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Brasil: Trabalho participativo pode ser alternativa para combate à violência em escolas

Segundo estudo realizado com a participação de 6.709 alunos de sete capitais brasileiras, 42% dos estudantes afirmam ter sofrido violência em 2015

“É muito além de uma pesquisa. Este trabalho trata principalmente sobre a participação dos jovens e nossa ideia é que, ao disponibilizar resultados por escola, eles possam discutir com colegas, mães, pais e professores sobre as possíveis soluções para os problemas que eles encontraram”, defendeu a socióloga Míriam Abramovay.

A pesquisadora coordenou a pesquisa “Diagnóstico participativo das violências nas escolas: falam os jovens”, realizada pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), Ministério da Educação e Organização dos Estados Interamericanos (OEI), que envolveu 6.709 alunos, entre 12 e 29 anos, de 140 escolas públicas de sete capitais brasileiras. Por meio do estudo, verificou-se que 42% dos estudantes envolvidos afirmaram ter sofrido algum tipo de violência na escola em 2015.

Míriam aponta que uma das questões principais da violência nas escolas é o clima escolar que se refere ao relacionamento entre alunos, professores, diretores e comunidade escolar. Além disso, o clima escolar se altera também dependendo das “regras nas escolas e da infraestrutura. Estes são pontos que fazem com que os alunos sintam a escola como boa ou ruim”. “O clima escolar também traz consequência à aprendizagem e à evasão escolar”, citou a pesquisadora. E acrescentou: “não se pode ensinar em uma local onde os professores se sintam mal e os alunos não gostem da escola. A questão da violência nas escolas tem diretamente a ver com essa questão”.

Para realizar o trabalho, foi feita a capacitação de servidores de Secretarias de Educação de cidades que estão entre as 15 que possuem maior taxa de homicídios de jovens, segundo o Mapa da Violência de 2014: Maceió (1ª), Fortaleza (3ª), Vitória (4ª), Salvador (5ª), São Luís (6º), Belém (12ª) e Belo Horizonte (14ª). “Após esta capacitação, os servidores fizeram a formação de um professor por escola e este docente ficou responsável por ajudar 10 alunos a realizarem o diagnóstico participativo de sua própria realidade”, explicou a coordenadora da pesquisa.

De acordo com Míriam, que é doutora em ciências da educação e coordenadora da área de juventude e políticas públicas da Flacso, as pesquisas realizadas pela faculdade constatam que os jovens e adolescentes não têm espaços de participação na escola, “ou seja, que a escola ainda tem estrutura muito forte e não aceita a chamada cultura juvenil ou cultura adolescente. A escola não tem que se comportar exatamente como o jovem, mas tem que entender esta cultura e não pode reprimi-la, desde o uso dos bonés até os shortinhos, por exemplo”.

Para ela, “nós vivemos em sociedade que escuta muito pouco esta população [jovem] e isso é evidentemente reproduzido pela escola”.

Em suas considerações finais, a pesquisa construída também por Mary Garcia Castro, Ana Paula da Silva e Luciano Cerqueira aponta a necessidade de se investir em “alfabetização política sobre cidadania ativa, aquela em que as pessoas são atores e atrizes de pressão para mudanças em suas instituições e que se tenha conhecimento sobre políticas públicas, para que se as acione ou se venha propor outras”. “Ou seja, que em outras experiências de programas voltados para a prevenção [da violência] nas escolas se insista no vetor participação, em especial de jovens, na metodologia de diagnóstico participativo”, destaca o trabalho, levantando a necessidade de estes programas estarem relacionados tanto ao contexto micro, no plano das escolas, quanto ao contexto macro do que se refere ao estado nação.

VIOLÊNCIA NA ESCOLA

“Entre os tipos de violência identificados na pesquisa, o cyberbullying, que engloba intimidações e xingamentos na internet e em aplicativos de conversa, aparece como responsável por 28% dos casos. Roubo e furto representam 25% dos casos e ameaças, 21%.

