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Libro Feminismo y buen vivir: utopías decoloniales

Main Authors: Varea, Soledad, Zaragocin, Sofía
Format: Libros
Published: Universidad de Cuenca2017
Subjects:
Online Access: http://dspace.ucuenca.edu.ec/handle/123456789/27831

Reseña: En el Ecuador, la institucionalización del feminismo en relación al discurso gubernamental del Buen Vivir ha sostenido que no es posible el Buen Vivir sin la igualdad de género. El énfasis en el discurso y la práctica del feminismo gubernamental ha estado en la igualdad de género, sin embargo, como ya lo han señalado algunas feministas, la igualdad de género frente al Buen Vivir no ha significado una redefinición o adaptación del mismo (Vega, 2014). Al decir que el Buen Vivir no es posible sin la igualdad de género, no reflejamos las relaciones de género desde el Buen Vivir sino que lo sustituimos con la democracia numérica y lo metamorfoseamos con el discurso feminista occidental. Por lo tanto, ya que mediante el Buen Vivir nos estamos replanteando la relación con la naturaleza, la alteridad, la interculturalidad, y la plurinacionalidad, -entre otros grandes temas-, es importante construir y develar los distintos enfoques de género que han venido acompañando a los procesos de Buen Vivir en el Ecuador. Luego, tal como el Buen Vivir ha cuestionado paradigmas coloniales de índole económico y político, los enfoques feministas decoloniales, autónomos, indígenas, y comunitarios también lo vienen haciendo desde antes. Si preguntamos sobre ¿dónde se encuentran los enfoques feministas y de Buen Vivir en el Ecuador?, las respuestas serían ambiguas. Aún más preocupante, si los espacios ocupados y propuestos por el Buen Vivir excluyen, como lo han hecho anteriores utopías, a los y las sujetos de distintas propuestas feministas. La conceptualización del Buen Vivir ha recibido atención local e internacional en espacios académicos y políticos pero sin un profundo análisis del feminismo o cuestiones de género. Su relación con el feminismo activista, político o académico no ha sido un pilar para la construcción conceptual del Buen Vivir como sí lo han sido otros temas tales como la naturaleza, el desarrollo y la interculturalidad.

Descarga aquí: feminismo y buen vivir pdf

Fuente: https://www.bibliotecasdelecuador.com/Record/oai:localhost:123456789-27831/Description#tabnav

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15 livros sobre feminismo disponíveis gratuitamente na Amazon

Redacción: Metro

A Amazon disponibilizou diversos ebook em sua plataforma durante a quarentena. Entre eles há livros sobre feminismo para quem quer se aprofundar no assunto e ir além dos comentários e textos de Facebook. O Metro Jornal selecionou alguns 15.  Confira!

1. Sejamos todos feministas

GuardarRevista Glamour«Sejamos Todos Feministas», Chimamanda Ngozi Adichie (Foto: Divulgação)39Andrezza Kuribayashibooks

Sinospe: «O que significa ser feminista no século XXI? Por que o feminismo é essencial para libertar homens e mulheres? Eis as questões que estão no cerne de Sejamos todos feministas, ensaio da premiada autora de Americanah e Meio sol amarelo. «A questão de gênero é importante em qualquer canto do mundo. É importante que comecemos a planejar e sonhar um mundo diferente. Um mundo mais justo. Um mundo de homens mais felizes e mulheres mais felizes, mais autênticos consigo mesmos. E é assim que devemos começar: precisamos criar nossas filhas de uma maneira diferente».

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2. Ela disse – Trecho gratuito: Os bastidores da reportagem que impulsionou o #MeToo

Sinospe: «Neste trecho gratuito, conheça Ela disse, o livro que mostra como duas jornalistas conquistaram a confiança de dezenas de mulheres, expuseram os casos de assédio de Harvey Weinstein e deram um dos maiores furos jornalísticos da década em uma reportagem que alçou o movimento #MeToo à escala global».

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3. Negritude sem etnicidade: o local e o global nas relações raciais e na produção cultural negra do Brasil

Sinospe: «Com base em 15 anos de pesquisa na Bahia, no Rio, no Suriname e na Holanda, Livio Sansone indaga sobre as formas específicas que «raça» e etnicidade assumem no Brasil e no resto da América Latina. Ele compara as concepções latino-americanas de «raça» com as concepções dominantes nas ciências sociais, centradas em contextos determinados por identidades branco-negro claramente definidas, formuladas na base da situação dos Estados Unidos e da Europa do Noroeste.

Sansone sugere que o estudo de noções de identidade e cultura mais complexas e até «ambíguas», certamente contribui para uma compreensão mais universal das tensões etno-raciais e de por que o pensamento racial continua tão forte. Ele também investiga os efeitos da globalização sobre as diferentes construções da noção de raça».

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4. O voto feminino no Brasil

Guardarlivraria.camara.leg.brO Voto Feminino no Brasil33Eduarda OliveiraLivros

Sinopse: «Você sabe quem foi a primeira mulher eleita deputada federal? Sabia que já existiu um Partido Republicano Feminino? E qual foi o estado brasileiro a autorizar o primeiro voto feminino? Esses e outros fatos e curiosidades da história da luta pelos direitos políticos femininos no Brasil são contados neste livro em linguagem acessível e descontraída pela historiadora e professora Teresa Cristina Novaes».

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5. Feminismos: Percursos e Desafios

Sinopse: «Manuela Tavares, investigadora da Universidade Aberta, faz a História dos Movimentos Feministas em Portugal no último século, a primeira publicação de fundo, nesta área. Do Estado Novo, em que a ideologia dominante impunha a submissão das mulheres, ao dogmatismo das esquerdas políticas, que não souberam captar a pluralidade dos feminismos e as contradições de género na sociedade».

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6. Feminismo radical: muito além de identidades e gênero

Sinopse:  «O feminismo radical é sedicioso, pois recusa os arranjos do patriarcado, cujos meandros retêm os saberes que pretendiam ser libertários. O feminismo radical denuncia a impostura social que outorga direitos às mulheres guardando, porém, sob tutela, seu sexo, seu ventre, sua sexualidade, seu corpo, ora revestidas de cidadania, regidas entretanto pela orquestra dos três P: pai, patriarcado, pênis. O feminismo acabou? De maneira alguma».

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7. Clube da luta feminista: Um manual de sobrevivência (para um ambiente de trabalho machista)

GuardarMdeMulherCapa do livro “Clube da Luta Feminista”7Vera Stucky De Quay Rochamtc

Sinopse: «Era uma vez um clube da luta — mas sem a luta e sem os homens. Todos os meses, as mulheres se reuniam no apartamento de uma das amigas para desabafar sobre frustrações envolvendo machismo no trabalho e compartilhavam dicas de como enfrentá-las da melhor maneira possível.

Tempos atrás, tais encontros eram conhecidos como «grupos de conscientização». Mas os problemas do mundo corporativo de hoje são mais sutis, menos evidentes e mais difíceis de provar do que aqueles enfrentados por nossas ancestrais. Essas mulheres não estavam lá apenas para desabafar. Elas precisavam de táticas de batalha. E assim nasceu o Clube da Luta Feminista».

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8. Mulheres que Voam: As primeiras a conquistar os céus

Sinopse: «Mulheres que voam é uma homenagem a todas as mulheres e, em particular, às aviadoras, que tiveram grande influência na emancipação da mulher numa sociedade repleta de preconceitos contra aquelas que queriam ser mais do que filha, esposa e mãe».

