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Inicia capacitación de los Mentores del Programa de Inducción Docente en Perú

Perú/16 junio 2016/ Fuente: Unesco

El proceso de capacitación a los docentes mentores, que se ejecuta en el marco del Convenio de Asistencia Técnica MINEDU-UNESCO, dio inicio al Programa de Inducción docente que tiene el propósito de establecer una estrategia nacional de acompañamiento a los profesores que se insertan, por primera vez en la carrera pública magisterial en Perú.

“El aprendizaje es una responsabilidad compartida. Tanto de quien aprende, como de quien lo acompaña”, señaló la Representante de UNESCO en Perú, Magaly Robalino Campos, durante la ceremonia de inauguración del proceso de capacitación a los mentores que acompañarán a los profesores principiantes en Perú dentro del Programa de Inducción Docente.

La ceremonia de inauguración de este importante evento, contó además con la presencia de la Directora de Formación en Servicio del Ministerio de Educación, Jeannette Noborikawa; la Decana de la Facultad de Educación de la Pontificia Universidad Católica del Perú (PUCP), Carmen Rosa Coloma; el Coordinador del Proyecto de Fortalecimiento de la Formación Docente de UNESCO Perú, Enrique Revilla; y el Coordinador de Educación a Distancia de la Facultad de Educación de la PUCP, Alberto Patiño Rivera.

Robalino Campos, anotó que “este Programa representa una estrategia pionera en el país y se articula con otras acciones en marcha, a fin de crear las mejores condiciones para el trabajo docente, dentro de la política de revalorización de la profesión docente en el país”.

Por su parte, la Directora de Formación en Servicio del Ministerio de Educación, Jeannette Noborikawa expresó su confianza en la pertinencia de este Programa, en la calidad de los docentes mentores y aseguró que todas las Direcciones Regionales de Educación brindarán, del mismo modo, su acompañamiento y apoyo en este proceso.

“El Ministerio de Educación ha tenido reuniones con todas las Direcciones Regionales para informarles sobre el Programa de Inducción […] Se ha buscado de cuidar todos los detalles, para que ustedes puedan realizar su labor con total tranquilidad y profesionalismo”. Del mismo modo, resaltó “el gran mérito de los casi 80 docentes mentores, que participan en este proceso de formación, los cuales han sido seleccionados entre 2 mil 200 postulantes, por su conocimiento, experiencia y compromiso con la educación peruana”.

Finalmente, la Decana de la Facultad de Educación de la Pontificia Universidad Católica del Perú (PUCP), Carmen Rosa Coloma exhortó a los docentes a realizar su labor con total responsabilidad para cumplir con los objetivos de la educación del país. “Todos nosotros, las tres instituciones: MINEDU, UNESCO y PUCP, estamos aliadas en este proceso con el propósito de formar las mejores capacidades en la docencia”, concluyó.

Sobre el Programa de Inducción:

El Programa de Inducción Docente tiene como principal objetivo fortalecer las competencias profesionales de los docentes noveles nombrados, para facilitar su inserción laboral y seguir promoviendo su compromiso con la educación. Regulado y diseñado por el MINEDU, este programa contó con la asesoría técnica de UNESCO Perú para el diseño y, actualmente se encuentra en la etapa de implementación.

La capacitación está dirigida a los mentores que atenderán a los docentes noveles de escuelas urbanas y rurales. Asimismo, el pasado 9 de junio, se inició también la capacitación a mentores de escuelas unidocentes en sus regiones. La capacitación de mentores considera las modalidades presencial y virtual.

El programa, en su primera experiencia, está siendo implementado por la Pontificie Universidad Católica del Perú, y se espera que se amplíe la participación de nuevas instituciones que, adicionalmente, contarán con el apoyo de las UGEL y los lineamientos del MINEDU.

Fuente:

http://www.unesco.org/new/es/media-services/single-view/news/inicia_capacitacion_de_los_mentores_del_programa_de_inducci/

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Brasil: Ocupações de escolas mostram necessidade de rever relação com a comunidade

As ocupações de escolas mudaram a forma de os estudantes se manifestarem, deram força à categoria e mostraram a necessidade de os estados se reinventarem na relação com a comunidade escolar, de acordo com especialistas ouvidos pela Agência Brasil. As ocupações de escolas por secundaristas começaram no ano passado em São Paulo e se estenderam para outros estados – Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Goiás e Ceará.

As pautas específicas de cada localidade variam, mas o movimento tem uma demanda comum: educação pública de qualidade. “As ocupações mostram que no Brasil está havendo uma articulação de vários segmentos contra a incapacidade do Estado de prestar um serviço como deveria ser”, avalia o cientista político e sociólogo da Universidade de Brasília Antônio Testa.

Segundo Testa, essa insatisfação começou a ganhar as ruas na jornada de protestos de junho de 2013. “Os movimentos mostravam que a população estava insatisfeita com transporte, educação e segurança. A sociedade está se mobilizando, tem internet para ajudar e está mostrando que consegue pressionar o Poder Público para as suas razões”.

De acordo com ele, as novas formas de manifestação também exigem dos governos novas formas de negociação. Os movimentos são pulverizados, não têm uma única liderança. Na maioria dos estados, os estudantes pedem que as negociações ocorram com pelo menos um representante de cada escola ocupada. “O estado tem que mudar a estratégia, é sempre reativo, não tem capacidade de se antecipar, reage ao processo de pressão e depois fica refém”, diz Testa.

Além das jornadas de 2013

Para o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, as ocupações “são a melhor novidade no debate público brasileiro”. Segundo ele, os estudantes deram um passo além das jornadas de junho.

“Em 2013, havia mais gente mobilizada, mas tinha um ponto que negava as organizações e as instituições e fazia sentido ali, mas quando se nega inclusive as organizações que podem ser parceiras, isso dificulta o processo. As ocupações não fecham as portas para ninguém. São os secundaristas que têm autonomia e que coordenam o movimento. Acredito que a maturidade política vem sendo estabelecida e uma nova forma de exercício de liderança”, analisa.

Segundo ele, mulheres e a população LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros] têm exercido protagonismo nesse processo, o que é positivo. “Eles, de fato, mudam o dia a dia na escola, os estudantes se apropriam do direito à educação. Percebe-se uma liderança apolítica, mais horizontal, menos discursiva e mais pautada no exemplo”, diz Cara.

Daniel Cara considera que os governos têm agido mal ao não compreenderem o que as ocupações significam. “Não compreendem essas ocupações e não percebem que significam uma oportunidade de fazer uma discussão qualitativa da educação e de fazer com que o jovem se responsabilize e ajude a desenvolver a gestão democrática”, afirma.

Os estados

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Eduardo Deschamps, diz que os secretários veem a situação com apreensão.

“Em primeiro lugar, pelos prejuízos aos estudantes por causa das dificuldades de cumprir os 200 dias letivos dentro do ano. Nesse caso, os prejuízos aos estudantes, em especial aos do ensino médio, podem vir a ser irreparáveis. Em segundo lugar, pelas dificuldades de negociação com o grupo de alunos que ocupam as unidades escolares pois, segundo relato dos secretários, é difícil encontrar uma pauta clara para atendimento e discussão, além de, em alguns casos, a liderança ser difusa e, ao contrário do que prega, se negar ao diálogo”.

Deschamps diz que todos os secretários querem garantir a melhor educação possível aos estudantes. “Porém as soluções são complexas. Temos observado a ampliação de espaços para que os estudantes e suas lideranças possam participar do processo de definição das ações educacionais em cada estado. As novas formas de comunicação, por meio das mídias sociais, vêm se transformando em ferramentas bem interessantes de interlocução com os estudantes, como nunca antes foi possível”.

Segundo o secretário, é necessário que haja espaços abertos de diálogo de ambos os lados. “Os problemas da educação só serão resolvidos com um grande pacto nacional e não por meio de um ambiente de conflito permanente”.

Fonte: Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil
Edição: Graça Adjuto
Foto: Tânia Rêgo/Arquivo Agência Brasil
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Perú: El presupuesto educativo al 2016

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Mg. Hans Mejía Guerrero

 

En el mes de diciembre 2015, se publicó la Ley Nº 30372, Ley de Presupuesto Público del año 2016, la misma que fue aprobada después de un amplio debate realizado en el Congreso de la República. Según la Ley de Presupuesto Público del año 2016[1], los recursos que financia los gastos del presupuesto público asciende a s/. 138,491, que significa un crecimiento en 6,6 % en relación al previsto para le años 2014[2].

 

EVOLUCIÓN DE LOS RECURSOS DEL PRESUPUESTO

(MILLONES S/)

PERÚ 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
81,857 88,461 95,535 108,419 116,746 129,893 138,491

Fuente: Ministerio de Economía y Finanzas (2015)

 

En relación a la estructura del presupuesto 2016, del total de recursos del presupuesto público 2016, s/. 108, 214 millones (78.1 %) se destinan al gasto no financiero ni previsional[3], y s/. 30, 277 millones (21,9 %) para el gasto financiero (servicio de la deuda pública) y previsional (pensiones) para situaciones no previstas (reserva de contingencia).

