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Com bom professor, alunos permanecem na escola

capaRésumen: Hablamos con los autores del libro Juventudes na escola, sentidos e buscas: Por que frequentam?, los investigadores de FLACSO Brasil Miriam Abramovay y María García Castro, que publican el trabajo co-escrito por el sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, también la institución. El proyecto, iniciado en noviembre en asociación con la Organización de Estados Iberoamericanos (OEI) y el Ministerio de Educación (MEC) de Brasil, señala que una buena relación con los maestros ayuda a los estudiantes a permanecer en la escuela y puede influir en su elección de carrera. El estudio completo está disponible en la biblioteca virtual de la FLACSO.

Conversamos com as autoras do livro Juventudes na escola, sentidos e buscas: Por que frequentam?, as pesquisadoras da Flacso Brasil Miriam Abramovay e Mary Garcia Castro, que publicaram a obra em coautoria com o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, também da instituição.  A obra, lançada em novembro em parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) e o Ministério da Educação (MEC), aponta que uma boa relação com professores contribui para que os estudantes permaneçam na escola e pode influenciar suas escolhas profissionais. O estudo completo está disponível na biblioteca virtual da Flacso.

A pesquisa apresenta motivos que levam alguns estudantes a permanecerem na escola e outros, a abandonarem. A metodologia utilizada buscou escutar essas narrativas e olhares sobre o contexto escolar e o que os jovens pensam em relação às políticas públicas relacionadas à educação. O objetivo é conhecer quem são as pessoas que frequentam a escola e assim identificar o lugar da escola na produção do conhecimento, o clima escolar, as relações com os professores e entre os alunos.

As entrevistas foram realizadas com estudantes do Ensino Médio, do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem Urbano) e do projeto de Educação de Jovens e Adultos (EJA), em escolas públicas. A maioria dos entrevistados vem de famílias com rendimento médio mensal de até três salários mínimos.

A partir do conceito de juventudes, no plural mesmo, Miriam Abramovay explica que “‘juventude” é “um conjunto muito diferente de pessoas, com dificuldades, facilidades e nível de estudo variados”. Segundo ela, é preciso considerar questões como classe social, gênero, raça-cor e contexto histórico. “As juventudes são um conjunto social muito diverso”, diz.

Para Mary Garcia Casto, a escola “é ou deveria ser um dos principais lugares de socialização para a vida em sociedade, para cultivo da solidariedade, para o saber viver de forma gregária e com respeito ao outro e a outra”, estimulando o pensamento crítico e o gosto por conhecimento “além da comum busca por formação, informação e um diploma”, uma exigência do mercado de trabalho. Mas para ela, a escola pode também “colaborar para um bem viver consigo e identificar como o conhecimento pode significar prazer”.

O estudo buscou explicar, justamente, o que leva alunos e alunas a continuarem frequentando as salas de aula. Os três autores têm um histórico de produções críticas à escola, como explica Garcia Castro, “mas acreditamos que outra escola é possível”. Defendem que o ambiente escolar e os estudos são importantes para o combate às violências destes tempos e também para uma boa convivência pessoal e com outras pessoas, além da importância de se descobrir “as potencialidades do saber” como uma motivação para estudar: “os jovens que permanecem na escola o fazem por obrigação, por imposição e muitos outros deixam a escola”, comenta Garcia Castro.

Para Abramovay, diversas causas estão relacionadas ao abandono da escola, como a necessidade de ingressar no mercado de trabalho, alunas que vivenciam uma gravidez e questões de violência, principalmente entre homens. “Os jovens que continuam frequentando as aulas “têm consciência que permanecer na escola é fundamental para seu futuro”, explica. São estudantes que “querem alguma estabilidade e têm muita consciência que isso se dá através do estudo. Muitos querem fazer universidade, e estudantes mais pobres e com menor escolaridade sabem do esforço que fazem para isso. Isso é muito importante na relação juventude-escola, porque por muitos anos se acreditava que os jovens não davam importância para a escolaridade”, avalia.