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9. Quem tem medo de Foucault?: Feminismo e a destruição das evidências

Sinopse: «Foucault atemoriza quem não quer ver desmoronar as certezas e as «verdades» que recobrem as relações sociais e escondem, em suas entranhas, a urdidura de uma trama simplista, em que o humano é binário e o sexo é o delimitador dos corpos e das funções sociais.

As analises de Foucault e sua metodologia de aproximação do real convergem em muitos e variados pontos com o feminismo, na medida em que mostram e expõem a construção social do humano, suas representações sociais, instituídas em saberes arbitrários que instauram um poder deletério de uns sobre os outros, dos homens sobre as mulheres.

O feminismo é libertário, também o é Foucault. Não pretendo fazer a exegese da obra de Foucault, apenas apontar um instrumental por ele criado, cuja utilidade é indiscutível para o feminismo».

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10. A Mulher e a Árvore

Sinopse: «A mulher e a árvore se apresentam como personagens encantadores, não sendo surpresa que haja uma identificação pessoal com um deles, ou com um pouquinho da essência de cada um. Entre diálogos em tardes reflexivas em um parque de uma grande metrópole, a imaginação e os sonhos ganham espaço, entre um lapso e outro de realidade. A mulher e a árvore se compreendem; almas de alta conectividade, como elas gostam de se definir. A árvore vê o mundo com os olhos da mulher que lhe trouxe sonhos e lhe apresentou diferentes sensações. E a mulher liberta a árvore de suas raízes, estas que vinham a ser, agora, seu mais novo divã».

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11. Escritas do corpo feminino: perspectivas, debates, testemunhos

Sinopse: «Esta obra nasceu do I Encontro Internacional Escritas do Corpo Feminino, no qual buscamos discutir as imagens do corpo feminino na literatura, em diálogo com a história, as artes, a psicanálise, o cinema e outras áreas das Ciências Humanas».

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12. Em busca da nossa melhor versão: Sobre mim, sobre nós

Guardarde topleituras.comEm busca da nossa melhor versão: Sobre mim, sobre nós por Luísa Peleja –> Nestas 66 crônicas, Luísa mergulha dentro de si para entender, aceitar e desfrutar de cada etapa e transformação da vida de forma positiva, instigando o leitor a fazer o mesmo. Por meio dos textos, mostra que a felicidade mora em todo o caminho durante a busca pelo destino final: o autoconhecimento. As crônicas são como terapia e autoanálise. Uma série de informações e pensamentos digeridos e colocados para fora, de um3Luana AmorimFilmes & Livros ❤

Sinopse:  «Nestas 66 crônicas, Luísa mergulha dentro de si para entender, aceitar e desfrutar de cada etapa e transformação da vida de forma positiva, instigando o leitor a fazer o mesmo.

Por meio dos textos, mostra que a felicidade mora em todo o caminho durante a busca pelo destino final: o autoconhecimento. As crônicas são como terapia e autoanálise. Uma série de informações e pensamentos digeridos e colocados para fora, de uma forma leve, como a vida deve ser».

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13. Mulher, Sociedade e Vulnerabilidade

Sinopse: «Não há como pensar em uma sociedade Justa sem olhar para o outro, para o outro e seu entorno, para o outro e sua condição. Este é um livro sobre o outro, os outros, nós todos e como vivemos.

Os estudos aqui apresentados problematizam as condições da existência em situação de vulnerabilidade e defendem, através da afirmação, garantia e concretização dos direitos humanos fundamentais, o reconhecimento desses grupos.

Nesse percurso, o acúmulo das terias feministas, bem como dos estudos de gênero são muito benvindos porque permitem sair do lugar tradicional do Direito e avançar em um reflexão muito menos linear, mais muito mais colorida, complexa e cheia de possibilidades».

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14. Relações étnico-raciais, de gênero e sexualidade: perspectivas contemporâneas

Sinopse: «A ideia de diversidade tornou-se, frente à crescente afirmação das identidades, um fenômeno significativo especialmente em sociedades oriundas do colonialismo europeu, onde grupos e indivíduos reafirmam seus particularismos locais, suas identidades étnicas, raciais, culturais ou religiosas, chamando a atenção de organismos internacionais a atributos da globalização que não são apenas econômicos ou tecnológicos, mostrando a inadequação das análises estritamente socioeconômicas».

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15. Mulheres de Luta: feminismo e esquerdas no Brasil (1964-1985)

Sinopse: «Participam do projeto: Cristina Scheibe Wolff, como coordenadora geral; Karina Janz Woitowicz e Ana Rita Fonteles Duarte, como integrantes das instituições associadas, orientando as bolsistas de Iniciação Científica Barbara Maria Popadiuk, Luana Magalhães de Paula (2017) e Elyssan Frota dos Santos (2018). Participam também as mestrandas bolsistas Luísa Dornelles Briggmann e Binah Irê Vieira Marcellino, além dos bolsistas de pós-doutorado Soraia Carolina de Mello (2017) e Jair Zandoná (2018)».

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Fuente: https://www.metrojornal.com.br/estilo-vida/2020/04/18/livros-sobre-feminismo.html

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El hombre confinado

Por: Paola Ruiz-Huerta

Tal vez el hombre confinado pueda llegar a descubrir, en estos días, que salirse de la lógica productiva, patriarcal y machista genera cambios importantes y positivos en su vida y en la de quienes le rodean.

¿Qué les estará pasando a los hombres durante este periodo de encierro y confinamiento? ¿Cómo vivirán las 24 horas al día en el espacio doméstico, ese espacio privado, femenino, tan denostado por el patriarcado y que tanto amenaza su masculinidad? ¿Cómo llevarán el saberse menos productivos? ¿Cómo se sentirán los que hayan perdido el atributo identitario que es su trabajo? ¿Cómo estarán gestionando sus emociones: el miedo, la incertidumbre, la frustración, la rabia…?

¿Cómo afectarán a su identidad estos días de confinamiento en los que resulta tan complicado ser activo, racional y autónomo, los mandatos principales que determinan la masculinidad, según el sociólogo Antonio García? ¿Es posible que esta situación favorezca que algunos adopten posiciones más dominantes y aumenten su agresividad y violencia para sentirse así más masculinos y recuperar lo que Dona Haraway denomina la plusvalía de género?

Ayer, en Castellón, un hombre asesinó a una mujer. El 30º hombre que asesina a una mujer en lo que llevamos de año, según la última actualización de la plataforma Feminicidio.net. Otro, en Sevilla, intentó ayer cortarle el cuello a su pareja cuando le dijo que iba a dejarle.

La construcción de la subjetividad masculina está basada en la dominación, la crueldad y la falta de empatía. La subordinación, la complacencia y el agrado son atributos determinantes de «lo femenino». Y es sobre este orden mental de ambos géneros sobre el que tenemos que reflexionar, para deconstruirlo.

Por eso, quiero pensar también en cómo la incomodidad que para el género masculino produce este confinamiento puede ser una oportunidad para que los hombres reflexionen, se impliquen con el feminismo y hagan un proceso de transformación de sus vidas y de las relaciones de género, que tenga el consecuente impacto social.

El feminismo es imprescindible y positivo para todas las personas: para los hombres también. Les libera de esa fragilidad rígida y la carga que supone tener que liderar, competir y dominar todo el tiempo. Aunque sin perder de vista que los hombres en el Patriarcado tienen la posición privilegiada y dominante. El patriarcado oprime a los hombres, pero asfixia y mata a las mujeres.

