Page 14 of 33
1 12 13 14 15 16 33

A problemática educativa em Angola

Por: Filipe Zau

Com a Conferência de Jomtien (Tailândia), em 1990, emergem novas estratégias direccionadas à dinamização dos sistemas educativos, sobretudo, em países pouco industrializados, tendo como alvo o desenvolvimento sustentado e o bem-estar social.

 Em Angola, o espaço de discussão sobre os reais problemas da educação, envolvendo não só o Estado mas também a Sociedade Civil, ocorreu, pela primeira vez, em 1991, na “Mesa Redonda de Educação para Todos”. À época, o maior problema a ser resolvido tinha sido detectado cinco anos antes, com a realização de um diagnóstico à rendibilidade do Subsistema do Ensino de Base: “em cada 1.000 crianças que ingressava no primeiro ano de escolaridade, somente 142 concluíam as quatro primeiras classes, das quais, 34 transitavam sem qualquer repetição, 43 com uma, e 65 com duas ou três repetições. Saíram conclusões e recomendações da “Mesa Redonda de Educação para Todos” (1991) e do “Exame Sectorial da Educação” (1992). Chegou-se, em 1995, ao estabelecimento de um “Plano-Quadro Nacional de Reestruturação do Sistema de Ensino”. Lançou-se, em 2000, um novo desafio com a “Estratégia Integrada para a Melhoria do Sistema de Educação, para o período 2001-2015”…
Porém, as dificuldades mantiveram-se e os maiores obstáculos às políticas educativas desenhadas foram: o longo período de guerra civil e a grande destruição de infra-estruturas escolares; a dificuldade de se criar, desde a Independência, uma rede escolar estabilizada, que levasse em consideração a aplicação de estatísticas credíveis de uma população escolar e académica, fixada de forma mais ou menos permanente; a evasão de quadros da Educação, aliciados, durante décadas, por melhores condições de trabalho; o elevado passivo de crianças em idade escolar fora das instituições de ensino; o baixo financiamento reservado à realização concreta das políticas educativas aprovadas; o não cumprimento dos compromissos assumidos pelas agências financiadoras que, sobretudo, no “Fórum de Educação para Todos”, em Dakar (2000), afirmaram que “nenhum país que se comprometesse seriamente com a educação básica se sentiria frustrado na vitória desse fim por falta de recursos”.
Contudo, ao nível da política educativa, o princípio da unicidade do sistema educativo surge como uma dificuldade estruturante, já que inviabiliza a possibilidade de se efectuarem adaptações de carácter regional e/ou local, capazes de facilitarem o diálogo pedagógico – como é o caso do uso das línguas maternas africanas como meios de ensino – num país multicultural e plurilingue, como de fortes assimetrias de desenvolvimento, entre o litoral e ointerior e entre a cidade e campo. É um facto, que todos deveremos ser considerados iguais perante a Lei. Porém, em educação, as diferenças culturais conduzem-nos à necessidade de tratamento diferenciado, mediante o uso de metodologias de ensino adequadas. Tratar por igual o que à partida é diferente não é, em meu entender, uma forma democrática de se lidar com o problema da iliteracia literal e funcional.
Também, a falta de regulamentação, desde sempre, do Subsistema de Formação de Professores, no âmbito da Lei de Bases do Sistema de Educação, implica num conjunto de indefinições, que dificultam uma maior adequação e validação dos Institutos Superiores de Educação (ISCED), das Escolas do Magistério Primário e outras instituições de formação docente, que, ao nível dos planos dos estudo e dos programas de ensino, nunca se articularam entre si. Ao professor cabe a direcção de todo o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula, mas, sem uma adequada formação de professores, não há, nem pode haver ensino de qualidade, nem reforma educativa, nem inovação pedagógica. A tudo isto acresce um baixo financiamento para as acções de educação e formação, incluindo a remuneração salarial dos professores, enquanto interventores sociais de excelência.
A superlotação crianças em idade escolar, numa população que cresce cerca de 3% ao ano e cujo sistema educativo não consegue acompanhar esse ritmo de crescimento, aumenta a crise na educação e compromete o desenvolvimento sustentado dos recursos humanos. Em era do conhecimento, nenhum técnico médio ou superior foi formado sem o acompanhamento de professores e o grau de eficiência dos mesmos está associado à qualidade das aprendizagens, que os professores lhes proporcionaram.
Persiste a falta de escolas e de manutenção das mesmas. O material escolar, apesar de gratuito, está à venda nos mercados. Mesmo com este quadro de gritantes dificuldades, o ensino obrigatório foi alargado de 6 para 9 classes, com uma fatia do OGE que, este ano, deverá rondar os 11%… Se o ensino primário de qualidade é a base para o sucesso no ensino secundário e se o ensino superior assenta os seus alicerces na qualidade do ensino secundário, como poderá haver sucesso na formação de técnicos médios e superiores, se são deficientes os perfis de entrada e de saída, em cada um dos níveis de transição?