As entrevistas mostram que jovens que abandonaram a escola, quando voltam, são alguns dos que mais se referem a ela de forma positiva, indicando que perceberam que ela é necessária “quer para fins pragmáticos, instrumentais – como ter um emprego – quer pelo clima de sociabilidade e de socialização que ela pode possibilitar” diz Garcia Castro.

Preconceitos e Senso-Comum

Uma das perguntas elaboradas foi: “Quem você não gostaria de ter como colega de classe?”. No topo dos grupos de identidade apontados como preteridos estão travestis (7,1%), e homossexuais (5,3%). “Temos que pensar o que as escolas estão fazendo e porque elas não dão conta da questão da homofobia, que é tão forte na nossa sociedade e que a escola não consegue trabalhar”, avalia Abramovay. Ela conta que a tendência é de que não se fale de temas considerados “tabus” na nossa sociedade como questões relacionadas a gênero e sexualidade.

Garcia Castro aponta que não faz parte do projeto da escola a construção de um conhecimento para pensar por si e questionar o conteúdo disseminado pela mídia, redes sociais e outros meios de comunicação. Embora na pesquisa a maioria dos jovens indique que a escola deveria discutir sobre preconceitos, “nos debates sobre temas polêmicos relacionados às identidades e reconhecimentos de direitos – como cotas, racismo, homofobia, aborto, maioridade penal e outros – predomina a reprodução de valores de senso comum, por achismos e preconceitos”.

Relação com Professores

As autoras apontam a importância da relação dos estudantes com os professores como uma das principais descobertas.  “Se eles têm um professor de alguma matéria que ensina bem e que, além disso, escuta e tem uma boa relação com os alunos, eles permanecem na escola”, diz Abramovay. A descoberta demonstra que os alunos “querem aprender e precisam de uma boa relação com os adultos nas escolas para isso”.

E para Garcia Castro, os professores “não se dão conta do seu poder na história de vida de jovens”. Outra questão importante levantada é que muitos alunos e alunas escolhem uma carreira porque o professor daquela disciplina “é ‘maneiro’, ou ‘me despertou para a sociologia, mas mudaram o professor e não quero mais saber de ser professor disso não, é muito chato’”, relembra a pesquisadora sobre os discursos coletados durante o estudo.

Gênero

Gravidez, responsabilidade de cuidar da família, orientação sexual, sexismo e sensação de insegurança no trajeto até a escola são dimensões presentes em testemunhos de jovens mulheres, em especial do ProJovem Urbano, para um dia ou várias vezes terem que ter deixado a escola.

A divisão sexual do trabalho que leva muitos homens a serem considerados como provedores e as mulheres as cuidadoras no doméstico está presente também nos discursos de jovens homens, que deixaram de estudar para “sustentar” a família. Garcia Castro afirma que, apesar disso, a questão de gênero vem deixando “uma outra sutil marca”: “a determinação de muitas jovens mulheres em enfrentar aquelas barreiras e voltar a estudar”.

Ela destaca também que convivências hostis que têm como base preconceitos gênero, como a discriminação a estudantes LGBT, são um dos fatores que “podem levar o/a jovem a abandonar a escola”.

Trabalho

A pesquisa mostra que o trabalho é um impulsor básico nas trajetórias escolares, tanto para continuar ou voltar a estudar, como para abandonar a escola. Garcia Castro ressalta que, em muitas sociedades, exercer uma atividade profissional não compete com a continuidade da educação formal. O trabalho “se equaciona com os estudos, por meio de estágios e atividades de meio tempo não muito cansativas, possibilitando uma integração entre aprender na escola e aprender com o trabalho”, diz. No Brasil, especialmente em camadas pobres da população, ele se torna “um empecilho ao bem estudar”. “Jovens que estudam e trabalham chegam à escola, em especial se estudam à noite, cansados. Não podem continuar os estudos e fazer tarefas depois do turno escolar”, explica.