Partiendo de la idea de Elisabeth Badinter de que la masculinidad se construye en oposición a tres grupos (mujeres, niños y homosexuales), ahora es el momento para cambiar el paradigma masculino y funcionar de otro modo. Para desarrollar, en la intimidad de la casa, habilidades que les permitan ser el hombre que querrían ser, si estuvieran dispuestos a perder privilegios. O a ser, quizás, «menos hombre».

Estas son algunas propuestas que me parecen imprescindibles para un cambio radical en las relaciones de género y el sistema patriarcal. Y que en este periodo de obligado encierro los hombres pueden ejercitar:

–Hacerse cargo de los cuidados. Es el momento para ver la cantidad de cosas que hay que hacer en un hogar y entender que los cuidados son responsabilidad de todos y todas. Los domésticos y los emocionales. Otorgarles el valor que merecen y la necesidad de ponerlos en el centro de la vida. Prestar atención a las personas con las que se convive. Ocuparse también de los padres, hermanos, amigos. Decir que les echas de menos. Que los quieres.

–Desarrollar la escucha. La empatía. Ponerse en el lugar de la otra persona tratando de entender, de verdad, lo que quiere decir. Escuchar en silencio, procurando no dar consejos ni «resolver vidas». Escuchar, además, sin ningún interés por medio, sexual o de cualquier otra índole, y sin cerrar a priori la posibilidad de aprender de la otra persona.

–Responsabilizarse de las emociones y necesidades. Estos días van a surgir muchas emociones y hay que aceptar cualquier sentimiento sin luchar contra él. Conectar con la propia vulnerabilidad, reconocer el sufrimiento y hacerse cargo de él. Puede ser un buen momento para llamar a algún amigo y compartir la ansiedad y la fragilidad.

–Descubrir la ternura: otra sexualidad es posible. Deconstruir la sexualidad patriarcal, la erotización de la dominación y la violencia y erotizar la empatía, los cuidados y el buen trato. Quizás sea momento para experimentar otras formas de placer, de explorar, sin prisas, nuevas maneras de relacionarse con el propio cuerpo y el de la compañera o compañero. Romper con la jerarquía de los placeres que nos enseña que hay unos superiores, como la cópula y el orgasmo, y otros inferiores. Dedicar más tiempo a las caricias, a la ternura y atreverse a experimentar nuevas sensaciones. A ver qué sucede.

Tal vez el hombre confinado pueda llegar a descubrir, en estos días, que salirse de la lógica productiva, patriarcal y machista genera cambios importantes y positivos en su vida y en la de quienes le rodean. Cambiar el pequeño mundo de cada uno es la única manera de cambiar el mundo. Y será sólo a través de la toma de conciencia, el propio cuestionamiento, la responsabilidad y la renuncia de los privilegios que este sistema otorga a los hombres, por el hecho de nacer varones, como podremos acabar con este virus que es el patriarcado.

Fuente e Imagen: https://www.eldiario.es/tribunaabierta/hombre-confinado_6_1008659143.html

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«Por qué llora esa mujer, testimonios sobre violencia machista», el libro que puede leerse online y pdf

Redacción: Página 12

Después del primero y masivo Paro Inernacional de mujeres, lesbianas, trans y travestis convocado por #NiUnaMenos y otras cincuenta organizaciones, realizado en octubre de 2016, las escritoras, docentes y gestoras culturales Ángela Pradelli y Alejandra Correa idearon un archivo para resguardar la memoria de las víctimas de distintas formas de violencia patriarcal en el país.

Por qué llora esa mujer. Testimonios sobre violencia machista se transformó en un libro vivo y colectivo con aportes de las protagonistas y de familiares, cronistas y escritorxs como Alicia Plante, Cecilia Sorrentino, Anabella Foscaldo, Oscar Marful, Inés Arteta, Silvana Aiudi, Sebastián La Prezioso, Silvana Quintans y Hugo Paternoster. Reúne treinta y dos historias breves de mujeres que, por el solo hecho de ser mujeres, fueron humilladas, amenazadas, golpeadas, abusadas, violadas o asesinadas por familiares, parejas o desconocidos. A partir de los primeros días de marzo se puede leer online y descargar en forma gratuita desde este enlace: https://bit.ly/3a9y05w .

“En octubre de 2016 asesinaron a Lucía Pérez, una adolescente de dieciséis años, en Mar del Plata –recuerda Ángela Pradelli-. Fue todo tan brutal que provocó una reacción muy importante en nuestra sociedad. A los pocos días llegó el primer paro y una marcha multitudinaria que tuvo una contundencia nueva”. Pradelli estaba en China, en una Residencia de Escritura en Shanghái, y siguió la marcha por Internet. Conmovida, hizo un comentario en su página de Facebook: “Algún día vamos a tener que escribir estas historias, darles voz a estos relatos”. Muchxs le respondieron y dejaron sus comentarios, y Alejandra Correa aceptó eldesafío. “Hagámoslo”, le escribió. “A fin de año, cuando volví de Shanghái, convocamos por redes sociales a las mujeres que quisieran dar su testimonio. También convocamos a escritorasy escritores que pudieran escuchar esos testimonios y escribirlos. Lo más importante era escuchar a las víctimas y sostener sus voces en la narración. Ese fue el origen de Por qué llora esa mujer. Otra forma de la hospitalidad“

Las narraciones son parte de un tejido, el de las voces que murmuran o gritan, el de las historias que resuenan en cada quien, porque son siempre (o podrían ser) las propias –escribe María Pía López en el prólogo-. Los cuerpos movilizados produjeron esa hospitalidad callejera para el dolor y la multiplicación de palabras fueron creando el reconocimiento mutuo, el dejar resonar en cada una lo que le pasó o pasa en otras. Por eso, cada historia es tan singular como impersonal, cada palabra de una y de todas”. Mediante el registro que facilita la narración, siempre destinada a lxs demás, la voz privada se vuelve pública y transforma el contexto. “Tuve muchas dudas en dar mi testimonio, pero me decidí porque pienso que puede ser un granito de arena más para poder avanzar en esta lucha”, escribe Ana Julia Di Lisio al inicio de su testimonio. El libro tiene como protagonistas a mujeres de distintas clases sociales, edades, profesiones y oficios. Varias aparecen con nombre y apellido; otras, dado que los violentos aún están al acecho, solo con las iniciales. “Algunas contaban su historia por primera vez –indica Alejandra Correa-. Los testimonios eran orales y en la construcción de la historia escrita tuvimos especialmente presente respetar el modo en que las mujeres ponían en palabras orales las violencias que padecían”.

En los casos de las dos mujeres jóvenes víctimas de femicidio, Belén Canestrari y Katherine Moscoso (asesinadas en 2013 y 2014, respectivamente), familiares directos brindaron sus testimonios. A ellas dos está dedicado Por qué llora esa mujer. A modo de separadores entre un testimonio y otro, se incluyeron fotografías de Martina Bertolini y de Correa, que consuelan y alivian un poco en medio del dolor. Desde su lanzamiento, docentes, músicxs, actrices, escritoras y escritores recomiendan el libro en las redes sociales con pequeños clips de lectura y reflexión. Entre otrxs, participaron en la promoción de esta plataforma cultural Canela, Dafne Casoy, Claudia Masin, Andrea Ostrov, Laura Galarza, Agustina Bazterrica y Andrea Álvarez. Las coordinadoras invitan a hacer lo mismo a todxs lxs lectorxs. “El libro se está leyendo mucho en varias provincias –agrega Pradelli-. Muchos docentes lo incorporaron en sus lecturas en el aula y también como material de Educación Sexual Integral (ESI). Nos llegan fotos de grupos de mujeres que se encuentran en las plazas para leer el libro. Hay lectores que nos dicen que no pueden dejar de leerlo; otros, que leen la primera historia y tienen que tomar un poco de aire para seguir”.