Fuente: http://jornaldeangola.sapo.ao/opiniao/artigos/a_problematica_educativa_em_angola

Comparte este contenido:

Argentina: En 2018 comienzan las reformas en la Secundaria

Autor: Marcos Denevi

La implementación será progresiva respecto de la cantidad de escuelas y se inicia modificando la práctica escolar de los primeros años del nivel. En Luján, la reforma la encabezan cinco escuelas: dos de gestión pública y tres de gestión privada. Año a año se irán sumando establecimientos educativos. Desde diferentes sectores critican la incertidumbre frente a la propuesta y los gremios hablan del «ocultismo y hermetismo» con el que se desarrollan estas reformas.

Las reformas educativas en el Nivel Secundario se comenzarán a aplicar a partir del año que viene en cinco escuelas secundarias de Luján.

Los cambios que se impulsan a partir del proyecto “Secundaria 2030” comenzaron a circular en el ámbito educativo a través de una serie de documentos, muchos de ellos en “versión borrador” y afectarán distintas dimensiones del proceso educativo: la organización de los aprendizajes, la organización docente, el régimen académico y la formación y el acompañamiento.

La implementación será progresiva. Es decir, año a año, un grupo de instituciones se incorporarán al proyecto. En el distrito de Luján, según los datos a los que accedió EL CIVISMO, las escuelas que iniciarán la puesta en práctica de estas reformas a partir del 2018 son tres de gestión privada: Instituto Nuestra Señora de Luján de las Hermanas Vicentinas, la Escuela Doctor Ángel Gutiérrez y el Centro de Formación Rural Los Aromos, una escuela secundaria femenina que comenzará a funcionar durante los próximos meses en Jáuregui.

En tanto, en la esfera de gestión pública, las instituciones son la Escuela Secundaria Nro. 13 del barrio Juan XXIII y la Escuela Secundaria Nro. 6 de la localidad de Torres.

El proyecto busca sus fundamentos en el artículo 32 de la Ley de Educación Nacional y justifica sus modificaciones a partir de la polémica y cuestionada “Evaluación Aprender”, particularmente en los resultados que arrojó este instrumento en 2016.

“Los datos estadísticos recientes de nuestro sistema educativo indican que el ingreso, la permanencia y el egreso no están garantizados para todos por igual. Cinco de cada diez estudiantes no logran terminar la escuela secundaria. A su vez, los resultados del operativo Aprender 2016 indican que el 40,9 por ciento de los estudiantes de 6º año de secundaria se encuentran por debajo del nivel básico en matemática y solo el 53,6 por ciento alcanza niveles de desempeño satisfactorio o avanzado en lengua. Es decir, una alta proporción de aquellos que logran terminar la secundaria no cuentan con los saberes fundamentales para desarrollar su proyecto de vida con autonomía”, detalla uno de los documentos titulado “Marco de Organización de los Aprendizajes”.

En este contexto, agrega que “esta realidad es la que moviliza la necesidad de promover cambios profundos y estructurales en los procesos de enseñanza y aprendizaje (…) Los datos objetivos mencionados son los que revelan que las políticas educativas implementadas hasta el momento no han sido suficientemente potentes para reconvertir el funcionamiento originario de la escuela secundaria”.

EL CIVISMO dialogó con algunos directivos de escuelas de Luján donde, a partir del año próximo, se comenzarán a instrumentar los cambios. Varios de ellos sostienen que en la reforma puede haber “algunas prácticas interesantes, pero que hasta el momento y a esta altura de año, hay muy pocas certezas respecto de los cambios concretos si pretenden aplicarlo en 2018. Nos dijeron que tenemos que comenzar a aplicar esto, pero muchas cosas carecen de argumentos y posibilidades de instrumentación. Están sobre la nada misma”.

¿Cuáles serían las modificaciones?

El marco teórico del proyecto detalla el supuesto intento de cambio de paradigma. Sin embargo, a tres meses del inicio del próximo ciclo lectivo, las acciones concretas y el impacto real sobre la actual vida escolar aún se encuentran en terreno de lo hipotético.

El Ministerio de Educación y Deportes de la Nación y la Dirección de Cultura y Educación bonaerense difundieron, en algunos ámbitos, que el camino de cambio tiene cinco recorridos e intenciones:

– Pasar de “una estructura ‘mosaico’ rígida, burocrática, obsoleta con asignaturas escindidas hacia aprendizajes conectados, multidisciplinares, proyectos que involucran saberes de distintas disciplinas. Aprendizaje interdisciplinario”.

– Pasar de “trayectorias escolares fragmentadas hacia trayectorias escolares sólidas, sostenidas y diversificadas”.

– Pasar del “modelo tradicional de enseñanza hacia el aprendizaje activo y colaborativo, con foco en el desarrollo de capacidades”.

– Pasar de “una brecha entre la escuela y el mundo académico/laboral hacia un aprendizaje contextualizado, relevante, conectado con los empleos del futuro”.

– Pasar de “profesores con formato ‘taxi’ con poco tiempo para el trabajo con colegas a nivel institucional hacia profesores por cargo, con más tiempo para el trabajo con colegas, la planificación compartida y la participación en proyectos compartidos”.

Desde esta perspectiva, el documento “Marco de Organización de los Aprendizajes” del proyecto “Secundaria 2030” propone seis capacidades fundamentales para la vida que los estudiantes deberán desarrollar a lo largo de su trayectoria escolar obligatoria: resolución de problemas, pensamiento crítico, aprender a aprender, trabajo con otros, comunicación y compromiso y responsabilidad.