Hoje, uma outra incompatibilidade na combinação bem estudar e trabalhar é o tempo gasto em deslocamentos casa – trabalho – escola, destaca a autora. O aluno chega na escola cansado e “faz de conta que se estuda”, diz. “Os professores, até por sensibilidade com as dificuldades de vida dos alunos que trabalham, fazem de conta que ensinam, limitando-se a transmitir um conhecimento que não exija pesquisas e atividades além das classes”, conclui.

Por Marina Baldoni Amaral – Flacso Brasil

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En Barbados, estudiantes de primaria y secundaria son invitados a presentar proyectos de electricidad y energías renovables

Students Invited To Register For Competition

fuente: http://gisbarbados.gov.bb/index.php?categoryid=9&p2_articleid=15568/Published on February 25, 2016/by Joy-Ann Gill

Students across the island are being encouraged to enter the science competition hosted by the Media Resource Department (MRD) in partnership with The Barbados Light & Power Company.

The Electricity and Renewable Energy Science Exposition targets primary school students aged seven to 11, and secondary students aged 12 to 18, and will award prizes to the top three entries in both primary and secondary categories.

Entries may be investigative or inventive but must focus on the use of electricity and/or alternate sources of energy. Winning entries will be displayed at BMEX 2016, to be held from May 13 to 16, at the Lloyd Erskine Sandiford Centre, Two Mile Hill, St. Michael.

Schools may register at www.mrd.gov.bb, or www.facebook.com/MRDBarbados. The deadline for the submission of projects is Friday, April 29.

Acting Assistant Chief Media Resource Officer, Burkley Lowe, in welcoming the partnership between BL&P and the MRD, said: “Each year at BMEX, we continue to see excellent work from both primary and secondary schools in the area of Woodwork and Fine Arts, in addition to many other innovative products.

“This year, we wanted greater emphasis placed on projects which focus on renewable energy and electricity. Through our partnership with BL&P, we are able to offer a first prize in both the primary and secondary category valued at $2,500. The second and third prizes have a value of $1,500 and $1,000 respectively.”

He noted that an added incentive for the top three winners from both primary and secondary schools is that their work would be prominently displayed at BMEX 2016 and would be eligible for the Most Innovative School Display award, which is also sponsored by BL&P. That award comprises a plaque and a cheque of $1,000.

BL&P Communication Administrator, Jackie Marshall-Clarke, endorsed the partnership with MRD, remarking that the two entities had found an area of common interest.

“We both want to promote innovation in science and technology in our schools, since the future can be shaped by many of our young creative thinkers. We are eagerly looking forward to the exhibits from the schools,” she stated.

joy-ann.gill@barbados.gov.bb

Noticia socializada por Belén T. Orsini-Pic

Profesora. MSc. en Investigación Educativa y en Integración Regional

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La problematica del acoso escolar

El artículo trata sobre el acoso escolar o el maltrato y agresión que sufren los estudiantes de parte de sus pares en la escuela, las formas de violencia en las que se manifiestan y los roles que deben asumir padres y docentes frente al problema.

Cuatro de cada diez estudiantes son maltratados, agredidos, insultados, marginados o expuestos al ridículo a manos de sus propios compañeros de clase. Se trata del fenómeno el acoso escolar o «raleo», que no es nuevo en las unidades educativas pero al que se le está dando mayor importancia debido al aumento de casos y a las terribles consecuencias que provoca.

Se llama Gladis y debe tomar el minibús junto a otros compañeros para volver del colegio a su casa. Pero siempre pasa algo en el viaje. Le quitan la mochila, la ofenden con insultos y hoy le pegaron un chupete en el pelo. Gladis está pensando en salir más tarde para no toparse con ellos. Gladis la está pasando mal; es una víctima de la violencia en los colegios.

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Se trata del acoso escolar o “raleo”, como se le ha dado en llamar entre los colegiales, que se manifiesta a través de la agresión y maltrato sistemático que los estudiantes ejercen sobre sus propios compañeros y cuya incidencia ha ido en aumento en los colegios.

