Page 5 of 6
1 3 4 5 6

Para que o futuro seja de novo possível, por Boaventura de Sousa Santos

Boaventura de Sousa Santos

E se o divórcio entre Democracia e Revolução estiver na origem dos tempos sombrios que vivemos? E se Democracia e Revolução puderem se amigar de novo? (Imagem: Robert Doisneau).

Quando olhamos para o passado com os olhos do presente, deparamo-nos com cemitérios imensos de futuros abandonados, lutas que abriram novas possibilidades mas foram neutralizadas, silenciadas ou desvirtuadas, futuros assassinados ao nascer ou mesmo antes, contingências que decidiram a opção vencedora depois atribuída ao sentido da história. Nesses cemitérios, os futuros abandonados são também corpos sepultados, muitas vezes corpos que apostaram em futuros errados ou inúteis. Veneramo-los ou execramo-los consoante o futuro que eles e elas quiseram coincide ou não com o que queremos para nós. Por isso choramos os mortos, mas nunca os mesmos mortos. Para que não se pense que os exemplos recentes se reduzem aos homens-bombas – mártires para uns, terroristas para outros – em 2014 houve duas celebrações do assassinato do Arquiduque de Francisco Fernando e sua esposa em Sarajevo, e que conduziu à I Guerra Mundial. Num bairro da cidade, bósnios croatas e muçulmanos celebraram o monarca e sua esposa, enquanto noutro bairro, bósnios sérvios celebraram Gravilo Princip que os assassinou, e até lhe fizeram uma estátua.

No início do século XXI, a ideia de futuros abandonados parece obsoleta, aliás tanto quanto a própria ideia de futuro. O futuro parece ter estacionado no presente e estar disposto a ficar aqui por tempo indeterminado. A novidade, a surpresa, a indeterminação sucedem-se tão banalmente que tudo o que de bom como de mau estava eventualmente reservado para o futuro está a ocorrer hoje. O futuro antecipou-se a si próprio e caiu no presente. A vertigem do tempo que passa é igual à vertigem do tempo que pára. A banalização da inovação vai de par com a banalização da glória e do horror. Muitas pessoas vivem isto com indiferença. Há muito desistiram de fazer acontecer o mundo e por isso estão resignados a que o mundo lhes aconteça. São os cínicos, profissionais do ceticismo. Há, porém, dois grupos muito diferentes em tamanho e sorte para quem esta desistência não é opção.

O primeiro grupo é constituído pela esmagadora maioria da população mundial. Exponencial desigualdade social, proliferação de fascismos sociais, fome, precariedade, desertificação, expulsão de terras ancestrais cobiçadas por empresas multinacionais, guerras irregulares especializadas em matar populações civis inocentes – tudo isto faz com que uma parte cada vez maior da população do mundo tenha deixado de pensar no futuro para se concentrar em amanhã. Estão vivos hoje, mas não sabem se estarão vivos amanhã; têm comida para dar aos filhos hoje, mas não sabem se têm amanhã; estão empregados hoje, mas não sabem se estarão amanhã. O amanhã imediato é o espelho do futuro em que o futuro não se gosta de ver, pois reflete um futuro medíocre, rasteiro, comezinho. Estas imensas populações pedem tão pouco ao futuro que não estão à altura dele.

O segundo grupo é tão minoritário quanto poderoso. Imagina-se a fazer acontecer o mundo, a definir e controlar o futuro por tempo indeterminado e de maneira exclusiva para que não haja qualquer futuro alternativo. Esse grupo é constituído por dois fundamentalismos. São fundamentalistas porque assentam em verdades absolutas, não admitem dissidência e acreditam que os fins justificam os meios. Os dois fundamentalismos são o neoliberalismo, controlado pelos mercados financeiros, e o Daesh, os jhiadistas radicais que se dizem islâmicos. Sendo muito diferentes e até antagónôcos, partilham importantes características. Assentam ambos em verdades absolutas que não toleram a dissidência política – num caso, a fé científica na prioridade dos interesses dos investidores e na legitimidade da acumulação infinita de riqueza que ela permite; no outro, a fé religiosa na doutrina do califa que promete a libertação da dominação e humilhação ocidentais. Ambos visam garantir o controle do acesso aos recursos naturais mais valorizados. Ambos causam imenso sofrimento injusto com a justificação de que os fins legitimam os meios. Ambos recorrem com parificável sofisticação às novas tecnologias digitais de informação e comunicação para difundir o seu proselitismo. O radicalismo de ambos é do mesmo quilate e o futuro que proclamam é igualmente distópico – um futuro indigno da humanidade.

