Page 479 of 2546
1 477 478 479 480 481 2.546

Portugal: Estudo mostra como desigualdades socioeconómicas afetam resultados escolares

Portugal / 26 de octubre de 2016 / Fuente: http://www.portugal.gov.pt/

A Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência acaba de publicar o estudo «Desigualdades Socioeconómicas e Resultados Escolares II», que foi já apresentado em reunião do Conselho das Escolas.

Em fevereiro foi publicada a primeira parte deste trabalho (relativa aos alunos do 3.º ciclo).

Neste estudo são relacionados os resultados escolares dos alunos com as qualificações académicas das suas mães e com o nível socioeconómico dos agregados familiares, apurado através do escalão da Ação Social Escolar, desta vez utilizando os dados relativos aos alunos do 2.º ciclo do ensino público.

Na generalidade, as conclusões relativas aos alunos de ambos os ciclos são semelhantes, sendo de destacar:

  • No total nacional, o nível socioeconómico dos agregados familiares é um preditor do sucesso escolar, na medida em que os alunos oriundos de famílias de baixos rendimentos apresentam taxas de sucesso mais baixas;
  • No total nacional, as habilitações académicas das mães são um preditor do sucesso escolar, na medida em que os alunos que têm mães com menores qualificações apresentam taxas de sucesso mais baixas;
  • Persiste, ainda assim, uma variação regional e local nos resultados apresentados, sendo detetáveis assimetrias entre distritos e conjuntos de escolas, evidenciando que, para os mesmos níveis de rendimentos dos agregados e de qualificações das mães, é possível encontrar taxas de sucesso mais elevadas em alguns distritos e conjuntos de escolas;
  • Esta observação mais uma vez evidencia que há outros fatores que influenciam o sucesso escolar dos alunos, fatores esses que interessa explorar, e que contrariam a relação causa/efeito entre o contexto socioeconómico e o sucesso escolar dos alunos, genericamente comprovado.

Sabendo, como este estudo também revela, que o sucesso escolar é condicionado por fatores externos, o papel da Escola é crucial.

Colaboração da comunidade

Assim, a colaboração e responsabilidade da comunidade, a nível local e regional, são essenciais à construção do sucesso escolar e ao compromisso com o ensino e a valorização da aprendizagem.

De facto, neste âmbito, importa sublinhar uma das afirmações constantes da nota introdutória do estudo agora apresentado: «as estatísticas apresentadas no estudo sugerem também que o nível socioeconómico não equivale a destino, ou seja, não determina de forma inapelável o desempenho escolar dos alunos».

«Existem portanto outros fatores importantes em jogo, além do nível socioeconómico, fatores que importa investigar localmente e de forma mais aprofundada», refere ainda o estudo.

Nivelar oportunidades e promover mobilidade social

Neste sentido, os resultados obrigam a que se continue a centrar a ação naquela que constitui uma das funções primordiais da escola pública: o nivelamento de oportunidades entre crianças oriundas de diversos meios socioeconómicos e a promoção da mobilidade social.

A intervenção tem, pois, de continuar a ser o resultado de uma combinação coerente entre políticas educativas, de formação e de âmbito social alargado.

Só assim é possível, como tem sido feito, promover o apoio aos primeiros sinais de dificuldade, numa lógica de proatividade assente no princípio de que são as comunidades educativas que melhor conhecem os seus contextos, dificuldades e potencialidades.

Melhorar as aprendizagens

É, por isso, importante um compromisso social em torno do sucesso escolar e a necessidade de uma apropriação coletiva que conduza a uma estratégia concertada de melhoria dos resultados, assente num recentrar da ação na melhoria das aprendizagens.

Deste modo, destacam-se algumas medidas já em curso:

  • O convite às escolas para elaborarem planos de ação estratégica com o objetivo de que sejam elas próprias a construir soluções locais tendo em vista a melhoria das aprendizagens dos alunos. Deste convite resultaram 663 planos num total de 2936 medidas;
  • A dinamização de formação contínua de apoio à elaboração dos planos de ação estratégica e à sua implementação que, com a colaboração dos Centros de Formação de Associação de Escolas (CFAE), se prevê que envolva 35 mil docentes em dois anos;
  • A promoção do envolvimento das Comunidades Intermunicipais (CIM) na dinamização destes planos. Desta forma, é potenciada a convergência entre as iniciativas das CIM no domínio da Educação e os planos elaborados pelas escolas, tendo como finalidade a melhoria das aprendizagens, a diminuição do insucesso e do abandono escolar;
  • O reforço dos mecanismos de acompanhamento individualizado dos alunos, em concreto, através da implementação do Programa de Tutorias no Ensino Básico, que abrangerá cerca de 25 mil alunos, num total de 10 mil horas semanais.

