo, militares, para ocuparem cargos dentro da universidade.

Demissões facilitadas

Hoje, o servidor público pode ser demitido como forma de penalidade a alguma conduta, mas há o direito à ampla defesa em todas as etapas do processo. Com a Reforma, a demissão do servidor poderá ser atribuída a três motivos: decisão judicial, processo disciplinar ou insuficiência na avaliação de desempenho. As duas principais mudanças residem no âmbito da decisão judicial e da avaliação de desempenho.

No que se refere à esfera da justiça, a demissão do servidor, que hoje só pode ser efetivada com o trânsito em julgado do processo, poderá, se aprovada a Reforma, já ocorrer após a primeira decisão colegiada. Isso torna muito mais fácil que o servidor seja demitido e desmonta as garantias legais de ampla defesa até então preservadas.

Já em relação à avaliação de desempenho, esse é um instrumento novo que será um condicionante para a permanência do servidor no cargo, podendo ser aplicado inclusive para aqueles servidores já efetivos quando da entrada em vigência das novas normas. Ou seja: o governo é falacioso quando diz que os atuais servidores não serão atingidos pela Reforma Administrativa.

Vulnerabilidade política

No serviço público regido pela Reforma Administrativa, coexistiriam servidores estáveis (uma minoria) e não estáveis (ou com uma estabilidade extremamente frágil e suscetível, por exemplo, a avaliações de desempenho elaboradas por chefias). Sabe-se, contudo, que a estabilidade não é uma benesse. Como destacou Padilha, não se trata de uma proteção descomunal ao servidor, mas de uma proteção ao próprio serviço público.

“Se não tivéssemos a estabilidade, será que teríamos um ministro de Estado hoje investigado pela Polícia Federal em razão de vários crimes cometidos contra o meio ambiente, como exportação ilegal de madeira, atrapalhar fiscalização ambiental ou até mesmo organização criminosa? Isso ocorre em razão de termos servidores estáveis. Se a estabilidade for retirada, como acontecerá no futuro?”, questiona o assessor jurídico, referindo-se ao fato de que a estabilidade garante ao servidor a protetividade necessária para, por exemplo, denunciar situações de corrupção, sem temor a represálias.

Outra importância da estabilidade refere-se à capacidade de pressão dos servidores em processos de negociação salarial com o governo federal. “Os servidores atuais que poderão discutir com o governo por terem estabilidade vão se aposentando. E nós sabemos que o governo não negocia com os aposentados. Então teremos uma vulnerabilidade grande em relação às políticas com o governo”, destaca Padilha. Afinal, vínculos de trabalho precários, como os previstos pela PEC, não conferem segurança e força política necessária para o enfrentamento com o governo.

O desmonte do Estado mínimo

Moacir Bolzan, vice-diretor do Colégio Politécnico da UFSM, se dedica, já há algum tempo, a estudar sobre as concepções de Estado hegemônicas em cada momento e os diferentes projetos de lei que vêm para reforçar ou reestruturar aspectos centrais desse Estado.

Para o docente, a Reforma Administrativa, além de afrontar as necessidades atuais da população, que precisa de trincheiras fortes para conter o avanço da COVID-19 no Brasil, também torna ainda mais precário um Estado que já é mínimo.

“Eu não sei o que vai sobrar. Vamos eliminar definitivamente a ideia do Estado como uma forma de proteção social, convertendo o cidadão em consumidor. Isso é profundamente lamentável. Essa desconstitucionalização dos serviços públicos é muito preocupante”, analisa Bolzan, lembrando que a Reforma Administrativa caminha ao lado de outros projetos (já aprovados), como a Reforma Trabalhista e a Reforma da Previdência.

Adriana Bonumá, Secretária de Assuntos Legislativos e Jurídicos do Sinasefe Santa Maria, acredita que é o momento de envolver a população usuária dos serviços públicos na mobilização contra a Reforma Administrativa. “Como vamos fazer com que a população compreenda o prejuízo social que essa Reforma traz? Porque não é um prejuízo só para o servidor, mas para a população como um todo. Muitos serviços que temos hoje não vão mais existir ou estarão totalmente precarizados a partir dessa reforma. É preciso mostrarmos que não se trata só de nossos empregos e de nossas colocações dentro do serviço público. Vai muito além disso”, conclui a dirigente.