Además, argumenta que todos estos cambios tienen la intencionalidad de “erradicar el fracaso escolar, enseñar prioritariamente aquello que los adolescentes deben aprender en el transcurso de la educación secundaria, logrando aprendizajes relevantes y construir una sólida articulación entre Escuela-Proyecto de Vida-Educación Superior y Trabajo”.

Cambios en la organización docente

Los profesores tendrían una mayor carga horaria en una escuela y además de sus horas de aula nucleadas en una institución, contarían con horas institucionales para “poder trabajar en equipo con directivos y docentes, involucrarse en el proyecto de planificación institucional del aprendizaje, trabajar en colaboración con sus colegas, y lograr apoyar las trayectorias continuas y exitosas de los estudiantes”.

“En este sentido, la modificación del acceso al cargo, es decir los mecanismos de designación docente también pueden ser objetivo de cambio”, detalla el documento.

En tanto, el documento “Marco de implementación para Secundaria 2030” manifiesta que los concursos docentes pueden incluir instancias de presentación de proyectos elaborados específicamente para la escuela donde se encuentra el cargo vacante y/o de entrevistas con los equipos directivos”.

Por otro lado, la conformación de nuevas grillas horarias con áreas integradas y proyectos, puede implicar redefinir los perfiles docentes y la conformación de los cargos.

También se sumaría la figura de un “Profesor Acompañante de Trayectorias”, que tendría una carga horaria semanal de cuatro horas para acompañar a un curso desde Primero a Tercer año, algo similar a lo que se conoce como profesor tutor.

Cambios en la evaluación y asistencia

Cada institución deberá construir los acuerdos acerca del sentido pedagógico de la evaluación “que apunten a construir una coherencia entre las formas de evaluación en los distintos espacios curriculares”.

Además, se proponen regímenes de asistencia “más flexibles y diferentes posibilidades de cursado que contemplen formas alternativas y diversas de organizar los mismos procesos de enseñanza para sostener los aprendizajes. El tiempo escolar flexible, permite hacer foco en los aspectos más cualitativos para que el tiempo escolar sea productivo en términos de aprendizaje”.

Se estima que, con relación a la acreditación y promoción de las materias, ya no habría mesas de examen sino un “proceso de continuidad de aprendizaje diciembre-marzo” que se acordará con el docente para rendir los contenidos no acreditados durante el año y no así la materia completa.

Cambios en el proyecto Institucional del Aprendizaje

Aquí se detallan diferentes propuestas concretas de enseñanza en diversos formatos que “apunten a la integración de aprendizajes y constituyen una oportunidad de trabajo colectivo no solo entre los docentes sino también entre los estudiantes, promoviendo el aprendizaje colaborativo”. Algunos posibles formatos consistirían en:

Proyectos interdisciplinares: “permiten integrar los conocimientos y aplicarlos a situaciones de la realidad. Implica la elaboración, a partir de un problema o situación inicial y de algún tipo de producción que sintetice lo trabajado durante todo el proceso”.

Módulos de aprendizaje integrado (MAI): “Suponen espacios centrados en necesidades e intereses de los estudiantes para abordar el aprendizaje de contenidos que usualmente se desarrollan en diferentes asignaturas. Estos módulos buscan romper la fragmentación tradicional de los espacios de conocimiento e integrar contenidos de distintas asignaturas”.

Además, proponen determinar institucionalmente la organización de propuestas de enseñanza en formatos que “propicien la articulación entre las distintas disciplinas” y decidir “los saberes prioritarios, emergentes y las capacidades y competencias digitales transversales” que se trabajarán en las materias de cada institución.

EL DATO

¿Por qué “Secundaria 2030”?

La implementación será progresiva y por cohortes (grupos de escuelas). En 2018 comienza la primera cohorte a aplicar las reformas en los cursos menores de Secundaria. Cuando estas escuelas se encuentren aplicando este proyecto en el último año de Secundaria, allá por 2023 o 2024, un último grupo de escuelas comenzarían a implementarlo. Por lo tanto, en 2030 todas las escuelas y todos sus cursos habrían aplicado esta reforma.

Hermetismo y críticas

Todos los gremios de la Educación durante octubre y noviembre han alzado su voz y alertado sobre la aplicación de una “reforma educativa” en la provincia de Buenos Aires “sin consultar a los docentes”. Este parece el mayor reclamo del sector y que puede abrir un escenario de tensión y conflicto en vistas al año próximo.

Desde Feb (Federación de Educadores Bonaerenses) aseguran que el Gobierno provincial busca poner en funcionamiento “diferentes planes educativos” que “no son más que parches que pretenden implementar sin consultar a los docentes” y Suteba advirtió que “los sindicatos seguimos sin ser convocados a participar de este proceso, a pesar de que éste implica cuestiones laborales concretas en las que está claro que es imprescindible nuestra palabra”.

También Udocba manifestó que “los docentes somos los que tenemos que opinar porque tenemos un lugar muy importante en la comunidad educativa”

Todos coinciden en criticar el “ocultismo y hermetismo” con el que se desarrollan estas reformas.