Días atrás, la Biblioteca del Congreso de la Nación comunicó que el libro será incorporado en su catálogo de libros virtuales. Debido al triste papel que desempeñaron funcionarios judiciales y policiales en varias historias, sería aconsejable que también lo leyeran las autoridades que instrumentan políticas públicas contra la violencia de género. Registro en tiempo real del lenguaje, los actos y la ideología que sostiene la violencia machista y patriarcal en la Argentina, Por qué llora esa mujer es un material de lectura urgente y, a la vez y lamentablemente, aún abierto y sin punto final.

PDF de Por qué llora esa mujerhttps://bit.ly/3a9y05w
Por qué llora esa mujer online: https://bit.ly/3aaHCNj

Un fragmento de Por qué llora esa mujer

Todavía no puedo contar todo. Pero algunas cosas puedo. Me enamoré de ese hombre que me hablaba de la vida en el campo (soy de ciudad). Él siempre tuvo muy claro qué decirme. Y me hizo entrar. La primera vez que me insultó estuve a punto de irme, de dejarlo: todavía no vivíamos juntos,habíamos discutido porque yo no podía salir (estaba con mi hija chiquita, de un matrimonio anterior). Él me miró con odio y lo dijo: “pelotuda”. Agarré la cartera y casi me voy, pero volví a tratar de saber por qué. Me quedé y él ya no se detuvo. En los siete años que vivimos juntos hubo de todo: golpes, mudanzas, insultos, un hijo, palizas, patadas en la espalda y en la cara, hijos pequeños de él que vinieron a vivir a casa, amenazas. Una vez me agarró del cuello y casi me mata (vi todo negro, después me soltó). Otra vez, estaban todos los chicos y cuando se distraían él me pegaba puñetazos en la espalda; miraba de costado y vigilaba que no miraran y volvía a pegar; es el recuerdo que más me atormenta,porque demuestra cuánto me conocía (sabía que yo jamás gritaría delante de los chicos). Llegó a amenazarme con pegarme en la panza hasta que abortara “si me seguís jodiendo”.
[De “Ojito con mostrar hombría”, por Marcela Minakowski]

Fuente: https://www.pagina12.com.ar/255329-por-que-llora-esa-mujer-testimonios-sobre-violencia-machista

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Alba Carosio: La emancipación desde los feminismos latinoamericanos y caribeños

Redacción: CLACSO

Dentro de la Colección de los “Cuadernos del pensamiento crítico latinoamericano”,
CLACSO presenta la investigación “La emancipación desde los feminismos latinoamericanos y caribeños” de Alba Carosio, co-coordinadora del Grupo de Trabajo
“Feminismos, resistencias y emancipación”.

Los feminismos nuestroamericanos se han venido convirtiendo en un agente político importante, logran convocar grandes movilizaciones de calle, tienen propuestas políticas transformadoras, y han generado conceptualizaciones explicativas que amplían horizontes. En este momento histórico, los movimientos feministas hacen visible una potencia que interpela sobre asuntos cruciales que la política hasta ahora no tuvo en cuenta: el cuerpo, el amor, el deseo, la sexualidad, la maternidad como una opción y no una obligación, el derecho al aborto, la pobreza de las mujeres, la economía para la sostenibilidad de la vida, la participación de las mujeres y sus derechos efectivos.

La actual tercera ola feminista (o cuarta según se mire) comenzó con las denuncias por abusos machistas hacia los cuerpos de las mujeres, y fue creciendo constituyendo una fuerza que plantea un nuevo pacto social y una transformación radical de todos los sectores de la vida social. Hoy se trata de hablarle a toda la sociedad, de plantar luchas al poder patriarcal, histórico aliado del capitalismo y del neoliberalismo. El movimiento social de las mujeres ha venido develando el sistema y sus coartadas culturales, que avalan la discriminación para legitimar la explotación de las mujeres, que es paradigmática y se entrecruza con la opresión de clase, etnia, raza, territorios, generaciones, coloniajes e imperialismo.

Los feminismos latinoamericanos y caribeños actuales plantean una disputa de sentidos en torno a los modelos de civilización y organización de la comunidad humana. Desde la reflexión, producción y acción feministas se evidencian viejas y ocultas discriminaciones, que enriquecen y transforman la política y sus objetivos concretos, que impulsan profundizaciones democráticas y formas más cálidas y diversas de participación social, que cuestionan la toma de decisiones cupulares y sordas a la concreción de la vida. Los feminismos latinoamericanos y caribeños construyen un movimiento claramente contra-hegemónico.

A partir de una concepción plural y democrática, los feminismos plantean una forma diferente de hacer política, y una forma diferente de interpretar la realidad, denunciando problemáticas negadas o excluidas, visibilizando a las mujeres en sus afectaciones pero también en sus contribuciones a la sociedad, desnaturalizando los órdenes de violencia patriarcal en los que históricamente se ha socializado a hombres y mujeres, proponiendo formas alternativas para expresarse y movilizarse políticamente. Resistiendo al brutal ataque a la reproducción social, las mujeres han entrado al campo de la política con sus posiciones, con su fuerza y sus estrategias. Teniendo en cuenta que otras transformaciones han fracasado, se trata ahora de no repetir viejas prácticas. Los reclamos de la lucha feminista, son en rigor, reclamos por derechos de la ciudadanía de las mujeres, pero una ciudadanía diversa e incluyente, donde se reconozca a quienes estuvieron en la oprimente invisibilidad. El movimiento feminista latinoamericano y caribeño irrumpiendo y haciéndose visible en la toma del espacio público, y como una instancia de acción colectiva de protesta y propuestas, trae consigo nuevos desafíos para dar respuesta a las realidades cambiantes de nuestra región.

La visión feminista es indispensable para enriquecer y completar la lucha por la transformación social y la emancipación humana. Los movimientos de mujeres tienen hoy demandas y fuerza insoslayable en todo camino hacia la justicia y emancipación. La opresión de mujeres y géneros se ha hecho visible como malestar político, que ha logrado llenar plazas y avenidas. Los feminismos latinoamericanos y caribeños han aportado y tienen mucho por aportar a la construcción transformadora, son una garantía más clara de que realmente se produzca.

Seguimos en la búsqueda de la radicalidad del cambio social, de la concreción de la emancipación, ayudadas por las utopías pensadas e impulsadas por el río de soñadoras y luchadoras que en nuestros pueblos han sido. Por las voces y por los silencios, por los movimientos y por las quietudes, que desde hace más de cinco siglos han venido aportando ideas y pensamiento a nuestras mareas actuales, hemos ido acumulando fuerzas en nuestra región. Redes y tejidos de hermanas son formas organizativas que cruzan fronteras, por sobre los muros, fortaleciendo los movimientos nacionales y regionales, y también con nexos internacionales. Los feminismos son internacionalistas por nacimiento y definición.