Del total de recursos para gasto no financiero ni previsional, el 34% se destina a cubrir los gastos de personal y obligaciones sociales, el 26% a la compra de bienes y prestación de servicios, cerca de la tercera parte se destina para gasto de capital (principalmente a obras públicas), el 9% a otros gastos (transferencias a programas sociales principalmente).

En relación a las funciones del Estado: el 45% del presupuesto no financiero ni previsional se destina a las intervenciones sociales como la educación, salud y protección social, entre otros; el 17% del presupuesto no financiero ni previsional se destina a las intervenciones en orden público, defensa y justicia, destacando las acciones para la seguridad ciudadana; el 23% se los recursos del presupuesto no financiero ni previsional se orientan a las intervenciones productivas destacando las áreas de transporte, agropecuaria y vivienda; el 15% del presupuesto no financiero ni previsional se destina a las acciones administrativas como planeamiento, gestión, relaciones exteriores, y Legislativa.

En relación al presupuesto a nivel institucional: el 14,1 % (15,298) del total del presupuesto no financiero ni previsional está orientado al sector educación. Mientras que el presupuesto a nivel funcional (intervenciones sociales): el 23 %  (s/ 24,951 millones) del presupuesto no financiero ni previsional se destina a  educación.

Al analizar el Presupuesto no financiero ni previsional al 2016, se evidencia un aumento en 6,6% respecto al 2015 y está destinado a: mejorar la calidad en la

Educación, mejoras salariales de los principales sectores (salud, educación, policía nacional del Perú y fuerzas armadas), reducir las brechas de infraestructura pública, fortalecer acciones de seguridad ciudadana, impulsar la actividad productiva y fenómeno El Niño.

Como se puede evidenciar el Presupuesto Público 2016 destina S/ 23,128 millones (21% del presupuesto no financiero ni previsional) a los programas sociales que tienen alcance nacional en áreas de educación, salud y protección social, que están presentes en todas las etapas del ciclo de vida de las personas con el objetivo de satisfacer las necesidades básicas de la población más pobre y vulnerable para su inserción en la sociedad. En relación al sector educación, el programa Logros de Aprendizaje de Estudiantes de la Educación Básica Regular tiene una asignación de S/ 14 647 millones.

En relación a las intervenciones sociales, el Presupuesto 2016 destina S/ 24,951 millones, representando el 18% del presupuesto total, incrementando su asignación en 12% (más de S/ 2,700 millones) respecto al 2015 (S/. 22,347 millones).

 

PRESUPUESTO EN FUNCIÓN EDUCACIÓN

(MILLONES DE S/.)

PERÚ 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
11,719 13,180 15,277 16,809 17,964 22,347 24,951

Fuente: Ministerio de Economía y Finanzas

 

Esta cifra si se incluye el programa de alimentación escolar que se da en las escuelas del país, llega a representar el 4,11% del PBI, superando así lo establecido en el Acuerdo Nacional (que establece como meta un crecimiento anual de 0,25% del PBI) y aumentando en más de 1,1 puntos porcentuales del PBI los recursos destinados desde inicios de la presente administración.

 

PRESUPUESTO EN EDUCACIÓN

(PORCENTAJE DE PBI)

PERÚ 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
2.8 3.00 3.02 3.08 3.19 3.77 4.11

Fuente: Ministerio de Economía y Finanzas

Nota: Incluye gasto en la Función Educación y del Programa de Alimentación

Escolar. En el 2016 el gasto de la Función Educación es 3,88% del PBI.

 

En relación a los pilares priorizados en Educación, la Ley de Presupuesto 2015 establece dos prioridades: el Programa Presupuestal “Logros de Aprendizaje de los Estudiantes de la Educación Básica Regular” cuya asignación asciende a S/. S/ 14 647 millones que representa el 59 % del presupuesto en educación

Asimismo, entre los otros pilares priorizados se identifica:

  • S/. 2,063 millones para la Reforma Magisterial y revalorizar la carrera docente, con el cual se debe financiar: 20 mil docentes nombrados por concurso público, 55 mil docentes reubicados por las evaluaciones extraordinarias, 13,5 mil plazas de Directores y Sub Directores de instituciones educativas, el Bono de Incentivo al Desempeño Escolar en 9,5 mil escuelas y Bono de Atracción docente que beneficiara a alrededor de 3 mil docentes.
  • S/. 1405 millones para mejorar la calidad del aprendizaje en las escuelas, con el cual se debe financiar: la adquisición de materiales educativos para alumnos de Educación Básica Regular (S/ 771 millones), la implementación de la primera y segunda promoción de 14 Colegios de Alto Rendimiento Escolar (COAR) y creación de 8 COAR en nuevas regiones del país (S/ 213 millones), la Jornada Secundaria Completa en 600 escuelas y el Plan Nacional de Ingles en 1,6 mil escuelas (S/ 421 millones)..
  • S/. 3,321 millones para la reducción de la brecha en infraestructura educativa, con el cual se debe financiar: la ejecución de 78 proyectos de inversión de infraestructura educativa del Programa Regular y Emblemáticos, los mobiliarios escolares para 3,200 escuelas y el mantenimiento de locales escolares (S/ 370 millones).
  • S/ 3,027 millones para fortalecer la educación superior, con el cual se debe financiar: la mejorar la formación universitaria de pregrado que beneficiará a más de 300 mil estudiantes universitarios (S/ 2,124 millones) y el Programa Nacional de Becas que otorgará 47,9 mil becas de pregrado, 4,3 mil becas especiales y 1,3 mil becas de postgrado (S/ 903 millones).

 

En relación a los resultados esperados en el sector educación, para el año 2016 se espera que el 51,7% y 30,9% de los alumnos de 2º grado de primaria alcancen un nivel suficiente de comprensión lectora y de razonamiento matemático, respectivamente

 

NOTAS:

[1]https://www.mef.gob.pe/contenidos/presu_publ/documentac/GUIA_ORIENTACION_LEY_DE_PPTO_2016.pdf

[2]https://www.mef.gob.pe/contenidos/presu_publ/documentac/GUIA_ORIENTACION_LEY_DE_PPTO_2015.pdf

[3] Los recursos destinados para el gasto no financiero ni previsional recoge aquellos recursos orientados al cumplimiento de las políticas públicas a cargo de las entidades del Gobierno Nacional, Gobiernos Regionales y Gobiernos Locales, para lo cual se excluye aquellos gastos que no afectan de manera directa las políticas sectoriales, como son los gastos en pensiones, el pago del servicio de la deuda pública y aquellos recursos para situaciones no previstas inicialmente y que están en la reserva de contingencia, las que se transferirán a las entidades públicas durante la ejecución presupuestal.

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Argentina: Terciarios de La Plata convocan clases públicas en defensa de la educación

Argentina-Buenos Aires/13 junio 2016/Autor: Edicion del dia/Fuente: La Izquierda Diario

Luego de extensos debates en las aulas y asambleas, estudiantes terciarios toman acciones para hacer visibles sus reclamos: mejoras edilicias, más inversión en educación y por el boleto educativo gratuito.

Estudiantes y docentes de diferentes Institutos de Formación Docente de la ciudad de La Plata vienen expresando su hartazgo ante las condiciones precarias en las cuales se encuentran sus instituciones educativas, como así también su preocupación ante los despidos, tarifazos y el aumento del transporte que imposibilita que muchos estudiantes puedan acceder a formarse.

La desinversión en materia de infraestructura para educación viene siendo una problemática que atraviesan las instituciones educativas en general, como la falta de gas, agua, vidrios rotos, o la escasez de materiales elementales (falta de mobiliario, bibliotecas, etc.). En el caso de los Terciarios de La Plata, muchos Institutos de Enseñanza Superior,Técnica y Artistística ni siquiera cuentan con edificios propios por lo cual deben cursar en casas alquiladas, o comparten turnos con secundaria y primaria. Los edificios se caen a pedazos, poniendo en peligro la integridad de las personas, como sucedió en el ISFD N 9 el año pasado.

Además, allí concurren por lo general jóvenes y adultos trabajadores precarizados que se ven fuertemente afectados por los despidos y tarifazos. Se estima que actualmente hay una deserción de casi el 50%, debido principalmente a problemas económicos que les impide poder ir a cursar.

Ante esto, se vienen desarrollando extensos debates en las aulas. Desde los Centros de Estudiantes se impulsaron asambleas donde los estudiantes decidieron llevar adelante medidas por la implementación del boleto educativo gratuito para estudiantes, docentes y no docentes, por el comienzo inmediato de las obras edilicias. Además de exigir mayor presupuesto para educación, repudian los subsidios y beneficios para las multinacionales y para los fondos buitres, como así también la represión que sufrieron docentes y otros trabajadores en Santa Cruz, Tierra del Fuego y Santiago del Estero.

“Es por ello que, ante el ajuste, precarización y la represión que imponen los gobiernos de turno, los terciarios también salen a la calle para defender la educación pública, laica, gratuita y de calidad” expresa desde su gacetilla de prensa el Centro de Estudiantes del ISFD 95.