Será possível um futuro digno entre os dois futuros indignos que acabei de referir: o minimalismo do amanhã e o maximalismo do fundamentalismo? Penso que sim, mas a história dos últimos cem anos obriga-nos a múltiplas cautelas. A situação de que partimos não é brilhante. Começámos o século XX com dois grandes modelos de transformação progressista da sociedade, a revolução e o reformismo, e começamos o século XXI sem nenhum deles. Cabe aqui recordar, de novo, a Revolução Russa, já que foi ela que radicalizou a opção entre os dois modelos e lhe deu consistência política prática. Com a Revolução de Outubro, tornou-se claro para os trabalhadores e camponeses (diríamos hoje, classes populares) que havia duas vias para alcançar um futuro melhor, que se antevia como pós-capitalista, socialista. Ou a revolução, que implicava ruptura institucional (não necessariamente violenta) com os mecanismos da democracia representativa, quebra de procedimentos legais e constitucionais, mudanças bruscas no regime de propriedade e no controle da terra; ou o reformismo, que implicava o respeito pelas instituições democráticas e o avanço gradual nas reivindicações dos trabalhadores à medida que os processos eleitorais lhes fossem sendo mais favoráveis. O objetivo era o mesmo – o socialismo.

Não vou hoje tratar das vicissitudes por que esta opção passou ao longo dos últimos cem anos. Apenas mencionar que depois do fracasso da revolução alemã (1918-1921) foi-se construindo a ideia de que na Europa e nos EUA (o primeiro mundo) o reformismo seria a via preferida, enquanto o terceiro mundo (o mundo socialista soviético foi-se constituindo com o segundo mundo) iria seguir a via revolucionária, como aconteceu na China em 1949, ou alguma combinação entre as duas vias. Entretanto, com a subida de Stalin ao poder, a Revolução Russa transformou-se numa ditadura sanguinária que sacrificou os seus melhores filhos em nome de uma verdade absoluta que se impunha com a máxima violência. Ou seja, a opção revolucionária transformou-se num fundamentalismo radical que precedeu os que mencionei acima. Por sua vez, o terceiro mundo, à medida que se ia libertando do colonialismo, começava a verificar que o reformismo nunca conduziria ao socialismo, mas antes, quando muito, a um capitalismo de rosto humano, como aquele que ia emergindo na Europa depois da II Guerra Mundial. O movimento dos Não-Alinhados (1955-1961) proclamava a sua intenção de recusar tanto o socialismo soviético como o capitalismo ocidental.

Por razões que analisei na minha última coluna, com a queda do muro de Berlim os dois modelos de transformação social ruíram. A revolução transformou-se num fundamentalismo desacreditado e caduco que ruiu sobre os seus próprios fundamentos. Por sua vez, o reformismo democrático foi perdendo o impulso reformista e, com isso, a densidade democrática. O reformismo passou a significar a luta desesperada para não perder os direitos das classes populares (educação e saúde públicas, segurança social, infraestruturas e bens públicos, como a água) conquistados no período anterior. O reformismo foi assim definhando até se transformar num ente esquálido e desfigurado que o fundamentalismo neoliberal reconfigurou por via de um facelift, convertendo-o no único modelo de democracia de exportação, a democracia liberal transformada num instrumento do imperialismo, com direito a intervir em países “inimigos” ou “incivilizados” e a destruí-los em nome de tão cobiçado troféu. Um troféu que, quando entregue, revela a sua verdadeira identidade: uma ruína iluminada a néon, levada na carga dos bombardeiros militares e financeiros (“ajustes estruturais”), estes últimos conduzidos pelos CEOs do Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional.

No estado atual desta jornada, a revolução converteu-se num fundamentalismo semelhante ao maximalismo dos fundamentalismos acuais, enquanto o reformismo se degradou até ser o minimalismo da forma de governo cuja precariedade não lhe permite ver o futuro para além do imediato amanhã. Terão estes dois fracassos históricos causado direta ou indiretamente a opção prisional em que vivemos, entre fundamentalismos distópicos e amanhãs sem depois de amanhã? Mais importante que responder a esta questão, é crucial sabermos como sair daqui, a condição para que o futuro seja outra vez possível. Avanço uma hipótese: se historicamente a revolução e a democracia se opuseram e ambas colapsaram, talvez a solução resida em reinventá-las de modo a que convivam articuladamente. Por outras palavras, democratizar a revolução e revolucionar a democracia. Será o tema de próxima coluna.

