O ano dos protestos dos docentes e dos conflitos entre o ministério e os sindicatos
Resumo: La noticia presenta las opiniones de la Ministra de Educación y Deporte un balance en relación al ámbito educativo de Cabo Verde durante el 2015, año marcado por conflictos y logros.
O sector da educação em Cabo Verde ficou marcado em 2015 por vários protestos dos professores que, a 10 de Dezembro, saíram à rua para manifestar o seu desagrado quanto à não publicação do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente. Após esta luta, que durante o ano foi motivo para várias trocas de acusações entre o Mistério da Educação e sindicatos do pessoal docente, o documento foi encaminhado ao Presidente da República, tendo sido prorrogado um dia depois da manifestação nacional.
Além do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente, os professores cabo-verdianos pedem ainda a publicação de todas as questões pendentes, como a atribuição do subsídio pela não redução da carga horária, reclassificações e progressões.
Apesar de todos os problemas, a ministra da Educação e Desporto, Fernanda Marques, disse que a política educativa tem que estar integrada na transversalidade de toda a governação do país.
“A lógica educativa tem que estar ligada à uma governação sustentável, pois, a política educativa tem mais a ver com uma boa governação do que uma boa governação do sector da educação”, referiu num seminário realizado na Praia e destinado aos professores e coordenadores das escolas primárias e secundarias, do ensino superior e técnicos da Casa da Ciência dos diferentes concelhos do país.
Este ano, no âmbito do projecto “Lanche Escolar nas Escolas Secundárias”, promovido pela Fundação Cabo-verdiana de Acção Social e Escolar (Ficase), mais de três mil alunos foram beneficiados, na Escola Técnica de Grão Duque Henri (Assomada), com assinatura de um acordo com a CVTelecom.
Relativamente aos alunos com necessidades educativas especiais (NEE), a escola secundária Pedro Gomes, em Achada Santo António, aumentou o número de alunos de 19 para 27, beneficiando-os ainda com a abertura do curso de qualificação das TIC.
Por sua vez, a reitora da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), que considerou como principal desafio da instituição a qualificação dos docentes, admitiu que este pode ser o ano da afirmação da Uni-CV no cenário universitário cabo-verdiano.
O ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação incitou, este ano lectivo, aos professores a desenvolverem “competências claras e efectivas” para estimular a “aprendizagem criativa” para a transformação de Cabo Verde.
Ainda segundo António Correia e Silva o Ensino Superior em Cabo Verde vai ao encontro dos grandes desafios do arquipélago, mas sublinhou que os ganhos registados nos últimos anos são consensuais para que o país tenha hoje a mais alta taxa de acesso de toda África Subsariana.
Rectrospectiva’2015/Educação em Cabo Verde. Cabo Verde. Provincia Cidade da Praia/Diciembre 2015/Fuente: Inforpress agencia de notícias
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Editora: Keyla Isabel Cañizales