Heverton Padilha também aposta na mobilização para impedir que a proposta avance entre os parlamentares.

Tramitação

A PEC 32/20, que inaugura a Reforma Administrativa, precisa de aprovação, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, de três quintos de seus respectivos componentes. Na Câmara, isso representa 308 votos. No Senado, 49. Em ambas as Casas, o texto tem de ser aprovado em dois turnos pelo plenário e, antes disso, pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e pelas comissões especiais.

Atualmente, a PEC tramita na Câmara e já foi aprovada, com algumas alterações, pela CCJ. Agora, o texto segue para análise de uma comissão especial instituída pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

“Temos que agir agora. É momento de mobilização, de pressionar a categoria política para que essa questão não avance e se tenha um debate mais aprofundado com a sociedade”, defende Padilha.

O Sinasefe Santa Maria vem atuando em conjunto com outros sindicatos locais no sentido de construir a mobilização contra a Reforma Administrativa na cidade de Santa Maria-RS. No próximo dia 19 de junho, nova mobilização contra o governo Bolsonaro está marcada e, na pauta de reivindicações, a rejeição à Reforma assume centralidade. Na cidade gaúcha, o protesto ocorre a partir das 10h, na Praça Saldanha Marinho. Quem não conseguiu acompanhar a live pode conferir o material no Canal de YouTube da SS Santa Maria ou em sua página de Facebook .

Fonte e Imagem: https://sinasefe.org.br/site/aprovar-reforma-administrativa-e-assinar-um-cheque-em-branco-diz-assessor-juridico/

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Educación pública, patrimonio de la humanidad

Por: Alfredo Aranda Platero* 

«La educación pública es la única que llega a todos los rincones, mientras que la privada-concertada se establece solo en núcleos urbanos grandes, donde hay negocio».

La UNESCO (organismo especializado de la ONU en educación, ciencia y cultura) cataloga la educación pública como fundamento del estado de derecho. La describe como “un bien mundial que debe protegerse para evitar una catástrofe generacional” y considera que la educación debe ser “un bien público y una responsabilidad colectiva”.

En Europa la educación concertada prácticamente no existe y la privada es residual. En España, voy a ser muy gráfico, la educación concertada existe porque existió una dictadura que duró cuarenta años– que dio un golpe letal a la evolución social y económica del país, sumiéndolo en un estado catatónico involutivo que frenó, en seco, la transformación que toda sociedad necesita para ir acorde con los tiempos.

De no haber existido la dictadura la red pública de centros hubiera seguido avanzando y adaptándose a la demanda de cada momento, por lo que no hubiera sido necesario concertar unidades con la educación privada y hoy día los conciertos educativos no existirían o serían anecdóticos, como en el resto de Europa.

Siempre que tienen ocasión, los representantes sindicales de la privada-concertada, afean a PIDE su lucha a favor de la educación pública; en sus prédicas, siempre con un tufo de beatífico resplandor, la debilidad argumental de sus postulados suele ser lo más destacable.

Los fervorosos defensores de la educación concertada sostienen que no solo la educación pública garantiza la igualdad de oportunidades; pero, como siempre, la realidad es tozuda y es un hecho incontrovertible que la educación pública es la única que llega a todos los rincones, mientras que la privada-concertada se establece solo en núcleos urbanos grandes, donde hay negocio. La diferencia abismal entre pública y privada-concertada, reside en que la pública tiene alumnos y la concertada, clientes. Y no pueden evitarlo, pues quien ve la educación como un negocio la trata como tal.

Una falacia más, producto de la ignorancia, es acusarnos de pretender el despido de los docentes de la concertada. Es evidente que desconocen las propuestas del Sindicato del Profesorado Extremeño, PIDE. Resumo una brevemente, con la íntima esperanza de que los partidarios de la privada-concertada la entiendan: PIDE presentó en la Asamblea de Extremadura una propuesta de impulso que pretendía que los colegios concertados se vayan convirtiendo en públicos (sin despedir a nadie) cubriendo las plazas de jubilación, u otras que se produjeran, por funcionarios de la pública. En determinado periodo de años se solucionaría el problema sin despedir a nadie: la educación concertada se transformaría en educación pública (en un determinado periodo  dichos centros pasarían a titularidad pública). Lo centros concertados que no quieran esta transformación, pasarían a ser exclusivamente privados sosteniéndose exclusivamente con la cuota de los padres.