Fuente del Artículo:

http://jornalggn.com.br/noticia/para-que-o-futuro-seja-de-novo-possivel-por-boaventura-de-sousa-santos

Comparte este contenido:

Película: Educando a Rita

Educando a Rita es una película británica, estrenada el 14 de septiembre de 1983 y basada en la obra teatral homónima de Willy Russell.

Argumento

Educando a Rita cuenta la historia de Susan White (Julie Walters), una mujer joven que siente el deseo de volver a estudiar pues le gustaría dejar su actual vida de clase baja. Susan cambió su nombre por Rita, debido a la escritora Rita Mae Brown.

El profesor de la universidad abierta (Open University) a la que asiste, Frank Bryant (Michael Caine) le enseña a conocerse a sí misma y a tomar sus propias decisiones libremente. Al mismo tiempo le ayuda a preparar sus exámenes. A medida que Rita va aprendiendo, la relación con su marido se hace cada vez más distante.

Finalmente, Rita vuelve a cambiar su nombre por Susan y trata en todo momento de comportarse como una persona culta, mientras que Frank, por su parte, habla empleando un lenguaje bajo en cultura (como aquel que usaba Rita al comienzo de la obra) y, además, ha caído en el vicio del alcohol y el cigarro.

Para ver, haga clic aquí:

Fuente de la Reseña:

https://es.wikipedia.org/wiki/Educando_a_Rita

Comparte este contenido:

Sudan: Niñas sursudanesas se beneficiarán con subsidios para su educación.

África/Sudan/14.03.2017/Autor y Fuente:http://www.prensa-latina.cu/
El gobierno de Sudán del Sur anunció hoy la entrega de subsidios en efectivo para la educación de unas 150 mil niñas, con el objetivo de apoyar su enseñanza y evitar que se casen a edades tempranas.

Los matrimonios infantiles son una de las causas que mantienen a la mayoría de las menores de este país fuera de la escuela debido a la pobreza y el conflicto por los que atraviesa el estado.

El ministro de Educación General, Deng Hoc, reveló aquí que las autoridades trabajan para que ese sector sea gratuito para todos los infantes sursudaneses.

‘Nos hemos ocupado, junto con el gobierno británico, para apoyar en principio la educación de alrededor de 150 mil niñas, las cuales recibirán una transferencia de dinero de Girl Education South Sudan (GESS)’, reveló.

GESS es un programa para transformar la vida de los estudiantes en Sudán del Sur, preferiblemente del sexo femenino, quienes reciben cuidado a través de la educación.

Las que ahora son beneficiadas en el estado más joven del mundo -fundado en 2011-, enfrentan serias desventajas en esa esfera social, pues el país tiene sus peores indicadores a nivel internacional.

‘No sólo son menos probabilidades de entrar a la escuela, las niñas también son más propensas a abandonar las aulas en comparación con los varones’, indicó Deng Hoc.

Trabajamos -subrayó- para que la educación sea gratuita para todos a partir de los tres años de edad, y he recordado a la gente de Sudán del Sur acerca de esa medida en nuestra constitución.

En este país que enfrenta actualmente un conflicto interétnico, las féminas tienen más probabilidades de morir y el Banco Mundial estima que sólo siete niñas por cada 10 niños asisten a la enseñanza básica.

Fuente:http://www.prensa-latina.cu/index.php?o=rn&id=69425&SEO=ninas-sursudanesas-se-beneficiaran-con-subsidios-para-su-educacion
Imagen:http://www.prensa-latina.cu/images/2017/marzo/08/sursudan-ninas.jpg
Comparte este contenido:

La transformación provocada por lo digital

Juan Freire

“Transformación digital” se ha convertido en el concepto de moda entre consultoras y corporaciones en los últimos tiempos. Cuando escarbamos un poco en lo que se propone detrás de esta idea, nos encontramos muchas veces con cambios básicos que aluden más a cuestiones instrumentales que a transformaciones culturales. Al final se propone que las organizaciones de hoy asuman prácticas que son ya habituales en las vidas y relaciones personales, y para muchos profesionales y pequeñas organizaciones desde hace bastantes años. Por poner solo un ejemplo ya en 2010 discutíamos algunas cuestiones, Escenarios de un futuro postdigital, que ahora solo se vislumbran como una futura “fase 2” de los procesos de transformación digital que están en marcha.