La medida consistirá en una jornada de clases públicas el Martes 14 de Junio en las puertas de los Institutos. La apertura la realizarán en el ISFD N° 96 en sus dos turnos: Educación Inicial a las 10 horas y los estudiantes de Geografía 13.30 horas. Culminarán estudiantes del ISFD N 95 con un corte en Plaza Moreno a las 18 horas.

Convocan a estudiantes, docentes y auxiliares y trabajadores en lucha a participar y multiplicar las medidas para hacer sentir su rechazo al ajuste y la represión de Macri y los Gobernadores.

Fuente: http://www.laizquierdadiario.com/Terciarios-de-La-Plata-convocan-clases-publicas-en-defensa-de-la-educacion

Editor: La Izquierda Diario

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Ethiopia: Teachers As the Future of the Country

Etiopía/14 junio 2016/Autor: The Ethiopian Herald/Fuente: http://allafrica.com/

Etiopía: Los maestros como el futuro del País

EDITORIAL

La educación es el futuro y el presente de cualquier población, cualquier nación. Es la puerta de entrada para el desarrollo y el progreso de cualquier país. Es la esperanza de la generación y la educación no es nada sin maestros. Los maestros son la base de toda educación. Sin maestros de educación no sirve para nada y los maestros no se puede llamar maestros si no están capacitados, no sólo moralmente sino también profesionalmente. La necesidad de maestros bien calificados y preparados y experimentados, por tanto, es algo que no puede ser sobrestimada.

La educación no se trata de escuelas o infraestructura, aulas, pizarras o tizas solamente. Es mucho más que eso. La disposición de las instalaciones es, por supuesto, un requisito previo para la creación del entorno de trabajo. Sin tener todo el material necesario, tanto a nivel administrativo y ejecutivo, no está obligado a ser un hueco en el campo de la educación.

Los estudios demuestran que el nivel de madurez o de civilización de una sociedad se puede medir por el tipo de centro de enseñanza y se acoge a la clase de maestros que ofrece a los ciudadanos jóvenes.Por otra parte, el nivel de los cuerpos de maestros puede ser una buena indicación de cómo un determinado país se preocupa por el futuro.

Las escuelas son, por tanto, de vital importancia para el progreso de la educación y detrás de cada escuela tiene un Equipo de personal académico cualificado, así como el personal administrativo competentes.

La educación moderna tiene una larga historia en este país de haber pasado por varios episodios y capítulos. Ha pasado por al menos tres cambios de régimen y cada régimen ha dejado sus huellas en la forma en que el sistema de educación tenía que ser administrado.

Los registros muestran que fue durante Menelik II que los primeros capítulos de la historia de la educación moderna en Etiopía fueron escritos. Se abrieron las primeras escuelas. Ya que no tenemos suficientes maestros de producción local, que tuvo que recurrir a los extranjeros: egipcios, indios, canadienses, americanos, británicos, así como el francés, entre otros. Estaban entre los pioneros de la educación moderna aquí. Luego de graduarse con el recién estudiantes locales incluso en los niveles más bajos, varios mensajes comenzaron a ser cubiertas por nacionales. El número de alumnos, así ha visto un aumento constante, pero implacable a lo largo de los años.

La calidad y la preparación de los profesores fue muy elevada, ya que eran muy comprometida incluso si el plan de estudios no era exactamente algo que podría definirse totalmente pertinente para las necesidades de Etiopía. Incluso la historia del país no fue dada como un asunto que la historia como extranjera se impuso y no había material disponible poco escrito todavía. la formación de los profesores no tenía historia local. Poco a poco el plan de estudios se sometió a cierta revisión personalización con las necesidades de la nación. Poco a poco las cosas empezaron a cambiar y la educación se convirtió en una verdadera fuente de transformación en el país.
Sin embargo, mientras tanto, la situación de los profesores estaba pasando por varios cambios. La situación de los profesores era inicialmente muy alta, ya que era una nueva clase y el prestigio que tenían era indiscutible. A medida que comenzó a ser apreciado, los arquitectos de esta revolución en la educación moderna, es decir, los profesores, se tomaron como profetas y muy apreciadas por todas las comunidades. Su paga puede no haber sido de las más altas, pero su situación social era muy notable y de alguna manera compensado por otras deficiencias y limitaciones.

A medida que pasaron los años y varias otras profesiones surgieron, la profesión docente comenzó a disminuir en el prestigio e incluso pagar en comparación con la clase profesional de reciente aparición, como abogados, médicos, ingenieros, contadores y similares. El crecimiento de la economía comenzó a generar varios tipos de nuevas profesiones y la profesión docente lentamente comenzó a ser relegado a los escalones más bajos de la jerarquía social. El pago y el paquete de los derechos que no podían hacer frente a otras profesiones y comenzó a ser considerado como un recluso para aquellos que no podría manejar para unirse a las otras profesiones que eran más imaginaria y perseguido.

Lo que ha seguido es que la calidad de los maestros comenzó a disminuir y los estudiantes que dejan la escuela comenzó a mostrar su inadecuada preparación académica.

Más tarde, hubo incluso la cuestión de la actitud moral. Se puede decir que este era de hecho una tendencia peligrosa y que era hora de reconsiderar la situación de la profesión muy en serio. A medida que el nivel de excelencia académica comenzó a deslizarse, el riesgo de producir clase intelectual incompetente o no competitiva se hizo tangible. Y ello tiene riesgos tangibles para el futuro del país. Es por eso que los últimos reconsideraciones con respecto a la situación económica de la profesión y la atención que se ha obtenido del gobierno parecen ser oportuna y apropiada.

Con los nuevos ajustes en sus salarios y diversos tipos de derechos de emisión como medio de transporte gratuito y fácil acceso a la vivienda, la profesión docente no será considerado como los márgenes de la sociedad o de las profesiones más. Los maestros se espera que tenga más tiempo para cuidar grave de sus estudiantes para que puedan cumplir con sus responsabilidades históricas de la talla de la nueva generación de ciudadanos y ayudarles a convertirse en personas que valen la pena. Luchando a fin de mes debido a su ingreso frágil cesará. Con más entrenamiento mejora también serán mejores maestros no sólo profesionalmente, sino también moralmente. Los maestros luego ser parte activa de la transformación del país.

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EDITORIAL

Education is the future and the present of any population, any nation. It is the gateway for development and progress of any country. It is the hope of the generation. And education is nothing without teachers. Teachers are the basis of any education. Without teachers education is worthless and teachers cannot be called teachers if they are not qualified, not only morally but also professionally. The need for well qualified and prepared and experienced teachers is hence something that cannot be overestimated.

Education is not about schools or infrastructure, classrooms, blackboards or chalks only. It is much more than that. The provision of the facilities is of course a prerequisite for creating the working environment. Without having all the necessary material both at the administrative and executive level, there is bound to be a gap in the educational field.

Studies show that the level of maturity or civilization of a society can be gauged by the kind of educational establishment it avails and the kind of teachers it offers to its young citizens. Moreover, the level of the teachers’ corps can be a good indication as to how a certain country worries about the future.

Schools are hence vital for the advancement of education and behind each school needs an equip of qualified academic staff as well as competent administrative personnel.

Modern education has a long history in this country having gone through various episodes and chapters. It has gone through at least three regime changes and each regime has left its footprints on how the education system had to be managed.

Records show that it was during Menelik II that the first chapters of the history of modern education in Ethiopia were written. The first schools were opened. As we did not have enough locally produced teachers, we had to resort to foreigners: Egyptians, Indians, Canadians, Americans, British as well as French, among others. They were among the pioneers of modern education here. Then with newly graduating local students even at the lower levels, several posts began to be filled by nationals. The number of students as well has seen a constant but relentless increase along the years.

The quality and preparation of the teachers was very high as they were well committed even if the curriculum was not exactly something that could be defined totally pertinent for Ethiopia’s needs. Even the history of the country was not given as a subject matter as foreign history prevailed and there was little written material available yet. The teachers’ training did not have local history. Slowly the curriculum underwent some review customizing it with the needs of the nation. Slowly things began to change and education became a real source of transformation in the country.

However, in the meantime, the status of teachers was undergoing several changes. The status of teachers was initially very high as it was a new class and the prestige they had was undisputable. As modern education began to be appreciated, the architects of this revolution, that is the teachers, were taken as prophets and highly esteemed by all communities. Their pay may not have been of the highest ones, but their social status was very remarkable and somehow compensated for other gaps and constraints.

As years passed by and several other professions cropped up, the teaching profession began to dwindle in prestige and even pay as compared to the newly emerging professional class such as lawyers, doctors, engineers, accountants and the like. The growing economy began to generate several kinds of new professions and the teaching profession slowly began to be relegated to the lower echelons of the social hierarchy. The pay and the package of the allowances could not cope with other professions and it began to be considered as a recluse for those who could not manage to join the other professions which were more fancied and chased.

What has followed is that the quality of teachers began to dwindle and the students that leave school began to show their inadequate academic preparation.