Esta propuesta de PIDE es muy garantista y no habría despidos, por lo que los docentes de la concertada estarían encantados; pero, claro, el sindicato que defiende este señor se quedaría si nada que representar y, por tanto, sin ser necesario.

Las ocurrencias no terminan ahí, dado que sin pudor alguno, los sindicalistas devotos de los conciertos, piden que homologuen las condiciones laborales y salariales de la enseñanza privada-concertada con la Enseñanza Pública. Y añade que: “A igual trabajo, igual salario”. Pero se olvidan, claro, de pedir también la igualdad en la forma de acceso al puesto de trabajo, que en la educación pública respeta los principios de igualdad, mérito y capacidad, y en la educación concertada respeta el principio predemocráctico del enchufe.

Es muy difícil recomponer una estructura educativa donde lo público sea lo primero y lo concertado, de ser estrictamente necesario, subsidiario. Y es difícil porque el gobierno de turno, este y el anterior, parecen desconocer, realmente, la importancia de lo público; tal es el peso del residuo tóxico de la contaminación que dejan aquellos que quieren mercantilizar la educación y convertirla en algo con lo que ganar dinero. Es desolador ver cómo hasta los partidos políticos cuyos principios ideológicos, en teoría, están por la defensa de lo público, se arrodillan, sumisos y obedientes, ante los lobbies que quieren convertir la educación en un negocio.

*Vicepresidente del Sindicato del Profesorado Extremeño (PIDE)

Fuente e Imagen: https://www.eldiario.es/extremadura/educacion/educacion-publica-patrimonio-humanidad_129_8013348.html

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España: Los docentes interinos conocerán su destino un día antes de incorporarse

Europa/España/18-06-2021/Autora: OLGA ESTEBAN/Fuente: www.elcomercio.es

Educación ha publicado el calendario de adjudicaciones para todos los cuerpos.

Un año más, los docentes interinos de Asturias tendrán muy poco margen para saber el destino en el que trabajarán el próximo curso. Exactamente, un día. La Consejería de Educación ha publicado el calendario de los procedimientos de adjudicaciones para el curso 2021-2022 y se cumplen las peores predicciones: las plazas disponibles se darán a conocer, previsiblmente, el 24 de agosto y las adjudicaciones para el personal interino se publicarán el día 31 de agosto. Y «todo el personal que obtenga plaza en estos procedimientos de adjudicación deberán incorporarse al desinto adjudicado el 1 de septiembre de 2021, primer día del curso escolar 2021-2022». La situación será especialmente complicada para los docentes cuyo destino esté lejos de su domicilio y tengan que buscar alojamiento.

No es la primera vez que esto sucede y los sindicatos han protestado en numerosas ocasiones. En los últimos años la situació había mejorado. El año pasado, de hecho, se adelantó a julio, de manera que los centros supieron antes de la vacaciones el personal con el que contarían al inicio del curso. Esta vez, las oposiciones han complicado el proceso. Este sábado arrancan los exámenes de acceso al cuerpo de Secundaria y eso dificulta, alega la consejería, poder adelantar las adjudicaciones, ya que hay que respetar los plazos de alegaciones, entre otras cosas. No obstante, según Borja Llorente, de CC OO, «daría tiempo para hacerlo el 26 o el 27 de agosto», lo que daría un mayor margen a los profesores. En la mente de muchos docentes, además, están los problemas que suele haber en la página web de Educación cuando se acumula mucho tráfico, algo que sucederá sin duda el día 31 de agosto.

En cuanto a los funcionarios que deban elegir destino y el personal seleccionado para la fase de prácticas, conocerán sus destinos entre el 15 de julio y el 24 de agosto.

Por otro lado, Suatea celebraá esta misma tarde una asamblea informativa para hablar de la huelga de interinos de todas las Administraciones Públicas convocada para el día 18, con el fin de «exigir el fin del problema de temporalidad en las relaciones laborales y administrativas».