Es evidente que “transformación digital” es el nuevo servicio estrella que comercializan un sinnúmero de consultoras de todo tipo, como las que se dedican a estrategia e innovación pero también aquellas otras que hacen comunicación, marketing o incluso liderazgo o coaching. Esta tendencia comercial refleja una realidad que no podemos obviar: que muchas organizaciones están aún en una fase de cambio digital incipiente y por el camino han dejado pasar quizás 10 años de oportunidades.

Las consultoras abordan esta oportunidad con su modelo de negocio convencional. Bajo un discurso de transformación, ofrecen en realidad cambios pequeños e incrementales fáciles de afrontar por sus clientes. La contrapartida es que esas organizaciones que contratan sus servicios se hacen dependientes y necesitarán (o creerán necesitar) su acompañamiento durante un proceso muy largo. Esta “propuesta de valor” además encaja perfectamente con la posición conservadora de muchas organizaciones que esconden el miedo o la incapacidad para transformarse detrás de un discurso público que abraza la innovación .

Si una organización se plantea como retos en 2017 eliminar papel, gestionar sus datos y documentos en la nube, utilizar aplicaciones colaborativas o abandonar el correo electrónico, por poner solo algunos ejemplos, está en realidad muy lejos de incorporar la realidad post-digital en la que debe vivir para ser realmente competitiva. No es que estos retos instrumentales no sean necesarios … pero no son ni mucho menos suficientes y por tanto deben ocupar solo una pequeña parte de la agenda de transformación.

La “transformación digital” esconde el verdadero reto que tiene que ver más con la “transformación provocada por lo digital”. En este contexto y como parte del trabajo que estamos realizando en el equipo de EduCaaS, y en especial con David Lareo, abordamos la cuestión de la transformación digital de la educación planteándonos si necesitamos nuevos entornos digitales. Este posicionamiento tiene aplicación directa más allá del ámbito educativo dado que, si pensamos en un aprendizaje activo y en equipo, la educación busca ser tan real como la vida misma y por tanto no existen demasiadas diferencias en lo que necesita una persona y un equipo que aprenden y lo que necesita cualquier profesional y organización. Nuestra perspectiva plantea la hipótesis de que:

… si los necesitamos [nuevos entornos digitales] siempre que promuevan la independencia, “libertades”, y capacidad de acción de los que aprenden y siempre que su diseño esté pensado desde la perspectiva de que las prácticas mediadas digitalmente se modifican, a veces radicalmente, respecto a sus versiones completamente analógicas.

En nuestra opinión deberíamos redefinir la transformación digital en términos de soberanía y autonomía digital de personas, equipos y organizaciones. Este objetivo pasa porque los individuos y colectivos tengan capacidad de control sobre sus aplicaciones, sobre sus infraestructuras y sobre sus datos. Es casi imposible lograrlo moviéndose solo en un entorno extraordinariamente complejo de proveedores que ofrecen servicios asimétricos donde ellos saben que hacemos nosotros, pero nosotros no sabemos buena parte de lo que ellos hacen … con nuestros datos y contenidos y con sus algoritmos y su código. La tecnología si importa y, por tanto, debemos retomar el control, elegir proveedores, infraestructuras y aplicaciones abiertos que nos permitan conocer y manejar algoritmos y código, y producir contenidos y datos sobre los que mantenemos ciertos controles. En los casos en que necesitemos seguir trabajando con proveedores asimétricos debemos plantearnos que cesiones y bajo que reglas de juego lo haremos.

