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Curso Internacional «ordenamiento territorial y ODS»

Abiertas postulaciones

CURSO INTERNACIONAL
«ORDENAMIENTO TERRITORIAL Y OBJETIVOS DE DESARROLLO SOSTENIBLE»

Sede de la CEPAL en México DF; México,
6 al 10 de junio de 2016

El curso es organizado por el Instituto Latinoamericano y del Caribe de Planificación Económica y Social (ILPES), a través del Área de Planificación, Prospectiva y Desarrollo Territorial con el apoyo de la unidad de Asentamientos Humanos de la División de Desarrollo Sostenible y Asentamientos Humanos y la sede Subregional de CEPAL México.

El curso tiene como objetivo central, indentificar conceptos y herramientas que permitar valorar la manera en que el ordenamiento territorial contribuye al logro de los Objetivos de Desarrollo Sostenible y proponer medidas para integrar políticas y programas de ordenamiento territorial. Este análisis se realiza considerando los distintos niveles del Estado aplicables a cada país o realidad particular.

Al finalizar el curso, los alumnos serán capaces de:

  • Conocer los Objetivos de Desarrollo Sostenibles que se relacionan más directamente con el ordenamiento territorial.
  • Conocer los Objetivos de Desarrollo Sostenibles que se vinculan indirectamente para el apoyo al ordenamiento territorial.
  • Aplicar una herramienta de análisis para evaluar la situación institucional, financiera y administrativa en su realidad concreta.
  • Proponer medidas para implementar en planes de logro de ODS en materia de ordenamiento territorial.

La inscripción de este curso tiene un costo de US$500 (quinientos dólares americanos).

Postulantes aquí:

Postulaciones

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A todas as pessoas amigas de perto e de longe

CARLOS RODRIGUES BANDÃO
Neste 21 de abril de 2016 quero deixar clara a minha compreensão a
respeito do que estamos vivendo neste momento. Desde mais de 50 anos
vivo uma definida e clara vocação altermundista (“um outro mundo é
possível”), fundada em princípios de uma vida solidária, uma
sociedade humanizada e personalizadamente socialista, e também uma
adesão ativa ao povo brasileiro e aos seus movimentos.

Sou um professor universitário desde 1967 e um militante de causas
humanistas e populares desde 1961. Minhas aulas, meus vários livros e
minhas incontáveis falas e palestras aqui no Brasil e no exterior são
testemunhas disto.

Se tenho críticas ao governo ao PT (ao qual nunca pertenci mas que
sempre apoiei) elas correm na contramão de todas as críticas feitas
por forças e interesses de direita, e submetidas aos poderes do capital
neoliberal e do mundo empresarial.

Lamento que sobretudo o que realizou o Governo Dilma não tenha ousado
ultrapassar uma vocação entre populista e popular, em direção a uma
política de real compromisso com as causas populares.

Lamento o apoio maior ao agronegócio que aos camponeses e à
agricultura orgânica e familiar. Lamento os titubeios e recuos em favor
da demarcação efetiva das terras camponesas, indígenas e quilombolas.
Lamento terras e territórios devastados, florestas queimadas, entre o
Cerrado e a Mata Atlântica e outros biomas mais. Lamento árvores
arrancadas, animais carbonizados, pessoas e famílias ancestrais
expulsas para que tudo se transforme em pasto ou, pior, nos desertos
verdes da soja e do eucalipto.

Lamento a fragilidade da reforma agrária e de outras urgentes reformas
(quase revoluções necessárias, a meu ver). Lamento a maneira como
educadoras e professores das redes públicas de educação são tratadas
até hoje. Lamento que ainda não tenhamos saído de uma democracia
formal em direção a uma efetiva democracia ativa e de raízes e
vocações humanizadoras e populares.