Fuente noticia: http://www.portugal.gov.pt/pt/ministerios/medu/noticias/20161019-medu-desigualdades-resultados.aspx

Comparte este contenido:

Aumenta clase media en América Latina y el Caribe pero continúan retos de desigualdad y pobreza infantil

26 de octubre de 2016 / Por: Banco Interamericano de Desarrollo / Fuente: http://www.iadb.org/

Primer informe de las condiciones sociales en América Latina y el Caribe del BID «Pulso Social 2016: Realidades y Perspectivas« ofrece una radiografía de las condiciones actuales en la región a lo largo del ciclo de vida, e ilustra cómo la desigualdad está afectando más a los más pequeños.

Durante la última década la clase media de América Latina y el Caribe casi se duplicó y alcanzó a 186 millones de personas. “La región vivió una trasformación en todos los sectores” afirmó Héctor Salazar, Gerente del Sector Social del BID. “Entre el 2002 y 2014, cuando el crecimiento del PIB per cápita en la región fue mayor, la pobreza logró disminuirse a un ritmo del 11 por ciento y el tamaño de la clase media aumentó a un ritmo de 35 por ciento mayor en el primer sexenio que en el segundo”.

Aunque los beneficios del crecimiento económico desde principios de los años 2000 han contribuido a la expansión de la clase media, éstos no han sido aprovechados de manera homogénea por todos los países y grupos etarios. Como consecuencia, la región continúa siendo la más desigual el mundo y ésta afecta con especial fuerza a la niñez.

“Los niños se han beneficiado menos de los programas y transferencias para el combate a la pobreza extrema y de ahí la importancia de poner especial atención a la infancia ahora, ya que es precisamente en esa etapa de la vida donde comienza la desigualdad”, asegura Marcos Robles, economista del Sector Social y coautor del informe. La pobreza extrema que afecta hoy a los niños es tres veces mayor que la pobreza extrema entre los adultos mayores. Esto representa un retroceso ya que hace 20 años, en 1996, la pobreza extrema de los niños era el doble en comparación con la de los adultos mayores.

El informe muestra también que América Latina y el Caribe tienen aún un enorme reto pendiente con un segmento representativo de la población, que con ingresos de entre 5 y 12 dólares por día, es vulnerable de recaer en la pobreza.

Por otro lado, el estudio también explora las contribuciones de las mujeres a los ingresos laborales del hogar, los cuales han aumentado de un 28 por ciento en 1996 a un 35 por ciento en 2014. “El empoderamiento económico femenino está cambiando la dinámica familiar y transformando a las sociedades en la región” afirma Suzanne Duryea, economista del Sector Social y coautora del informe. Otros cambios en los hogares incluyen cambios en la estructura familiar. A diferencia del antiguo modelo de enormes familias viviendo bajo un mismo techo, actualmente es cada vez más común que los menores vivan más con sólo uno de los padres y los adultos mayores tiendan a vivir más solos o con su cónyuge.

El envejecimiento de la población también presenta nuevos desafíos para los gobiernos. Aunque actualmente, más del 50 por ciento de los adultos mayores en la región reciben algún tipo de pensión, es importante encontrar un equilibrio en el sistema de pensiones que no contribuya a incrementar el riesgo fiscal de los gobiernos. De ahí la importancia del monitoreo y análisis de los indicadores sociales clave.

Pulso Social expone además una serie de logros sociales de la región, tales como: la reducción de la mortalidad infantil en un 65 por ciento, la cobertura de agua potable de los hogares al 96 por ciento, el acceso prácticamente universal a la educación primaria y el incremento de la esperanza de vida, cuyo promedio es ocho años más que en el 1990.