Fuente del Artículo:

http://www.elcivismo.com.ar/notas/30594/

Comparte este contenido:

Argentina: 400 docentes viajaron a Finlandia a aprender sobre uno de los mejores sistemas educativos

Argentina / 30 de diciembre de 2017 / Autor: Redacción / Fuente: Canal 13 San Juan

El ministro de Educación, Felipe De Los Ríos contó algunos detalles del viaje de los docentes de todo el país que viajaron al país europeos para nutrirse de experiencias y aplicarlas a su metodología cotidiana de trabajo. A su vez, explicó que no se puede copiar el sistema por las diferencias culturales.

Más de 400 docentes de todo el país viajaron a Finlandia para nutrirse de experiencias sobre el sistema educativo de ese país, catalogado como uno de los mejore sistemas del mundo. En ese sentido, el ministro Felipe De Los Ríos hizo un balance y explicó que si bien la idea aprender algunos conceptos y procedimientos de trabajo, no se puede copiar el sistema del país europeo debido a las diferencias culturales.

«La cultura de finlandia no se puede extrapolar a nuestra cultura. Es una cultura muy diferente no solamente por el factor climático sino también como las escuelas. Lo que se puede extrapolar son algunas experiencias y no el sistema en si», dijo De Los Ríos.

Además de docentes viajaron docentes y funcionarios políticos de educación superior.

«El año 2018 nos espera con dos acciones concretas: la escuela secundaria 2030, el trabajo de la formación docente que tiene una una revisión académica en cuanto a cómo se deberpian abordar los formatos de las teorías pedagógicas para que los alumnos del siglo 21 puedan tener una visión diferente de la escuela que los atraiga, que los atrape. Lo segundo, es incorporar el concepto de evaluación en la parte profesional como algo cotidiano», dijo De Los Ríos.

Por último, el funcionario abogó por un instituto de medición de calidad que contemple las culturas de comunidades tales como Marayes, Valle Fértil y Bermejo, entre otras.

Fuente de la Noticia:

https://www.canal13sanjuan.com/san-juan/2017/12/20/docentes-viajaron-finlandia-aprender-sobre-mejores-sistemas-educativos-51534.html#!

Comparte este contenido:

Boletín Informativo N°. 3 sobre Reformas y Contrarreformas Educativas. GT CLACSO

Boletín Informativo N°. 3 sobre Reformas y Contrarreformas Educativas. GT CLACSO

Publicación que llega a ustedes, gracias al apoyo de investigadores(as) del GT CLACSO “Reformas y Contrarreformas Educativas” y el Observatorio Internacional de Reformas Educativas y Políticas Docentes (OIREPOD), registrado en el IESALC – UNESCO.

En este recorrido nuestroamericano de las reformas y contrarreformas educativas, adelantaremos con diversas miradas similares y contrarias de lo que ocurre en el continente.  Para iniciar, hablaremos de Sur América, específicamente de Chile y Argentina.

«¿Cumple la reforma educativa de Chile con las expectativas?», Este miércoles fue aprobado en el Senado de la República de Chile un proyecto para modificar la legislación que rige la estructura de la educación superior. La iniciativa fue aceptada de manera unánime en el Senado con un total de 34 votos a favor. Inclusive la oposición al Gobierno de Michelle Bachelet se ha pronunciado a favor del proyecto de ley. “Ellos están aceptando la gratuidad, y eso significa que están aceptando que la educación es un derecho, que tiene que haber igualdad de acceso, que no depende de la billetera de cada uno, no es que salimos todos a competir”, afirmó el senador por el Partido Socialista de Chile, Carlos Montes. Para ampliar la noticia, haga clic: https://www.telesurtv.net/news/Cumple-la-reforma-educativa-de-Chile-con-las-expectativas-20171213-0092.html

Seguidamente, «Cipolletti: estudiantes volvieron a protestar contra la reforma educativa». Nuevamente se manifestaron en el centro de la ciudad, junto a familias y docentes. Fue la última acción contra la reforma antes de que el gobierno intente imponerla mediante asambleas de toma de cargos docentes. Con carteles, volantes y banderas estudiantes de diversos establecimientos hicieron su reclamo. Explicaron a la comunidad que se oponen a la reforma educativa ya que, como expresaron en un comunicado: “dicha reforma se trata de un vaciamiento de contenidos”, “eliminación de asignaturas”, entre otras cosas. Véalo en: http://www.laizquierdadiario.com/Cipolletti-estudiantes-volvieron-a-protestar-contra-la-reforma-educativa

En el siguiente artículo de Claudia Romero, nos menciona que, «Las reformas educativas no se imponen, se construyen», los cambios en el nivel secundario y en la formación de los docentes requieren debates con todos los sectores en un marco institucional. Para ampliar la información:  http://www.lanacion.com.ar/2092698-las-reformas-educativas-no-se-imponen-se-construyen

Por otro lado, en Centro América, Luis Armando González, nos habla sobre las «Tendencias de las políticas educativas en Centroamérica»Imitando a las universidades privadas y a las escuelas de administración de las empresas estadounidenses en particular, los burócratas y los políticos de Gran Bretaña y de la Europa continental han adoptado una jerga empresarial que recuerda a la neolengua orwelliana para la gestión universitaria modelaba según el patrón de una corporación empresarial; y los más triste de todo, con ello respaldan la lógica de los resultados y logros rápidos”. Véalo en: http://www.radiolaprimerisima.com/articulos/7406 