Fuente e imagen: https://www.elcomercio.es/sociedad/educacion/asturias-educacion-docentes-interinos-conoceran-destino-dia-antes-incorporarse-20210614120224-nt.html

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Regístrate aquí: Curso online para actualización de auxiliares de educación. Perú

América del Sur/Perú/11-06-2021/Autor(a) y Fuente: sutep.org

  • Curso se ofrece a auxiliares de todas las regiones del Perú. No te pierdas esta oportunidad de capacitarte con los mejores profesionales.

  • El SUTEP trabaja en la defensa y formación de los auxiliares de educación.

Todo sindicato serio tiene la responsabilidad de luchar por los derechos y la profesionalización de sus agremiados, por eso el SUTEP ha programado diversas capacitaciones para docentes y auxiliares de educación en el presente año.

Recientemente, nuestro sindicato logró que el Congreso de la República apruebe el nombramiento de auxiliares, luego de 11 años de olvido y postergación. Calladas quedaron las voces divisionistas que solo lograron colgarse del saco del sindicato más grande del Perú.

El Sutep es un sindicato que te defiende y te apoya, por eso empezamos con todas las ugeles de Lima y ahora ofrecemos un curso online de actualización dirigido a los auxiliares de educación de todo el país. Cada SUTE Regional está programando dichas capacitaciones con la finalidad de fortalecer nuestras competencias pedagógicas.

A continuación presentamos la lista de las regiones que están próximas a empezar este importante curso, así como la información de contacto y formulario de registro.

Amazonas

Válido por: 150 horas pedagógicas

Inicio de clases: 15 de junio

Informes:

Teléfonos: 987581422, 995661420. Correo electrónico: Juanpaco2465@gmail.com

Costo por certificación: S/. 25

Regístrate aquí 


Apurímac

Válido por: 150 horas pedagógicas

Inicio de clases: 15 de junio

Informes:

Teléfonos: 987581422, 995661420. Correo electrónico: Juanpaco2465@gmail.com

Costo por certificación: S/. 25

Regístrate aquí 


Arequipa

Inicio de clases: 07 de junio

Informes: 

Teléfonos:  959835962, 918305167, 959227064.

Costo por certificación: S/. 25

Regístrate aquí


Ayacucho

Válido por: 150 horas pedagógicas

Inicio de clases: 10 de junio

Informes: 

Teléfonos:  910695689, 966939945. Correo: sutephuamangacapacitacionesgmail.com

Costo por certificación: S/. 20

Regístrate aquí


Cajamarca

Válido por: 180 horas pedagógicas

Inicio de clases: 14 de junio

Informes: 

Teléfonos: 974076562, 966 899 054. Correo: auxcajregional@gmail.com

Costo por certificación: S/. 20

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Callao

Inicio de clases: 4 de junio

Informes: 

Teléfonos:  992496805, 992851835, 922340328. Correo: auxiliarescallao2021@gmail.com

Costo por certificación: S/. 20

Regístrate aquí


Cusco

Válido por: 120 horas pedagógicas

Inicio de clases: 7 de junio

Informes: 

Teléfonos:  995919128, 976737311, 984191990.

Costo por certificación: S/. 20

Regístrate aquí


Huamanga (provincial)

Válido por: 150 horas pedagógicas

Inicio de clases: 10 de junio

Informes: 

Teléfonos: 910695689, 966939945. Correo: sutephuamangacapacitaciones@gmail.com

Costo por certificación: S/. 20

Regístrate aquí


Huancavelica

Válido por: 120 horas pedagógicas

Inicio de clases: 7 de junio

Informes: 

Teléfonos:  995919128, 976737311, 984191990.

Costo por certificación: S/. 20

Regístrate aquí


 Huánuco

Válido por: 150 horas pedagógicas

Inicio de clases: 15 de junio

Informes: 

Teléfonos: 987581422, 995661420. Correo electrónico: Juanpaco2465@gmail.com

Costo por certificación: S/. 25

Regístrate aquí


Ica

Válido por: 120 horas pedagógicas

Inicio de clases: 5 de junio

Informes: 

Teléfonos:   981885504, 962328123.