Indicadores de medición y relevancia

Esta es la primera vez que una publicación utiliza como principal fuente de información las encuestas de hogares armonizadas de 22 países de América Latina y el Caribe. Con una base de datos, cuya cobertura abarca 7 millones de hogares y 28 millones de ciudadanos, respaldada a lo largo de dos décadas de indicadores sociales, Pulso Social 2016: Realidades y Perspectivasofrece más de 25 tipos de indicadores económicos, sociales, demográficos y del gasto público con un enfoque de ciclo de vida, que permite brindar realidad y perspectiva de los retos y oportunidades que representa para un ser humano nacer en la región. Además, indaga la estructura del gasto social de los gobiernos de la región y ofrece un profundo análisis de las diferentes dimensiones de pobreza en América Latina y el Caribe que pueden afectar el capital humano.

Fuente noticia: http://www.iadb.org/es/noticias/comunicados-de-prensa/2016-10-24/clase-media-en-america-latina-alcanza-los-186-millones,11611.html

Comparte este contenido:

Inglaterra: ‘Uberfied’ higher education threatens diversity, claims author

Inglaterra / 26 de octubre de 2016 / Por: Jack Grove / Fuente: https://www.timeshighereducation.com

Academics will become blander, less diverse and less economically secure if the “uberfication” of higher education continues, according to a UK academic.

While many scholars might imagine that their working practices are not really that similar to those used by Uber, the global taxi app firm, Gary Hall, professor of media and performing arts at Coventry University, believes higher education has increasingly become subject to approaches used by the San Francisco-based technology giant.

Much like Uber customers, who are asked to rate the service provided by their taxi driver, today’s students are now obliged to score the performance of lecturers via internal and external surveys, observes Professor Hall in his new book, The Uberfication of the University, published by the University of Minnesota Press in September.

Like Uber drivers who score highly, academics who gain higher marks are more likely to be awarded repeat work, yet studies show that students and Uber users consistently rate staff lower if they come from different social backgrounds or ethnic groups from them, Professor Hall said.

“Uber drivers have to be chatty, upbeat and friendly if they want to secure good ratings, and it seems [that] lecturers must be the same,” Professor Hall told Times Higher Education.

“But not everyone can do this, so it will begin to affect who gets regular teaching,” he said, adding that “people tend to rate [lecturers] higher if they are like themselves”.

Those lecturers who are able to maintain “a positive, if largely bland, profile and reputation” that is unlikely to upset or challenge students will be those who prosper in the “uberised” world of higher education.

“You are going to see higher education professionals become much more like the students who use it,” he claimed – a trend that is likely to undermine efforts to make the academic workforce more ethnically and socially diverse, he added.

“Some will be allowed to operate in this sharing economy, and some will find it much more difficult,” he said.

With many more academics working on short-term, casualised contracts, they are increasingly becoming like the “freelance individual micro-entrepreneurs” used by Uber, Professor Hall also argued.

“Any freelance individual micro-entrepreneur who assumes an attitude of non-compliance, non-productivity…silence, refusal, time-wasting, or passive sabotage is unlikely to acquire the kind of rating and reputation score that is needed to retain a gig as an academic in a platform-capitalist higher-education market,” he said.

However, there may be some winners in an uberised world of higher education in which teaching is assigned primarily on feedback and ratings, Professor Hall said.

“There may be advantages for some people who do not have an impressive career history or years of experience as they will be judged on their metrics,” he said.

Another potential benefit of a fully-uberised higher education system manned by roaming “academic micro-entrepreneurs” might be lower costs for students, but it would come at a price, pointed out Professor Hall.

“It would be cheaper because students would not be paying for the costs of research or for academics to attend conferences, just teaching” he said. However, cost savings could be achieved only through a “parasitical” business model, in which many of the costs of training and developing staff were taken on by other parties, such as universities.

In short, the uberised model of higher education would lead to a workforce of “atomised, freelance micro-entrepreneurs in business for themselves [with] all the problems of deprofessionalisation, precarity and continuous performance monitoring”, Professor Hall said.