Later on, there was even the issue of moral attitude as well. It can be said that this was indeed a dangerous trend and it was time to reconsider the status of the profession very seriously. As the standard of academic excellence began to slip, the risk of producing incompetent or not competitive intellectual class became tangible. And this presents tangible risks for the future of the country. That is why the recent reconsiderations regarding the economic status of the profession and the attention it has obtained from the government seem to be timely and appropriate.

With new adjustments to their salaries and various kinds of allowances such as free transport facility and easy access to housing, the teaching profession will not be considered as the margins of society or professions any more. Teachers will hopefully have more time to take serious care of their students so that they can discharge their historic responsibilities of carving the new generation of citizens and help them become worthwhile persons. Fighting to make ends meet due to their frail income will cease. With more upgrading training they will also be better teachers not only professionally but also morally. Teachers will then be an active part of the transformation of the country.

Fuente del Documento:

Ethiopia: Teachers As the Future of the Country

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Maestros y Universidad

Por: Hugo Aboites

Salvo algunos momentos, las universidades no han dejado de contribuir de manera muy importante a darle la razón y argumentos al Imperio, incluso proveyéndolo de armas. El napalm, por ejemplo, esa sustancia gelatinosa inflamable que produce enormes bolas de fuego que arrasan con familias y vecindarios enteros, fue concebido y desarrollado en los laboratorios de la Universidad de Harvard y probada por primera vez en sus campos deportivos. Pero en otras muchas áreas la producción de conocimiento ha sido orientada por las necesidades del Estado y los grandes negocios. Como las simientes, en los años 70, de lo que después se desplegaría por el mundo con el nombre de neoliberalismo (Friedman, Universidad de Chicago). A pesar de la autonomía –ese principio magnífico que mitiga el poder de gobiernos y empresas sobre la orientación del conocimiento–, nuestras universidades no han escapado de la fuerte presión por generar innovaciones, productos y razones al Imperio.

Napalm

En los 90 se describía, por ejemplo, cómo una universidad mexicana, pública y autónoma había establecido un acuerdo con la sucursal de una multinacional que, entre otras cosas, proveía de sistemas a los aviones de caza, tanques y helicópteros de combate de las fuerzas armadas estadounidenses. Según este convenio, la universidad facilita, gratuitamente, investigadores, instalaciones y laboratorios dentro de su campus.

Por otra parte, alguna institución mexicana incluso ha hecho contribuciones al desarrollo de misiles de combate, sin que sirva de consuelo que la beneficiada haya sido la Marina Armada de México, y cientos de universidades participan en convenios con banca Santander (por conducto de Universia).

Además de estos llamativos ejemplos, hay una miríada de proyectos académico-empresariales-gubernamentales que sistemáticamente aprovechan las instalaciones y reclutan al personal calificado de las universidades para campañas de recolección de muestras de especies de la flora y fauna mexicana destinadas a laboratorios trasnacionales, asesoran dependencias gubernamentales, hacen análisis e impulsan programas de estudio diseñados específicamente para determinada empresa. En suma, un subsidio sistemático de recursos públicos al ámbito privado. El folleto de una institución llegaba a plantear como ideal convertirse en un hotel de cinco estrellas para albergar proyectos de investigación de grandes empresas.

Se ha creado así una cultura que ha convertido en huésped distinguido al actor empresarial en la vida universitaria. El problema, sin embargo, es que una institución pública de educación superior y, especialmente, una universidad pública y autónoma que es sostenida con recursos del erario tiene en su ley orgánica un mandato social muy amplio, atender a los problemas nacionales, y es claro que éstos no son necesariamente los del Estado o de las grandes empresas. Como muestran claramente los datos y análisis críticos y los airados reclamos de las manifestaciones que vemos en las calles, la enorme mayoría de los mexicanos tiene necesidades y problemas que no se han resuelto ni se resolverán desde la lógica de la ganancia o la del poder.

ACAPULCO, GUERRERO, escuela de la colonia Nueva Revolución

La vinculación con esos poderes no es un asunto sólo del subsidio que representa el uso de recursos públicos y universitarios a los que menos necesitan, sino también en la progresiva adopción de una visión que acepta que los nuevos conocimientos, la generación de dispositivos y políticas públicas y hasta la formación de jóvenes estudiantes son final y principalmente productos para el consumo privado o estatal, y que por tanto las grandes corporaciones tienen un interés legítimo y prioritario en determinar sus características. Una visión que nazca desde el espíritu mismo de la educación superior pública y, además autónoma y universitaria, va en otra dirección; busca atender los problemas nacionales también desde la perspectiva de quienes los sufren. De ahí que declararvisitantes distinguidos a las maestras y maestros que se manifiestan en la Ciudad de México es una manera real y simbólica de señalar que la visión de quienes sufren y conocen de cerca la situación de las grandes mayorías es la más importante. Provenientes muchos de ellos de las clases populares, encargados de crear condiciones para que se formen millones de niños y jóvenes, los maestros son uno de los sectores con mayor capacidad de entender y manifestar cuál es la situación y problemática del pueblo mexicano a partir, precisamente, de su vivencia en decenas de miles de pequeñas comunidades rurales, las periferias de las ciudades, los barrios pobres de las capitales.

Para tener una posición respecto de la reforma educativa, las universidades deben, por lo menos, escuchar a los maestros y distinguirlos de quienes hoy están dispuestos a arrasar los principios progresistas que todavía mantiene el tercero constitucional. Son dos clases distintas en lucha por la educación.La educación es, reconocidamente, uno de los más graves problemas nacionales, pero, más grave aún, nos dicen, una reforma educativa que busca eliminar a quienes son los más fidedignos portadores y mensajeros de la realidad del país, los maestros. Se busca excluirlos, acosarlos con evaluaciones y eventualmente expulsarlos –como ya lo fueron de la Ciudad– también del aula o del empleo. Así será posible sustituirlos, incluso con egresados de la educación superior capaces de garantizar su eficiencia en la formación de niños y jóvenes de futuras generaciones como parte delcapital humano que demanda reiteradamente Mexicanos Primero.

Fuente: http://impulsoinformativo.net/2016/06/12/maestros-y-universidad/

Imagen de cabecera, de uso libre tomada de http://2.bp.blogspot.com/-QUxlDbka2Pw/UnpyNjWUGGI/AAAAAAAABDY/x18oQq_uTso/s1600/universidad-medieval.png

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Es el modelo de desarrollo compadre

Colombia/12 de Junio de 2016

Por: Radio Macondo

Con insistente frecuencia el análisis, las discusiones y críticas que se adelantan en Colombia y la mayoría de los países latinoamericanos sobre la crisis política, social, económica y ambiental que viven sus sociedades, se le atribuye al modelo de desarrollo que estos países adoptaron con mayor fuerza desde mediados del siglo XX, como una de sus causas principales.

Lo anterior ha llevado a que amplios sectores sociales afectados por esas crisis, se pregunten, en primer lugar ¿Qué es un modelo de desarrollo?, ¿Quién definió ese modelo de desarrollo?, ¿Cuál es su origen?, ¿Cuáles son sus efectos sobre los hombres y mujeres que viven en las ciudades y en el campo? Y finalmente se pregunten también sobre las propuestas alternativas que puedan existir para cambiar ese modelo.

Dichas preguntas surgen por las grandes injusticias sociales, los desequilibrios regionales y por la incapacidad para resolver los problemas estructurales que dicho modelo ha generado, tales como la pobreza, la exclusión política, social y económica; la perdida de las libertades ciudadanas; la violación reiterada de los derechos sociales, políticos, económicos, culturales y ambientales; la persecución y represión de todos y todas aquellas personas, comunidades y movimientos sociales y políticos que manifiestan su inconformidad, se movilizan y luchan por buscar el cambio y las transformaciones de los grandes problemas que ese modelo ha generado y plantean la construcción de otro tipo de sociedad más justa, democrática, incluyente, igualitaria y en la que puedan alcanzar y desarrollar plenamente sus proyectos de vida.

Estas notas, pretenden dar respuesta a las anteriores preguntas, como una manera de contribuir a la comprensión, cualificación y fortalecimiento de todos aquellos sectores, 3 movimientos sociales y políticos que desde muchas décadas atrás han luchado por el cambio de ese modelo y la nueva sociedad imaginada. A continuación, se presentan de manera sumaria posibles respuestas. 1. ¿Qué es un modelo de desarrollo? Entre muchas de las maneras de definir este concepto, encontramos la siguiente: Un modelo de desarrollo es un parámetro, una guía de acción, una ruta o una estrategia mediante la cual se organiza una sociedad, o un sector determinado de esta. El modelo orienta y define las prioridades de un país, una región o un sector determinado, decide la manera como se aprovechan y distribuyen el conjunto de los bienes y recursos que produce una sociedad, una región o un sector.

El modelo se convierte así en la referencia general mediante la cual se logran unos objetivos propuestos para hacerlos realidad. Todo modelo de desarrollo tiene unos fundamentos teóricos, es decir está basado en unas teorías y enfoques generales desde las cuales se concibe el mundo y el tipo de sociedad a la que se aspira, el carácter del Estado, el sistema y régimen político que represente a todos sin ningún tipo de exclusión, la forma como se satisfacen las necesidades de los ciudadanos, los mecanismos para que estos puedan participar en las decisiones que los afectan y las vías más adecuadas para resolver sus principales problemas.