Insultos y humillaciones
Según investigaciones realizadas, cuatro de cada diez estudiantes son aislados, puestos en ridículo e insultados; sin duda el acoso escolar, que es el maltrato constante que sufre un chico o una chica por parte de un grupo o de una sola persona, en la actualidad representa un gran problema para la comunidad educativa.

El maltrato consiste en insultar, poner apodos, patear las mochilas, empujar, humillar o excluir del grupo o “ralear”, como lo llaman los jóvenes, especifica Karen. “Estas actitudes se manifiestan en el recreo, en el patio, a la salida del colegio, cuando no está el profesor o en un aula sin control”, añade.

Sufrir hasta la muerte

Las consecuencias puede ser fatales para un adolescente y convertirse en una insoportable situación que lleva a la víctima a decir “es mejor morir”.

Los testimonios que recogen diversas instituciones  dan cuenta de la miseria a la que están expuestas las víctimas por lo que les lleva a optar por una solución drástica. “Me encierran en el baño y me pintan la boca con su rouge (lápiz labial), me pintan los ojos, me ponen sombras en mi frente, en mi cara, se ríen, entre ellas, a veces me quitan mi calzón y me ponen en mi cabeza. Cuando toca el timbre, corren al curso y yo me quedo en el baño a lavarme la cara y cuando entro al curso todas se ríen, hasta la profe”, se lamenta Shirley, de 17 años.

El acoso puede manifestarse a través de expresiones verbales como insultos o apodos, marginando a la víctima y mediante agresiones físicas.

Medidas a tomar

La actitud que asuman los maestros en el aula puede ser determinante en una situación de acoso, ya que tienen la facilidad para identificar los conflictos. Su preparación es fundamental para evitar que los problemas crezcan en el aula.

Es importante que los docentes tomen conciencia de la dimensión de este fenómeno y desarrollen planes efectivos para su control y manejo en el colegio o escuela, de lo contrario puede producirse una minimización del problema por medio de mensajes como: ‘son niños, hay que dejarlos’ o ‘a esa edad siempre actúan así”..

Sin embargo, en los padres también recae gran parte de la responsabilidad a asumir, aunque éstos son los últimos en enterarse. Ocurre que el acoso acontece casi siempre en silencio y cuando no hay adultos presentes.

Es posible que para los niños el contar que está siendo molestado es muy complejo, porque se desvalorizan a sí mismos; es reconocer que se es víctima y que lo están molestando. Por eso es  importante hacer un esfuerzo y tratar de conversar el tema con las víctimas.

Además, los padres deben hablar con los docentes para que éstos actúen de mediadores en el conflicto. Aún más importante, los padres deben estar atentos a las actitudes de los hijos frente a la escuela. “A veces se inventan dolores para no ir al colegio”, sostiene Flores. Entonces, los padres deben conversar con su hija o hijo y reforzarlo positivamente, para ayudarlo a que aumente su autoestima y destacando sus habilidades. No es conveniente, sin embargo, cambiarlo de establecimiento, pues se reforzará la sensación de aislamiento, así como tampoco se debe fomentar la agresividad como mecanismo de defensa.

Los acosadores

El perfil del acosador y la víctima es variable; sin embargo hay algunos rasgos que los ponen en evidencia. “Generalmente las víctimas son introvertidas, tímidas, retraídas, a veces tienen alguna deficiencia o particularidad física, o simplemente son personas diferentes”, precisó. En cambio, los acosadores, tanto hombres como mujeres, tienen más fuerza física, son agresivos, líderes, les gusta llamar la atención y quieren que “su grupo” sea tal cual lo desean.

Los padres de los acosadores también tienen tareas pendientes. Deben explicar al hijo que intimidar no es un juego y que no se va a permitir ese comportamiento. Además deben establecer normas explícitas sobre las relaciones interpersonales. El castigo no es aconsejable. Más bien se debe estar atento a sus necesidades o carencias. La regla de oro para los padres, tanto de las víctimas como de los acosadores, es pasar más tiempo con sus hijos y tratar de establecer una buena comunicación con ellos, lo cual redunda en una mayor autoestima.