Fuente noticia: https://www.timeshighereducation.com/news/uberfied-higher-education-threatens-diversity-claims-author

Comparte este contenido:

Perú: Nueva ley de institutos permitirá brindar carreras técnicas según necesidades productivas en cada región

Perú / 26 de octubre de 2016 / Por: MinEdu / Fuente: http://www.minedu.gob.pe/

La aprobación de la nueva Ley de Institutos y Escuelas de Educación Superior representa una excelente noticia porque permitirá iniciar el proceso de revalorización de la educación técnica y posibilitará que los centros de formación ofrezcan carreras que respondan a las necesidades productivas reales de cada región, aseguró hoy el titular del sector, Jaime Saavedra Chanduví.

Señaló que la reforma en instituciones de educación superior forma parte de los compromisos expresados por el presidente del Consejo de Ministros, Fernando Zavala. Serán creados al menos un Instituto de Excelencia en cada región al 2021, y en las próximas dos semanas el Ministerio de Educación (Minedu) anunciará los primeros seis centros, adelantó.

Además será implementado el organismo público Educatec, encargado de gestionar la red nacional de escuelas tecnológicas públicas en coordinación con los gobiernos regionales, con el fin de planificar juntos la oferta de formación técnica que contribuya al desarrollo social y económico de cada zona.

“De esa manera se generarán consejos regionales que se encargarán de ordenar la inversión pública en educación técnica y definirán las carreras que las instituciones públicas tienen que ofrecer”, anotó.

De igual modo, el nuevo marco legal hará posible la creación de la carrera pública del docente de educación superior que será flexible y meritocrática, con salarios competitivos establecidos sobre perfiles idóneos de docentes y directores. Todo ello con la finalidad de mejorar la calidad y revalorar la educación superior tecnológica y pedagógica.

La ley fue aprobada en la víspera con el voto favorable de 90 congresistas y es una iniciativa del Minedu, cuyo principal objetivo es mejorar la gestión y la calidad de la enseñanza en los Institutos de Educación Superior (IES) públicos y privados, los cuales se transformarán en Escuelas de Educación Superior (EES) en su camino hacia la excelencia.

Para alcanzar este objetivo, entre otras medidas, se aprobarán estándares mínimos de calidad para el licenciamiento de los IES. “Todos pasarán por esos filtros para asegurarnos de que no existen estafas y que hay una calidad mínima en cada instituto público o privado”, recalcó Saavedra.

Respecto al otorgamiento de crédito tributario a los institutos privados que reinviertan en educación, el ministro precisó que el Minedu tendrá que asegurarse de que efectivamente esos recursos sean debidamente utilizados en beneficio de los alumnos, ya que se trata de una especie de subsidio.

Añadió que en las escuelas técnicas se podrá obtener bachilleratos tras cuatro años de estudios y posteriormente los alumnos podrán seguir estudios de postgrado. Igualmente, la nueva ley favorecerá la transitabilidad de los estudiantes de una escuela o instituto a alguna universidad o viceversa.

“Lamentablemente durante décadas hubo esa moda de que la mejor opción después de la secundaria eran las universidades. Tenemos que empezar a darle más valor a la educación técnica y tecnológica. Y esta ley nos permite entrar a esa nueva ruta”, subrayó Saavedra.

Fuente noticia: http://www.minedu.gob.pe/n/noticia.php?id=40390

Comparte este contenido:

1 in 3 Syrian schools shut as fighting rages: UNICEF

Siria / 26 de octubre de 2016 / Por: UNICEF / Fuente: http://www.finlandtimes.fi/

With 33 percent of Syrian schools unable to function and 1.7 million children currently out of school, the UN children’s fund (UNICEF) warned Friday that another 1.3 million young students may be forced to drop out amid protracted violence and reigning insecurity.

«In Syria, children are risking death to go to school. In the past two weeks, nine schoolchildren, aged as young as five, lost their lives in two separate attacks on or near schools,» UNICEF official Hanaa Singer said in a statement.

«School should not be a death trap. It should be a place where children are protected and able to learn, grow, and develop their skills,» she added.

According to UNICEF, more than 4,000 attacks on schools have been documented since violence kicked off in March 2011.

Since then, some 151,000 teachers have left the education system because of the conflict, UNICEF spokesman Christophe Boulierac said.

Together with forced displacements, poverty and a strained education system, fighting between warring factions continues to hamper access to schools for too many Syrian children, UNICEF said.