Las utopías feministas emergen de los movimientos, luchas y debates, reflexiones e intercambios que permiten dibujar mundos alternativos posibles, y reclamar transformaciones concretas.

Seguimos proyectando una civilización no patriarcal, no capitalista, no colonial y no imperialista, porque será más humana, diversa y feliz.

Rasgos y afanes feministas pueden enunciarse:

Cuidar la vida

Desde el siglo pasado, sabemos que el “punto de vista” es determinante para el análisis social, para entender y hacer visible fenómenos y problemas de nuestra vida en común. En este sentido, las miradas de las mujeres aportan una manera epistemológicamente privilegiada para comprender el entramado con que nuestro modelo civilizatorio mantiene un contrato social, que implica un contrato sexual que divide el trabajo de los sexos, y resta valor y hace invisible la reproducción de la vida.

En el capitalismo tardío actual estamos presenciando el conflicto entre los procesos de acumulación de capital y los procesos de sostenibilidad de la vida. Los procesos de la vida son invisibles en la economía tradicional, no sólo en el sentido de la no valoración del esfuerzo que cuesta regenerarla, sino porque la ganancia se hace en base a destinar el tiempo de vida y los cuerpos a hacer funcionar los mecanismos de mercado y de la explotación de la naturaleza. El conflicto capital-vida hace referencia a la hegemonía de la acumulación, que pone el sostenimiento de la vida a su servicio, generando nuevas formas de negocio y de explotación en la provisión de cuidados. El mercado coloniza la vida familiar de las capas más pudientes que contratan el cuidado de niñas, niños, mayores y otros dependientes, mientras genera capas proveedoras de servicios que deben descuidar sus propias responsabilidades familiares. Se establece así una desigualdad profunda en la recepción de cuidados. Se descuida para cuidar. El cuidado es un privilegio en nuestras sociedades capitalistas patriarcales.

La inexistencia de una responsabilidad social en los cuidados es uno de los factores clave en la feminización de la pobreza: tener que participar en las tareas de la casa es a menudo un factor de abandono escolar para las niñas o adolescentes; las mujeres pobres frecuentemente encuentran pocas opciones laborales distintas al empleo de hogar, que a su vez no permite mejorar su situación (funciona el suelo pegajoso o piso de cemento y la promoción profesional no es posible en ese sector); las mujeres pobres están sobrecargadas de cuidados (porque peores situaciones socioeconómicas implican mayores necesidades de cuidados), su trabajo no se valora e impide participar plenamente en el mercado.

Los cuidados y la división sexual del trabajo son pilares básicos del sistema de dominación actual: la explotación económica, la precarización laboral y la brecha salarial; y la servidumbre social que implican las tareas de cuidado no remuneradas. El cuidado debe considerar en su potencial, como palanca para la transformación: no hay que olvidar que el capitalismo globalizado se sostiene sobre cantidades enormes de trabajo invisible organizado según una ideología heteropatriarcal. La economía jerarquizada de clases no puede desmontarse sin desmontar esa ideología.

Cuando el Estado no asume responsabilidades en el bienestar, lo que ocurre es que el bienestar de las clases sociales más altas está muy mercantilizado, y el de las clases más populares está muy familiarizado o, más bien, mujerizado. Sin embargo, no se trata solamente de derechos e igualdad, sino de transformar el modelo de vida, producción y consumo. Hoy pensamos en una amplia reorganización de los procesos de producción y reproducción, de los tiempos de vida y de trabajo, asumiendo corresponsabilidad entre estado-hombres-mujeres-comunidades y generaciones.

En la perspectiva feminista, los cuidados son parte de los procesos de producción-reproducción en una unidad indisoluble. La vida, humana y natural, es interdependiente, tiene una precariedad esencial, por eso necesita cuidados. Los valores de la interdependencia, el afecto y la corresponsabilidad, que están presentes en los cuidados, deben ser rectores de la vida social en un modelo civilizatorio no patriarcal. Proponemos una sociedad feminista, es decir, sociedades y comunidades cuidadoras, que acompañen y sostengan para vivir vidas vivibles, y por esto -como dice Verónica Gago-, en la potencia feminista está el deseo de cambiarlo todo.

Derecho a una vida libre de violencia

Cuidar la vida significa vivir sin miedo y sin violencia; para gran cantidad de mujeres y otras personas negadas y discriminadas esto es imposible. La civilización patriarcal es violenta de manera constitutiva, se ejerce el poder con base en la capacidad de controlar y/o arrebatar la vida. En ese horizonte, siempre está la posibilidad de la violencia que impone dolor y muerte. Se ejerce violencia para expresar dominio y demostrar posesión.

A fines del siglo XX los feminismos latinoamericanos y caribeños comenzaron a dimensionar la magnitud de la violencia contra las mujeres, pero es en nuestro siglo cuando las violencias machistas se logran hacer visibles, aunque todavía de manera bastante incomprendida. Nuestras sociedades siguen estando ganadas por la misoginia, que culpabiliza a las propias mujeres por la violencia que se ejerce contra ellas.

La culpabilización evita la solidaridad con las víctimas, las humilla y encubre todas las formas de dominación, abuso y crueldad. Y así se va estableciendo la tolerancia social hacia la violencia contra las mujeres, que da base a la violencia social general. Asesinar es legal si quien mata tiene el poder suficiente para tener de su lado a la ley. El dominio sobre determinadas personas habilita condiciones para que aumente la disposición a la agresión y a la crueldad.

La violencia no nos afecta a todas las personas por igual, los feminicidios ocurren en mayor medida a mujeres jóvenes más pobres. La violencia no ataca por igual a los estratos sociales. En nuestra América, la historia de la desigualdad, imperialismo y colonialismo se inscribe en el cuerpo de las mujeres. El cuerpo femenino cuenta la historia de desigualdad y refleja un sistema jerárquico de género, edad, raza. A partir de la cosificación y la desvalorización, el escenario está listo para cualquier tipo de violencia directa, que se legitima y se culpa a la víctima. Si una mujer/adolescente/niña es violada, se pregunta qué hacía en ese lugar. Si es víctima de trata, por qué fue tan confiada. Si su pareja la mató, por qué aceptó su presencia y no tomó medidas antes.

En sociedades altamente desiguales, se va generando una crueldad sistémica que se manifiesta en la indiferencia y falta de atención a las víctimas. En la violencia de género es evidente la apatía e indolencia de las instituciones y las comunidades, y en esto está la base y puerta de entrada a la violencia social generalizada. En el abuso del cuerpo de las mujeres se demuestra el disciplinamiento a que puede someterse a quienes son descartables.

La violencia contra las mujeres, las niñas y los cuerpos feminizados se basa en el mandato de la masculinidad que impone el sistema patriarcal. Las identidades masculinas normativamente “exitosas” abarcan los atributos de estatus social, riqueza material, potencia sexual, agresividad y uso de la violencia como mecanismo para expresar e imponer poder. La masculinidad en los contextos patriarcales son procesos que necesitan constantemente actualizarse y demostrarse, la violencia es así un acto simbólico masculino demostrativo que resulta legítimo y ampara a quienes lo ponen en práctica. Este fenómeno es claro en la producción de fratrías pandillescas que son espacios de acumulación de capital masculino, y también en espacios legales como las fuerzas armadas y policiales. El control sobre las mujeres se vuelve parte demostrativa indispensable del dominio sobre quienes están en posiciones inferiores.