Los modelos de desarrollo, han sido explicados principalmente entre otras, por las teorías sociales, políticas, y económicas, siendo estas últimas las que han marcado su acento. 4 2. ¿Quién definió el modelo de desarrollo? Se le ha hecho creer a todo el mundo, especialmente al mundo occidental que la noción de desarrollo nace con el hombre, que es inherente a su naturaleza, que desde ella todos buscamos un cambio, o una transformación.

En realidad, lo que ha sucedido es que la noción de desarrollo y el modelo que la acompaña, dependiendo del momento histórico y las características particulares que viven las sociedades, es un modelo impuesto desde mediados de los años cuarenta por los Estados Unidos de Norteamérica como resultado de una de las principales consecuencias que tuvo el desenlace de la segunda guerra mundial, momento histórico en el cual los norteamericanos resultaron como uno de los países vencedores y desde entonces se erigieron en la primera potencia mundial en el campo económico, político y militar.

Desde ese momento, precisamente el año de 1949, los Estados Unidos dividieron el mundo entre países desarrollados y subdesarrollados. Los primeros caracterizados en lo económico por poseer abundantes bienes de capital y tecnologías y los segundos por disponer y producir principalmente materias primas que los denominados países desarrollados podrían transformar con su capital y tecnología.

En lo político, los países desarrollados se convirtieron en los adalides de la democracia y han buscado desde entonces, múltiples maneras para que esta se convierta en el sistema político dominante en el mundo, sin detenerse en los medios que tengan que emplear para lograrlo, incluida la guerra y la invasión a otros países si fuese necesario, como ocurrió con Vietnam en Asía, Afganistán en el medio oriente y Panamá en el Caribe, por sólo mencionar algunos países. 5

La división entre los países desarrollados y los subdesarrollados podemos visualizarla en la siguiente imagen

mapa

La imagen nos recuerda la célebre frase pronunciada en el año de 1949 por el presidente de los Estados Unidos Harry Truman que refleja de manera clara, la naturaleza colonizadora del imperio gringo, quien a nombre de la paz y la libertad, planteo la visión del tipo de relaciones que establecería con los supuestos países sub-desarrollados, veámosla:

“En los años venideros nuestro programa de paz y libertad dará relieve a cuatro principales direcciones de acción: 4° Tenemos que lanzarnos a un audaz programa nuevo para poner a disposición del mejoramiento y desarrollo de las regiones atrasadas los beneficios 6 de nuestros adelantos científicos y de nuestro progreso industrial.

Más de la mitad de las personas del mundo viven en condiciones que se acercan a la miseria; sus alimentos son insuficientes, son víctimas de enfermedades, su vida económica es primitiva y está estancada, su pobreza es un hándicap y una amenaza tanto para ellos como para regiones más prósperas.

Por primera vez en la Historia, la Humanidad posee el conocimiento y la capacidad para aliviar los sufrimientos de estos pueblos…” (Truman, 1949) Desde esas palabras se impuso una noción muy particular sobre el desarrollo y se ha hecho creer al mundo entero que a los Estados Unidos los asisten motivaciones altruistas para ayudar a los países sub-desarrollados que también fue otra de sus imposiciones, para ocultar que lo que siempre han tenido son desmedidos intereses económicos y políticos, en primer lugar para explotar y saquear las riquezas naturales de los países latinoamericanos y caribeños y en segundo, para imponer una férrea dominación y subordinación política e ideológica que le sean favorables a sus intereses planetarios y de esta manera contar con países que sean aliados incondicionales. La división entre países desarrollados y subdesarrollados ha sido y es otra de las arbitrariedades de las elites, el poder político y económico norteamericano y de Europa occidental.

A los primeros los llamaron desarrollados por tener muchos bienes de capital y mucha tecnología, importantes desarrollos tecnológicos, especialmente en los asuntos militares y económicos. Esto les ha permitido tener altos niveles de calidad de vida expresados en las más amplias oportunidades para sus ciudadanos en materia de educación, investigación, ingresos y bienestar.

Así mismo, en evitar los alarmantes porcentajes de pobreza, 7 desempleo y desigualdad que vive la mayoría de la población de los países latinoamericanos, africanos y asiáticos. Un ejemplo de algunos de los principales países considerados desarrollados son: Estados Unidos, Canadá, Japón, Australia, la mayoría de los países de Europa occidental (Alemania, Holanda, Suiza), Reino Unido, la república Checa, Luxemburgo, Bulgaria, Bélgica.

A los segundos, los consideraron países en vías de desarrollo o subdesarrollados, porque carecían de la mayoría de los aspectos que los desarrollados habían alcanzado, o los tenían muy limitados y no alcanzaban siquiera a obtenerlos en proporciones razonables, de allí lo dicho por Truman “Más de la mitad de las personas del mundo viven en condiciones que se acercan a la miseria;…”, por ello su gran idea siempre ha sido que este tipo de países alcancen lo que los desarrollados han logrado.

Pero claro, siempre su énfasis ha estado en la obtención de los bienes materiales y la riqueza económica, con lo cual han desconocido históricamente las riquezas no materiales, las tecnologías, la cultura y los saberes de los pueblos ancestrales y originarios de nuestra américa y las de los otros continentes (África, Asia y Oceanía).

Una pequeña lista de esos países mal llamados subdesarrollados por los poderes internacionales para ilustrar de mejor manera lo antes dicho son: Ecuador, Perú, Colombia, Bolivia, todos los países de Centroamérica, la mayoría de los países africanos, Haití, Jamaica etc. Claro hay que tener en cuenta que entre estos hay diferencias notables. Ahora bien, a estas alturas, será conveniente, aclarar de manera breve en qué consiste esa noción de desarrollo que nos han impuesto los denominados países desarrollados y desde que tipo de enfoque se plantea. 8 La Noción, los enfoques y efectos del Modelo de Desarrollo. La noción de desarrollo que ha predominado desde mediados y fines de los años cuarenta fue establecida equiparando o mejor reduciendo el desarrollo al crecimiento económico.

En este sentido, se le asignó a lo económico un papel central y determinante para alcanzar posibles objetivos del desarrollo, convirtiéndolo en un prerrequisito ineludible para todos los países que giran en la órbita de influencia de los Estados Unidos. Distintos autores han criticado, esa noción por reducir de manera ostensible el desarrollo al crecimiento económico, uno de estos autores Cambra (1999), destaca en su crítica algunos elementos que son importantes y deben ser tenidos en cuenta, nos dice por ejemplo, que esa noción se ha concebido como un:
“proceso esencialmente técnico-económico que, por un lado, privilegia el crecimiento económico como condición y causa del desarrollo general y, específicamente, del desarrollo social; y, por otro lado, parte de una ingenua y acrítica – pero no por ello carente de contenido ideológico- concepción de la expansión tecnológica como motor de un crecimiento que permitirá una mayor acumulación de riqueza que, a su vez, nos llevará al reino de la libertad”. (Cambra, 1999: 4)

Lo que señala el autor precitado, es lo que se conoce más ampliamente como el enfoque economicista del desarrollo que ha predominado en las sociedades occidentales, porque le sirve como soporte principal a las sociedades capitalistas para justificar sus fines orientados principalmente a la acumulación de capital que será invertido con el sólo objetivo de obtener 9 grandes rentas y utilidades como resultado del funcionamiento del libre mercado, considerado el gran dios o centro de gravedad a partir del cual el capitalismo podrá realizar todos sus sueños.

Ese modelo de desarrollo capitalista encontró sus mejores primaveras, cuando sus representantes lograron deshacerse de los Estados liberales de bienestar que tuvieron en sus agendas y programas la implementación de medidas redistributivas, reconocimiento de derechos y garantías para el ejercicio, goce y disfrute de los derechos sociales y económicos. Así mismo este tipo de estados adoptaron medidas de protección a las industrias y mercados nacionales.

De esta manera, los llamados estados de bienestar, muy escasos en Latinoamérica y el Caribe, fueron sustituidos por los llamados estados neoliberales para los cuales, aquellos eran el principal estorbo para obtener sus desmedidos fines de lucro y erigir el mercado como la única institución que podría asignar de manera eficiente los recursos en una sociedad.

De esta manera, el neoliberalismo inicia su proceso de expansión y colonización sobre las sociedades occidentales, llegando a Colombia a mediados de los años 80 y principios de los 90 con la seductora idea de lograr el desarrollo con la apertura de la economía nacional a los capitales trasnacionales, los mercados internacionales y al intercambio de bienes y servicios entre las naciones y países, de tal suerte que no tuviesen ningún tipo de impedimento, que se borraran las fronteras, se desregularan las economías y desaparecieran los impuestos a las mercancías que provenían del extranjero.