«We urge all parties to the conflict to protect children, schools and all civilians in line with their obligations under international humanitarian law,» Singer said.

Fuente noticia: http://www.finlandtimes.fi/education/2016/10/21/31047/1-in-3-Syrian-schools-shut-as-fighting-rages:-UNICEF#prettyPhoto

Comparte este contenido:

México: Universitarios crean software para estudiantes con discapacidad

Puebla / 26 de octubre de 2016 / Fuente: http://noticiasacapulconews.com/

La Benemérita Universidad Autónoma de Puebla (BUAP), informó que universitarios desarrollaron un prototipo de software avanzado, el cual busca satisfacer las necesidades de lectura, visibilidad y audición en entornos académicos, para personas con discapacidad visual y auditiva.

Indicó que contribuye a la comunicación e interacción, mediante sistemas digitales, que será una herramienta en exámenes de admisión de instituciones de educación superior, como una nueva forma de enseñanza-aprendizaje y gestión de habilidades cognitivas y físicas.

Resaltó que el prototipo forma parte de un proyecto en desarrollo que se sustenta en la investigación y diseño de un sistema alternativo de acceso a estudiantes con discapacidad, para favorecer su inclusión en la educación superior.

“Permite llevar a cabo tres acciones como es contestar un examen de opción múltiple mediante señas específicas realizadas por los usuarios con sus manos, mismas que serán identificadas por un Kinect (que forma parte del prototipo), que traduce y adapta el contenido de un examen”, acotó en un comunicado la BUAP.

Añadió que lo anterior lo hace en formato de audio o visual (imágenes, textos, etcétera), para ser presentado según el perfil de usuario; y el registro del aspirante para desarrollar el examen, mediante la creación de un perfil en el que se indicará el tipo de discapacidad y necesidades del usuario.

Los estudiantes de la Facultad de Ciencias de la Computación de la BUAP mencionaron que el proyecto se denomina “Sistema de examen adaptativo y aumentativo”, con el cual obtuvieron el primer lugar de la categoría Software avanzado en la Feria de Proyectos 2016, que organiza dicha unidad académica.

En su novena y última edición, los creadores Alexis Acocal Capilla y José Luis Galindo Cruz, demostraron la capacidad de este prototipo como sistema asistido para estudiantes.

Subrayaron que lo anterior es para alumnos que, a pesar de contar con problemas físicos o cognitivos, tienen el deseo de estudiar una licenciatura para desarrollarse laboralmente, conseguir independencia y garantizarse una mejor calidad de vida.

La institución señaló que todo lo anterior surgió debido a que en México, 6 por ciento de la población vive con algún tipo de discapacidad, de este segmento 27 por ciento son personas con dificultad para ver y 12 por ciento con problemas de audición.

Agregó que de ese total, los que tienen algún tipo de discapacidad visual, son los que más asisten a la escuela, según el INEGI, a partir de esto fue que los universitarios desarrollaron el prototipo.

Fuente noticia: http://noticiasacapulconews.com/2016/10/25/universitarios-crean-software-para-estudiantes-con-discapacidad/

Comparte este contenido:

El cerebro de mamá

26 de octubre de 2016 / Fuente: http://www.excelsior.com.mx/

Por: Eduardo Calixto

Tener un hijo cambia de forma irreversible la forma de pensar, de ver la vida, de analizar problemas. Ser madre promueve un proceso de maduración cerebral. Cuando una mujer se embaraza, tiene un parto y abraza a su hijo, sin saberlo esta remodelando áreas cerebrales y modificando conexiones neuronales.

Una mujer antes de tener un hijo se ocupa de ser atractiva a los demás, en especial al sexo opuesto. Su conducta oscila entre ser egoísta, pasando por la vanidad hasta la obsesión de conseguir la atención.  Esto cambia cuando una mujer se embaraza y tiene un hijo. Un bebé incrementa la memoria de su madre, aumenta la resistencia al estrés, favorece la agudeza en atención en el periodo postparto, hace más solidaria a su mamá ante el dolor emocional y aumenta la audacia de ella al planear soluciones ante problemas relacionados con la salud de su hijo.