Ahora, mostraremos las diferentes caras de la moneda de la reforma educativa mexicana, «La CNTE prevé nuevas movilizaciones contra la reforma educativa en 2018» Contrario a la afirmación del exsecretario de Educación Pública, Aurelio Nuño Mayer, de que en 2017 se logró “vencer a la disidencia”, la Coordinadora Nacional de Trabajadores de la Educación (CNTE) aseguró que si bien este año fue un periodo para “conservar las fuerzas”, la lucha sindical sigue vigente y que para el 2018 ya prevén una nueva jornada de movilizaciones. “Este año fue un periodo de reorganización para la Coordinadora, de extender su influencia en otros estados después de la batalla del 2016 -el momento más álgido en la lucha magisterial contra la reforma educativa- pero, principalmente, se avanzó en tres aristas: la jurídica, la política y la pedagógica”, dijo. Para ampliarlo, en: http://www.proceso.com.mx/515145/la-cnte-preve-nuevas-movilizaciones-contra-la-reforma-educativa-en-2018

En contraposición, traemos una noticia que expresa que «Inconveniente cancelar reforma educativa: Jaime Valls». El secretario general ejecutivo de la Asociación Nacional de Universidades e Instituciones de Educación Superior (ANUIES), Jaime Valls, aseguró que es inconveniente cancelar la reforma educativa, como lo plantea Andrés Manuel López Obrador, precandidato presidencial de Morena.  Agregó que esta reforma es una de las más importantes del país. Valls dijo que parte importante de la reforma es la capacitación y evaluación de los docentes para mejorar la calidad del sistema educativo; «lo que no se evalúa no se puede mejorar», señaló. Léalo en: http://www.elfinanciero.com.mx/nacional/inconveniente-cancelar-reforma-educativa-jaime-valls.html

Por último, dos artículos, el primero de Julio César Saucedo, que menciona «La otra reforma Educativa», en: http://www.ntrguadalajara.com/post.php?id_nota=88547 y el segundo, los «Maestros y Maestras los eternos olvidados de las reformas educativas» de Miguel Ángel Pérez, en: http://www.educacionfutura.org/maestros-y-maestras-los-eternos-olvidados-de-las-reformas-educativas/

Elaborado por: María Magdalena Sarraute. GT CLACSO – OIREPOD

Comparte este contenido:

Tendencias de las políticas educativas en Centroamérica

Centroamérica / 17 de diciembre de 2017 / Autor: Luis Armando González / Fuente: Radio La Primerisima

Imitando a las universidades privadas y a las escuelas de administración de las empresas estadounidenses en particular, los burócratas y los políticos de Gran Bretaña y de la Europa continental han adoptado una jerga empresarial que recuerda a la neolengua orwelliana para la gestión universitaria modelaba según el patrón de una corporación empresarial; y los más triste de todo, con ello respaldan la lógica de los resultados y logros rápidos”

Zygmunt Baumann y Leonidas Donskis, Ceguera moral. La pérdida de sensibilidad en la modernidad líquida.

No cabe duda que los conceptos científicos, particularmente los muy extensos, sí ayudan a cambiar las ideas extracientíficas”.

Thomas Kunh, La tensión esencial.

Introducción

Se ofrecen aquí algunas hipótesis y orientaciones metodológicas generales en torno a las tendencias de las políticas educativas en Centroamérica. La indagación acerca de las tendencias de las políticas educativas en la región exige el examen, como punto de partida, del contexto económico en el cual se gestaron las políticas educativas vigentes en la actualidad, lo mismo que el estudio del paradigma economicista del cual se nutrieron los gestores de aquéllas.

La hipotesis general que se propone en estas páginas es que lo específico de las reformas y políticas educativas de los años ochenta y noventa es su carácter fuertememente economicista, no sólo por su finalidad –hacer de la educación un soporte del modelo económico terciarizado que despuntaba en el marco de la globalización neoliberal—, sino por su filosofía educativa –una filosofía educativa inspirada en conceptos, hábitos y valores de cuño economicista neoliberal— y por sus consecuencias –dar pie a una privatización y mercantilización de la educación que debilitó extraordinariamente la educación pública.

Se trata, obviamente, de un planteamiento polémico. Pero en ningún ámbito como en el educativo es necesaria la polémica y el debate, especialmente cuando las fallas saltan a la vista. Hemos dado demasiadas cosas por supuestas en educación; por ejemplo, que hay conceptos, creencias y valores que deben aceptarse sin hacerse cuestión de ellos. Nada más contrario a la educación que la aceptación acrítica de lo dado. El acomodamiento a las modas educativas se ha convertido en cómplice de burocracias que, trabajando en función de un capitalismo rentista1, han convertido en dogmas educativos “respetables” lo que no son si no nociones tomadas de un economicismo, muy cuestionable desde criterios científicos y éticos, que se han integrado en un “constructivismo” igualmente débil en sus fundamentos filosóficos2.

Comenzamos, pues, con un planteamiento acerca de la necesidad de reflexionar sobre las tendencias de las políticas educativas en Centroamérica, para luego hacer una valoración sobre la relación entre reformas económicas neoliberales, economicismo neoclásico y educación. Cerramos en el documento con discusión acerca de las tendencias que se pueden identificar, en estos momentos, en las políticas educativas en la región.