A sala de aula, que, em tese deveria ser um lugar protegido, registra 25% das ocorrências – o mesmo percentual dos pátios. Em segundo lugar estão os corredores com 22%.
A pesquisa também revela que 22% dos alunos já viram armas na escola. Desses, 4,5 % admitiram que eles mesmos as levaram – entre os que portaram armas, facas e canivetes somaram 45%; armas de fogo 24%”.

Informações da pesquisa “Diagnóstico participativo das violências nas escolas: falam os jovens”.

Combate à intolerância

Uma das conclusões apontadas pelo trabalho é que as “escolas precisam adotar ações que valorizem as diferentes etnias, culturas, povos, orientações sexuais, considerando perspectiva de gênero entre outras, sensíveis a convivências e sociabilidade”. Segundo a pesquisa, “é preciso que os alunos aprendam a repudiar todo e qualquer tipo de discriminação, seja ela baseada em diferenças de cultura, raça, classe social, nacionalidade, idade ou orientação sexual, entre outras tantas”.

Para a coordenadora Míriam Abramovay, um dos principais motivos da violência no ambiente escolar é a discriminação relacionadas a brigas e xingamentos. “Em muitos casos, há falta de entendimento onde entram questões de gênero, de homofobia, de racismo e de preconceitos contra os mais pobres”, exemplifica. E complementa: “Não é porque se trata de escola pública que os alunos são iguais. Os estudantes sabem identificar quem são os mais pobres, por exemplo. Se tudo isso for discutido e trabalhado dentro das escolas é claro que haverá a melhoria do clima escolar e a redução de práticas violentas”.

A pesquisa destaca, também, que a violência não é uma realidade banalizada e ignorada, mas sim que os momentos violentos são silenciados “por medos, inseguranças e desencantos em relação à possibilidade de que seja impedida, via ambiências mais protetoras, tanto nas escolas como no seu entorno”. “A escola é importantíssima principalmente para os alunos de classes populares, já que pode ser em muitas vezes a uma instituição pela qual o jovem vai passar. A escola tem cada vez mais responsabilidade de educar, de socializar, de entender. É um centro de juventude, uma instituição de adolescentes e jovens. E dentro deste espaço é que acontece tudo”, alerta Míriam.

Fonte: Gabriel Maia Salgado – De olho nos planos

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Novas Dinâmicas do Ensino Superior no Brasil: O Público e o Privado

Novas Dinâmicas do Ensino Superior no Brasil: O Público e o Privado se propõe a explicar os processos recentes de privatização e mercantilização do ensino superior no Brasil, avaliando as respostas do sistema nacional para a demanda crescente por ensino superior no país.

O novo artigo do Grupo Estratégico de Análise do Ensino Superior (GEA – ES), da Flacso Brasil, é escrito por Helena Sampaio, professora adjunta do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e líder do Laboratório sobre Acesso e Permanência (LAP/UFF).

Avaliando uma década de intenso crescimento de matrículas de ensino superior no país – número que atualmente gira em torno de sete milhões – ela destaca que nesse processo de ampliação do atendimento o setor privado – predominante no sistema de ensino superior brasileiro desde a década de 1970 – aumentou ainda mais sua participação e responde atualmente por 85% das instituições e por 74% do total de matrículas.

A autora aponta um aspecto particular do modelo privado de ensino superior no Brasil: o uso de recursos públicos para financiar parte significativa dos estudantes matriculados em instituições privadas. Sampaio se propõe a analisar esse financiamento público da demanda de ensino superior enquanto manifestação da privatização, observando principalmente dois programas federais: o Programa Universidade para Todos (Prouni), que concede isenção de impostos às instituições privadas com finalidade lucrativa em troca de bolsas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa de crédito educativo garantido pelo governo.