HORMONAS PARA EL CEREBRO DE MAMÁ

Una mujer que desea a su hijo, que sabe que su aumento de peso es en beneficio de su bebé, su cerebro gradualmente libera oxitocina, una hormona que induce conducta de apego, solidaridad, amor y fidelidad ¡Los cambios en su cuerpo valen la pena por dar una vida!

El cerebro de mamá incrementa la producción de prolactina que la prepara para amamantar a su hijo. Disminuyendo el deseo sexual y aumentando la sensación de placer al contacto físico entre personas. Los niveles de beta endorfinas son elevados, produciendo con ello placer por sentir movimientos de su hijo en el vientre o ante la cercanía de conocerlo.

Paradójicamente, entre el mes 3 al 9 de embarazo la futura madre, se hace más vulnerable emocionalmente, llora con facilidad y se duerme más fácil, esto se debe a los niveles ascendentes de la hormona progesterona; asimismo, esta hormona hace que mamá gane peso, disminuya su presión arterial, su intestino trabaje lentamente, su corazón va cambiando la forma de bombear la sangre y su riñón se hace más eficiente al depurar sustancias toxicas del cuerpo.

Todo tiene un principio biológico: el bebé en formación debe tener condiciones intrauterinas perfectas para desarrollarse y madurar.

Los estrógenos favorecen que en el embarazo una mujer recuerde detalles emocionales con más fuerza, ya que permiten el crecimiento de dendritas, una parte de la neurona que al conectarse más le permite poner más atención y mejorar la memoria. Entre la semana 5 a la 12 del embarazo, una madre siente náuseas y en ocasiones el vómito la traiciona. Esto se debe a que sus sistema inmunológico disminuye su función y unas hormonas responsables de la formación y función de la placenta, conocidas como gonadotrofinas coriónicas, que en forma alterna favorece que el cerebro sobredimensione olores y sabores previniendo de venenos, alimentos en mal estado y por ello una futura madre puede pasarla mal ante olores de comida o ver alimentos grasosos o probar alimentos condimentados.

UN REGALO PARA EL CEREBRO DE UNA MADRE

La llegada a la vida de un hijo, es un mundo de estímulos al cerebro de la madre, que antes no había atendido y ahora aprende, interpreta y evalúa de forma inmediata. Áreas cerebrales como la corteza prefrontal, el hipocampo y giro del cíngulo se conectan con más eficiencia: es decir, una madre primeriza incrementa conexiones de sus neuronas que favorecen los recuerdos, interpretar emociones y tomar mejores decisiones. Inmediatamente después de nacer el bebé, el cerebro de la madre inicia a generar nuevas neuronas, en especial en los lóbulos frontal y parietal. El hipotálamo incrementan los receptores a opiáceos, lo cual cambia el umbral al dolor. En el nervio olfatorio se desarrolla la división neuronal, incrementando la capacidad olfatoria. Un recién nacido atrae siempre la atención de su madre. El olor, el contacto con la piel y el encuentro de la mirada con su bebé jamás se olvidan.

Una madre ama a su hijo por sobre todas las cosas, su cariño es innegociable. Una madre ve a su hijo como el más hermoso, el más inteligente y el mejor. Así debe ser, su oxitocina y dopamina le quitan objetividad y al mismo tiempo este proceso hará que toda la vida el vinculo este presente entre ambos. Sin saberlo, ella al besarlo, abrazarlo, amamantarlo y hablarle, también su hijo libera oxitocina en su pequeño cerebro, lo que hará más profundo el apego.

Los humanos somos una especie gregaria, que necesita del cuidado social para vivir. Es la madre quien otorga inicialmente estas estrategias biológicas asociadas al entorno psicológico y social. Una mujer, al ser madre cambia para siempre su cerebro. Sin duda, el primer regalo de la vida que una mamá tiene es reorganizar y reconectar su cerebro, un regalo que es dual tanto para ella y como para su hijo, un futuro adulto que no debe olvidar las primeras enseñanzas de amor que le otorgo su madre.

@ecalixto

Fuente artículo: http://www.excelsior.com.mx/blog/neurociencias-en-la-vida-cotidiana/el-cerebro-de-mama/1091624

Comparte este contenido:
Page 479 of 2546
1 477 478 479 480 481 2.546