  1. La necesidad de reflexionar sobre tendencias de las políticas educativas en Centroamérica

 

En el momento actual, el examen de las tendencias de las políticas educativas en Centroamérica se impone como una necesidad imperiosa. Los modelos educativos implementados después de la salida de las crisis y conflictos de los años ochenta han revelado, a estas alturas, severas deficiencias no tanto en cobertura, sino en la calidad de la educación3en todos sus niveles. Es evidente, en algunos países, la debilidad de la educación en los ámbitos científicos y técnicos, pero también en sus fundamentos filosóficos, éticos y humanistas. Lo mismo que es evidente el deterioro de la profesión docente, comenzando con una formación inicial docente poco sólida, hasta llegar a procesos de formación continua sumamente laxos y fuertememente orientados hacia un didactismo al que le es ajena la reflexión crítica sobre los dinámicas sustantivas de la realidad natural y social.

En algunos países, esas deficiencias han sido analizadas (o lo están siendo) de forma sistemática, y se han impulsado (o se están impulsando) cambios en orden a corregir sus fallas más significativas, por ejemplo en la formación docente4, en los contenidos y metodologías curriculares, y en el acceso a las tecnologías de la información y comunicación.

En otras naciones, reconociendo algunas falencias en los modelos educativos vigentes, los diagnósticos no son todo lo sistemáticos y realistas que debieran, y en consecuencia se introducen mejoras, según criterios de ensayo y error, que no tocan lo medular de aquéllos. En estas últimas naciones, hace falta una reflexión crítica sobre el conjunto de los procesos educativos y la lógica que los gobierna; hace falta una valoración –y no sólo un análisis— de los cambios educativos5, y las políticas a que los mismos dieron lugar, fraguados en los años ochenta y noventa, a la luz de su impacto no sólo en la calidad de la educación, sino también en la dinámica cultural y social.

Como quiera que sea, lo que no se puede negar es que las reformas educativas (y las políticas educativas) realizadas y ejecutadas en la era del postconflicto regional están siendo puestas en cuestión desde diferentes flancos y con distinta profundidad en cada una de las naciones centroamericanas.

Hay un importante debate educativo, ahogado muchas veces por otros debates –por ejemplo, el suscitado por la violencia y la inseguridad—, del cual se están generando diagnósticos, planteamientos críticos y propuestas de acción que, cabe esperar –no sin una gran dosis de optimismo—, den lugar a una reforma educativa (y las políticas educativas pertinentes) de nuevo calado, que permita superar lo que es para muchos una crisis educativa de enormes proporciones en países como El Salvador, Guatemala y Honduras.

2. Transformación económica y reforma educativa

Así las cosas, preguntarse por las tendencias de las políticas educativas en la región centroamericana supone, ante todo, reflexionar sobre las características de los modelos educativos que se diseñaron e implementaron al calor de la gran transformación económica inciada, con variantes nacionales, a finales de los años ochenta y principios de los noventa6, y que, consolidada como un modelo de acumulación centrado en la apertura comercial, la liberalización de los mercados financieros y el turismo –con una extraordinaria dependencia de las remesas y las maquilas en el caso salvadoreño7—, subordinó a sus necesidades el quehacer educativo, impregnándolo de una lógica privatizadora y mercantil.

La tesis de la mercantilización de la educación –que no sólo se escucha en Centroamérica8—es incomprensible sin hacerse cargo, por un lado, de la redefinición de los modelos económicos tradicionales –centrados en la agricultura y la industria— a partir de las exigencias de la terciarización de los aparatos económicos impulsada en el marco, y según los criterios y reglas, del neoliberalismo9. Y, por otro, de la ofensiva economicista de los años ochenta y noventa que permeó no sólo el quehacer económico y político, sino el conjunto de las prácticas, hábitos y creencias populares.

2.1. El economicismo de las reformas y las políticas educativas

El paradigma neoliberal10, con sus nociones del éxito fácil, consumismo, privatización, individualismo, acumulación, rendimiento, emprendedurismo, competencia…, y toda la gama de conceptos, palabras, creencias y estilos de comportamiento que son propias de ese paradigma se introdujeron con fuerza inusitada en la vida social y cultural (no sólo económica y política), impactando con particular eficacia el quehacer educativo en prácticamente todos sus componentes y niveles.

La tesis de la ofensiva de la economía neoclásica de los años ochenta sobre las ciencias sociales, planteada por Adam Przeworski11, se debe extender al pensamiento y a las prácticas educativas: la educación cayó en las redes de un economicismo de cuño neoliberal –del que por cierto aún no sale— no sólo por la lógica de rentabilidad que la terminó por caracterizar, sino por la “contaminación” de la filosofía de la educación (fines de la educación, contenidos curriculares, metodologías y didácticas de enseñanza, conceptos y valores educativos) de nociones, objetivos, propósitos y aspiraciones provenientes de la concepción económica que se erigió en dominante a lo largo de las décadas de los años ochenta y noventa.