O estudo é orientado por três hipóteses: “A primeira é a de que circunstâncias de cunho normativo, político-ideológico e de mercado confluem há pelo menos quarenta anos para o deslocamento do ensino superior na direção do mercado, tornando o sistema brasileiro um anfitrião receptivo das entidades privadas com fins lucrativos que atuam nesse mercado. A segunda hipótese é a de que políticas recentes de ampliação do acesso e permanência e os fenômenos de intensificação da privatização das matrículas e mercantilização desse nível de ensino são processos mutuamente implicados e dependentes. E a terceira hipótese é a de que as políticas de ampliação do acesso e de permanência no ensino superior adotadas nos últimos anos não só resultaram na expansão do sistema como também implicaram em uma nova reconfiguração do mesmo: aspectos constitutivos da dualidade público e privado, tais como origem do financiamento estudantil, custo para os alunos, mecanismos de acesso, distribuição geográfica das instituições, perfil dos estudantes, distribuição das matrículas por área do conhecimento, entre outros, tornam-se mais nuançados, dando lugar a outros contrastes e segmentações no interior de cada um desses setores”.

O trabalho reúne dados de diferentes naturezas e fontes: séries estatísticas do ensino superior no Brasil, dados quantitativos específicos ao setor privado, documentos oficiais relativos a leis e decretos que disciplinam o ensino superior no país.

Dividido em três parte, na primeira, a autora apresenta as circunstâncias prévias dos processos de privatização e mercantilização do ensino superior no Brasil. Na segunda, a partir de dados estatísticos, ela busca mostrar como as políticas de ampliação do acesso e permanência no ensino superior e os processos de privatização e de mercantilização desse nível de ensino são fenômenos mutuamente imbricados. Na terceira parte, a partir da análise de dados de matrículas no ensino superior, por cursos e áreas do conhecimento, Sampaio apresenta alguns indícios dos efeitos das políticas de ampliação do acesso e permanência no ensino superior e do mercado para uma nova reconfiguração do sistema nacional.

Confira o artigo completo aqui.

Foto: Luiz Filipe Barcelos/ UnB Agência

Fonte: Marina Baldoni Amaral – Flacso Brasil

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Presidente ratifica apoyo a la educación en Bolivia

La Paz/ 22 marzo 2016/ Autor y Fuente: Presa Latina. Agencia Informativa Latinoamericana.

El presidente de Bolivia, Evo Morales, ratificó hoy el apoyo del gobierno a la educación por ser uno de los pilares fundamentales del proceso de cambio iniciado en la nación suramericana en 2006.

Tenemos que seguir entregando planes para que el gobierno firme contratos y las empresas constructoras comiencen a levantar más unidades educativas, indicó el jefe de Estado.

Los padres pueden ayudar en la búsqueda de entidades serias de la construcción, pues algunas a veces incumplen sus compromisos, demoran las obras y la dirección del país queda como si no honrara los programas sociales dirigidos al pueblo, señaló.

Recientemente el gobernante aseguró que el Ejecutivo mantendrá como prioridad el desarrollo de la educación, por ser un sector estratégico para la nación suramericana.

Subrayó que es necesario hacer más planteles pero con laboratorios y talleres, porque la instrucción es una forma de liberación.

Los maestros son también instrumento de liberación, remarcó el jefe de Estado.

Vamos cambiando los conceptos en el sector y es necesario escuchar las demandas y preocupaciones de los actores, indicó.

Destacó que cada día son menos los colegios privados en el país, donde las escuelas públicas ganan un mayor protagonismo por ser mejores.

Morales enfatizó que es obligación de todos perfeccionar la educación con la profesionalidad de los claustros.

mgt/joe

Fuente de la Noticia:

http://prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&idioma=1&id=4719701&Itemid=1

Fuente de la Foto:

http://www.correodelorinoco.gob.ve/multipolaridad/presidente-evo-morales-ratifica-apoyo-a-educacion-bolivia/

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Brasil en huelga por la educación pública

www.ei-ie-al.org

La lucha por la educación pública recorre América Latina. Volvemos a Brasil donde desde el 15 hasta el 17 de marzo del  se realiza huelga nacional por los derechos de los y las trabajadoras de la educación.