Para lograr los propósitos antes señalados, organismos internacionales fieles representantes de los intereses del gran capital trasnacional, como el Banco Mundial y el Fondo Monetario Internacional exigieron que todos los 10 países reestructuraran sus economías, redujesen el tamaño de los estados, privatizaran todas las empresas que éste había conformado y permitiesen que todas las actividades tuviesen un valor de cambio para convertirlas en mercancías que deberían estar al libre juego de las leyes de la oferta y la demanda, actividades en las que incluyeron la mayoría de los bienes, servicios y derechos que el estado debería garantizar a sus ciudadanos y que hasta ese momento eran considerados bienes públicos que éste debería proveer, todo ello bajo la célebre frase: “Más mercado y menos Estado”.

El resultado de la aplicación de ese modelo capitalista basado en el libre mercado y en la explotación y extracción irracional de los recursos naturales por más de treinta años, ha fracasado porque sólo unos pocos sectores sociales, los más pudientes, los mejor situados, los dueños del capital industrial, agroindustrial, comercial y financiero son los únicos que se han beneficiado, mientras que las grandes mayorías de trabajadores, campesinos, indígenas y afrodescendientes, han sido excluidos de los supuestos beneficios que les traería ese tipo de desarrollo.

Del fracaso del modelo de desarrollo neoliberal, han dado cuenta prestigiosos investigadores y académicos, dentro de los cuales se destaca el economista Eduardo Sarmiento Palacio, citado por Arellano (2010) consigna en una entrevista a este respecto las siguientes palabras: “la apertura, las privatizaciones, la especulación financiera y la represión monetaria configuraron en este país una de las sociedades más desiguales del mundo”.

Ahora bien, Arellano (2010), complementa a Sarmiento, ampliando lo que a su juicio sirve como argumento para 11 demostrar el fracaso del mencionado modelo en el caso colombiano, lo siguiente: “Y no es para menos, con cifras en la mano se demuestra en forma tajante que en este periodo Colombia decreció por primera vez en 70 años; las 700 mil toneladas de importaciones de los años 80 son ahora alredor de 8 millones; el desempleo está en dos dígitos, los pobres del campo y los trabajadores informales aumentaron ostensiblemente; las privatizaciones no mejoraron los servicios públicos pero aumentaron en más del cien por cien las tarifas; las exportaciones no crecieron lo que se esperaba; y las deserciones escolares y universitarias alcanzaron niveles sin precedentes en la historia” (Arellano, 2010). Seis años después de las anteriores críticas al modelo neoliberal, encontramos que la situación, antes de cambiar positivamente, ha empeorado negativamente debido a que los niveles de injusticia social, de desigualdad y pobreza han aumentado considerablemente en Colombia, algunos pocos indicadores oficiales así lo confirman. Veamos:

La concentración sobre la propiedad de la tierra es una de las más altas en el mundo, y la segunda en América Latina después de Paraguay, el coeficiente de Gini asciende a 0.86, casi llegando al máximo nivel de concentración que es 1, esto significa que unos pocos propietarios poseen casi el 80 y 90% de las mejores tierras del país.

En igual sentido de lo anterior, la distribución del ingreso es otra de las mayores desigualdades que se presentan en Colombia, su coeficiente de Gini es 0.52 lo que significa que el 20% de la población recibe el 80% del ingreso nacional. La pérdida de la soberanía alimentaria y la eventual crisis de alimentos que se puede presentar en el corto plazo, se ve reflejada en el aumento de las importaciones de alimentos, el 12 propio Ministerio de Agricultura reconoce que en este 2016 estamos importando 11 millones de toneladas de alimentos, cuando hace unas dos décadas atrás éramos un país autosuficiente.

Y lo anterior, no es todo, desde hace unos años, asistimos a una agresiva ofensiva del capital trasnacional y nacional por explotar los recursos naturales como nunca antes lo habían hecho, creando condiciones y artificios para invertir en los denominados países subdesarrollados en la tierra, para desarrollar grandes obras y ejecutar los llamados megaproyectos agrícolas, mineros, forestales, de infraestructura, hidroeléctricos, acuícolas, etc, consolidando así lo que hemos llamado la nueva fase de acumulación del capital basado en el extractivismo de los recursos naturales, o neo-extractivismo, como en la actualidad se le conoce en toda Latinoamérica que es uno de los rasgos principales que hoy día caracteriza el modelo de desarrollo económico predominante y de paso explica la posición de las elites y poderes políticos y económicos de entregar en concesión para la explotación de nuestros hidrocarburos y minerales el 40% del territorio nacional o de permitir la compara masiva de tierras en regiones tan importantes como la Orinoquia colombiana y la región de montes de maría. La forma como se expresa el modelo neoliberal en el campo colombiano, o en lo rural, ha conllevado a que el Modelo de Desarrollo Rural prevaleciente siga los patrones básicos del Modelo de Desarrollo general del país.

Las elites políticas y los gobernantes neoliberales desde los años 80 han promovido un modelo de desarrollo rural orientado principalmente a la exportación, es decir se trata de un modelo agro-exportador en lo rural, que ha profundizado la secular crisis agraria que el país vive desde las primeras décadas del siglo XX.

Dicho modelo promueve la empresarización y bancarización de los campesinos, sin detenerse a pensar que la gran mayoría de ellos no tienen los ingresos necesarios para hacerlo, pero peor aún, se desconoce la naturaleza de los pequeños y medianos campesinos y sus modos de vida que están muy 13 distantes de la lógica de la acumulación de capital y obtención de rentas y utilidades a costa del trabajo y la explotación de los trabajadores rurales y campesinos.

El resultado de la aplicación del Modelo de Desarrollo Rural, también fracasó, uno de los más recientes y destacados estudios, fue hecho paradójicamente por un organismo de Naciones Unidas, el Programa de Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD). Dicho programa realizó un exhaustivo diagnóstico y propuso alternativas en varios planos, consignándolas en el “Informe de Desarrollo Humano del año 2011”, conocido con el título de “Colombia Rural. Razones para la Esperanza”, su conclusión con respecto al fracaso del modelo de desarrollo rural es contundente y no deja duda al respecto, señala que:

“El modelo de desarrollo rural construido es altamente inequitativo y excluyente, propicia innumerables conflictos rurales, no reconoce las diferencias entre los actores sociales, y conduce a un uso inadecuado y a la destrucción de los recursos naturales.

Acentúa la vulnerabilidad de los municipios más rurales en relación con los más urbanos, y no permite que se genere la convergencia entre lo rural y urbano.

Además, se ha fundamentado en una precaria y deteriorada institucionalidad pública que le abre más espacios a la actuación de las fuerzas del mercado en una sociedad de desequilibrios e inequidades (PNUD, 2011). Adicional, a lo antes señalado, en dicho informe se destacan cuatro de los más importantes rasgos negativos del modelo de desarrollo rural implementado.

Estos son: No promueve el desarrollo humano y hace más vulnerable a la población rural, para el año de 2005 el 68.5% de la población rural se encontraba en situación de pobreza. 14 Ø Concentra la propiedad rural, crea condiciones para el surgimiento de nuevos conflictos y exacerba los viejos conflictos, dentro de los cuales el conflicto armado interno ocupa un papel central.

Como ya se dijo. La concentración de la tierra en Colombia refleja una escandalosa desigualdad que se ha agravado con el despojo violento de tierras de que han sido objeto miles de pequeños y medianos campesinos. Privilegia, incentiva y promueve la agroindustria rural y el capitalismo agrario basado en el establecimiento de cultivos permanentes como la palma de aceite, la caña de azúcar, el sorgo etc., para satisfacer las demandas de los mercados internacionales, mientras desconoce y relega la economía campesina, desdeñando los cultivos transitorios de ciclo corto que producen la mayoría de los alimentos para el mercado nacional, Leibovich (2013) señala que los campesinos producen entre el 50 y 68% de los alimentos que consumimos los colombianos.

Es un modelo antidemocrático y discriminatorio, especialmente contra las mujeres, los indígenas y los afro-descendientes. La situación del campo colombiano y los conflictos sociales, económicos y políticos se ha agravado por la cruenta guerra que en sus territorios se ha librado durante casi todo el siglo XX, la guerrillas de hoy, en parte son la herencia que nos dejó la violencia política de los años 40 y 50 como resultado de las disputas por el poder entre los liberales y los conservadores. Estas se originaron en ese nefasto episodio de la historia colombiana, muchos de sus fundadores buscaron que se resolvieran los conflictos agrarios y las lamentables condiciones de vida que tenían hombres y mujeres del campo, pero la respuesta del Estado conllevó a que fueran perseguidos, estigmatizados y excluidos viéndose obligados a mantener las armas para defender sus vidas, bienes y familias hasta convertirse en ejércitos guerrilleros que fueron 15 construyendo sus respectivos proyectos políticos y políticomilitares.

Ese conflicto armado, nos acompaña desde hace poco más de 50 años y afortunadamente desde el año 2012 se viene dando un proceso de diálogos y negociaciones para terminar el conflicto armado entre el Estado y las guerrillas, privilegiando una solución política y no las fracasadas soluciones militares que predominaron en todos los gobiernos anteriores.