Considero que o que se pratica agora contra um governo eleito nas urnas
é mais uma experiência de violência política. Não foi a primeira.
Poderia ser a última. Ela é a meu ver algo pior do que um golpe.
Lembro que em toda a América Latina as forças submetidas aos
interesses capitalistas sempre souberam – entre golpes militares e
golpes parlamentares (como o que vivemos agora) – comprometer ou mesmo
estancar avanços dos governos, das frentes e das causas populares. O
sistema capitalista é histórica e intrinsecamente perverso. Ele é
excludente, injusto, devastador. E aquilo a que a que damos o sonoro
nome de “corrupção” é apenas uma de suas assinaturas. E, bem
sabemos, diante de seu poder de “compra-e-venda” governo político
algum escapa. Se o PT errou nisto (e ele errou) apenas seguiu a lição
que aprendeu com governos e partidos políticos anteriores.

Lamento, mais ainda, o triste e melancólico nível de mediocridade e
ausência de um mínimo de crítica justa e de criatividade e jurídica
e política no escuro momento que vivemos. Relembro com saudade e com
pesar que os nossos encontros, debates e confrontos de estudantes
universitários da década dos anos 60 – quando eu fui um estudante
universitário, um militante da Juventude Universitária Católica e um
educador popular – sempre foram bastante mais inteligentes, dialógicos,
críticos e criativos do que o que com perplexidade e tristeza assisto
entre os debates parlamentares de agora.

Considero revoltante estarmos sendo “governados” por um Congresso
com pessoas e grupos políticos de um tão baixo nível de
inteligência, de um tão voraz interesse pessoal, partidário ou
empresarial, e de tão ínfima sensibilidade (guardadas raras e honrosas
exceções) para com o sofrimento da gente brasileira.

Não me sinto só, pois desde companheiros/as de longos anos até as
pessoas ainda lúcidas, críticas, solidárias e militantes que conheço
pessoalmente, ou cujas ideias me chegam de perto ou de longe – cada uma
em seu campo de pensamento e ação, – eu as vejo todas dizendo,
escrevendo, partilhando, vivendo e agindo de um modo ou de outro com as
palavras e os gestos semelhantes aos que eu quis expressar neste
depoimento.

Que este testemunho seja encerrado com palavras não minhas, mas de
Eduardo Galeano.

_Nossa autêntica identidade coletiva nasce do passado e se nutre dele
– pegadas sobre as quais caminham nossos pés, passos que representem
nossas andanças de agora – mas não se cristaliza na nostalgia. Somos
o que fazemos e, sobretudo, o que fazemos para mudar o que somos: nossa
identidade reside na ação e na luta. Por isso a revelação do que
somos implica na denúncia do que nos impede de ser o que podemos ser._

Trata-se de um texto de 1976 chamado _Em defesa da Palavra_. o primeiro
do pequeno livro _A descoberta da América (que ainda não houve). _

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BID: Sex, Violence, and Drugs Among Latin American and Caribbean Adolescents: Do Engaged Parents Make a Difference?

Fuente. BID/ 22 de Abril de 2016

Autores: Ruprah, Inder J.; Sierra, Ricardo; Sutton, Heather

This paper uses data from the Global School-based Student Health Survey to investigate the prevalence of health risk behaviors, in particular substance use, risky sexual behavior, and violence among adolescents in 15 Latin American and Caribbean countries. Using logit regressions and meta-analysis, we find that having parents engaged in raising their children is associated with significantly reduced problem behaviors in adolescents. That said, in the Caribbean the prevalence of health risk behaviors in adolescents is higher and engaged parents is lower than in Latin America, and the correlation between engaged parenting and reduced risk behaviors is generally weaker. Nonetheless, for both subgroups of countries, engaged parents do appear to make a difference.

 

sexo, violencia y drogas ….

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Banco Mundial: Tras el auge económico, América Latina enfrenta dilemas de política

Fuente Banco Mundial / 22 de Abril de 2016

  • El crecimiento promedio de la región seguirá siendo negativo en 2016
  • México, América Central y el Caribe crecerán a 2,5%
  • Los exportadores de materias primas enfrentan un complejo desafío, entre exigencias de corto plazo y anhelos de largo plazo

WASHINGTON, 12 de abril de 2016 – A medida que América Latina y el Caribe se adentra en su quinto año de desaceleración económica, y su segundo año de contracción, gracias a un entorno externo particularmente adverso para los exportadores de materias primas de América del Sur, los países enfrentan problemas para lograr un equilibrio entre reducir el gasto y minimizar sus efectos sobre la actividad económica y las conquistas sociales que tanto costaron.