Consejos y recomendaciones para los padres

Los acosadoresasumen actitudes agresivas porque ellos mismos son víctimas de maltrato y abandono. Por eso, pase más tiempo con sus hijos, comparta con ellos y conozca a sus amigos.

Si su hijo es una víctima, enséñele a enfrentar la provocación. Una estrategia es: no responder a las ofensas e irse, por ejemplo, del lugar donde está siendo provocado. Otra opción es no quedarse callado y responder a los insultos con argumentos que le resten validez a la provocación. Cuando a un niño, le gritan gordo, éste puede decir: «a mí no me importa lo que tú digas» o «¿recién te das cuenta?». En ningún caso hay que fomentar la violencia e incitar a los niños que devuelvan el golpe con otro golpe.

Escuche a sus hijos. Si usted, como padre de familia, es capaz de nombrar de corrido a tres de sus mejores amigos, es que tiene buena comunicación con sus hijos. No basta con que su hijo traiga buenas notas  y no le pregunte solamente cómo le fue. Pregunte cómo se siente, con quien pasa el tiempo en los recreos.

Si su hijo es un acosador, pida ayuda profesional para identificar las necesidades y carencias que le impulsan a asumir actitudes hostiles y violentas.  Además, ayude a su hijo a asumir su responsabilidad y reparar el daño que hacen a los otros.

A los docentes, se les aconseja recuperar la autoridad sobre sus estudiantes, ya sean éstos niños y jóvenes. Deben capacitarse para actuar de mediadores en este tipo de casos. Según la pedagoga argentina Nora Rodriguez el docente de educación física puede ser un buen mediador, ya que genera otro tipo de relaciones con los estudiantes que los docentes de ciencias o matemáticas, por ejemplo.

fuente de imágenes y contenido: http://www.educabolivia.bo/

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Aumenta desempleo en población de mayor educación en Chile.

www.correodelorinoco.gob.ve

“Hay un importante aumento de los empleos con menor productividad, lo que explica que en los segmentos de menor escolaridad la desocupación sea prácticamente inexistente, a diferencia de lo que ocurre con la mano de obra más calificada”, consideró el economista de la Universidad de Chile Alejandro Alarcón.

Desempleo chile

29 de febrero de 2016.- Entre diciembre de 2010 y diciembre de 2015 el número de desocupados en Chile creció entre los trabajadores de nivel técnico, universitarios e incluso posgraduados, informó este domingo el sitio Entorno Inteligente.

El medio señaló el contraste entre los que nunca estudiaron o que solo cursaron educación primaria y secundaria, cuya tasa de paro bajó notablemente.

Si en diciembre de 2010 había 54 mil 900 técnicos desempleados, ahora hay 67 mil 200, lo que representa un alza de 22,4 por ciento, señaló la publicación.

En cambio, durante igual período el número de desocupados bajó 32,2 por ciento entre los trabajadores con educación primaria incompleta, 2,3 por ciento entre aquellos con primaria completa y 22,2 entre los que tienen formación secundaria.

Sobre ese fenómeno el economista de la Universidad de Chile Alejandro Alarcón manifestó que las cifras muestran cómo se ha ajustado el mercado laboral sin que ello se perciba en las estadísticas generales de desocupación.

“Hay un importante aumento de los empleos con menor productividad, lo que explica que en los segmentos de menor escolaridad la desocupación sea prácticamente inexistente, a diferencia de lo que ocurre con la mano de obra más calificada”, consideró el experto.

También comentó que las industrias que tradicionalmente demandan mano de obra altamente calificada son las más afectadas por la persistente desaceleración económica, pues solo durante el último año la minería ha eliminado más de 23 mil puestos de trabajo directo y el sector financiero, más de 10 mil.