En el modelo capitalista tardío globalizado, la violencia en general y la violencia de género, son negocios muy rentables. El tráfico de armas, de drogas y de personas son negocios en crecimiento constante, interrelacionados entre sí, hay estimaciones que indican que mueven casi el 10% del PIB mundial. La trata de personas y el tráfico de migrantes tienen diferentes fines: la prostitución, trabajos forzados o serviles, esclavitud o prácticas análogas a la esclavitud, servidumbre, explotación de la mendicidad ajena, matrimonio servil, extracción de órganos, producción de pornografía infantil y adulta, turismo sexual, procreación obligada para la venta de menores de edad, extracción obligada de óvulos, venta de niñas y niños o cualquier otra forma de explotación. Según el UNODC, Global Reporton Trafficking in Persons 2018 (United Nations publication), 49% de las víctimas de trata son mujeres a lo que se suma un 23% de niñas. Más del 70% de las víctimas de trata son femeninas. La explotación sexual (59%) sigue siendo el delito más frecuente. América Central y el Caribe son las regiones con un mayor porcentaje (66%) de niños, niñas y adolescentes entre las víctimas.

La prostitución es una práctica social que garantiza al conjunto de los varones el libre acceso al cuerpo de las mujeres, y esto ocurre en la casi totalidad del planeta. La prostitución como institución internacional y globalizada se basa en sostener que todo hombre tiene derecho a satisfacer su deseo sexual por una cantidad variable de dinero. No es motivo de reflexión para los consumidores cómo llegaron esas niñas o mujeres a esta situación, ni tampoco cuáles son los orígenes de miseria y explotación que desde determinados lugares del planeta alimentan los mercados del sexo lúdico pasando por las redes mafiosas. La prostitución es una gran escuela de desigualdad humana, violencia y violación de derechos humanos. Aunque la prostitución ha existido desde siglos, es en el desarrollo del capitalismo, del primer capitalismo industrial, cuando adquiere proporciones importantes e infames, como lo describe Flora Tristán en Paseos por Londres: “La prostitución es la más horrorosa de las plagas que produce la desigual repartición de los bienes de este mundo” (1840).

La teoría y práctica feminista no solamente llama la atención sobre estas crueles formas de relación humana, para que el derecho de las mujeres y las niñas sea parte real de los derechos humanos, sino también para que mediante la visibilidad, denuncia, demostración y desnaturalización de las explotaciones más consuetudinarias y habituales, pueda prefigurarse una radical transformación social y emancipación real. Para pensar una sociedad sin violencia es indispensable pensar un modelo de convivencia donde mujeres y niñas vivan sin peligro de muerte, dolor y esclavitud, permitiendo que la interconexión con la violencia social general coopere desde la base con una sociedad de paz. Este tipo de sociedad de paz implica nuevos tipos de masculinidad, femineidad y diversidades, en libertad y sin jerarquías.

Apostamos a valorizar y jerarquizar los vínculos de afecto, cercanía, las maneras de contención, los ensayos de crianza de infancias libres, los espacios de cuidado a los que podemos remitirnos para combatir la violencia. Los feminismos en la actualidad constituyen una propuesta política, civilizatoria, de proyección de un mundo radicalmente diferente y en paz.

Transformar la democracia

La democracia, como la clásica identificación como gobierno del pueblo, lo ha sido en masculino. Los movimientos feministas, mundiales y latinoamericano-caribeños interpelan a las democracias en sus bases. Se piensa quién es el sujeto político de la democracia, y cómo y para quienes se toman decisiones. El espacio público-político de la democracia sigue siendo patriarcal, las voces que suenan y se oyen son de los liderazgos masculinos poderosos, que tienen bases organizativas. Pero las mujeres latinoamericanas y caribeñas tienen presencia pública y organización, y desde allí han venido participando y disputando resonancias. Se ha gestado un proceso de construcción del pueblo feminista, como lo llama Graciela Di Marco.

En nuestra región, desde el siglo XVI, resistiendo en contra de la colonización que se expandió sobre el cuerpo violado de las hermanas originarias y de las negras secuestradas y esclavizadas, pioneras feministas reclamaron el derecho de las mujeres de ser consideradas sujetos racionales y tener derecho al despliegue espiritual de la lectura y la educación. Así se marcó la parcialidad de la razón iluminista colonial pretendidamente universal, y fue por las luchas de las mujeres en el siglo XIX que se abrieron las puertas de las aulas para las niñas en nuestras nacientes repúblicas independientes. A principios del siglo XX, se exigió el estatus de sujetas políticas, articulando la lucha en base al derecho al sufragio femenino, se mostraron los límites de una democracia que no podía ser tal sin contemplar a las mujeres. Y ya en la segunda mitad del siglo XX, en plena radicalización estudiantil, antibélica y antirracista, libertaria y en busca de la transformación social, los feminismos volvieron a irrumpir con más potencia que nunca. “Lo personal es político” y “Democracia en la calle, en la casa y en la cama” fueron consignas que mostraban y apuntaban a la dominación patriarcal en todos los ámbitos de la vida como una de las enormes opresiones a combatir. Con su acción y reflexión, ampliaron el concepto de lo político frente a aquello que todas las corrientes de pensamiento hasta ese momento habían dejado de lado. En 1982, el Primer Encuentro Feminista Latinoamericano y del Caribe decía en su declaración final: “El Movimiento de Liberación de la Mujer es un movimiento político que busca la transformación económica, política y social de nuestra sociedad, de una manera radical y absoluta” y afirmaba que el Movimiento de Liberación de la Mujer garantiza que el proceso de transformación y cambio sea verdaderamente irreversible y toque todos los grupos y sectores sociales, transformando la vida por dentro y por fuera, como una sola unidad y en una forma radical.

A partir de estas luchas se fueron generando instituciones, mecanismos internacionales y nacionales y marcos normativos, para promover la igualdad de género, sin embargo, con poco alcance y bajas condiciones de operatividad. Los estados son completamente reacios a reconocer las condiciones de desigualdad, siguen siendo instituciones estructuralmente patriarcales. En la década de 1990, “Autonomía” e “igualdad” se redefinieron mediante un discurso liberal de derechos individuales, y en la región se consolidó un “feminismo de lo posible”, sin referencias a transformaciones globales.

En la primera década el siglo XXI, se elaboraron constituciones (Venezuela, Ecuador y Bolivia) en las que participaron feministas y organizaciones de mujeres, que impulsaron nuevas concepciones de igualdad más inclusiva y perspectivas más amplias de la democracia, nuevos pactos sociales y reconfiguraciones del Estado. Los nuevos marcos de convivencia trajeron el reconocimiento de la diversidad social, a partir de la visibilización de la intersección de discriminaciones y opresiones de género, etnia y clase. En resumen, se impulsó la ampliación de la democracia. Hoy, se plantea como horizonte alcanzar la representación paritaria, hacer realidad la Democracia Paritaria, como una propuesta que aporta a la construcción de sociedades más justas, igualitarias y democráticas, por lo cual es posible afirmar que cuanto más feminista sea la democracia, más democrática será. La democracia debe ensanchar constantemente sus fronteras, creando métodos que en lugar de constreñir u homogeneizar habiliten las diferencias.

