En el 3er Aniversario de la Siembra del Comandante Supremo Hugo Chávez, se plantea conmemorar su contribución definitiva para la construcción de una nueva visión soberana, independiente y humanista de la educación, la ciencia y la tecnología con un ciclo de foros y conversatorios que visibilicen y socialicen los logros emblemáticos en estas áreas.
Martes: APERTURA / Día Internacional de la Mujer
Fecha: 08/03/2016 Hora: 1:30 pm
Lugar: Plaza Pueblos y Saberes
1.- Performance: Siembra del Comandante.
Breve actividad a cargo del Centro Cultural. A través de la siembra de una planta en recipientes reciclables se representa la siembra del Comandante.
2.- Conversatorio: Educación, ciencia y tecnología con conciencia de género.
Participan: Viceministerio para el Vivir Bien Estudiantil
Marianicer Figueroa: Pedagoga del Centro Internacional Miranda
Activistas XSL
3.- Presentación Orquesta Sinfónica Infantil.
Miércoles.
Fecha: 09/03/2016 Hora: 1:30 pm
Lugar: Plaza Pueblos y Saberes.
1.- Conversatorio: La construcción de la Independencia Aeroespacial
Recuento del lanzamiento de los Satélites Bolívar y Miranda, histórico proyecto de formación y transferencia tecnológica y proyecto de fábrica de satélites venezolanos.
Participan: ABAE ( Agencia Bolivariana Para Actividades Espaciales)
Universidades: Estudiantes formados en China
Colegio e Institutos
Salas de Planificación Popular
Jueves: Día Internacional del Médico
Fecha: 10/03/2016 Hora: 1:30 pm
Lugar: Plaza Pueblos y Saberes
1.- Conversatorio: Chávez y el rescate del Derecho a la Salud
Recuernto histórico de los logros alcanzados por la Revolución Bolivariana a fin de garantizar el derecho constitucional a la salud y las estrategias planteadas ante los nuevos retos que plantea la situación de emergencia económica.
Participan: Vicepresidencia Social (Misión Barrio Adentro)
Profesores del Programa de Medicina Integral Comunitaria
Estudiantes y Egresados del Programa MIC
2.- Charlas educativas + jornada de salud
Participantes: Vacunación
Donación de plasma
Prevención del Zika
Viernes.
Fecha: 11/03/2016 Hora: 1:30 pm
Lugar: Plaza Pueblos y Saberes
1.- El reto de la producción: activación de los motores económicos
En el marco de la emergencia económica se busca afianzar la necesidad de activar los motor productivos con un conversatorio y exposición dedicado a la recolección de semillas, las experiencias de huertos urbanos y otros proyectos innovadores dentro de las áreas de competencia del Mppeuct.
Participan: CIEPE; Experiencia por definir
Universidades: Proyectos UPTBAL por definir
Redes Socialistas de Innovación Productiva: Por definir
Misión Árbol: Por definir
Lunes.
Fecha: 14/03/2016 Hora: 1:30 pm
Lugar: Plaza Pueblos y Saberes
1.- Conversatorio: Tecnologías libres como legado para la soberanía tecnológica
Conversatorio sobre los logros de la Revolución Bolivariana para afianzar la soberanía tecnológica mediante el uso, desarrollo y apropiación de las tecnologías libres (software y hardware), así como las experiencias de transferencia del conocimiento ejecutadas mediate los Proyectos Canaima e Infocentro.
Participan: Comunidad de Software Libre
Conati/Cenditel/CNTI/Industria Canaima
Infocentros transferidos: Por definir
Martes: Lanzamiento del SNI
Fecha: 15/03/2016 Hora: 1:30 pm
Lugar: Plaza Pueblos y Saberes
1.- Democratización del acceso universitario: El SNI
En el marco del lanzamiento del SNI 2016 se plantea conocer las experiencias de los estudiantes asignados mediante el sistema de ingreso, conociendo de primera mano la experiencia democratizadora que comienza a irradiar en el sistema universitario.
Participan: Estudiantes universitarios
Viceministerio bienestar estudiantil
Universidades/OPSU
Miércoles: Jornada previa a la marcha a la AN
Fecha: 16/03/2016 Hora: 1:30 pm
Lugar: Plaza Pueblos y Saberes
1.- Las Leyes del Poder Popular como garantía del desarrollo pedagógico, científico y tecnológico de la Patria
Conversatorio sobre la batería de leyes aprobadas por la Revolución Bolivariana para garantizar el ejercicio del poder popular en los ámbitos del MPPEUCT y que actualmente son amenazadas desde la Asamblea Nacional.
Participantes: Ley de Infogobierno: Kenny Ossa
Ley de Producción Nacional: Manuel Fernández
Ley de Telecomunicaciones: Camilo Torres
LOCTI: Guillermo Barreto
A Lava Jato atravessou definitivamente o Rubicão, com a história da condução coercitiva de Lula para prestar depoimento.
A nota de Moro – transferindo a responsabilidade do pedido ao Ministério Público Federal, conclamando por tolerância e compreensão “em relação ao outro lado” mostra o risco de se colocar a estabilidade política do país na dependência de um grupo de investigadores provincianos, conduzidos pelas cenouras do Jornal Nacional.
Mas fornece elementos que levam a um desfecho imprevisível para nosso jogo de xadrez.
Peça 1 – A estratégia dos vazamentos
Moro quebrou o sigilo de todos os inquéritos e a Lava Jato montou uma agência de notícias com jornais parceiros. Qualquer notícia – pedalinhos, barquinhos, estátuas de Cristo Redentor – serve para alimentar as manchetes criando o clima de incriminação de Lula. Os vazamentos vão em um crescendo até que a prisão ou condenação de Lula se torne irreversível.
Depois, quando estoura a operação seguinte, a Zelotes, em um passe de mágica procuradores e delegados da Lava Jato fornecem assessoria e monta-se a segunda perna de ataques, em cima da teoria inverossímil da compra da MP da indústria automobilística.
É evidente que a estratégia de criminalização de Lula transcende a Lava Jato.
Peça 2 – O legalismo formal
Afim de dar uma aparência legal a esse jogo, os personagens comportam-se da seguinte maneira:
a. Em off, procuradores e delegados montaram a rede de vazamentos incessantes de informações com veículos parceiros. Mas há a preocupação de não dar nenhuma entrevista em onsobre os inquéritos.
b. Todos os passos da Lava Jato são no sentido de incriminar Lula, valendo-se até de pedalinhos e barquinhos e MPs aprovadas por unanimidade no Congresso. Nas manifestações formais, Moro faz questão de salientar a condição de Lula, de não ser réu e ser convocado apenas na condição de depoente. Mata dois coelhos: reforça a aparência de republicanismo nos inquéritos – essencial para manter o controle das investigações e a legitimação da operação – e fornece argumentos para o Ministro Cardozo manter a presidente Dilma Rousseff tranquila.
c. O PGR dá toda sustentação à Lava Jato, não coloca nenhum óbice aos vazamentos, permite que a Zelotes adira à estratégia de delenda Lula. Mas no plano formal – por exemplo, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) – coloca um procurador sério, que impede os arroubos pró-impeachment de Gilmar Mendes. O impeachment precisa se revestir de aparência de legalidade.
d. Quando vazam documentos críticos, recorre-se aos estratagemas das organizações burocráticas. Chega a denúncia ao Ministro da Justiça, Cardozo encaminha à Polícia Federal e dá sua missão por cumprida. Formalmente, não pode ser acusado de ignorar a denúncia. Depois, basta deixar a denúncia mofar nos escaninhos da PF, como ocorreu na denúncia falsa de Veja, na véspera das eleições.