Fuente: http://www.correodelorinoco.gob.ve/multipolaridad/aumenta-desempleo-poblacion-mayor-educacion-chile/

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Es el profesorado el que no reconoce al profesorado

Mariano Fernández Enguita

   Nunca falta en las conversaciones en torno a la educación la queja propia o ajena de que la sociedad no reconoce al profesorado, hasta el punto de resultar ya aburrida. En repetidas ocasiones he mostrado que, con independencia de tal o cual anécdota (las hay en ambos sentidos), la profesión docente muestra ser objeto de un elevado reconocimiento profesional, como se muestra en los dos indicadores que pueden decirnos algo al respecto: sus salarios comparativos y su posición en las escalas de prestigio. Lo demás son, o bien especulaciones sin fundamento, o bien una retórica oportunista cuyo fin no puede ser otro que pedir más, dar menos o ambas cosas.

 

Sin embargo, el malestar entre la profesión es real. Esto podría ocurrir porque los profesores tienen unas expectativas o una imagen de sí muy elevadas, quizá demasiado (algo de eso sugieren los datos del estudio de la Fundación Europea Sociedad y Educación, El prestigio de la profesión docente en España) o, sencillamente, porque no aciertan a expresar bien sus propios padecimientos. En la práctica médica se distinguen claramente los síntomas (subjetivos) que siente y narra el paciente (se fatiga, le falta aire, etc.) de los signos (objetivos) que pueden ser constatados y medidos por el profesional (fiebre, hinchazón, anemia, etc). En el caso de la profesión docente los signos, sencillamente, contradicen a los síntomas y viceversa.

 

¿Que sucede, entonces? Una posible explicación alternativa es que, por un lado, el reconocimiento pretendido e incluso el reconocimiento obtenido por el colectivo profesional se ven ensombrecidos por los resultados de su práctica, mientras que el obtenido por cada profesional individual puede carecer de relevancia para él o ser, sencillamente, insuficiente.

Piénsese, por ejemplo, que para los abogados se por sentado que todo pleito será ganado por uno y perdido por otro, como efectivamente ocurre; ante los médicos, se acepta que todo el mundo terminará muriendo y que las enfermedades y dolencias se curan o se palían o ninguna de las dos cosas, de modo que hay pocas sorpresas colectivas; de la educación, en cambio, se busca que todo el alumnado, o casi todo, alcance el éxito, por lo que resulta difícil aceptar cifras de abandono, fracaso, repetición y clasificación ordinal de dos dígitos sin que caiga siquiera una sombra de sospecha sobre la profesión. El resultado es que el reconocimiento colectivo tiembla –y quizá, sobre todo, entre la propia profesión.

Queda, entonces, el reconocimiento individual: perdimos la batalla, pero con honor; el paciente murió, pero la operación fue un éxito; el avión se estrelló, pero el piloto hizo todo lo que estaba en su mano. Llegados aquí, el problema es que para el profesor individual, como para cualquier profesional, el reconocimiento de su público o su clientela tiene valor, pero ha de ser muy visible y difícilmente puede sustituir al de los pares, es decir, al de los colegas de profesión. Los profesores universitarios, por poner un ejemplo aparentemente próximo (profesores también al fin y al cabo), se exponen y evalúan los unos a los otros, una y otra vez, a través de un sinfín de tribunales de acceso y promoción, comités editoriales, encuentros científicos, agencias de financiación de la investigación, comisiones de adjudicación de ayudas varias, índices de impacto bibliográfico, etc.; además, cuentan con el feedback y las recompensas de un medio-mercado interno (invitaciones a conferencias, seminarios, tribunales doctorales, etc., que son la ocasión de expresarse su mutua admiración, real o ficticia) y un medio-mercado externo (la difusión o extensión universitarias, la aparición en medios, la venta o la simple publicación y distribución gratuita de libros, los contratos de investigación o asesoría con terceros…, que se mide en dinero o en audiencia); todo, dicho sea de paso, menos la docencia, que apenas comienza a ser evaluada de manera tentativa.