Costo por certificación: S/. 30 (afiliados). S/ 60 (no afiliados)

Regístrate aquí


Junín

Válido por: 100 horas pedagógicas

Inicio de clases: 15 de junio

Informes: 

Teléfonos:  939909592. Correo: hsinchec1301@gmail.com

Costo por certificación: S/. 25 (afiliados). S/ 50 (público general)

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Madre de Dios

Válido por: 150 horas pedagógicas

Inicio de clases: 15 de junio

Informes: 

Teléfonos: 987581422, 995661420. Correo electrónico: Juanpaco2465@gmail.com

Costo por certificación: S/. 25

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Moquegua

Válido por: 180 horas pedagógicas

Inicio de clases: 07 de junio

Informes: 

Teléfonos:  958769904

Costo por certificación: S/. 30

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Pasco

Válido por: 150 horas pedagógicas

Inicio de clases: 15 de junio

Informes: 

Teléfonos: 987581422, 995661420. Correo electrónico: Juanpaco2465@gmail.com

Costo por certificación: S/. 25

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Piura

Válido por: 150 horas pedagógicas

Inicio de clases: 10 de junio

Informes: 

Teléfonos:   969670189, 945479530. Correo: auxiliarespiura.21@gmail.com

Costo por certificación: S/. 25

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Puno

Válido por: 150 horas pedagógicas

Inicio de clases: 15 de junio

Informes: 

Teléfonos: 987581422, 995661420. Correo electrónico: Juanpaco2465@gmail.com

Costo por certificación: S/. 25

Regístrate aquí


San Martín

Válido por: 100 horas pedagógicas

Inicio de clases: 18 de junio

Informes: 

Teléfonos: 970607490.

Costo por certificación: S/. 25 (afiliados). S/ 50 (público en general)

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Santa (provincia)

Válido por: 150 horas pedagógicas

Inicio de clases: 7 de junio

Informes: 

Teléfonos:  945374746, 968174304. Correo: auxiliaresutepsanta@gmail.com

Costo por certificación: S/. 25

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Tumbes

Válido por: 150 horas pedagógicas

Inicio de clases: 15 de junio

Informes: 

Teléfonos: 987581422, 995661420. Correo electrónico: Juanpaco2465@gmail.com

Costo por certificación: S/. 25

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Ucayali

Válido por: 150 horas pedagógicas

Inicio de clases: 15 de junio

Informes: 

Teléfonos: 987581422, 995661420. Correo electrónico: Juanpaco2465@gmail.com

Costo por certificación: S/. 25

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¡EL SUTEP TE APOYA Y TE DEFIENDE!

Fuente e Imagen: https://sutep.org/articulos/registrate-aqui-curso-online-para-actualizacion-de-auxiliares-de-educacion/

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Sin enfermera escolar el próximo curso 21-22 tampoco

Por: ABC

Satse denuncia que el año que viene tampoco se implantará de manera generalizada esta figura.

El Sindicato de Enfermería (Satse) ha denunciado que el acuerdo alcanzado entre Gobierno y comunidades autónomas sobre las medidas a implementar en el próximo curso escolar para proteger a la comunidad educativa frente a la Covid-19 no establece la implantación generalizada de la enfermera escolar, aunque se haya constatado su labor decisiva a la hora de evitar y controlar el virus en aquellos centros y territorios en los que ya se cuenta con este profesional sanitario.

En este sentido, Satse lamenta «la nueva oportunidad perdida» por los responsables educativos y sanitarios, tanto a nivel estatal como autonómico, para ofrecer mayor garantías de seguridad y salud en el conjunto de centros educativos españoles en el nuevo curso escolar 2021-2022. Esto se atribuye «a causas meramente económicas en lugar de priorizar, en todo caso y ante cualquier circunstancia, la protección de los niños y jóvenes», declaran.

«Desconocemos, hoy en día, cuál será la evolución de este virus o de posibles nuevas variantes en los próximos meses, por lo que debemos seguir protegiendo espacios tan sensibles y vulnerables como son los colegios e institutos en los que pasan gran parte de su vida más de ocho millones de niños y jóvenes», apuntan desde la organización sindical.