Como se indica en “El ciclo de commodities en Latinoamérica: espejismos y dilemas” (i), el último informe semestral de la Oficina del Economista en Jefe del Banco Mundial para América Latina y el Caribe, se espera que la región se contraiga un 0,9 por ciento en 2016. América del Sur, que se ha llevado la peor parte de la caída en el precio de commodities y el crecimiento chino, se contraería más de 2 por ciento este año, arrastrada por fuertes recesiones en Brasil y Venezuela. Sin embargo, en México, América Central y el Caribe —que dependen menos de las exportaciones decommodities y están más estrechamente ligados a la recuperación económica de los EE. UU.— el crecimiento se mantendría positivo en 2016, alcanzando un 2,5 por ciento.

“El espacio de maniobra se redujo marcadamente para los gestores de políticas —en particular en América del Sur— a medida que se ven atrapados por la disyuntiva de hacer lo que quisieran (estimular la economía) y lo que están obligados a hacer (reducir el gasto)”, dijo Augusto de la Torre, Economista en Jefe del Banco Mundial para América Latina y el Caribe. “En contraste con la crisis financiera de 2008-09, cuando los precios de los commodities se recuperaron rápidamente, la región ahora se enfrenta al fin del auge de los commodities que derivó en una reducción bastante duradera del ingreso y el poder de compra”.

El informe reconoce que, si bien transitorio, el auge de los commodities tuvo un impacto real y positivo en las vidas de los consumidores pobres, inaugurando una transformación social sin precedentes que redujo la pobreza a la mitad, engrosando las filas de la clase media. Al mismo tiempo, los recursos extraordinarios proporcionados por este boom produjeron un “efecto espejismo” que llevó a muchos en América Latina a gastar de más y a no ahorrar lo suficiente.

Una de las principales lecciones del informe es el papel que la tasa de ahorro de un país puede jugar a la hora de ayudar a mitigar el impacto económico de un descenso en el precio de los commodities. Hoy en día, aquellos países que ahorraron menos durante la bonanza tienden a mostrar un mayor riesgo soberano, encareciendo su acceso al financiamiento externo. Aquellos países que ahorraron a un mayor ritmo, por el contrario, tienden a acceder más fácilmente al financiamiento externo, permitiéndoles una transición más gradual a esta nueva realidad fiscal generada por un menor ingreso por exportaciones.

A futuro, el informe indica que los países exportadores de materias primas se beneficiarían de reformas que apunten a mejorar sus índices de ahorro, impulsar la productividad y fortalecer el crecimiento a largo plazo. Deberían hacer mayor hincapié en el desarrollo de capacidades y la remoción de obstáculos a la actividad económica, como una infraestructura inadecuada y leyes laborales o financieras inflexibles.

Sin embargo, y teniendo en cuenta que los beneficios de tales reformas llevarán tiempo, el informe también aboga por una agenda de políticas a corto plazo que equilibre la necesidad de estimular la actividad económica con el imperativo de preservar la estabilidad macroeconómica. En pos de esta agenda, los gestores de políticas deberían apuntar a una implementación gradual de los ajustes fiscales a lo largo del tiempo, así como a proteger a los pobres mediante una distribución justa de los recortes necesarios entre todos los segmentos de la sociedad.

“Durante el boom de los commodities, América Latina se convirtió en un ejemplo mundial por su capacidad de lograr que el crecimiento beneficiara a los pobres. La pregunta ahora es si la región será capaz de encontrar la receta adecuada para una contracción que beneficie a los pobres”, dijo De la Torre. “Algunos países cuentan con el espacio para adaptarse gradualmente a este nuevo escenario, asegurándose que ni la actividad económica ni los más vulnerables se vean desproporcionadamente afectados. Otros sin embargo podrían no tener este lujo”.