Quizá el concepto de mayor influencia educativa desde los años noventa sea el de “competencia”, cuya carga economicista es indiscutible, como también es indiscutible el modo cómo intelectuales de las más diversa procedencia, incluidos figuras de izquierda, le han rendido un culto que ha resultado, en algunos contextos, verdaderamente vergonzoso. Una de las deudas pendientes del pensamiento crítico latinoamericano es el examen riguroso de la visión educativa sustentada en el “enfoque por competencias”, sus supuestos filosóficos y sus repercusiones en la educación.

Es un enfoque que no sólo se ha naturalizado, sino que se ha convertido en criterio de validación del ejercicio docente en todos los niveles del sistema educativo. Asimismo, el “enfoque por compencias” se ha convertido en un mecanismo para excluir del sistema a quienes o no lo conocen o se resisten al mismo por considerarlo insuficiente para apuntalar un proceso educativo sólido en lo congnoscitivo y éticamemente comprometido con la solución de los problemas sociales, económicos y culturales más graves.

En virtud de las exigencias planteadas por la transformación de los aparatos económicos y por el predominio creciente del paradigma neoliberal en el pensamiento social, político y cultural, en los años ochenta y noventa, se impulsaron reformas educativas encaminadas a articular de mejor manera el quehacer educativo con el modelo económico emergente.

El estudio a fondo de cada experiencia nacional seguramente arrojará modulaciones a la afirmación anotada; pero cabe sospechar que, en términos generales, se la pueda seguir sosteniendo como criterio de interpretación de la lógica de fondo de las políticas educativas emanadas de las reformas realizadas –a veces de forma abierta, como en el caso de El Salvador en los años 1996-1997, y a veces sin anunciarlas como tales— en el contexto, por un lado, de la transformación económica de los años ochenta y noventa, y, por otro, de la hegemonía del paradigma económico neoliberal.

2.2. La lógica neoliberal en la educación: la experiencia salvadoreña

En general, en los años noventa, la lógica neoliberal se impuso no sólo en el ámbito de la economía, sino también en el conjunto de la vida social y cultural. ¿En qué consiste esa lógica?

a) En la sujeción de las prácticas sociales a las reglas del mercado, con la subsiguiente mercantilización de la vida social. O sea, en virtud de esa sujeción, todo queda convertido en una mercancía que puede ser comprada o vendida.

b) En la privatización de todo, es decir, la conversión de bienes y prácticas sociales en propiedades individual o corporativa. La consecuencia de ello es que, por un lado, todo debe tener dueño y, por otro, los bienes públicos tienden a desparecer, siendo sometidos a una proceso de privatización.

El caso de El Salvador es extremo en el predominio de este espíritu privatizador en la vida social: desde el fin de la guerra civil (1992) ha sido indetenible la práctica de convertir en espacios privados espacios públicos (como calles, avenidas, pasajes, parques y zonas verdes) que, de la noche a la mañana, aparecen con verjas y portones por decisión de grupos de vecinos que habitan en las inmediaciones de los mismos12.

c) El debilitamiento del Estado, al cual se le van restando no sólo capacidades económicas, sino responsabilidades sociales, que precisamente se descargan en cada individuo del cual depende su propio bienestar y su propia seguridad13. En virtud de la lógica neoliberal, cada individuo es dueño de su destino, mismo que depende de lo que le haya tocado en suerte en esa rueda de la fortuna que es el mercado. Es problema de cada cual resolver las dificultades y trampas que la vida le depare, aunque estas sean generadas por un ordenamiento económico excluyente y empobrecedor.

d) La desaparición del ciudadano y el surgimiento del consumidor. El primero tiene derechos y deberes; el segundo capacidad o incapacidad de comprar o de vender algo. Si no tiene capacidad de compra, queda fuera del mercado y de los bienes que el mercado ofrece. Si tiene capacidad de compra, tiene “derechos de consumidor”: puede consumir las mercancías que se le ofrezcan y puede reclamar si las mismas no tienen la calidad debida o fallan en algún aspecto.

e) Consumismo extremo: el neoliberalismo alienta una cultura de consumir para llevar una vida fácil, ligera, cómoda, light,  sin más límite que la capacidad de compra al crédito o al contado. Si se paga un precio por un bien o un servicio, la idea es que el “cliente” gane en disfrute y en comodidad. Es un consumismo que, alentado por una cultura de marcas, atenta contra la ciudadanía, tal como lo hizo notar Naomi Klein en su libro No logo. El poder de las marcas14.

¿Cómo operó esta lógica en El Salvador, en el plano educativo?

En el caso de El Salvador, en los años noventa se realizó una proceso de reforma educativa inserto en el esquema neoliberal. Los gestores de esta reforma buscaron poner al sistema educativo en función de un modelo económico terciarizado y maquilero, y lo hicieron imbuidos, consciente o inconscientemente, del paradigma económico neoclásico. Para realizarla, había que formular una filosofía educativa que marcara el horizonte de la reforma que se estaba impulsando.