Essa peça é central, na hora de se analisar os próximos passos da Lava Jato, depois do episódio da condução coercitiva. A base dela é o formalismo legal.
Peça 3 – O ponto fora da curva
Dada a abrangência e o ritmo frenético dos vazamentos, a Lava Jato foi deixando vestígios pelo caminho. No palpitante episódio dos pedalinhos Tico e Teco do sítio de Atibaia, passaram a informação para a Folha, que deu o “furo”. Procuradores e delegados curitibanos chegaram ao sítio antes mesmo que a edição do jornal chegasse em Curitiba. Ou, no caso da condução coercitiva de Lula, o diretor da revista Época, em plena madrugada, comemorou a operação.
Ou, pior, quando disseminaram acusações sobre a offshore dona de apartamentos no prédio do tríplex e, quando constatado que atingiriam apenas a Rede Globo, da noite para o dia sumiram com o tema e concentraram nos pedalinhos de Atibaia.
A nota de Moro mostra que não se trata de um tresloucado, mas apenas de um sem-noção. Hoje, caiu na real, tratou de se calçar, disfarçando suas intenções com apelos à paz. Quando o próprio Gilmar Mendes reconhece os abusos, é que se exagerou em demasia.
E daqui para frente? Há duas certezas: Moro sofrendo de insônia até o dia das manifestações, sabendo que qualquer tragédia recairá sobre ele. A segunda, sobre a operação presunção de isenção.
Peça 4 – algum episódio que devolva à operação a presunção de isenção.
Esta é minha única certeza, tal a dificuldade de traçar cenários.
Há diversas possibilidades. A que me parece mais forte é alguma delação envolvendo Aécio Neves, para devolver à Lava Jato – e à PGR – a presunção da isenção. Provavelmente nada que leve Rodrigo Janot a aprofundar investigações, mas o suficiente para criar alguma marola.
Aécio se tornou peça disfuncional no jogo. É imaturo, desinformado, voluntarioso, deixou passar a intenção de até demolir a economia, em busca do impeachment, e seria um desastre na presidência. É o álibi ideal para o PGR resgatar um pouco da imagem de isenção.
Nas últimas semanas consolidou-se um arco de aliança entre os quatro probos do Congresso – Renan Calheiros, Romero Jucá, José Serra e Eduardo Cunha – em torno da agenda econômica, depois da bem-sucedida prospecção de petróleo e da reaproximação com o vice Michel Temer. O único inconveniente – o quarto probo, Eduardo Cunha – deverá ser expelido nos próximos dias, deixando de contaminar o arco do impeachment.
Com o domínio que tem sobre o Congresso e a presidente, é possível que o novo “centrão” mantenha a posição cômoda de administrar uma presidente refém. Em última hipótese, tenta-se o impeachment ungindo Temer na presidência. Obviamente, teriam que combinar com os russos.
Peça 5 – Lula pagando para ver.
Ao reagir à Lava Jato e anunciar que percorrerá o país em campanha, Lula deu xeque, estreitando as jogadas de Moro.
Há duas possibilidades em jogo: ou a prisão de Lula ou o recuo da Lava Jato e operações correlatas. Não há meio termo, não há mais espaço para esse lusco-fusco de palavras amenas respaldando a perseguição.
E aí dependerá da chamada consciência jurídica do país, a capacidade das figuras referenciais ficarem acima do jogo político, do medo, dos interesses pessoais, analisarem os desdobramentos do próximo passo da Lava Jato e se posicionarem. E terem a hombridade de externalizar sua indignação. A história cobrará não apenas dos que insuflaram esses conflitos, mas dos que abriram mão da biografia e se eximiram de defender a democracia.
Nesses momentos de catarse, há um claro clima de intimidação.
Na semana passada estive no STF e me surpreendeu o clima de paranoia real e a inibição de um deles, figura referencial, devido a ataques baixos sofridos. Alguns juristas e Ministros do STF romperam a cortina do medo, mas são poucos.
Papel relevante terão as associações em jogo – ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) e a AJUFE (Associação dos Juízes Federais). Precisarão se desprender do corporativismo e analisar as consequências da radicalização não apenas para o país, mas para a própria legitimação de ambas as corporações. Procuradores e delegados passam, Ministério Público e Polícia Federal prosseguem. O MPF e a PF daqui a dez anos – e a própria democracia brasileira – dependerão do que ocorrer agora: ou serem os alicerces da democracia social ou novas-velhas polícias políticas.
Caso a Lava Jato tenha chegado a um ponto de não-retorno, e Moro e os procuradores levem até o fim suas arbitrariedades, não é necessário ser nenhum jogador de xadrez para analisar as consequências:
1. Clima de guerra em todo o país.
2. Como efeito da guerra, ataques contra todos os dissidentes, seja recorrendo à violência nas ruas ou à intimidação policial – como ocorreu com as ameaças do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima contra blogs não alinhados que divulgaram vazamentos não autorizados.
3. Um clima de vale-tudo disputando o butim da presidência.
4. Mais adiante, quando algum novo grupo conseguir a hegemonia política, o primeiro passo será retirar as prerrogativas do Ministério Público e enquadrar a Polícia Federal.
Do alto das pirâmides institucionais, muito acima dos holofotes do Jornal Nacional, há uma história construída pelos Bonifácio, Nabuco, Rebouças, Patrocínio, Rui, Clóvis, Vitor, Ulisses, Brossard.
Eles são a referência, não o âncora do Jornal Nacional. Espera-se que os protagonistas da história atual tenham a grandeza de se mirar nas referências maiores.
Resumen: Instituto Lula amaneció rodeado de hombres en trajes de camuflaje. Fantaseados con trajes militares de la guerra, los oficiales asignados a ejercer la coacción física sobre un ex-presidente pacífico y democraticamente elegido dos veces. ¿Alguna vez has visto esto? Quien vio los golpes militares de los años 70 en América Latina, comprende el significado morboso de la ropa. Ella fue elegida para conferir cierto simbolismo para actuar e intimidar a cualquier tipo de resistencia. También para infundir el terror psicológico y paralizar posibles oponentes, especialmente militantes del PT y para expresar la fantasía fascista de la clase media, con sus vivas a la PM y sus reivindicaciones histéricas de golpe militar.
O Instituto Lula amanheceu cercado por homens em trajes camuflados. Fantasiaram-se, com trajes militares de guerra, policiais designados para exercer coação física sobre um ex-presidente pacífico e democraticamente eleito duas vezes. Onde já se viu isso? Quem assistiu aos golpes militares da década de 70 na América Latina, compreende o significado tétrico dessa indumentária. Ela foi escolhida para conferir certo simbolismo ao ato e intimidar qualquer resistência. Ou seja, para infundir terror psicológico e paralisar possíveis oponentes, em especial a militância do PT. E também para expressar a fantasia da parte fascista da classe média, com seus vivas à PM e seus pedidos histéricos de golpe militar.
O uniforme camuflado é certamente um ultraje à democracia, mas em verdade um traje a rigor para o tão almejado grand finale, expressão adotada ontem em uma análise da Folha/UOL. Este grand finale seria o tiro de misericórdia na incipiente democracia social que o Brasil viveu na última década. Por isso, vale a pena ver como alguns “erros” da justiça e da polícia aplainaram o terreno para essa apoteose.