Fuente del articulo: http://juanfreire.com/la-transformacion-provocada-por-lo-digital/

Fuente de la imagen:http://juanfreire.com/wp-content/uploads/2017/01/postDig_COMBO2.jp

Comparte este contenido:

2016: Logros y retos en la transformación de la educación

Quito / 08 de enero de 2017 / Fuente: https://educacion.gob.ec

El trabajo para garantizar el derecho a la educación y el fortalecimiento del servicio a la comunidad  ha pasado por varios hitos el año 2016, entre los cuales se destacan:

Graduación de docentes maestrantes en universidades internacionales

Un total de 2.462 docentes que cursaron maestrías en universidades extranjeras se graduaron en 2016. Estos docentes son la primera promoción de maestrantes en educación, cuyos estudios fueron financiados en su totalidad por el Ministerio de Educación. Los docentes centraron sus estudios en nuevos paradigmas de la pedagogía, didáctica y metodología de enseñanza. Las instituciones donde realizaron los estudios de postgrado son:

–          Universidad Autónoma de Madrid,

–          Universidad Complutense de Madrid,

–          Universidad Nacional de Educación a Distancia y

–          Universidad de Barcelona.

Programa de seguridad estudiantil

El programa de seguridad estudiantil es otro hito que permite fortalecer las capacidades de la comunidad educativa para prepararse ante eventuales desastres. El programa contempla, entre varios aspectos, la programación de simulacros en todas las instituciones educativas fiscales, fiscomisionales, particulares y municipales que se realizan el último viernes de cada mes.

Estrategia “Juntos nos levantamos” y restablecimiento del servicio educativo

Otro hito significativo para el MinEduc fue la implementación de la estrategia “Juntos nos levantamos”, que permitió afrontar los efectos que dejó el terremoto del 16 de abril en Pedernales y que afectó principalmente a Manabí y al sur de Esmeraldas. En el plan se estableció la construcción de 25 Unidades Educativas Provisionales que permitieron el restablecimiento del servicio educativo en menos de 80 días. La inversión destinada fue de USD 50 millones, que se destinaron para la reparación y construcción de infraestructura educativa, dotación de equipamiento y mobiliario, y fondo de emergencia.

La estrategia “Juntos Nos levantamos” además incluyó un proceso de sensibilización a los profesionales de los Departamentos de Consejería Estudiantil (DECE), docentes y autoridades institucionales por parte de profesionales de los DECE que se movilizaron desde diferentes partes del país a las zonas afectadas.

Estrategia “Misión Educación: cero drogas”

La erradicación del consumo de drogas en establecimientos educativos es otro reto que emprendió el  MinEduc y  comprometió a padres de familia, estudiantes, autoridades educativas y docentes a través de la estrategia “Misión educación, cero drogas”. Esta iniciativa ha sido socializada, hasta el momento, en 124 distritos a nivel nacional. Además, cerca de 200 mil padres de familia se han inscrito voluntariamente para formar parte de brigadas que velan por la seguridad de los estudiantes al exterior de las instituciones educativas.

Currículo ajustado 2016

En el inicio del nuevo año lectivo 2016-2017 del régimen Sierra-Amazonía entró en vigencia el nuevo currículo 2016, que permite trabajar con los contenidos desde el contexto social y se adapta al ritmo de aprendizaje de los estudiantes. El nuevo currículo es inclusivo, porque permite la participación y brinda oportunidades equivalentes a todos los estudiantes; intercultural, porque fortalece el diálogo entre culturas desde todas las áreas del currículo. Asimismo, promueve el aprendizaje integrado de contenidos y lenguas extranjeras y la convivencia a partir de derechos ciudadanos, de minorías, del medio ambiente.

Implementación de docencia angloparlante

Adicionalmente, el currículo dispone la obligatoriedad de la enseñanza del idioma inglés desde 2.° grado de Educación General Básica (EGB) en todas las instituciones educativas del país. Para fomentar el aprendizaje y desarrollo del idioma en las instituciones educativas, el Ministerio de Educación ha desarrollado la estrategia “Time to Teach”. El objetivo de este programa es incorporar 2.990 docentes angloparlantes, 312 para el régimen Sierra 2016-2017 (quienes ya se encuentran impartiendo clases) y  2.678 para el régimen Costa 2017-2018. La inversión total del programa es de USD 37.9 millones.

Implementación de nueva infraestructura educativa

En cuanto a infraestructura escolar, en el 2016 70 Unidades Educativas del Milenio entraron en funcionamiento; además, se entregó la repotenciación de tres unidades educativas. Asimismo, se inició la construcción de las Unidades Siglo XXI con material prefabricado, que tienen una estructura liviana que permiten tener una mejor respuesta ante sismos.