Informe completo

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Brasil: Bienvenidos a la lucha de clases

Joao Pedro

Nosotros somos un grupo de militantes, dirigentes, pensadores que soñamos con el socialismo en Brasil. Y estamos en la lucha de clases, entre el primer y el segundo tiempo de un partido de un campeonato que no terminó. Estamos en el vestuario analizando las próximas jugadas.

Es evidente que Brasil vive una grave crisis, una crisis de proyecto. Va mucho más allá del gobierno. La crisis que estamos viviendo es semejante a la del 29, del 60, del 80. Y en estas crisis históricas del país las salidas tardan. Exige una reorganización de las clases. Y es eso lo que está en juego.

Del otro lado, ellos sólo tienen una salida: el regreso del neoliberalismo. Por qué en una crisis – que es una crisis del modo capitalista – necesitan limpiar el terreno para volver a aumentar sus ganancias, acumular y hacer crecer su economía. Pero para eso, tienen que destruir los derechos de los trabajadores, tienen que apropiarse de nuestras riquezas como el petróleo, la minería, el agua, la biodiversidad, los ríos para las hidroeléctricas, para fortalecer así el capital y volver a controlar nuestra economía, subordinándola – como ellos dicen públicamente – a la economía de los Estados Unidos. Ese es su proyecto histórico.

En esta batalla decidieron que para limpiar el terreno, tenían que librarse de algunas trabas. La primera: el gobierno de Dilma (Rousseff), que aunque no sea una gran traba, aún así no les permitía ganar 7 a 1. Además, tenían que desmoralizar a Lula, porque Lula es el fantasma de la clase trabajadora.

Para conseguir esos objetivos armaron un equipo con 3 actores fundamentales. Primero, el poder económico. Hay un enorme poder de los capitalistas que operan a través de sus porta-voces mediáticos. Como dijo Paulinho da Força Sindical (sindicalista y diputado) en su ingenuidad: “Esta sobrando dinero para financiar el impeachment”. Es el capital que compra obispos, jueces, la Red Globo. Hay mucho poder económico en disputa y ellos están moviéndose aunque tienen sus diferencias. No están unidos. ¡Gracias a Dios y a la Dialéctica!

Parte de ellos no acepta la vuelta el neoliberalismo porque empresas como Friboi (de producción de carne) dependen del mercado interno y saben que solo van a recuperar su tasa de ganancia si el pueblo mejora. Esas diferencias entre el poder económico nos benefician.
El segundo equipo son los parlamentarios. Es el equipo más sucio. Están entrando sin calzoncillos a la cancha. El origen de la elección de estos parlamentarios es ilegal, ilegítima.
Y tercer equipo, es el núcleo ideológico donde está la dirección política del proyecto. Hay en ellos una mezcla. Una mezcla de la derecha del Ministerio Público, la Policía Federal y la Justicia, en alianza con la Red Globo. Usaron la excusa de la corrupción pero también tienen contradicciones: “¿Vamos a sacar a Dilma y después qué hacemos con Cunha? (Eduardo. Presidente de la Cámara de Diputados, investigado por corrupción, segundo en la línea de sucesión presidencial)

¿Del otro lado – el pueblo trabajador – quién tiene a su lado? El gobierno de Dilma que nosotros elegimos y que se pasó dos años haciendo goles en contra. Nosotros ya lo hemos dicho: ¡Basta de hacer goles en contra! Hay que cambiar la política económica a favor del pueblo. Por suerte, ella cambió de entrenador y puso Lula. Y eso ya anuncia nuevas señales.

Del lado de los trabajadores también está la sociedad. Fue la que mejor jugó en estos tiempos. El día que intentaron detener a Lula, en más de 1500 ciudades hubo plenarias de militantes que dijeron “no”. Una sociedad independiente de los partidos, que fue por su propia cuenta. El equipo de la sociedad está jugando bien.
El tercero actor son las calles, donde hemos tenido partidos importantes. Ellos salieron el 13 y nosotros se la devolvimos saliendo el 18 y quedó en un 2 a 2. Pero aún no estamos ganando en las calles. Porque la gran masa aún no salió. Todavía está sentada esperando. Está asustada. El desafío que tenemos en las calles, como militantes, es mostrar para esta masa que el problema no es Dilma, ni la corrupción y si, lo que está en juego, es un proyecto del país. Eso es lo que el pueblo tiene que entender. En las calles, aún no ganamos pero hay elementos que pueden cambiar eso. El sábado por la mañana Lula estuvo en Fortaleza y llevó a 100 mil personas a la calle. Ahí está el pueblo. El Sindicato del ABC (en San Pablo) hizo una asamblea con 8 mil trabajadores de las plantas de automóviles. Ahí está el pueblo.