El proceso de la Habana que busca establecer unos acuerdos para terminar el conflicto armado, más no los conflictos sociales, políticos, económicos y territoriales que se mantendrán, ha tenido como centro la discusión sobre el tema del Desarrollo Rural y justamente en este punto ya las partes han logrado un acuerdo básico, muy a pesar de la insistencia del gobierno de Juan Manuel Santos que señala:

“El Modelo de Desarrollo NO se discute”, sin embargo por el conjunto de transformaciones que se derivan de los puntos pactados en materia de la “Reforma Rural Integral”, si es que el gobierno está dispuesto a cumplir después de la firma de los acuerdos, necesariamente se tendrán que introducir reformas de fondo a ese modelo de desarrollo rural prevaleciente.

En efecto, la implementación de los acuerdos, necesitara un gran pacto político y social en el que participe toda la sociedad colombiana, sus principales actores sociales, políticos, públicos y privados, sería el nuevo pacto por la Colombia del futuro que obligatoriamente tendrá que acordar el espacio o mecanismo más idóneo y adecuado, que pueda tener la fuerza suficiente para revertir los aspectos más regresivos del orden y sistema social que hemos vivido desde nuestra conformación como República y pueda en efecto tener la legitimidad social y política para expedir una nueva Constitución Política Nacional que esté acorde con el contenido central de los cambios y transformaciones que necesita la actual sociedad colombiana.

Quizá el mecanismo que reúna esas características será Una Nueva Asamblea 16 Nacional Constituyente que se convoque y realice como un proceso nacional de participación democrática e incluyente posterior a la firma de los acuerdos. Ahora bien a esta altura, bien vale la pena responder la última pregunta relacionada con la existencia de otras propuestas y otros modelos de desarrollo diferentes al modelo de desarrollo capitalista y neoliberal para superar el unanimismo y el monopolio que el capital y sus agentes han establecido, al pretender señalar que su particular modelo, que tiene a la sociedad occidental en una profunda crisis social, ambiental, alimentaria y energética es el único posible.

Lo cual es una gran falacia, orquestada por los actuales Estados, sus defensores y sus medios de comunicación. Veamos entonces de manera muy resumida cuáles serían otros modelos diferentes, alternativos, más inclusivos, democráticos y que establecen de manera más armónica la relación entre el hombre y la naturaleza.

Enfoques y Modelos Alternativos al Desarrollo. En términos generales los movimientos y organizaciones políticas, sociales y comunitarias, los pueblos originarios y ancestrales de nuestra américa, los afro-descendientes, sectores de la academia y organizaciones no gubernamentales han venido debatiendo y construyendo en su diario vivir algunos enfoques, prácticas, críticas y modelos alternativos al modelo hegemónico de desarrollo capitalista causante de los grandes desastres y las crisis de los pueblos latinoamericanos y de las sociedades occidentales. Dentro de estos enfoques alternativos se destacan cuatro de manera particular:

El Desarrollo a Escala Humana de Manfred Max-Neef, El Desarrollo como Libertad de Amartya Sen, el Desarrollo Humano trabajado por el Programa de Naciones Unidas para el Desarrollo y el Buen Vivir discutido y reivindicado más ampliamente desde las experiencias de los 17 procesos de gobiernos progresistas como Bolivia, Ecuador y Perú. A continuación se presentan los rasgos generales y las características de cada uno de ellos.

El Desarrollo a Escala Humana. El desarrollo a escala humana se le atribuye al economista chileno Manfred Max-Neef, quien fue distinguido en el año de 1983 como ganador del premio Nobel Alternativo de Economía otorgado por la academia Noruega por sus trabajos y críticas al modelo de desarrollo capitalista que se orienta principalmente en concebir el desarrollo de los objetos y no de las personas.

También se le conoce como el economista de los pies descalzos gracias a uno de sus trabajos más conocidos “la economía descalza”. Max-Neff, destaca en su teoría la necesidad de buscar el “Crecimiento Cualitativo de las Personas” y no de los objetos, como antes fue dicho. En ese sentido, señala que la calidad de vida de las personas depende de las posibilidades que tengan para satisfacer sus necesidades fundamentales, establece nueve necesidades que debe alcanzar el ser humano, dichas necesidades han sido organizadas en una matriz en la que describe las necesidades listadas en la columna y los satisfactores en las filas como puede observarse en la siguiente imagen.

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De acuerdo con lo anterior, Max- Neef destacó que la satisfacción de las necesidades humanas está orientada a generar auto-independencia y a establecer una articulación orgánica con la naturaleza, en sus palabras, expreso que el desarrollo:

“ Se concentra y sustenta en la satisfacción de las necesidades humanas fundamentales, en la generación de niveles crecientes de auto independencia y en la articulación orgánica de los seres humanos con la naturaleza y la tecnología, de los procesos globales con los comportamientos locales, de lo personal con lo social, de la planificación con la 19 autonomía, y de la sociedad civil con el Estado” (Max-Neef, 1986: 15).

Ahora bien, es importante plantear que las necesidades no deben reducirse a las carencias porque quedarían reducidas a sus aspectos fisiológicos, que debemos verlas como potencialidades que movilizan a las personas para alcanzarlas.

El Desarrollo como Libertad

Amartya Sen, economista Hindú, logro ser reconocido como premio nobel de economía en el año de 1998 por sus trabajos realizados sobre la pobreza. Su teoría es más conocida por los debates y discusiones sobre la pobreza que sobre el desarrollo.

No obstante, introdujo una visión poco común sobre este. En ese sentido relacionó el desarrollo y la libertad, el primero lo concibió como una ampliación de las libertades de las personas y así mismo como el logro de las capacidades que estas alcancen para poder llevar a cabo sus proyectos de vida, al respecto planteo lo siguiente:

El desarrollo puede concebirse, como un proceso de expansión de las libertades reales de que disfrutan los individuos.

El hecho de que centremos la atención en las libertades humanas contrasta con las visiones más estrictas del desarrollo, como su identificación con el crecimiento del producto nacional bruto, con el aumento de las rentas personales, con la industrialización, con los avances tecnológicos o con la modernización social” (Sen, 1999:19).

De acuerdo con lo anterior, el aporte en esta materia reside en el hecho que su autorizada opinión, se convierte en una de las críticas más fuertes al modelo de desarrollo capitalista, que mide su crecimiento basado en el Producto Interno Bruto en el cual sólo considera las transacciones mercantiles de 20 cosas en los mercados internacionales y deja por fuera toda consideración sobre el ser humano.

El Desarrollo Humano

Una referencia, a los enfoques sobre desarrollo, es la que el Programa de Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD), planteo en el año de 2003. Paradójica y contradictoriamente, un organismo de naciones unidas propone una especie de reconsideración sobre el enfoque más tradicional sobre el desarrollo y seguramente por el influjo de los grandes y reconocidos académicos e investigadores que ha contratado o en algunos casos cooptado, pueden explicar un planteamiento que parece novedoso proviniendo de ese organismo, veamos lo que dice:

“Desarrollo no es el aumento de la riqueza, sino que la riqueza es uno de los medios para que el ser humano pueda llevar una vida plena. Así que el verdadero desarrollo, al que denominó – “desarrollo humano”- es el aumento en la cantidad y calidad de las opciones que tienen los habitantes de un país” (PNUD, 2003:100).

Esta forma de ver el desarrollo fue ampliada al incluir un conjunto de realizaciones que tendrían algunas similitudes con algunos de los planteamientos y propuestas hechas por otros autores. Las realizaciones son: “cuatro realizaciones que hacen la vida digna de ser vivida: ser longevo y saludable, acceder al conocimiento, tener ingresos para el buen pasar y ser parte activa de la comunidad – una vida que reúna estas cuatro condiciones es una vida humana satisfactoria –“(Ibíd).

El Buen Vivir

Desde hace varios años El Buen Vivir se ha convertido en una reivindicación sentida de los pueblos originarios y ancestrales que aún sobreviven en Latinoamérica y progresivamente se viene asumiendo por otros sectores sociales, políticos y académicos. En Colombia la categoría del Buen Vivir se ha incluido en las reivindicaciones del movimiento social agrario y esta palabra aparece en los acuerdos parciales suscritos entre el actual gobierno y las FARC – EP.

Al parecer, hay coincidencias en ubicar el origen de la palabra como una categoría que ha sido propia de los pueblos y las culturas indígenas del sur de nuestro continente, particularmente del pueblo Aymara en Bolivia, cuya expresión en lengua, más conocida es el “Suma Qamaña”, y en lengua Quechua de los pueblos indígenas del Ecuador se le conoce comúnmente como el “ Sumak Kawsay”. Del mismo modo el Pueblo Guaraní que tiene presencia en Paraguay, sur Bolivia y norte de Argentina tienen expresiones similares en sus propias lenguas lo denominan “Ñandereko” o vida armoniosa y “Teko Kavi” vida buena.

En su sentido más genérico, significa vida en plenitud, en armonía y equilibrio con la naturaleza y en comunidad, por lo que también se le llama el Buen Convivir.
Buen Convivir.

Vivir bien es vivir e La expresión del Buen Vivir se ha asumido por muchos sectores por las simpatías que despierta al considerarla una de las mayores críticas al modelo de desarrollo extractivista que el gran capital ha impuesto en la mayoría de países de Latinoamérica, África y Asia.