Para el profesorado no universitario no existe nada parecido. La carrera docente es prácticamente plana, muy parecida de principio a fin (lo cual la hace muy atractiva al inicio pero vacía de incentivos y recompensas el largo recorrido), y básicamente burocratizada y reducida a la antigüedad. Los resultados son cada vez más objeto de escrutinio externo (pruebas objetivas, estadísticas de logro, evaluaciones de diagnóstico), pero fieramente rechazadas por las organizaciones del sector. En el claustro de cada centro, cualquier iniciativa de mejora o innovación de un profesor tiene tantas o más probabilidades de ser mal recibida («nadie te lo va a agradecer», «te arriesgas a…», «querrán que todos…», «para lo que nos pagan…», etc.) como de serlo bien. Las profesiones funcionarizadas o semifuncionarizadas (entre las cuales el profesorado de la escuela pública y de la privada) lograron hace mucho, a igual trabajo, igual salario (dentro de cada sector, por ejemplo, entre ambos sexos, entre titulaciones y, aquí, con poco impacto de la antigüedad y ninguno de la calidad); ahora se enfrentan al de conseguir, a igual salario, igual trabajo.

 

La consecuencia de todo esto puede ser una experiencia muy frustrante para el profesional que realmente intenta hacer algo: nulos o escasos efectos profesionales, un público agradecido pero mejor que no se vea demasiado y unos colegas que miran hacia otro lado o que incluso miran mal. Lo que a menudo le falta al profesor es el reconocimiento individual de sus colegas y el reconocimiento colectivo de su profesión. Cuando menos, resulta muy frustrante, para quien pone más y mejor empeño, ver que quienes no ponen ninguno evitan todo riesgo y reciben el mismo trato.    Por eso es tan importante fomentar los procesos de iniciación, la transparencia de las prácticas, la publicidad de los resultados, las recompensas simbólicas. Soy de la opinión, en particular, de que no son los incentivos económicos (aunque a nadie le disgusten –a mí tampoco), sino los incentivos morales, los que pueden elevar la moral del profesorado. No sólo de pan vive el profesor.

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Propuesta para Mejorar la Escuela Secundaria

Grupo Hagamos algo por la Educación

Fuente: Blog La Escuela Colaborativa

  1. Radiografiar la escuela: egresados

El primer paso consiste en confeccionar las estadísticas de la escuela para conocer dos datos principales: a) alumnos que ingresaron en primer año Vs. alumnos que egresaron del último y  b) alumnos que llegaron al último año Vs. alumnos que egresaron con título.

Esta información servirá para tener datos de la actualidad de la escuela con el fin de proponer objetivos de mejoras. Aunque los datos que arrojen esas estadísticas sean malos, serán muy útiles para que el equipo directivo y docentes puedan trabajar en metas concretas para  mejorarlos. Por ejemplo, si la situación es mala, que el objetivo sea llegar a regular al finalizar el año. Cuando se alcance ese estadío, que el nuevo objetivo sea alcanzar el bueno. Y al llegar allí que la meta sea entonces llegar al muy bueno.

  1. Determinar el 20% de las materias que producen el 80% de los aplazos, para cada uno de los años o niveles de estudio.

El Principio de Pareto – también conocido como la “regla del 20-80” – señala básicamente que el 80% de “A” es consecuencia del 20% de “B”. Es un concepto muy práctico que ayuda a direccionar los esfuerzos para resolver un determinado problema.

En la escuela se puede aplicar ese concepto para conocer cuáles son las materias que más aplazos generan:  es decir, identificar el 20% de las materias que provocan el 80% de los aplazos, discriminada por año. Conocer esta información nos ayudará a buscar, orientar, re-dirigir los esfuerzos de enseñanza que se concentren en ese 20% de materias. Trabajar en eso es también mejorar los indicadores obtenidos en 1.

  1. Describir los sistemas de gestión de la escuela respecto de notas y clasificaciones, administración y mantenimiento y sistemas de comunicación con la comunidad educativa (profesores, padres, alumnos)

La forma y el momento en que se informan las notas de los estudiantes, como así también los sistemas que utiliza la escuela para registrarlos,  son muy importante para poder accionar a tiempo procesos de apoyo. Como vimos en el punto anterior, conocidas las materias más difíciles, contar a tiempo con las notas de las evaluaciones ayudará a la escuela a desplegar apoyos y acompañamiento para ir reduciendo durante el año el porcentaje de aplazos.