Satse recuerda, además, que, de manera paralela a la realización de labores de prevención, detención y atención a casos Covid-19, las enfermeras y enfermeros son los profesionales sanitarios competentes para responder a las necesidades de cuidados de los niños, niñas y jóvenes, no solo en el ámbito asistencial, sino de información, sensibilización y formación de cara a adquirir hábitos de vida saludables.

Tras conocer el acuerdo alcanzado en fechas recientes por el Ministerio de Educación y los gobiernos autonómicos, el sindicato constata que, por un lado, se tiene interés por seguir manteniendo los aspectos preventivos y de atención frente a la Covid-19, al objeto de evitar el mayor número posible de contagios y brotes, pero, por otro, «no se quiere entrar en la cuestión de fondo que es contar con un profesional sanitario, como es la enfermera o enfermero, que, por sus conocimientos y cualificación, pueda encargarse de todo lo necesario para que los niños, niñas y jóvenes estén cuidados y seguros», afirman desde la organización sindical.

Además, Satse recuerda que se ha constatado su labor decisiva a la hora de evitar y controlar el virus en aquellos centros y territorios en los que ya se cuenta con este profesional sanitario. «Caso, por ejemplo, de Andalucía, comunidad autónoma que ha empezado a apostar por esta figura y que ha conseguido que una mayoría de sus centros educativos hayan estado libres de coronavirus», detallan.

«Hasta que no podamos afirmar de manera categórica que esta grave pandemia ha concluido, no podemos bajar la guardia, y, por ello, tenemos que dejar en manos de las enfermeras y enfermeros la detección precoz de casos y la gestión adecuada de los mismos, con arreglo a los protocolos establecidos, en lugar de a los profesores u otros miembros de la comunidad educativa a los que se ha impuesto una nueva responsabilidad sanitaria para la que no disponen de los conocimientos necesarios», concluyen.

Fuente e Imagen: https://www.abc.es/familia/educacion/abci-sin-enfermera-escolar-proximo-curso-21-22-tampoco-202106050130_noticia.html

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Uruguay: Paro General 17 Junio 2021

América del Sur/Uruguay/11-06-2021/Autor(a) y Fuente: afutu.org.uy

Contra el hambre y la desigualdad.⁣
Por trabajo y salario.⁣

En solidaridad con 15 profesoras y profesores de San José separados de su cargo.⁣
En defensa de la vida.⁣

PARAMOS porque hay desempleo, hay rebaja salarial, hay hambre y hay desigualdad.⁣

PARAMOS porque el 1 % más rico de la sociedad uruguaya tiene los mismos ingresos que la mitad de la población y ni siquiera en un contexto de crisis sanitaria como la que estamos viviendo aporta soluciones colectivas.⁣

PARAMOS porque el grado de desempleo y la informalidad laboral sigue aumentando. ⁣

PARAMOS porque las trabajadoras y los trabajadores han sufrido pérdida del salario.⁣

PARAMOS porque desde marzo 2020 hay uruguayas y uruguayos que se alimentan únicamente de ollas y merenderos populares y éstas tienen problemas de abastecimiento. ⁣

PARAMOS en defensa de las 15 profesoras y profesores que fueron destituidos de sus cargos.⁣
¡A LAS Y LOS PROFESORES SE LOS PROTEGE NO SE LOS PERSIGUE!⁣

PARAMOS porque vivimos un contexto de agudización de la desigualdad y las trabajadoras y los trabajadores haremos todo lo que sea necesario para que la crisis la deje de pagar el pueblo. ⁣

PARAMOS porque la desigualdad tiene secuelas generacionales y no debemos hipotecar nuestro futuro por la falta de medidas actuales que eviten MÁS HAMBRE Y MÁS POBREZA. ⁣

PARAMOS porque, desde el movimiento sindical y social, hemos generado propuestas concretas para paliar las urgencias sanitarias y la crisis económica y social que estamos viviendo y no han sido respondidas. ⁣

PARAMOS porque es momento de abrir los ojos y buscar soluciones para que mejoren la vida de todas las uruguayas y los uruguayos y no solamente de un sector que ya es privilegiado. ⁣

PARAMOS porque es momento de defender la vida y las trabajadoras y los trabajadores ponemos los brazos.⁣

PIT-CNT

Fuente e Imagen: http://www.afutu.org.uy/paro-general-17-junio-2021/

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