Al decir de Gudynas (2012) el Buen Vivir va mucho más allá de ser una crítica radical al desarrollo convencional que se nos han impuesto los países del Norte Global y siempre ha tenido un significado mucho más potente, más sustancial, que en palabras de dicho autor plantea el uso sustantivo que 22 realmente tiene un mayor valor para una cabal comprensión y que podemos citar así: “… El Buen Vivir es tanto una crítica al desarrollo convencional, como una propuesta de superación a éste, y que se conjuga desde varias corrientes, unas que pueden ser calificadas como “occidentales” y otras, muy importantes, que responden a elementos provenientes de los saberes de los pueblos indígenas.

Estas alternativas buscan estar más allá del desarrollo en cualquiera de sus diversas expresiones, reclamando, desechando por ejemplo las creencias en el progreso material, y dan pasos más allá al cuestionar la Modernidad” (Gudynas, 2012: 75).

En sentido más político, el Buen Vivir ha significado una pluralidad de interpretaciones en su más profundo significado, llegando a puntos de encuentro e identidades en la profunda crítica al modelo de desarrollo capitalista y su característica más reciente, relacionada con el neoextractivismo, como una de las estrategias del capital para superar su crisis y reproducirse lanzando una de las mayores ofensivas para apropiarse y explotar los recursos naturales.

Así de esta manera sectores del pensamiento crítico latinoamericano señalan que el Buen Vivir debe ser entendido también como una Plataforma Política, al respecto consideran que: “Es una “plataforma” ya que allí convergen posiciones que comparten su crítica radical al desarrollo actual y su apuesta a alternativas que se elaboran bajo el entendimiento del papel del ser humano, la sociedad y la naturaleza.

Es además una plataforma “política”, porque sus posiciones se ventilan, debaten, resisten y enfrentan en el campo de la discusión política….. Además agregan lo siguiente (Cursivas nuestras)… El buen Vivir no es 23 una postura en defensa de un estilo de vida restringido a ciertos grupos o clases sociales que se aplicara únicamente a ellos. Es una mirada que si bien parte de actores precisos, busca cambiar las perspectivas de toda la sociedad…” (Ibid. Pag. 83).

Conclusiones

Como puede verse, los enfoques, antes reseñados y considerados alternativos o críticos al desarrollo y las teorías convencionales que los respaldan, aportan insumos importantes para encontrar las pistas o claves necesarias para continuar construyendo en Colombia una alternativa propia con respecto de la cual, el movimiento social agrario y su pliego único de reivindicaciones adoptado por la Cumbre Agraria Nacional, Campesina, Étnica y Popular, por los Procesos Constituyentes, por las propuestas de otros sectores sociales y políticos desde posturas críticas similares que se le han hecho al modelo extractivista hegemonico que se nos ha impuesto habida cuenta de las nefastas consecuencias sociales, ambientales, culturales y políticas que ha producido en nuestras sociedades, contienen importantes aportes que de seguro van a permitir construir un modelo propio como un componente necesario de una propuesta más gruesa y amplia para proponer un nuevo orden social, político, ambiental, cultural y económico que logre los suficientes consensos en el campo social, étnico y popular que permitan cambiar la desfavorable correlación de fuerzas actualmente existente.

En la dirección antes descrita, cobra importancia tener presente de un lado, que un cambio de modelo implica la más amplia movilización social y política de los diversos sectores sociales y políticos que luchan por esa nueva sociedad, apenas imaginada por muchos, porque en múltiples experiencias sociales y comunitarias ya destellan muchos de sus rasgos principales. Y de otro, que dicho cambio implicará sin atenuantes cambiar el tipo de Estado, de régimen y sistema político que tenga la fuerza, la capacidad y la legitimidad social para producir los grandes cambios y trasformaciones de la Colombia de los pos-acuerdos, razones más que suficientes para seguir pensando en la necesidad de realizar una nueva Asamblea Nacional Constituyente que sea verdadera expresión y representación de las amplias mayorías que luchan por un nuevo tipo de sociedad, aquella que consagre y sea en realidad democrática, incluyente, equitativa, en establecer una relación armónica con la naturaleza, una nueva sociedad en la que todos los liderazgos sociales, políticos, económicos y culturales comprueben con hechos la férrea voluntad política de resolver los problemas estructurales que la sociedad capitalista, el estado funcional a ella y el modelo neo-extractivista no han querido, ni querrán resolver.

Con las salvedades antes señaladas y los cambios simultáneos que es necesario hacer en otros frentes estratégicos (Estado, régimen y sistema político), las fuerzas sociales, políticas, económicas y étnico-populares tienen hoy la oportunidad de pensar en un “modelo” propio que cuestione e incluso suprima esa categoría como la rectora de nuestros planes y proyectos de vida, recogiendo los aportes de otras experiencias y las suyas propias.

Para el caso de Colombia bien valdría la pena tener en cuenta los siguientes ejes rectores de ese “modelo” propio que definitivamente tendrá que ser el resultado de un amplio proceso social y político en el que todas las fuerzas aporten sus mejores ideas, experiencias y propuestas.

Entre muchos de los aspectos, componentes, sentidos y orientaciones que deberán tenerse en cuenta, se podrían destacar los siguientes:

Restablecer y Construir una nueva manera de establecer las relaciones entre los seres humanos y la naturaleza cuyo núcleo central sea el reconocimiento, respeto y la 25 garantía del ejercicio de los derechos en el más amplio sentido la dupla que conforma esta relación.

El esfuerzo de todas las iniciativas de la sociedad colombiana y de las formas de Estado, gobierno, sistema y régimen político que se adopten y las propias en que lo haga la sociedad civil, tendrán que tener como objetivos centrales a los seres humanos y la naturaleza.

Con respecto a los seres humanos las distintas formas de la organización social, política, económica y todos los aparatos que se establezcan en nombre de la sociedad tendrán la obligación de crear todas las condiciones necesarias y suficientes para que los seres humanos tengan iguales oportunidades y la libertad de construir sus capacidades y desarrollar sus potencialidades para realizar sus proyectos de vida y contribuir al nuevo proyecto de la sociedad.

Con respecto a la naturaleza la prioridad será de un lado, la reconstrucción de unas relaciones de equilibrio y armonía en todos los casos en los cuales se hayan roto, deteriorado o estén seriamente amenazados.

De otro, será apoyar, incentivar y potenciar las experiencias, conocimientos y prácticas de los pueblos y culturas indígenas, campesinas y afrodescendientes que históricamente han mantenido unas relaciones de respeto y armonía con la naturaleza.

En todo caso, se trata de ir mucho más allá de lo que convencionalmente hemos conocido como desarrollo. En primer lugar, la preocupación central no estará anclada principalmente en lo económico, ni en ninguna clase de sesgos o unilateralidades.

Siempre estará enfocada de manera integral y multidimensional y se orientará a resolver las problemáticas más estructurales del ser humano y a conservar, conocer y usar los invaluables servicios ecosistémicos y agroecosistemas que le aporta la naturaleza a la sociedad. 26 Ø Se reconocerán, promoverán e incentivarán todas las formas plurales de economías que existan en la sociedad y que son propias de los campesinos, indígenas y afrodescendientes respetando sus territorios, culturas, modos, usos, conocimientos y técnicas de producción, intercambio y consumo.

Entre ellas, se construirán relaciones de solidaridad, reciprocidad e intercambios justos. El Estado tendrá la obligación de garantizar la persistencia, continuidad y fortalecimiento de este tipo de economías y sobre todo el derecho a permanecer, construir y ordenar sus territorios de acuerdo con sus tradiciones, cosmovisiones, conocimientos y leyes propias.

Las relaciones políticas, económicas y los intercambios que se realicen con otros Estados, países y naciones se harán con base en la soberanía e independencia de Colombia colocando en primer lugar el respeto a los derechos de los nacionales colombianos y las garantías de conservación, conocimiento y uso de los recursos naturales, estos últimos sólo serán aprovechados siempre y cuando no signifiquen una amenaza para su sustentabilidad y sobre los cuales prime el interés nacional, el patrimonio público y el bien común de los colombianos.

La producción y los sistemas agro y bio – alimentarios que constituyen una de las principales riquezas del país deberán garantizar en primer lugar, sin ninguna excepción, la soberanía y autonomía alimentaria del pueblo colombiano y de los diversos sectores sociales, campesinos, étnicos y populares que lo componen, en este sentido la preocupación principal será la provisión, suministro y acceso de alimentos en calidad y cantidad especialmente a los sectores sociales peor situados en la sociedad o a quienes no tengan la posibilidad de acceder a ellos. 27
Todos los bienes y servicios que produzca la sociedad se colocarán y estarán dispuestos para resolver las grandes desigualdades y las injusticias sociales, políticas y económicas que los modelos predominantes han causado.

Tendrán la prioridad en una primera fase, la solución a los problemas de concentración sobre la propiedad de la tierra y del ingreso, así como el acceso en igualdad de condiciones para todos los colombianos a la educación, la salud y el trabajo.

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Fuente: http://radiomacondo.fm/2016/06/12/modelo-desarrollo-compadre/

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