También resulta importante saber si la escuela cuenta (o no) con esquemas o sistemas de comunicación  con padres y comunidad educativa. Un sistema de comunicación eficiente, moderno y fluido con las familias generará a largo plazo una mayor empatía en la comunidad reduciendo los conflictos internos e impulsando el compromiso de esa comunidad para mejorar la escuela.

  1. Identificar las “redes de apoyo” de la escuela (ex alumnos, ex docentes, ONGs, empresas, otras)

Toda institución necesita apoyos, no sólo de las autoridades educativas sino fundamentalmente de su comunidad. La idea de conocer cuáles son esas redes servirá para ayudar a la escuela en la concreción de sus objetivos. Por ejemplo, en relación con el punto 2, podemos buscar en familias, ONGs y empresas de la zona recursos que ayuden a asistir y acompañar a los alumnos para que puedan aprobar las materias más difíciles.

En la comunidad hay muchas ganas de participar para ayudar a la escuela a mejorar, en colaborar  para crear un verdadero clima de participación. También existen ONGs y empresas que están dispuestas a ofrecer apoyos y recursos: es cuestión de presentarles el proyecto de la escuela y describir los objetivos que se persiguen para obtenerlos.

  1. Radiografiar la cooperadora escolar

La cooperadora escolar necesita ser revitalizada ya que puede llevar adelante un rol mucho más importante del que hoy realiza. Pero antes se necesita hacer un diagnóstico de cómo funciona, cuántos son sus miembros y que roles y funciones podemos asignarle para que se sume a los objetivos de la escuela. Fundamentalmente se trata de aprovechar la inteligencia colectiva de la comunidad para ponerla a trabajar a favor de la escuela. Por otro lado, si no hay cooperadora, pensar entonces en ponerla en marcha.

  1. Radiografiar el aprendizaje en el aula (herramientas que se emplean, estrategias que se utilizan, administración de los recursos, etc.)

Este punto se relaciona con lo que vimos en el 2. Siempre pensando en cómo podemos sumar apoyos para que más y más alumnos aprueben las materias que producen el 80% de los aplazos, necesitamos primero entender cómo es el proceso de aprendizaje de esas materias en el aula. Seguramente surgirían múltiples ideas para mejorarlo e inmediatamente se notará el faltante de recursos para ponerlas en marcha. Aquí entonces tenemos que volver al punto 4 y 5 para pensar cómo las redes de la escuela y la cooperadora pueden intervenir para proveer esos recursos faltantes. Ejemplos:

  1. a) Si padres o madres de la escuela se especializan en matemática o contabilidad, materias que resultan de las más difíciles para los estudiantes, podemos pensar cómo nos pueden ayudar con clases de apoyo (la idea es reducir el 80% de aplazos que se mencionó en el punto 2).
  2. b) Si podemos identificar empresas que estén cerca de la escuela, podemos pensar cómo le pedimos trabajo de voluntariado de sus empleados para que vengan a la escuela a asistir a alumnos con dificultades en determinadas materias.
  3. c) Si podemos identificar una asociación vecinal del barrio de la escuela, también podemos ver con ellos de qué forma pueden apoyar a esos alumnos durante el aprendizaje de las materias más difíciles
  4. d) Podemos convocar a ex alumnos de la escuela y ex docentes para que se sumen a acompañar a los estudiantes, para que logren aprobar las materias “filtro”
  5. Definir los objetivos que se buscan alcanzar en el año

Transitar el camino que nos llevó ir del punto 1 al 6 nos dará un panorama más cierto y concreto de cómo está la escuela. A partir de allí podremos definir los objetivos que directores y docentes se propongan para el año. Es importante recordar que aunque la “foto” que tengamos sea mala, el objetivo es lograr una foto regular al finalizar el año, y así hasta alcanzar el nivel de muy bueno repitiendo la misma metodología año tras año.

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