Convenios con empresas privadas para el fortalecimiento del Bachillerato Técnico y Técnico Productivo

Con el fin de fortalecer las competencias profesionales a través del Bachillerato Técnico, el MinEduc ha impulsado la firma de 12 convenios con empresas privadas que benefician a  366 instituciones educativas. En cuanto al Bachillerato Técnico Productivo (BTP), se ha impulsado la firma de 12 convenios en donde participan 19 instituciones educativas que cuentan con esta oferta.

Construcción colectiva de la propuesta del nuevo Plan Decenal de Educación 2016-2025

Mediante un proceso que inició el mes de agosto de 2015 y que culminó en enero de 2016, los docentes fueron parte de la construcción de la política pública a través de la presentación de la propuesta de Plan Decenal de Educación 2016-2025. Más de 60 mil docentes a nivel nacional participaron del evento por el cierre del proceso desarrollado en febrero en Guayaquil.

Transformar la educación, misión de todos

Fuente noticia: https://educacion.gob.ec/2016-logros-y-retos-en-la-transformacion-de-la-educacion/

Comparte este contenido:

Entrevista a Silvia Leal: «Concienciar a la sociedad es clave para la transformación digital»

04 Diciembre 2016/Fuente y Autor:red.computerworld

Según la experta en Transformación Digital, participante en el 7º Congreso Nacional CENTAC, es necesario informar y no solo formar en transformación digital

Hay que concienciar a la población sobre la importancia de la transformación digital y hacerle ver que puede cambiar su vida. Así lo ha reconocido la experta en inno-liderazgo Silvia Leal, doctora en Sociología, en una de las entrevistas promovidas por CENTAC e IDG Communications sobre tecnologías accesibles.

Leal recalca que cuando hablamos de transformación digital es fundamental situar a las personas en el centro. “La transformación digital es un proceso que está ahí aunque algunas personas miren para otro lado”, explica.

En palabras de Silvia se trata de un “proceso humano” donde los principales beneficiarios son las personas. “Si lo planteamos como un ente que va hacer que la empresa se mueva, vamos mal”, admite la experta.

El “error” de invertir solo en formación

En relación a la inversión para llevar a cabo esa transformación digital, Leal considera que es una oportunidad de negocio “brutal y cortoplacista”. “Cuatro de cada diez empresas van a desaparecer en los próximos 5 años, así como el 47% de los puestos de trabajo que hoy conocemos”, alerta. Ante esa situación, quien no cambie, “cometerá un error estratégico”, afirma.

Para Silvia Leal invertir solo en formar en transformación digital es un error. “No te puedes gastar solo el dinero en formación, tienes que gastarte el dinero en informar a la gente de que tienen que hacer esa formación porque cambiará su vida”, detalla la experta.

Según Silvia ese matiz es importante para que la persona perciba la formación como algo que realmente le puede “cambiar la vida”.

Video de la entrevista: https://youtu.be/dG4G6tYmtrs

Fuente de la entrevista: http://red.computerworld.es/tecnologias-sociales/silvia-leal-concienciar-a-la-sociedad-es-clave-para-la-transformacion-digital#cxrecs_s

Fuente de la imagen:http://www.barcelonadot.com/wp-content/uploads/2016/11/x-30-600×394.jpg

Comparte este contenido:

Libro: Cono-ciencia: La revolución necesaria en nuestras universidades para dinamizar la construcción de una sociedad mejor

Resumen: Autor: Roberto Celaya

En la medida que en las personas se desarrolle la comprensión, la capacidad, la consistencia y el compromiso; que en las instituciones los procesos acreditados y certificados basados en eficacia, eficiencia y efectividad incluyan relevancia, coherencia, y pertinencia; y que en las comunidades se consolide el consenso, la transparencia, la responsividad, la corresponsabilidad, la inclusión  y la cordialidad, la labor sustantiva de la universidad de dinamizar la construcción de una sociedad mejor, libre íntegra, impecable y totalmente, se estará cumpliendo.

Link de Descarga: https://books.google.co.ve/books?id=NCLECgAAQBAJ&pg=PA92&dq=libros+educativos+con+descargas+gratis&hl=es-419&sa=X&ved=0ahUKEwil-Z_0n5PQAhXD5yYKHTLsCZQ4ChDoAQgjMAA#v=onepage&q=libros%20educativos%20con%20descargas%20gratis&f=false

Comparte este contenido:
Page 5 of 6
1 3 4 5 6