Foram três “erros” muito instrutivos sobre como se dá a investigação em torno de Lula e como se vem preparando isso que foi desencadeado agora, sua condução coercitiva para depor na PF. O primeiro desses ‘erros’, em 10 de fevereiro, foi a divulgação de um despacho sigiloso do juiz Sérgio Moro. Eis o resumo da ópera em matéria do UOL de 10 de fevereiro:
O despacho do juiz Sérgio Moro que autorizou a Polícia Federal (PF) a instaurar um inquérito para apurar se empresas investigadas na Operação Lava Jato pagaram por obras de melhorias em um sítio frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi publicado ontem (9) “inadvertidamente” no site do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, por um equívoco do Poder Judiciário.
Pois bem. Pagamos o judiciário mais caro do mundo, para que em questões extremamente delicadas, que podem implicar sérias consequências para o país na avaliação internacional, se façam ações “inadvertidas” e se cometam “equívocos” –sempre em prejuízo de uma mesma parte?
O segundo erro foi grotesco, no nível mais policialesco que se possa conceber, e aconteceu em 1º de março. Foi a determinação do promotor Cássio Conserino, do MP de São Paulo, de que Lula e sua esposa deveriam depor e que
“em caso de não comparecimento importará na tomada de medidas legais cabíveis, inclusive condução coercitiva pela Polícia Civil e Militar nos termos das normas acima referidas”.
Logo em seguida, como se não fosse mais que um cisco nos olhos da Opinião Pública, como se esse carnaval não rebaixasse uma instituição essencial nos regimes democráticos, o Ministério Público, o promotor Cássio Conserino informou ao Jornal Nacional que cometera um erro. Um mero e banal erro. Que Lula e Marisa não seriam obrigados a depor. É evidente que, diante de um “erro” desse e da sua gravidade, em muitas partes do mundo, esse procurador seria afastado. Mas nada aconteceu, prova de que ele nada a favor de uma corrente de cumplicidade estabelecida no Judiciário brasileiro.
O uso de uma instituição judicial para fins que são alheios a ela, para autopromoção, para perseguição, para uma guerrilha que mancha a imagem do inimigo e serve à sua desmoralização, não pode ser conduta acertada.
Mas o que fez o Ministério Público Federal agora, quando, sem motivo algum que o justificasse, ordenou que Lula fosse conduzido à força para depor três dias depois, isto é, hoje? Esse gesto não guarda ares de uma vingança contra a afirmação de Lula, três dias atrás, quando disse que não deporia no MP de São Paulo? A proximidade temporal entre os dois eventos não deixa sérias dúvidas no ar?
O terceiro “erro” foi em relação ao Instituto Lula, que tem sido o porta-voz, o único, a rebater dia após dia, hora após hora, a enxurrada de calúnias que se derrama sobre o ex-presidente. A partir da “análise” de uma planilha feita por Marcelo Odebrecht chegava-se a curiosas “hipóteses investigativas”:
Entre os “usos” estão a anotação “Prédio (IL)” e o número 12.422.000, provável referência a R$ 12,4 milhões, segundo a PF. Os policiais apontaram que “não foram encontradas menções a tal sigla” no aparelho celular periciado de Marcelo Odebrecht, mas “pode ser uma alusão ao Instituto Lula”.
Pois bem. A dedução sherlockiana foi de que a Odebrecht poderia ter doado R$ 12,4 milhões para a construção do prédio em que funciona o Instituto Lula. Está na Operação Acarajé, de 23 de fevereiro. Ocorre, como veio a ser esclarecido, que se trata neste caso também de um erro. Que o Instituto Lula não ocupa um prédio, mas um casarão. E que este não foi construído agora, mas há muito tempo.
Cada um desses erros serviu a um belo carnaval na mídia, desorientou a opinião pública, e distribuiu interrogações levianas em torno da figura de Lula. O único traço real em tudo isso é a cumplicidade convergente das instituições da Justiça, da Polícia Federal e da mídia para produzirem os fatos. E, desses fatos que devem ser produzidos doa a quem doer, o mais importante, o que se consagrará como o grand finale, é a prisão de Lula.
A Operação Aletheia quer ser o grand finale da Lava Jato. Mas o surpreendente ainda é ver que a delação de Delcídio do Amaral, vazada ontem pela revista IstoÉ, é apresentada como o pivot da Operação, ao menos é o que nos conta o jornalista Leandro Mazzini em sua coluna ao tratar da “Operação Lula” (Janot faz reunião de emergência com núcleo da Lava Jato). Será que, por não ter encontrado nada consistente em 24 meses de investigações, o desespero levou a conceder crédito às revelações de um indivíduo que há poucas semanas era execrado pelo país inteiro? Estaremos diante de uma nova forma de vida híbrida, nascida da Lava Jato e dos laboratórios das delações premiadas, o “vilão imaculado”?
Ele foi chamado de delinquente, mentiroso, bandido, desclassificado, corrupto, chantagista etc., logo após a sua prisão em 25 de novembro. Hoje Delcídio se vê reabilitado, as homes voltam a estampar suas melhores fotos, com seus melhores ternos, como se um banho de Lava Jato pudesse deixar sua alma brilhante e engomada num piscar de olhos. Da mesma forma, como ontem o UOL jogou na home uma foto do vice-presidente Michel Temer, já em pose presidencial. Ora, mesmo num país habituado à cretinice, sabe-se que não se pode jogar baldes de excremento na cabeça de um Delcídio num dia e fazer dele testemunha limpa e confiável, no outro. Isso seria confessar que o desespero é quem dá as cartas agora.
Imagine-se que absurdo não seria se, algum dia, uma versão da história brasileira desse período começasse assim: “Quando ficou claro o ridículo das acusações sobre o barquinho que custou R$ R$ 4.126.00, adquirido em 24 prestações, sobre o tríplex de 200 m2, que nunca foi comprado, sobre o sítio de propriedade de terceiros, começou uma luta com regras inteiramente alheias à sensatez judicial. A questão não era mais ‘Lula é culpado ou não?’ mas sim outra bem diversa: ‘Lula pensa que pode ser mais esperto que a gente? Um torneiro mecânico? Ele vai ver só’. Parecia que algumas instituições do país, entre as quais a mídia, entendiam participar de uma briga de gangues. Nenhum golpe era tido por proibido ou impróprio ao decoro. Cometer erros, atos inadvertidos, inadvertências, equívocos, era só a ponta desse iceberg. Havia ainda os ‘vazamentos’.”
Pois é. Os vazamentos, que vieram crescendo em intensidade nos últimos dias, e ontem, com a delação escorrida nas páginas da revista IstoÉ, ultrapassaram todas as medidas. Este vazamento, pelo teor de sua fonte, as confissões da figura mais desonrada da República, o senador Delcídio do Amaral, era para ser objeto de gargalhadas. No entanto, como dizem duas notas do jornalista Leandro Mazzini em sua coluna no UOL, levou o Procurador Geral, Rodrigo Janot, a uma reunião noturna.
Janot tem em mãos há mais de uma semana o conteúdo bombástico da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). O vazamento à imprensa ontem pode acelerar nova fase da operação.
Não é engraçado? O vazamento sai da justiça para a mídia, ou seja, de algum cano furado na PF ou no MPF para a torneira da revista IstoÉ. A mídia agradece e publica e, assim, “o vazamento à imprensa” acelera a nova fase da operação pelo MPF. Os dados sigilosos são ofertados graciosamente para serem violados. A violação do que deve ser preservado, ao invés de impugnar o conteúdo, faz acelerar o seu uso. Nunca ouvi falar de um inquérito administrativo (deve existir, mas nunca vi na imprensa suas conclusões e os nomes dos punidos) aberto para investigar vazamentos. Como é assunto que pode render muito dinheiro para quem sai na frente nas bancas, não é impossível que um vazamento seja bem remunerado. Razão a mais para ser investigado. Mas não. O vazamento se tornou estimulo para “acelerar” a tomada de decisões da justiça. Não é grotesco?