Este es el esfuerzo que tenemos que hacer: salir del vestuario e ir a la cancha con el pueblo. ¡Combinemos una fecha y que la favela ocupe las playas de la Zona Sur, en Río!

Por último, aún tenemos muchas tareas que hacer. Votarán el impeachment. Nosotros tenemos la obligación de frenar el golpe y exigir al gobierno que haga una limpieza en los ministerios, reconocer nuestros errores y mostrarle al pueblo que es un gobierno del pueblo y para el pueblo.

Hay que mantenerse en las calles pero esto no es suficiente. Si el problema de fondo es un proyecto, tenemos que ir delineándolo. Porqué en el 2018 hay elecciones. ¿Cuál es nuestro proyecto? ¿Es solamente Lula 2018? Tenemos que tener un proyecto de país. Y este proyecto de país – en la tradición de izquierda – lo construyen los intelectuales orgánicos de la clase trabajadora, que son ustedes. Empiecen a discutir este proyecto. Es necesario desde ahora ir cambiando la rueda de bicicleta mientras esté en movimiento. Es decir, mientras frenamos el golpe, tenemos que ir pensando en un proyecto de país, hablar con el pueblo y discutirlo con el pueblo, porque el pueblo no es bobo.
Ya estamos organizándonos. El Frente Brasil Popular y el MST, vamos a acampar en Brasilia para frenar el golpe. Son campamentos lúdicos, de reflexión donde discutiremos un proyecto de país. Les diremos: “aquí no pasarán”.
Y voy a provocarlos con una decisión que ya tomamos en la Asamblea del Frente Brasil Popular en Río Grande do Sul, donde haremos un campamento de legalidad en frente al Palacio Piratini (sede de gobierno), en homenaje a Leonel Brizola. Ustedes en Río de Janeiro, acampen en la Plaza de la Candelaria. ¡No tengan miedo! Tenemos que ser firmes, resistir, hasta sacar del escenario esta estupidez de intento de golpe. Organicémonos para crear un proyecto de país y seguir alerta en las calles.
¡Bienvenidos a la lucha de clases!

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España: respuesta a la resolución de la CNMC

Teniendo conocimiento de la resolución emitida por la Comisión Nacional de los Mercados y la Competencia, CNMC a través de su difusión mediática por parte de la propia entidad denunciada, en el sentido de archivar de nuevo la denuncia presentada por la Federación de Asociaciones de Mujeres Gitanas contra el prestador del servicio MEDIASET por incumplimiento de la legislación vigente en materia audiovisual, y toda vez que a esta federación aún no le ha sido comunicada, FAKALI expone:

Primero.- De nuevo a nuestra entidad no le sorprende en absoluto la resolución dictada por dicho organismo. A través de los medios de comunicación hemos tenido conocimiento de que la denuncia presentada por FAKALI en febrero de 2016 ha sido desestimada y archivada por “no apreciar circunstancias o situaciones que pudieran parecer ofensas a la comunidad gitana”. Era de esperar que quienes velan por el respeto y el cumplimiento de la ley general de comunicación audiovisual no vean ni aprecien la ofensa. Lo que nos confirma la escasa o nula empatía hacia la defensa de los derechos del pueblo gitano.