CNTE Huelga nacional

 

Un estudio realizado por la Confederación Nacional de Trabajadores de la Educación de Brasil (CNTE), afiliada a la Internacional de la Educación en el mes de febrero del  2016 reveló que solamente 3 unidades de la federación cumplen integralmente la Ley Nacional de Piso del Magisterio (Ley 11.738). De acuerdo a informaciones analizadas por sindicatos afiliados a la CNTE, solamente los estados de Sergipe y Piaui, además del Distrito Federal, pagan el piso anunciado por el MEC para el 2016, que es de R$2.165,44 para profesionales en inicio de carrera, con formación en nivel medio, para una jornada de 40 horas semanales y 1/3 de carga horaria destinada a actividades extraclase.

Los motivos de la huelga son los siguientes:

  • Por el cumplimiento de la Ley de Piso Salarial.
  • Contra la tercerización.
  • Contra la entrega de las escuelas a las Organizaciones Sociales (OSs).
  • Contra la militarización de las escuelas públicas.
  • Contra la reorganización de las escuelas.
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Colombia: “Uniatlántico gasta mucha plata y tiene poca calidad”: Ministra de Educación.

www.elheraldo.co/Adriana Chica/15-03-2016/

La aseveración de Gina Parody se dio en la celebración de los 50 años de la Universidad del Norte, institución a la que le pidió ayuda para sacar de la crisis a la Universidad del Atlántico.
Pese a que en su cuenta de Twitter la ministra de Educación, Gina Parody, dijo que visitaba este martes a Barranquilla para analizar “cómo vamos en educación Básica Primaria, Básica Secundaria y Media”, esta aprovechó para referirse a la crisis administrativa y académica de la Universidad del Atlántico.

Archivo particular

En la celebración de los 50 años de la Universidad del Norte, Parody aseguró que hay en Barranquilla “una universidad pública que gasta mucha plata» y «tiene poca calidad» y pidió al rector de Uninorte, Jesús Ferro Bayona, que le ayude a conjurar la crisis en la Universidad del Atlántico.

«Tenemos una universidad pública con un presupuesto muy alto aquí en el Atlántico, muy quedada en calidad, y necesitamos que ustedes, que nos llevan a nosotros años luz en acreditación de calidad, nos ayuden para que la Universidad del Atlántico no siga con una cantidad de recursos que no impacta en la calidad de los estudiantes», dijo la ministra durante su intervención en la celebración de los 50 años de la Universidad del Norte, que se realizó hoy en las instalaciones del alma mater.

Parody hizo énfasis en que el departamento necesita de una universidad privada y una pública con altos estándares de calidad. Además, le pidió a Uninorte que ayude al gobierno a mejorar la calidad de los colegios del Atlántico y de Barranquilla.

«Que el futuro de un niño no dependa del lugar donde nace sino de su esfuerzo y disciplina, y eso se consigue con educación. En Colombia no deberíamos tener distinciones en igualdad de oportunidades», concluyó la funcionaria.

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UNAN-Managua, cooperación genuina, donación de sangre

Nicaragua: UNAN se suma a la IV jornada de donación voluntaria de Sangre

NICARAGUA: UNAN-Managua se suma a la IV jornada de donación voluntaria de sangre

El Banco de Sangre, del Ministerio de Salud (MINSA), anunció la IV jornada de donación de sangre voluntaria, a desarrollarse en la Universidad Nacional Autónoma de Nicaragua, UNAN-Managua, del 14 al 19 de marzo.

La meta es de 3 mil donaciones efectivas, repartidas en los diferentes recintos de esta universidad.

Cada mes el país requiere más de 6 mil donaciones. Sin las transfusiones de sangre, no sería posible el desarrollo de diversas terapias y tratamientos a pacientes en las Unidades de Salud.