Nesse redemoinho de audácia crescente, nada é respeitado, nem os elementos culturais e étnicos, nem os riscos econômicos. Batizou-se a 23ª fase da operação como Acarajé. E acarajé, como informou umamatéria da Folha, passou a significar “dinheiro de propina”. Não importando se é um símbolo da cultura brasileira, reconhecido pela UNESCO, se é bem intangível ou patrimônio imaterial. Acarajé agora é crime. Nada é intangível. Também não importa o tamanho dos prejuízos econômicos que revelações fictícias, vazamentos oportunos e seletivos, venham a produzir.
Ao humilhar um ex-presidente humilha-se na verdade toda a instituição que tem em sua cúpula a presidência, isto é, um dos poderes inteiro, o Executivo. Se num país, um poder pretende se impor sobre todos os demais, o resultado é uma deformação. Desde que as deformidades passam a dar as cartas, todas as regras se decompõem. Um poder só é equilibrado dentro do equilíbrio de poderes. E isso calibra a visão internacional a respeito do país. Ou alguém pensa que enganar a China e os EUA é a mesma coisa que mistificar os setores menos esclarecidas da opinião brasileira? Os parceiros internacionais do Brasil hoje enxergam diante deles uma república desprezível.
Esse foi o ensaio geral para a prisão de Lula, que talvez seja o objeto da 25ª fase da Lava Jato. A alma desse golpe é menos consistente do que um sopro de apagar velinha de aniversário de criança. A situação não é mais nem menos do que as tantas situações de pré-golpe, ainda que com vestimenta mais camuflada, que o país viveu desde os anos 30.
(Acabei de assistir ao vídeo do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, que afirma sobre a condução coercitiva de Lula: “Temos os favores feitos pelas empreiteiras, OAS e Odebrecht, um sítio, que nós estamos investigando a propriedade, mas acreditamos até o momento ser do senhor Luiz Inácio, e também temos bem claro que houve pagamentos de benfeitorias no triplex em Guarujá.” Se a motivação foi essa, é pior do que se tivesse sido pautada pela delação de Delcídio, já que essas hipóteses estão envelhecidas e não foram provadas. Se foi isso, foi pura demonstração de força. Ou seja, violência pura. É verdade que o Procurador diz que “Este é o momento de sermos republicanos, não há ninguém isento de investigação no país”. Ora, investigação é uma coisa, condução coercitiva sob constrangimento físico humilhante é outra completamente diferente. Nesse caso, trata-se de praticar uma humilhação ignóbil, não só a Lula e ao PT, mas também aos eleitores de Lula e, o que é pior, à instituição da Justiça, que não pode ser usada para fins que deixem qualquer margem de suspeita de que não são os seus.
O nome Operação Aletheia parece ter sido um perigoso e comprometedor erro. A palavra grega significa desvelamento, revelação, é a noção central do pensamento do filósofo alemão Martin Heidegger. Ele a colocou em circulação e a tornou célebre. Como o mundo dá muitas voltas, uma das ironias da história é que a grande revelação (Aletheia) sobre a vida de Heidegger, foi justamente sobre sua íntima colaboração com o nazismo. Por isso, o gesto de colocar na testa de uma operação policial um nome tão suspeito, talvez diga mais do que era a intenção dos seus promotores. Talvez desvele mais do que esperavam. Ao menos se for verdade que, nas ações que estamos observando, se revela um desejo de destruição das instituições democráticas, engajando-as por uso abusivo numa caçada política sem precedentes.
Por Bajonas Teixeira de Brito Junior – Jornalistas Livres
«Tanto del gobierno como de los dirigentes sindicales que acordaron esta paritaria».
Entrevista con la dirigente de Ademys Laura Marrone
07/03/2016/ Mario Hernández/La Haine
-Mario Hernández: Laura, me gustaría que pasemos revista a la actualidad del conflicto docente en Argentina. ¿A dónde estamos parados?
-Laura Marrone: Empecemos por hacer una valoración de lo que pasó ayer, 29 de febrero, día en que supuestamente, de acuerdo a lo que firmaron todas las direcciones sindicales a nivel nacional se tenían que empezar las clases aceptando lo pactado, sin embargo, hubo 14 provincias en paro: Tierra del Fuego, Santa Cruz, Chubut, Neuquén, Mendoza, Córdoba, Santa Fe, Catamarca, Santiago del Estero, Misiones, Formosa, La Rioja, Chaco, Tucumán; 9 seccionales de SUTEBA y también convocó Ademys en Capital Federal.
– El fin de semana se hablaba de 7 provincias, luego la información que brindaron los diarios decía que fueron 10 y vos mencionás 14.
– Es importante aclarar esto porque desdibujar el conflicto docente es una necesidad política a nivel nacional, tanto del gobierno como de los dirigentes sindicales que acordaron esta paritaria.3
Nosotros habíamos hablado hace unas dos semanas, sobre la base del acuerdo del 40%. Finalmente, el famoso 40% no está, es un 32% anualizado, pero solamente para la gente de las provincias que estaban por debajo del salario mínimo básico, que pasan de 6.060 a 7.800 pesos, que representan entre un 8 y un 10% del conjunto de la docencia.
Para el conjunto docente el aumento no es ése. El aumento se fija en cada una de las provincias y evidentemente no ha dejado satisfecho a muchos porque donde hubo fuerzas para dar vuelta las asambleas donde las conducciones sindicales frenaron, se pudo cambiar.
Además, no solamente se paró sino que hubo importantes movilizaciones. Quiero destacar la de Córdoba con 15.000 docentes. En Río Gallegos hubo 1.000, lo que significa muchísimo para esa ciudad. En Rosario 3.000 y nos faltan datos de otras localidades. Hoy hubo una nueva movilización en Santa Cruz convocada por los municipales, ATE y la CTA Autónoma al mismo tiempo que Alicia Kirchner estaba dando su discurso, en contra de la reforma previsional que quiere aplicarles y de los despidos que se están llevando a cabo en esa provincia.
El estado de movilización de la docencia que se expresó ayer fue muy significativo. Eso no quiere decir que en todos los lugares se pueda dar continuidad a la lucha porque evidentemente el hecho de que las conducciones sindicales tiren para abajo complica esas intenciones. Es lo que pasó en la Ciudad de Buenos Aires, donde a pesar de que la mayoría de los docentes estaban totalmente en contra del acuerdo, los famosos 17 sindicatos firmaron y Ademys como siempre rema sola.
– Sin embargo UTE dice que no está de acuerdo, inclusive llama a un plan de lucha.
– Esa es una maniobra. Eduardo López y su comitiva son muy habilidosos y dicen que no están de acuerdo, que van a seguir discutiendo, pero mientras tanto desarticulan todas las medidas de fuerza.