Segundo.- En su argumentario jurídico, la comisión, basándose en los artículos 10, 22 y 57.1 de la LGCA (Ley General de Comunicación Audiovisual) archiva nuestra denuncia. Sin embargo, dicha comisión en ningún momento ha valorado el artículo 14 de nuestra Constitución, que ampara el derecho a la igualdad de todos los españoles, sin que prevalezca ningún tipo de discriminación por razón étnica en este caso a programas que destacan y se fundamentan en el origen étnico de sus protagonistas, no con la intención de enaltecer la cultura gitana sino que, amparándose en formatos humorísticos y de entretenimiento, usan la condición étnica como si fuera patrimonio de unos pocos, cuando en realidad es patrimonio de más un millón de ciudadanos y ciudadanas que no tenemos por qué aceptar la utilización cultural como mercancía y estimulo del racismo.

Según recoge la resolución publicada por Mediaset, de la que desgraciadamente no tenemos conocimiento oficial en tiempo y forma simultánea a la contraparte, la comisión se ampara en la libertad de expresión, como si la población gitana no tuviéramos el derecho a proteger nuestra imagen y nuestro honor, que por el contrario sí le queda reconocida expresamente al prestador de servicios MEDIASET. Igualmente la comisión sigue ignorando la Directiva 2000/43/CE relativa a la igualdad de trato, vigente para los medios, y el procedimiento específico y eficaz para Internet que ofrece la Directiva 2000/31/CE en sus artículos 14 y 15, por mencionar algunas. Esta circunstancia no es más que otra manifestación del rechazo social que padece la población gitana por cuanto avala el pensamiento estereotipado y prejuicioso, que socialmente se tiene de ella. Máxime cuando, además, es promovido por un organismo público, como es el caso de la comisión, que contradice al apoyo prestado por parte de otros organismos como el Consejo Audiovisual de Andalucía y Cataluña, la Federación de Asociaciones de Periodistas de España, e instituciones como el Defensor del Pueblo Andaluz, la Defensora del Pueblo o el Consejo Estatal del Pueblo Gitano.

Tercero.- Lamentamos que una vez más se anteponga los beneficios de audiencias millonarias a la dignidad y a la propia imagen de la mayor minoría étnica en nuestro país, siendo conscientes además de que su continuidad en antena (ya sea por reposición o nuevas temporadas) no reportará ningún beneficio para erradicar la fuerte discriminación de la comunidad romaní en nuestra sociedad y su necesaria y justa incorporación a la igualdad y convivencia de los pueblos.

Cuarto.- Nos resulta contradictorio que tengamos conocimiento de la resolución de la CNMC justo hoy que en el Congreso de los Diputados nuestros representantes debaten una proposición no de ley para erradicar los prejuicios hacia la población gitana “promoviendo un mejor conocimiento de su realidad”. En nada quedarán estas políticas orientadas a garantizar los derechos fundamentales de la población gitana si los hogares de este país visualizan una imagen distorsionada, ridícula, esperpéntica, histriónica, extravagante, estrafalaria, derrochadora o folclórica de la misma, anclada en modelos tradicionales absolutamente desfasados, y que chocan frontalmente con la realidad en la que queremos que se forjen nuestros adolescentes, y en general toda la sociedad. En definitiva, antagónica a la realidad española y una imagen claramente manipulada y parcializada por los operadores de televisión que hallan en los organismos públicos un aliado perfecto con el que mantener sus audiencias incidiendo en lo que venimos denominando desde FAKALI “gipsyexplotación”.

Quinto.- Este revés no hace sino afianzar nuestro firme propósito de seguir defendiendo los derechos de la comunidad gitana, recurriendo sin cesar a todos aquellos instrumentos tanto jurídicos como administrativos que estén a nuestra disposición.

Sexto.- No queremos finalizar sin preguntar a la comisión ¿Cuántos gitanos y gitanas forman parte de sus 500 miembros en plantilla? ¿Cuál es la percepción que tienen de la cultura gitana? Y, ¿consideran que la población gitana se encuentra en una posición de igualdad, tanto en el disfrute como la defensa de sus derechos fundamentales?

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El poder de las habilidades socio-emocionales

Recientemente, leí un estudio nuevo y fascinante publicado por la OCDE: Skills for Social Progress: The Power of Social and Emotional Skills (2015). Este estudio sustenta empíricamente mucho de lo que he estado escribiendo en entradas pasadas y provee un material considerable para la reflexión. Esta entrada resume algunos de sus hallazgos más importantes.