Lo que se hace evidente, sin embargo, es que a pesar de marcos normativos y reestructuraciones, las instituciones no han cambiado sus prácticas, costumbres y comportamientos machistas y persisten los tratos desiguales, discriminatorios y opresivos. La mayoría de los estados latinoamericanos siguen manteniendo el control sobre la soberanía del cuerpo, la reproducción y el trabajo de las mujeres. Siguen los sesgos en las políticas públicas de género, pero también de clase, de etnia, de edad y muchos otros. Y aún más, se ha producido violencia política contra las mujeres. La violencia y el hostigamiento contra las mujeres por motivos políticos llevan implícito el mensaje de que las mujeres no pertenecen a lo político, hay límites a su participación social. Hay montones de declaraciones institucionales contra la violencia hacia las mujeres, pero no hay medidas reales.

Los movimientos feministas no solo han traído otras voces a las discusiones sociales, sino que también en sus formas organizativas prefiguran nuevos modelos de acción colectiva. Se ejercita un constante diálogo en red, con la mayor horizontalidad posible, el concepto de sororidad es una regla de convivencia que implica cuidado mutuo y afecto. Se ha venido construyendo y consolidando un feminismo popular, que establece alianza con otros movimientos: sindical, campesino, indígenas, pobladores, etc. En toda esta red, las feministas plantean alternativas que pasan por “el total reordenamiento social del poder y de sus expresiones objetivas y simbólicas, anidados en nuestras subjetividades, relaciones e instituciones, desde la familia hasta el ordenamiento nacional e internacional” (Olivera, Mercedes, 2019).

Los feminismos actuales salieron de la marginalidad confinada a ciertos sectores de la militancia y se convirtieron en movimiento de masas. El pensamiento feminista está comenzando a ser parte de las tradiciones de lucha de los movimientos y organizaciones populares, no sin contradicciones y obstáculos. Prejuicios y posicionamientos políticos que lo siguen ubicando como algo secundario y, más que nada, la resistencia de los varones a democratizar el poder y abandonar sus privilegios sigue estando presente.

Sin embargo, América Latina y el Caribe están viviendo un período en el que se ha venido produciendo una nueva imbricación entre lo político y lo religioso, dando lugar a procesos de des-democratización, con fuertes implicaciones antiderechos centrados en discursos antigénero, de restauración de la familia patriarcal tradicional y retoma de la disciplina sexual y social. La fórmula y calificativo “ideología de género”, que actúa como aglutinante simbólico, fue inventada para desvalorizar y crear temor por una posible disolución moral y caos, ocasionado por la legitimación de los derechos humanos de las mujeres, en especial de los derechos sexuales y reproductivos, y la aceptación de la diversidad sexual. Los Estados se cierran, ajustan, recortan políticas sociales y van contra los derechos conquistados; se persigue a migrantes; las derechas son gobierno y avanzan, criminalizando a los sectores populares.

La compenetración entre política, moral y religión, divide la realidad entre el bien absoluto y el mal absoluto, permite generar lealtades y viabilizar justificaciones dogmáticas para las decisiones y lógicas autoritarias en el ejercicio del poder. Los valores fundamentalistas han hecho converger a un catolicismo neo integrista con el evangelismo conservador pentecostal y mormón, e incluso en ciertas ocasiones con ortodoxos y musulmanes. Se han creado alianzas y coaliciones transnacionales con ideología religiosa ultraconservadora, con una fuerte voluntad de influencia directa en la política.

Ya desde los años 70, la derecha cristiana estadounidense promovió la circulación de su discurso en América Latina. En los años 90, se fortaleció el neointegrismo católico. En la actualidad, la presencia de las Iglesias evangélicas pentecostales es evidente en todos los barrios de nuestra región, especialmente en los sectores más pobres, su propagación fue acelerada en los últimos 30 años, con acción social directa y fuerte presencia propagandística en medios radiales y televisivos. Hay quienes afirman que en América Latina hay más de 19 mil denominaciones pentecostales que organizan a más de 100 millones de personas, que participan directamente en política, ocupan posiciones legislativas y de poder ejecutivo.

En la segunda década de nuestro siglo XXI, frente a las olas restauradoras-conservadoras que se han venido instalando en los gobiernos y en las sociedades latinoamericanas, las ideas feministas son un impulso indispensable para continuar las luchas. Por este motivo, son presentadas por las derechas como un enemigo a extirpar y por algunas izquierdas como rebeldías infantiles; lo cierto es que los feminismos son de las resistencias más fuertes y más acostumbradas a combatir en la adversidad. A pesar de la instrumentalización de las demandas en una igualdad formal, conveniente y disciplinada, los feminismos en su radicalidad continúan en nuestra América. Desde los feminismos, lejos de limitarnos a resistir en defensa de lo conquistado, hoy estamos asumiendo tareas de ofensiva, algo que puede ser motivo de inspiración y de influencia para otros movimientos sociales.

Feminizar la política

No se trata solamente de incluir mujeres en forma igualitaria en todos los lugares de participación y decisión, con toda la importancia simbólica que la paridad tiene; se trata de que las perspectivas de las mujeres, con el privilegio epistémico que da el mirar desde la subordinación y subalternidad, sean parte de la política. Se trata de cambiar el orden de prioridades. La feminización de la política se entiende como una tarea generacional, desterrando una masculinidad ejercitada como dispositivo de poder. Y con una agenda feminista que hoy se propone discutirlo todo: la economía de cuidados, la política, la forma de los vínculos sexo-afectivos, la educación, las características de los espacios donde habitamos, entre otras cosas. Y cambiarlo todo.

Las políticas públicas se han centrado en una concepción de la vida humana, en la que la autosuficiencia y la independencia personal son el ideal. Por eso, las políticas de protección social se consideran una compensación, siempre transitoria, frente a los eventos o situaciones catastróficas sobrevenidas, o una ayuda temporal a pobres y vulnerables para salir de la situación de pobreza. No se asume para nada la protección social como la necesaria seguridad social que el Estado debería brindar a todas y todos, el acompañamiento de la sociedad a todos los seres humanos que viven, es decir el cuidado de la vida humana, que también debe extenderse a la vida natural como bien común y gran casa viva en la que habitamos.

Feminizar la política significa también priorizar los vínculos, generar comunidad y una comunidad que cuide, basado en el ideal de interdependencia corresponsable, de manera que acompañamiento y crianza sean prioridades que se compartan entre estado-comunidades y sexos. Los saberes y prácticas de cuidado y vínculo, que históricamente han ejercido las mujeres, deberían convertirse en el centro de la gestión y servir de modelo para la formulación de políticas. Se trata de la extensión de las prácticas feministas al conjunto de lo político y lo social. Y este uso debe entenderse como histórico y no como esencial inmutable, natural y fuera de la historia. Se trata de poner a circular los valores de la ética feminista (no violencia, corresponsabilidad, contextualidad, relaciones, compasión) para pensar lo político y las políticas.

Los feminismos plantean un cambio transformador no heroico en lugar de impulsar proyectos de emancipación totalizantes, que se plantean desde posiciones desencarnadas y abstractas, que subordinan la cotidianeidad a un mundo ideal. Los feminismos priorizan la vida en su enraizamiento relacional y concreto, con pasos situados y vividos en lo subjetivo y en lo objetivo. Esto significa preferir las utopías con manifestaciones provisionales, que indiquen la ruta en lo presente, sin postergar transformaciones en aras de una radicalidad impalpable. Es un movimiento que propone construir la vida en común desde otros criterios éticos políticos.