Nicaragua es el único país, en Latinoamérica, que ha alcanzado el 100% de donación voluntaria.

El Director del Banco de Sangre, Dr. Rene Berríos, dijo que «Nicaragua, necesita al año, unas 75 mil donaciones como mínimo, para poder cubrir la necesidad de producto sanguíneo, que requieren las unidades de Salud».

“Tenemos más de 70 Unidades de Salud y este trabajo de obtener esas 75 mil donaciones, se consigue trabajando con la comunidad, promoviendo y fomentando una cultura de donación voluntaria y en ese sentido, la UNAN-Managua por varios años ha estado contribuyendo de manera significativa, para lograr esta cantidad de donantes voluntarios, que nos permitan mantener ese suministro vital de sangre a las unidades hospitalarias”, afirmó.

El Secretario General de la UNAN-Managua, Luis Alfredo Blanco, señaló que como universidad han venido acompañando las distintas jornadas de donación, “En la jornada 2011, teníamos como meta 2 mil unidades de sangre y se lograron 3 mil 17, hasta llegar en el año 2015, a las 6 mil 940 unidades”.

“Estos resultados se han logrado gracias a la contribución generosa de estudiantes, docentes administrativos, que de manera totalmente desinteresada han venido aportando a esta gran labor”.

«Agradecemos al Banco de Sangre por encabezar esta iniciativa de todos los años, y destacar el papel que juegan los estudiantes de las FAREM regionales que se han sumado a esta causa», finalizó.

Un personaje digno de admirar por contribuir a salvar vidas, es el de don Miguel Ángel Ruiz, de 65 años, con 113 donaciones, todo un récord. La edad estipulada para donar sangre es de 17 hasta los 65 años.

Fuente: http://www.el19digital.com/articulos/ver/titulo:39636-unan-se-suma-a-la-iv-jornada-de-donacion-voluntaria-de-sangre

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Multigrado, cooperación genuina, Nicaragua

Nicaragua: Realizan Primer Congreso Multigrado en Managua

NICARAGUA: Realizan primer congreso Multigrado en Managua

Maestros y estudiantes de los distritos I y III de Managua que forman parte de la Modalidad de Multigrado, participaron en un encuentro en el que analizaron los avances alcanzados y presentaronnuevas propuestas con el fin de fortalecer el modelo educativo y mejorar la calidad del mismo.

La modalidad de multigrado permite que el docente trabaje con dos o tres grados de primaria a la vez, con niños de diferentes edades y niveles de conocimiento. La modalidad de multigrado se desarrolla mayormente en las zonas rurales, permitiendo de esta manera que los niños y jóvenes tengan acceso a la educación.

“El encuentro tiene la finalidad de analizar y reflexionar acerca de los logros y algunas debilidades que enfrentamos, pero lo más importante es que unidos estamos creando mecanismos para mejorar la situación y de esta manera brindar un modelo educativo acorde a las condiciones de nuestros centros escolares” refirió el compañero Marvin Fonseca, Delegado del Ministerio de Educación DIII.

“El Gobierno Central a través del Ministerio de Educación (MINED) ha desarrollado una serie de estrategias metodológicas en función de capacitar a los maestros y proporcionales las herramientas necesarias para que se facilite el aprendizaje de los niños, siendo uno de los logros que hemos alcanzado a la fecha” añadió.

Los maestros por su parte, manifiestan que a pesar de ser una tarea bastante compleja, debido a que tienen que impartir clases de niveles diferentes, su objetivo principal es formar a más hombres y mujeres de bien para nuestro país.

“Es difícil a veces trabajar en multigrado porque tratamos con niños de diferentes edades y comportamientos (…) sin embargo nosotros siempre estamos innovando para que nuestros niños aprendan. Siempre estamos trabajando en función de brindarles una buena educación” finalizó LidiaLópez.

Fuente: http://www.el19digital.com/articulos/ver/titulo:39614-realizan-primer-congreso-multigrados-en-la-capital

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