– ¿Por qué Ademys rechaza el acuerdo? Porque se habla del 40% y la opinión pública se confunde y piensa que son ultras
– Para la Ciudad de Buenos Aires, para quienes tienen entre el 0 y el 60% de antigüedad, el aumento es de 1.215 pesos y con más antigüedad es de 1.600 pesos. O sea que estamos hablando de 53 pesos por día para los que tienen menos de 12 años de docencia y 66 pesos para los que tienen más. Para los cargos como preceptores, asistentes de ciclo, celadores, etc., el aumento es menor a esa cifra. Se aumentan las cifras en negro, prácticamente el 25% del aumento es en blanco, el resto es en negro. Entonces el maestro de grado que recién se inicia cobra 48% en negro y el que tiene más antigüedad 20%. Esto hace que a un jubilado le quede un 65%, porque esas cifras en negro no cuentan cuando te jubilás. El otro tema es que se achica la escala de antigüedad, el que tiene máxima y mínima antigüedad ha visto reducida la diferencia. Para el tercer cargo, que toman muchos docentes porque no les alcanza el salario, el aumento es prácticamente nulo. Están congeladas las asignaciones familiares desde hace 3 años.
Se habla de la niñez, como hemos escuchado a los tres gobernantes tanto a nivel nacional como en Provincia de Buenos Aires y Ciudad y, sin embargo, las asignaciones están congeladas. El achatamiento de la escala salarial es de un 30,3% entre los que recién se inician y los de máxima antigüedad.
– Este acuerdo se fijó hasta el mes de julio, ¿tienen posibilidad de que se reabra la discusión salarial a partir de esa fecha?
– En principio no. Está establecido que la segunda cuota es en julio y no está planteada una revisión. Todo va a depender de la movilización.
Bullrich está por la obligatoriedad de la sala de 3 años y no está garantizando ni la de 5 para la Ciudad de Buenos Aires
– Se había mencionado que en Ciudad se reabriría la negociación en caso de retraso salarial, pero en provincia no. Que en Ciudad se había firmado esa cláusula de reapertura.
– En los documentos que yo tengo ese punto no está.
En el discurso de hoy del Presidente hay que mencionar el ninguneo de catorce provincias en paro, más allá de la continuidad que le puedan dar a sus planes de lucha. A nivel nacional el ministro nuevamente presenta un panorama que es irreal. Dijo que está por la obligatoriedad de la sala de 3 años y no está garantizando ni la sala de 5 para la Ciudad de Buenos Aires que es el distrito con más alto nivel de ingreso per cápita, de ingresos fiscales y de gasto por alumno. Hoy tenemos en el distrito 19 de Pompeya, más de 500 chicos en lista de espera en el nivel inicial y casi 300 en el nivel primario.
– Siguen sin vacantes miles de niños en la Ciudad de Buenos Aires, sigue sin modificarse esa situación hace años.
– Así es. Y si no ha cumplido en la Ciudad de Buenos Aires, qué podemos esperar para la provincia de Buenos Aires que representa el 40% de la educación del país y que tiene un nivel de recursos por alumno muy inferior, estamos hablando de charlatanería, de globos de colores y esto es grave porque estamos hablando de educación.
– Bullrich Insiste mucho en el tema de la evaluación docente, es su tema fuerte.
– Es un caballito de batalla del gobierno actual que falsea los hechos, porque dice que lo viene haciendo en la Ciudad de Buenos Aires y no lo ha podido hacer, porque nosotros nos hemos opuesto. Cuando hablamos de evaluación docente hablamos de evaluación externa, estandarizada, no la que hacemos nosotros siempre en cada escuela con cada cuerpo directivo.
A los docentes no nos la pudo hacer porque la rechazamos. Pero además de eso, no ha significado ninguna mejora. Las evaluaciones que ha hecho son a los alumnos, en general muestrales y que dan cuenta de que hay problemas, pero el diagnóstico que hay que hacer no debe caer sobre el desempeño docente, sino que hay una situación más general que nos tiene que preocupar y que tiene que ver con políticas de Estado.
La aplicación del protocolo antipiquete dependerá de la relación de fuerzas
– Hay un fuerte control policial sobre Ademys, he leído dos o tres denuncias al respecto.
– Han tomado la moda de ponernos consignas en la puerta del sindicato, de entrar a ver si hay asamblea, pretender infiltrarse de civil. Esto pasó también esta semana en Chubut. Son bravuconadas, hoy estuve en la movilización de los vecinos de Jáchal en Tribunales, hicimos lo que quisimos, dimos la vuelta a Tribunales, subimos las escaleras y no había quién se animara a decirnos algo. La verdad ni los vimos y recorrimos todo.
– A los que sí vieron fue a los bancarios que fueron duramente reprimidos para impedirles llegar al Congreso con sus reclamos contra los despidos y el Impuesto a las Ganancias.
– Sí, una movilización muy importante la de bancarios. Ayer hicimos la movilización de Ademys por Paseo Colón frente al Ministerio de Educación de la Ciudad y el protocolo no existió y creo que estamos dando cuenta de una relación de fuerzas en las calles que los propios trabajadores vamos imponiendo y eso es lo que cuenta. Puede haber normativas, como la Ley antiterrorista que sancionó el gobierno anterior y tampoco pudo aplicar. La relación de fuerzas va a ir marcando que las normativas tienen un límite que es la posibilidad de aplicarlas y eso tiene que ver con la voluntad y decisión del pueblo de enfrentarlas y hasta ahora viene siendo así.
– En la marcha del 24 de estatales me encontré con José Castillo y Juan Carlos Giordano, dirigentes de Izquierda Socialista y estuvimos hablando sobre el encuentro sindical del próximo 5 de marzo que se suspendió.
– Es una frustración que tenemos, estamos trabajando desde diciembre del año pasado por este encuentro y, lamentablemente, teniendo todo en marcha, los compañeros del PO y el PTS presentaron diversidad de propuestas, cuando ya estaba todo conformado, que fue muy difícil de poder resolver. Lo que pasa es que no se termina de entender la importancia de espacios comunes para la elaboración colectiva, eso es una necesidad, no basta firmar un cartel juntos, hay que tener voluntad para sentarse a discutir, a conversar y organizar algo en forma común.
Ese era nuestro propósito, reeditar de manera ampliada lo que habíamos hecho hace dos años en el Encuentro de Atlanta. Creemos que es una necesidad el reagrupamiento de las agrupaciones, Comisiones Internas, grupos de delegados que hoy están dispuestos a luchar realmente contra el tope salarial, contra el tope de las paritarias, contra los despidos, no espasmódicamente y a descomprimir, como es el caso de la CTA que no está garantizando un plan.
Lo creíamos muy necesario, compañeros del interior ya habían alquilado los micros. Estuve el fin de semana con Liliana Olivero de Córdoba y me decía que tenían hasta el micro alquilado, a los compañeros de varias fábricas que iban a venir, muchísimos activistas que no están definidos como nosotros por uno u otro partido sino que veían la importancia de nuclearse alrededor de un espacio que nos permitiera resistir esta ofensiva del gobierno de Macri.
Trataremos de hacer reflexionar a los compañeros de que estas cosas nos hacen perder tiempo y, sobre todo, tiempos políticos que no se recuperan.
Fuente Barão de Itararé /Na segunda-feira (7), às 19h, o Barão de Itararé promove debate e ato em defesa da liberdade de expressão e contra a tentativa da Rede Globo de censurar blogs e mídias alternativas. Confira os convidados que participarão da mesa, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (R. Rego Freitas, 530, sobreloja):
Também estarão presentes jornalistas e blogueiros notificados extrajudicialmente pela Globo por investigarem o caso do suntuoso triplex da família no Marinho em Paraty (RJ), construído em área de proteção ambiental e com aparentes ligações à companhia panamenha Mossack Fonseca.