Como dijo el ganador del Nobel, James Heckman: Las habilidades generan más habilidades. Las habilidades diferentes tienen distintos impactos en diversos resultados.

Desde una perspectiva transnacional, tres habilidades socio-emocionales (aquellas asociadas con capacidades de cumplir metas, trabajar con otros y manejar emociones) mejoran más consistentemente los resultados sociales y económicos. Estas habilidades están estrechamente relacionadas con las cognitivas, y el éxito en la vida y en la escuela demandan de ambas. No puedes tener una habilidad establecida sin la otra. Las habilidades cognitivas pueden introducirte a una buena universidad o un buen trabajo, pero las habilidades socio-emocionales son las que te mantienen en la carrera y te ayudan a alcanzar la satisfacción en la vida.

Resulta difícil deshacer la relación entre las habilidades cognitivas y las socio-emocionales. Es aquí donde el reporte realiza contribuciones innovadoras. Hay una realmente interesante: las habilidades socio-emocionales pueden activar las habilidades cognitivas. Por ejemplo, en Corea, un niño en el decil más alto de habilidades socio-emocionales es de 7 a 8 puntos más productivo en generar futuras habilidades cognitivas que su igual en el decil más bajo. Mientras más alto es el nivel de habilidades socio-emocionales a los 14 años de edad, mayores son las ganancias en sus habilidades cognitivas y socio-emocionales a los 15 años. Los niveles actuales de las habilidades socio-emocionales (en este caso, en los muchachos de 14 años en Corea) tienen más peso que los actuales niveles de habilidades cognitivas en el desarrollo de futuras habilidades cognitivas a la edad de 15 años. “Los muchachos que son más seguros de sí mismos, responsables y creyentes en su capacidad de influenciar el futuro son más propensos a alcanzar niveles académicos más altos que aquellos que ya son inteligentes de por sí”(página 74).

Las habilidades socio-emocionales generan resultados a lo largo de un gran número de dimensiones (académica, social, económica) si se forja el comportamiento y el estilo de vida. Tiene sentido. Miremos de nuevo lo académico: Las habilidades socio-emocionales se aprovechan de las capacidades cognitivas permitiendo a los individuos tomar más ventaja de las oportunidades de aprendizaje. Los niños inteligentes, pero emocionalmente inestables o aislados socialmente, puede que no logren adaptarse a la escuela. Y es este un importante lugar en donde las primeras impresiones se establecen y las trayectorias de aprendizaje se empiezan a trazar.

Los niños que son calmados, respetuosos y emocionalmente estables son más capaces de sentarse, prestar atención y comprometerse con su aprendizaje. Estos niños reciben “mayores inversiones en aprendizaje” de sus padres y maestros.  Es como el caso de la rueda chirriante a la que le ponen aceite pero aplicado a la educación: los niños que muestran interés, prometen y están motivados a aprender reciben más inversiones. Y si estas inversiones incluyen tiempo extra de los maestros, recursos para aprendizaje adicional u oportunidades de los padres, ¿cuál sería el resultado final? Más escolaridad y mejores notas.

Hay más. Como mencioné en entradas pasadas, las habilidades socio-emocionales son más maleables que las cognitivas. A pesar de que las evidencias se mantengan escasas, los déficits tempranos en habilidades socio-emocionales pueden ser más rápidamente compensados en los siguientes años que los déficits tempranos en las habilidades cognitivas. Las habilidades socio-emocionales son particularmente maleables desde la infancia temprana hasta la adolescencia y pueden ser enseñadas por escuelas, familias y comunidades. Los programas más prometedores comparten algunas características para el niño: secuencial, activo y concentrado en la vida real. Adicionalmente, como aclaran algunos resultados de otros proyectos (como PRIDI), un ambiente de hogar favorecedor, en el que se establecen relaciones de calidad entre adultos y niños, también importa.

La evidencia se va apilando. Solo necesita ser más consistente para ser puesta en práctica.

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