Pensamos en “domesticar la política”, desburocratizarla, humanizarla en clave doméstica, de una domesticidad repolitizada. Las mujeres están llamadas a reformular la politicidad en clave femenina, y los hombres pueden sumarse y aprender a pensar la política de otra forma. Una política de los vínculos, una gestión vincular, de cercanías, y no de distancias protocolares y de abstracción burocrática. (Segato, Rita, 2019)

El colapso civilizatorio es también el fracaso de valores masculinizados, de la política pensada desde una masculinidad competitiva que fue generando una necropolítica, originada por la ideología salvaje del mercado, donde predomina el que compite con más fuerza; por una democracia concebida como instrumento para los negocios; y por una relación de extracción sin límites con una naturaleza. Guerra y violencia son instrumentos de la política patriarcal que han creado un mundo invivible.

Ampliar los horizontes culturales, desterrar el patriarcado

La historia de los hombres es audible, la historia de las mujeres ha sido cancelada, censurada y perdida en la transición del mundo-aldea a la colonial-modernidad. Los aportes de trabajo, producción, luchas y emancipaciones de las mujeres como colectivo han sido borrados, son invisibles. Por eso es una acción militante fundamental recuperar la participación de las mujeres en los fenómenos y cambios sociales. Hacer visibles las marcas de las acciones de las mujeres, pero no reduciéndolas a una historia de los hechos, sino también incluyendo a aquellas huellas silenciosas, invisibles, generalmente expropiadas de su carácter político y epistémico.

La feminización de la pobreza, extendida en nuestra región tan desigual, tiene su contrapartida en la masculinización de la riqueza y el poder político, el derecho a la palabra y a la memoria, status quo avalado por la cultura patriarcal. El patriarcado ha mantenido el pensamiento y la reflexión en los estrechos límites postulados por el sexismo y la misoginia, que construyó la “otredad” femenina inferiorizada, expulsándola de los límites de lo valioso humano. Y aún más en nuestra región, donde se le superpuso la colonización, con sus dispositivos de racialización y esclavización.

Propuesta feminista de nuestra región es la relación de doble vía entre la despatriarcalización y la descolonización. El cuerpo de las mujeres originarias fue parte fundamental del botín colonial. El colonialismo produjo una combinación particular de la jerarquía varón-mujer, con la jerarquía racial étnica. El molde “patriarcado más colonización” estructuró todas las relaciones sociales en nuestra América. El hombre blanco estaba habilitado para tener acceso sexual al cuerpo de las españolas y también de las indígenas, bajo reglas diferenciadas. En el contexto del patriarcado colonial, el mestizaje es así un lugar social muy conflictivo, que produce seres ilegítimos. Por esto no se puede descolonizar sin despatriarcalizar.

Presenciamos en este momento histórico un retroceso impulsado por las derechas mundiales y latinoamericanas. Se manifiestan claramente antifeministas, retoman el papel central de la familia que trae el retorno de las costumbres patriarcales con eje en el rol tradicional de las mujeres, y el recorte en sus derechos en especial, sexuales y reproductivos. El patriarcado también es una dimensión central en las dinámicas destructoras de la vida, hay una repatriarcalización de los territorios dedicados a la extracción. El ataque a la llamada “ideología de género” se ha convertido en un factor de cohesión importante para las nuevas derechas. Con estos argumentos, se viene expandiendo un discurso conservador, que apela al orden social frente a un posible caos que impulsan los movimientos sociales. Para apuntalarlo es imprescindible el patriarcado. El mérito de los valores patriarcales es que educan en la desigualdad y ayudan a mantener el orden jerárquico, y la posesión/desposesión.

Por todo esto, eliminar el patriarcado es una tarea revolucionaria de primer orden.


BIBLIOGRAFÍA
Barrancos, Dora. Los caminos del feminismo en la Argentina: historia y derivas. En youtube.com publicado el 15 de mayo de 2014 por el canal Voces en el Fénix. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=HhXvfui6vJI, consultado 24/2/2020.
Di Marco, Graciela (2011) El pueblo feminista. Buenos Aires: Editorial Biblos.
Freire,Victoria… [et al.] (2018) La cuarta ola feminista. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Emilio Ulises Bosia.
Gago, Verónica (2019) La Potencia Feminista o el deseo de cambiarlo todo. Madrid: Traficantes de Sueños.
Galindo, María y Ochy Curiel (2015) Descolonización y despatriarcalización de y desde los feminismos de AbyaYala. Acsur: Las Segovias.
Olivera, Mercedes. (2019) Feminismo popular y revolución: entre la militancia y la antropología. Antología esencial/ Mercedes Olivera; contribuciones de Alain Basail Rodríguez; editado por Montserrat Bosch Heras. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO.
Segato, Rita. Ningún patriarcón hará la revolución. En Gabbert, Karin y Lang, Miriam (2019) ¿Cómo se sostiene la vida en América Latina? Feminismos y re-existencias en tiempos de oscuridad. Fundación Rosa Luxemburg/Ediciones Abya-Yala.
Tristán, Flora (1840) Mujeres públicas en Paseos por Londres. Disponible en https://www.marxists.org/espanol/tristan/1840/londres/viii.htm, consultado 29/2/2020.


Fuente: https://www.clacso.org/la-emancipacion-desde-los-feminismos-latinoamericanos-y-cariben%cc%83os/
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Libro(PDF): «Contra Nuestra América. Estrategias de la derecha en el siglo XXI»

Reseña: CLACSO

Franz Hinkelammert afirmó hacia fines del siglo XX una idea que tiene plena vigencia: «La nueva derecha es heredera de las dictaduras militares de Seguridad Nacional, y su vocación es asegurar el esquema de poder originado por esas dictaduras bajo formas democráticas, en beneficio de las élites y con la bendición de Estados Unidos».

En efecto, las estrategias de la derecha vuelven a sus orígenes. En el plano político, se ha intensificado el perfil ideológico desplazando el espectro hacia posturas ultraderechistas. El autoritarismo de nueva generación registrado durante la segunda década de este milenio definitivamente se ha exacerbado. Esta matriz se ha reforzado en lo económico, actualizando la antigua alianza tecno-militar en la composición de los gobiernos en cargos claves (Brasil, Paraguay y Colombia), al tiempo que se refuerza el imaginario del Estado emprendedor, ahora conducido sin mediaciones y en forma directa por empresarios (la denominada “CEOcracia”).

Autores (as): 

Jairo Estrada Álvarez. Carolina Jiménez Martín. José Francisco Puello Socarrás. [Editores]

Jairo Estrada Álvarez. José Francisco Puello Socarrás. Carolina Jiménez Martín. Victor Manuel Moncayo C.. José Honorio Martínez. Mabel Thwaites Rey. Jaime Caycedo. Sergio de Zubiría Samper. Pablo Guadarrama González. Osvaldo Martínez. Beatriz Stolowicz. Alba Carosio. Plinio Arruda Sampaio. Julio C. Gambina. Antonio Elías. [Autores y Autoras de Capítulo]

Editorial/Editor: CLACSO.

Año de publicación: 2020.

País (es): Argentina.

Idioma: Español.

ISBN: 978-987-722-588-4

Descarga: Contra Nuestra América. Estrategias de la derecha en el siglo XXI

Fuente e Imagen: https://www.clacso.org.ar/libreria-latinoamericana/libro_detalle.php?id_libro=1836&orden=&pageNum_rs_libros=0&totalRows_rs_libros=1375

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