Leia o manifesto assinado pelo Barão de Itararé e por dezenas de entidades, jornalistas, blogueiros e ativistas digitais e entenda o caso das notificações da Rede Globo, que busca intimidar e sufocar os que ameaçam – ou expõem – seu império, um ataque frontal à liberdade de expressão e à democracia: http://bit.ly/1LuqKmY
O evento terá transmissão ao vivo pela Fundação Perseu Abramo, a ser reproduzido na página do Barão de Itararé (www.baraodeitarare.org.br).
En esta oportunidad el profesor Luis Bonilla-Molina (LB) entrevista a la Dra. Margarita Poggi (MP) en el marco de la convocatoria que a comienzos de este año 2014 se formulara en Venezuela, en aras de iniciar un debate nacional sobre la Calidad de la Educación. La Dra Poggi es es la Directora del Instituto Internacional de Planeamiento de la Educación de la UNESCO (IIPE / UNESCO), oficina para América Latina y el Caribe. Poggi ha sido profesora en diversos seminarios de postgrados y maestrías en distintas Universidades de la región. Ha realizado estudios de doctorado en FLACSO Argentina. Se ha desempeñado como Directora Nacional de Información y Evaluación de la Calidad Educativa en el Ministerio de Educación, Ciencia y Tecnología de Argentina y como Directora General de Planeamiento de la Secretaría de Educación del Gobierno de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Ha sido consultora de diversos organismos internacionales y nacionales.
Es autora de numerosas publicaciones sobre innovación educativa, evaluación, formación de directivos e instituciones escolares. Entre ellas pueden mencionarse: Alianzas e innovaciones en Proyectos de Desarrollo Educativo Local, Buenos Aires, IIPE/UNESCO Buenos Aires, 2004. Co-autoría con N. Neirotti; “Temas y problemas clave en torno a la evaluación educativa”, in C. Ornelas, Evaluación Educativa. Hacia la rendición de cuentas, Memoria del Segundo Encuentro Internacional de Educación, México, Santillana, 2003; Instituciones y trayectorias escolares. Replantear el sentido común para transformar las prácticas educativas, Buenos Aires, Editorial Santillana, 2002; La formación de directivos de instituciones educativas. Algunos aportes para el diseño de estrategias, Buenos Aires, IIPE/UNESCO Buenos Aires, 2001. Bienvenida Dra Poggi
MP: Muchas gracias, para mi es un placer estar con ustedes y a través de la distancia poder tomar contacto con el Centro Miranda, y agradezco particularmente al gobierno venezolano como una persona que valía la pena entrevistar con estos temas
L.B: Margarita, ¿Cuál es la tarea fundamental del IPE (Instituto Internacional de Planeamiento Educativo) en esta coyuntura?
M.P: El IPE tanto en sus oficinas en París como en la de Buenos Aires que es una serie regional para América latina tiene que ver con la formación de funcionarios en ministerios de distintos niveles según sea el gobierno de la educación en cada uno de los países y tiene que ver con una línea de investigación, de estudio cuestiones claves en las políticas educativas y una tercera línea que tiene que ver con la asistencia técnica a instituciones, a gobiernos, sobre temas puntuales. Acompaña todo esto una línea de difusión y de diseminación a través de publicaciones, organización de seminarios internacionales, eventos en donde se dan a conocer qué produce el IPE como también tendencias internacionales y regionales en nuestro caso que particularmente nos interesa difundir para temas claves en la política educativa.
L.B: Precisamente uno de los esfuerzos que vienen haciendo está asociado es al Catastro Regioonal de Experiencias Innovadoras. Cuéntanos más de este catastro, ¿Qué han registrado hasta ahora?
M.P: Esto tiene que ver con una colaboración con la oficina de UNESCO en Santiago que nos pidió para un proyecto sobre iniciativas docentes que justamente identificáramos experiencias que en esta materia resultaban innovadoras, en este caso nos solicitó alguna vinculadas o que se estaban desarrollando en Argentina; y a su vez la UNESCO Santiago hizo una recopilación de otras experiencias en otros países. La iniciativa surge porque la temática docente sigue interesando, siempre está como en el centro de las agendas justamente por la relación que hay entre el que hacer de los docentes, la tarea de los docentes con el tema de calidad educativa que siempre nos preocupa y ocupa tanto a ustedes como nosotros.
L.B: ¿Los contenidos de ese catastro están disponibles para los gobiernos y para el público general?
M.P: La UNESCO Santiago era la encargada de realizarlo, así que en este momento no te podría responder exactamente esa pregunta.
L.B: Vienes realizando también otras experiencias de acompañamiento en el continente, en el caso de Ecuador es significativo lo que vienen haciendo respecto al sistema nacional de supervisión educativa.
M.P: Exactamente, en realidad el tema de supervisión o inspección lo hemos venido desarrollando en distintos países últimamente, en particular en Ecuador como tú dices, y también en un proyecto que ya tiene varios años en Angola que estamos realizando asesorando al ministerio de educación en todas las políticas para supervisorees, allá se denominan inspectores y además, procesos de formación para inspectores. En primer lugar con la preparación de materiales y ahora ya acompañando al gobierno que ha asumido la formación. En Ecuador, en el caso de la denominación como mencionabas son supervisores y básicamente tienen que ver con pensar un rediseño de la estructura de supervisión. Tanto en el caso de Ecuador como en el de Angola mas allá de los matices diferenciales que tienen, hay un tema de revisar el rol del supervisor o del inspector en relación con el ciclo de supervisión y con la tarea de apoyo a la revisión de la calidad educativa.
L.B: Para ustedes desde el IPE, cuáles son los mayores retos que enfrenta el sistema educativo para alcanzar una educación inclusiva de calidad.
M.P: Voy a hablar particularmente de América Latina que es la región que más conozco, y hago una primera aclaración: hablar de la región no significa desconocer las características singulares de cada país y de cada uno de los sistemas educativos; pero a veces mirar tendencias generales pone un marco para entender procesos de épocas, y entender por qué se instalan ciertos temas en las agendas, ver que actores están jugando en el diseño y la implementación de las políticas educativas.
Con respecto a tu pregunta específica que tiene que ver con los mayores desafíos que tiene los sistemas educativos yo diría que, siendo muy general, me parece que tiene que ver con dos cuestiones: Una es que hay que seguir profundizando las políticas en la línea de seguir reduciendo brechas que caracterizan a nuestras sociedades y de nuestros sistemas educativos. Y estas brechas tienen que ver fundamentalmente con el tema de lo urbano y lo rural, con el tema del nivel socioeconómico y cultural, y el nivel de origen de la familia de los estudiantes, y con otra brecha muy relevante en el caso de ciertos países, que es el hecho de pertenecer a pueblos originarios o indígenas o de población afrodescendientes o no formar parte de estos grupos. Cuando uno mira desde distintos indicadores diferentes tasas de acceso, tasas de egreso, sobre edad, repitencia en niveles de la educación básica que cada uno de los países define, y los analiza por cada una de estas variables en general, las brechas son notorias.
También es importante que la región ha venido trabajando en una reducción efectiva de brechas y hay avances importantes que se pueden constatar en los últimos 10 o 15 años principalmente en la llamada educación primario o educación básica, donde la universalización de los accesos y también los logros en los egresos van permitiendo reducir las brechas que acabo de mencionar. Esto es un fenómeno interesante de analizar, cundo un sistema educativo se universaliza y alcanza casi al cien por ciento de la población de niños o niñas y de adolescentes para el cual está destinado. En el caso de la educación primaria estas brechas se vienen reduciendo y hay evidencia empírica que lo apoya. No sucede lo mismo con el grupo etario entre 12, 17 y 18 años que en muchos países coincide con la educación secundaria y el primer ciclo o el ciclo superior de la secundaria, ahí todavía hay brechas en las que hay que seguir trabajando para reducirlas.
Y el otro gran desafío que está relacionado con esto que acabo de mencionar, y es el tema de las políticas de mejora de los aprendizajes de los estudiantes a medida que van desarrollando su trayectoria escolar por los niveles de cada sistema educativo. Este es un problema que los países deben afrontar, y ya se están haciendo esfuerzos interesantes en este sentido en los países de la región, pero habrá que fortalecerlos, consolidarlos y profundizarlos.
L.B: Evidentemente uno de los desafíos de esa agenda está asociado al tema de la formación docente. Ustedes dan una línea muy concreta sobre todo en la formación de cuadros de dirección en materia de formación docente de maestros de aula, ¿Cuáles serían las prioridades a abordar todos los gobiernos en nuestros sistemas educativos?
M.P: Me parece que una primera cuestión es pensar de forma integral. Se están haciendo algunos avances en líneas políticas integrales para los docentes pero es importante que no se piense solo en el tema de la formación por un lado, la carrera docente por el otro, y las condiciones laborales en las que son contratados en las que se desempeñan los docentes por otra parte. Muchas veces se piensa que todo se puede resolver por ejemplo desde la formación del docente inicial, cuando se están preparando a los docentes, maestros y profesores, y en realidad esto es importante, y hay que seguir trabajando en esa línea, pero también es cierto que un docente se sigue formando a lo largo de toda su trayectoria profesional, y en ese sentido las políticas de formación continuas también aparecen como claves. Ahora, no basta sólo con tener docentes bien formados, sino también pensar en las condiciones institucionales y laborales en las que trabajan; entonces ahí, pensar en el tema de la institución escolar, en las condiciones que genera para el trabajo del docente es otra cuestión. Después todos los temas vinculados con la carrera docente, es decir, cómo se transita esta carrera, cómo se accede, como se incentiva a los docentes, cómo se los promueve, son aspectos claves en la temática docente en su conjunto.
L.B: En los próximos meses el IPE va a realizar una edición del curso regional de formación en formulación de políticas educativas. Cuéntanos un poco mas de este curso regional, sus alcances y quiénes participan en el curso.
M.P: El IPE tiene actividades regulares que se realizan todos los años es este curso de formulación y planificación de políticas educativas que es un curso regional porque en realidad participan funcionarios provenientes de diferentes ministerios de educación de la región. Esta actividad de formación tiene una etapa a distancia que se realiza desde los lugares de origen de donde provienen los distintos participantes y que se ha ampliado los últimos años, se ha extendido un poco más y después tiene una etapa presencial que se realiza en la oficina de Buenos Aires donde todos los participantes vienen a esta oficina para desarrollar esta etapa presencial. A lo largo del curso se tratan distintas cuestiones desde enfoques conceptuales, se miran tendencias regionales en materia de políticas educativa en distintos temas y también hay herramientas para mejorar el proceso de planificación de los funcionarios que asisten al curso en los distintos lugares en los que desempeña porque al igual, si hay algo hoy que caracteriza la planificación en la región es que las funciones de planificación se han diversificado en todas las oficinas de los ministerios.
Ya no queda sólo vincularla con la que hace la oficina de planeamiento de un ministerio tiene la función de coordinar la planeación que se hacen en muchas otras oficinas de un ministerio de educación porque cuando tu analizas un programa, o analizas una infraestructura o una política de mejora de los aprendizajes o políticas relacionas con la formación intercultural bilingüe, por mencionar algunos temas. Cada una de las oficinas que están preocupadas por estas líneas hace su propia planificación. El curso brinda herramientas teórico prácticas para mejorar estos procesos, para fortalecer los procesos de planeamiento que implican fundamentalmente tener una visión estratégica de hacia dónde se quiere ir en el marco que tiene con el desarrollo social y político de un país y de un estado, y cómo esto se traduce en una política educativa y cómo después esta política educativa se concreta desde programas o acciones especificas. Tener claro esta visión estratégica y después tener las herramientas para implementar las políticas son dos temas que son muy desarrollados y abordados en este curso regional.
L.B: Es decir, para el IPE el corazón de las transformaciones educativas para alcanzar una educación de calidad está en el planeamiento en la planificación educativa.
M.P.: Está en planeamiento pero con una visión que excede mucho lo técnico y que tiene el desafío de combinar una visión política con herramientas y metodologías que permitan concretar esa visión política. Tiene que ver con una concepción de planeamiento que nosotros tenemos en el instituto en su conjunto y en particular en la oficina de Buenos Aires.
L.B: Te corresponde presentar el documento básico del X Foro Latinoamericano de Educación. Cuéntanos un poco de ese foro, y cuál es el contenido de ese documento que tienes la responsabilidad de presentar.
M.P: El foro es organizado todos los años por la Fundación Santillana y la Organización de Estados Iberoamericanos y este año se realizó el décimo foro, como todas las fechas terminadas en décadas como es el caso de este foro, querían hacer una suerte de panorama de síntesis de la región y es esto lo que me solicitaron. El contenido del documento tiene que ver con revisar características de los sistemas educativos, algunas ya las he anticipado cuando hablaba de las brechas, de los desafíos en los aprendizajes y analizando que pasó aproximadamente desde los años 2000 hasta 2010-11 en la región en su conjunto y en algunos países en particular, pero básicamente es una mirada más regional y la segunda parte tiene que ver con analizar algunas políticas en algunos casos vinculadas con lo que se llaman programas de transferencias condicionadas a las familias, a los hogares que se están desarrollando en muchos países de la región y que efectivamente han tenido un efecto que supone que miles de chicos y chicas están asistiendo hoy a la escuela y por último las políticas de mejora de los aprendizajes que se están desarrollando en la región con la idea de que cuando hablamos de políticas de inclusión que es un término que se ha difundido mucho en los últimos años, y frecuentemente las políticas lo menciona, está incluida la idea de asegurar la trayectoria escolar de los chicos y chicas, pero al mismo tiempo los aprendizajes que deben construir en su pasaje por el sistema educativo.
L.B: Para ir cerrando este primer contacto internacional sobre la calidad educativa, nos gustaría que les dijeras un mensaje a los maestros y las maestras, a los profesores y a las profesoras venezolanos que están debatiendo en sus aulas el tema de la calidad educativa asociándolo a la profundización de la transformación de nuestro sistema educativo para alcanzar inclusión con calidad y equidad.
M.P: En primer lugar felicitar, porque todo debate es bienvenido y supone poner en un lugar común voces plurales con diferentes significados o sentidos que remite a tantos significados muy diversos es un debate que viene teniendo lugar y que es importante que los profesores y los maestros puedan expresar su voz en relación con esta discusión tan compleja. Así que felicitarlos y desear que el debate sea rico y fructífero.
Para oir y ver el video:
Producción de la Otra Mirada: Luis Bonilla Molina
Equipo de producción y post producción digital: Dilanci May Sierra
Orlando Alzuru, presidente de la Federación Venezolana de Maestros (FVM) indicó que este martes realizarán asambleas nacionales, en cada estado para explicarle a los «más de sesenta mil afiliados las cláusulas económicas de la convención».
Foto cortesía
DIORELLA ALBORNOZ| EL UNIVERSAL. Marzo de 2016
Caracas.- Los 27 sindicatos adscritos a la Federación Venezolana de Maestros (FVM) realizarán asambleas nacionales simultáneas este martes para someter a consideración la propuesta salarial manifestada por el Ministerio de Educación, durante la negociación del contrato colectivo.
Orlando Alzuru, presidente de la FMV, indicó que el objetivo de las reuniones será explicarle a los «más de sesenta mil afiliados las cláusulas económicas de la convención».
«Se les presentará a los maestros las tablas de acuerdo a su categoría y jerarquía, así como el ajuste de primas y bonos que deben percibir, a partir de este mes de marzo de 2016, que beneficiará a educadores activos y jubilados. Aseguró Alzuru.
Explicó que «El gobierno está proponiendo tres aumentos para este año, uno ahorita en marzo del 55%, otro en junio del 10%, y un tercero en octubre de 17%, que con la recurrencia salarial alcanzaría un total de 105% para este año». Por lo cual, el Docente I, percibirá 3.9 salarios mínimos, mientras que el Docente VI, seis salarios mínimos.
Así mismo resaltó que entre otros beneficios alcanzados en la discusión están, el aumento del HCM, que pasó de 50 mil a 150 mil bolívares; el Servicio Funerario se elevó de 18 mil bolívares a 100 mil; el bono navideño paso a nueve mil bolívares; el de Semana Santa será de ocho mil bolívares; el de uniforme pasó a dos mil bolívares y los aguinaldos serán ahora de 150 días».
Insistió en que todos los docentes, activos y jubilados, deben asistir a este llamado y participar en las asambleas nacionales simultáneas, que se realizarán en la sede de los SINVEMAS, para que conozcan de primera mano la propuesta del gobierno y puedan, cada quien, saber cuál podría ser su salario para este año 2016.»Ya que para el 2017 está propuesto otro aumento en enero del 25%, en junio del 15% y uno adicional en octubre del 15%. Además en enero del 2018 habrá un último aumento de 15%, correspondiente a este contrato colectivo, para dar paso a la discusión un nuevo contrato en marzo del mismo año, de acuerdo a la tabla salarial.
Tabla salarial para la contratación colectiva de los maestros 2016 – 2018
El presidente de la Federación Venezolana de Maestros, Orlando Alzuru, informó que de acuerdo a la tabla que ofrece el gobierno nacional, el Docente I, que labora 36 horas (91% de los maestros activos), que actualmente cobra Bs. 10.835,90, pasaría a ganar en este mes de marzo 2016, como sueldo básico, Bs. 16.795,65. Si a esto le suman la prima por transporte de Bs. 1.700,00; más la prima por antigüedad por Bs. 480,00; más la prima por aspectos propios de la docencia Bs. 1.679,56; más la prima geográfica (20% de salario) Bs. 3.359,13; más la prima de especialización Bs. 4.198,91; más el bono bolivariano Bs. 10.077,39; entonces un docente en este escalafón, Docente I, a partir del presente mes debe percibir en total Bs. 38.290,64.
«Para junio, con el segundo ajuste de 10%, llegará a Bs. 42.119,60 y en octubre, con el tercer ajuste de 17%, deberá percibir Bs. 49.280,05», detalló.
Por otro lado, y de acuerdo a la tabla que ofrece el gobierno nacional, el Docente I, que labora 33,33 horas, que actualmente cobra Bs. 10.032,23, pasaría a ganar en este mes de marzo 2016, como sueldo básico, Bs. 15.549,96. Si a esto le suman la prima por transporte de Bs. 1.700,00; más la prima por antigüedad por Bs. 480,00; más la prima por aspectos propios de la docencia Bs. 1.555,00; más la prima geográfica (20% de salario) Bs. 3.109,99; más la prima de especialización Bs. 3.887,49; más el bono bolivariano Bs. 9.329,97; entonces un docente en este escalafón, Docente I, a partir del presente mes debe recibir en total Bs. 35.612,00.
«Para junio, con el segundo ajuste de 10%, llegará a Bs. 39.173,65; y en octubre, con el tercer ajuste de 17%, deberá percibir Bs. 45.833,17», especificó.
En cuanto al docente VI, con 36 horas de servicio actualmente gana Bs. 16.058,25; con el ajuste de marzo pasará a ganar, sin primas, Bs. 24.890,29. Si percibe la prima de trasporte (Bs. 1.700,00); más la de antigüedad (Bs. 3.000,00); más la prima geográfica (Bs. 4.978,06); más la prima por aspectos propios de la docencia (Bs. 2.489,03); más la prima de especialización (Bs. 6.222,57); más el bono bolivariano (Bs. 14.934,17); entonces deberá percibir, en marzo, un total de Bs. 58.214,12.
Y agregó que, «en junio este Docente VI con el ajuste de 10% pasaría a ganar Bs. 64.035,53; y en octubre, con 17 % de ajuste, percibirá Bs. 74.921,57».
Y el docente VI, con 33,33 horas de servicio actualmente gana Bs. 14.868,74; con el ajuste de marzo pasará a ganar, sin primas, Bs. 23.046,55. Si percibe la prima de trasporte (Bs. 1.700,00); más la de antigüedad (Bs. 3.000,00); más la prima geográfica (Bs. 4.609,31); más la prima por aspectos propios de la docencia (Bs. 2.304,65); más la prima de especialización (Bs. 5.761,64); más el bono bolivariano (Bs. 13.827,93); deberá percibir entonces, en total, en este mes de marzo Bs. 54.250,08.
Alzuru añadió que, «en junio este Docente VI con el ajuste de 10% pasaría a ganar Bs. 59.675,08 y en octubre, con 17 % de ajuste, percibirá Bs. 69.819,85».
Alzuru Mendoza aclaró que el docente que solo tenga las primas de transporte, antigüedad y aspectos propios del docente para el mes de marzo, deberá restar el monto correspondiente al bono bolivariano, la prima geográfica y la de postgrado, y tendrá, entonces, el monto de su salario. Resaltó que la prima de antigüedad varía de acuerdo al tiempo de servicio y consiste en multiplicar Bs.120 por cada año de servicio para este 2016, y 140 para el 2017.
Igualmente afirmó Orlando Alzuru, que «a todos estos montos debe sumársele el bono alimentario o cesta ticket cuyo monto es de Bs. 13.275,00 mensual».
El presidente de la FVM, afirmó que con estos ajustes el Docente I, percibirá 3.9 salarios mínimos, mientras que el Docente VI, seis salarios mínimos.
Así mismo resaltó que entre otros beneficios alcanzados en la discusión están, el aumento del HCM, que pasó de Bs. 50.000,00 a Bs. 150.000,00; el Servicio Funerario se elevó de Bs. 18.000,00 a Bs. 100.000,00; el Bono Navideño pasó a Bs. 9.000,00; el de Semana Santa se convirtió en Bs. 8.000,00; el de inicio del año Fiscal pasó a Bs. 2.000,00 (será cancelado en enero de 2.017); y el de uniforme pasó Bs. 2.000,00.
Además detalló que la prima técnica pasará de Bs. 1.600,00 para el 2.016 y Bs. 1.920,00 para el 2.017. La prima para personal no docente Bs. 1.600,00. En cuanto a los aguinaldos pasaron de 90 a 105 días. Y en los medicamentos para los jubilados serán de Bs. 4.000,00 para el 2.016 y Bs. 5.000,00 para el 2.017; el bono recreacional continúa en discusión.
Matizó Orlando Alzuru también que, «los docentes recibirán un pago de retroactividad por enero y febrero de Bs. 10.000,00; el cual será cancelado en el mes de marzo».
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