Esta nueva filosofía educativa –que se empapó del economicisimo predominante—, se caracterizó  por lo siguiente:

  1. El cambio del docente formador (del profesor) al docente facilitador, lo cual se hizo a partir de una “crítica” aparentemente sólida a las debilidades del docente tradicional. Junto con un rechazo a la educación bancaria y memorística (no se dudó en recurrir a Paulo Freire para sostener esta crítica), se desvirtuó el rigor, esfuerzo y disciplina intrínsecos a cualquier proceso de conocimiento (científico, literario o filosófico), cayendo en un facilismo poco propicio para el cultivo de las destrezas intelectuales superiores. La arremetida contra la “memorización” lo fue en contra de uno de los fundamentos de la identidad individual y colectiva: la capacidad de recordar. También se puso en jaque esa conquista humana sin la cual no hay educación: la palabra dicha y la palabra escuchada, la palabra escrita y la palabra leída (en una pizarra o en un libro). El diálogo socrático, pilar esencial de cualquier proceso educativo, fue ahogado por el practicismo didáctico y el uso de recursos tecnológicos en los cuales al profesor sólo le correspondía ocupar el lugar de “facilitador”15.
  2. La potenciación de la didáctica en detrimento de los contenidos cognoscitivos y críticos, bajo el supuesto de que había que orientar la educación hacia la práctica, o como se dice en la jerga didactista prevaleciente hacia el “saber hacer”, el “saber aprender” y el “aprender a aprender”. Se cayó en un “didactismo” de graves consecuencias para la educación, pues en virtud del mismo se dejaron de lado contenidos científicos, literarios y filosóficos sustantivos, lo mismo que se ahogó la reflexión crítica sobre la realidad y el compromiso con un conocimiento orientado a su transformación.

 

  1. El énfasis en hacer de la educación un proceso “suave”, “amigable”, light, en el que todos pueden construir el conocimiento en igualdad, pues nadie sabe más –y el facilitador menos que nadie—. Esta visión de la educación se nutrió de (y a su vez reforzó) la cultura de la globalización16 que se impuso con contudencia a lo largo de los años noventa y primeros años del 2000. Este trasiego de conceptos, valores, creencias, aspiraciones y hábitos desde la cultura globalizada hacia la educación, y viceversa, es algo a lo que no se le ha dado la debida atención, pero que reclama un examen detallado.

 

 

  1. Los estudiantes y sus padres, madres o tutores vistos como clientes, como consumidores individuales de bienes educativos, que les servirían para su éxito individual. Obviamente, ello dependiendo de su capacidad de pago, pues cada cual recibe la educación que pueda comprar.

 

  1. La implantación, como creencia compartida socialmente, de la que la educación que se paga (privada) es mejor que la gratuita (pública), y que entre más costosa es la mensualidad de mayor calidad y prestigio es la educación recibida. No sólo se introdujo una tajante separación entre la educación pública y privada, sin igualdad posible entre ambas en prestigio y reconocimiento social, sino una jerarquía entre las instituciones privadas, de la más cara a la más barata, y una competencia entre ellas por asegurarse las clientelas estudiantiles que hicieran rentable el negocio educativo.

 

 

  1. El deterioro de la educación pública que, de ser el principal foco de la educación en el pasado, se convirtió en el espacio para quienes no podían tener un lugar en el mercado educativo, es decir, para quienes no podían comprar los servicios ofrecidos por las empresas educativas privadas. Se dio por descontado que quienes no pudieran acceder a estas últimas no podrían presumir jamás de la educación recibida en las instituciones públicas, pues haber estudiado en ellas no sólo revelaba su situación de precariedad socio-económica (o sea, su condición de “perdedores”), sino la imposibilidad de salir de ella por no haber accedido a los conocimientos y habilidades –y también las relaciones y prestigio que dan las instituciones caras— que se requieren para triunfar en el mercado.

 

El deterioro de la infraestructura escolar pública, el descuido de la formación profesional docente, el ahogo presupuestario y la presión gremial en torno a demandas económicas, reforzaron en el imaginario social la idea de la inferioridad de la educación pública respecto de la privada, reforzando las ansias de las familias por buscar a toda costa alejarse de la posibilidad de enviar a sus hijos e hijas a escuelas públicas. Son los sectores medios los que más eco han hecho de esta visión, creyendo con los ojos cerrados que el éxito en la vida de sus hijos e hijas está en función de la inversión realizada en las colegiaturas escolares.

 

Se cayó en un círculo vicioso, del cual no sólo ha salido perdiendo la educación pública, sino la educación en general: el mito de que la educación privada es de calidad, y la pública no, ha impedido caer en la cuenta de que la primera, pese a las cuotas altas y a los lujos y comodidades en sus edificios, no ha escapado al empobrecimiento científico, filosófico y ético de la educación.

 

Antes bien, la educación privada ha sido una de sus generadoras, pues el facilismo, la falta de rigor académico y la implantación de valores consumistas, competitivos y poco críticos, han emanado de quienes la han auspiciado. Y lo que es peor, la visión educativa privada y privatizadora contagió el quehacer de la escuela pública, que no sólo fue vista y entendida como un instrumento que debe estar al servicio del mercado, sino que asumió, además de sus conceptos, palabras, creencias y hábitos, sus propósitos: en primer lugar, forjar consumidores y clientes de las empresas establecidas; y, en segundo lugar, crear una mano de obra lista para integrarse a las empresas que así lo demandaran en el marco de la transformación económica de los años noventa (maquilas, call center, comercio, servicios financieros).

2.3. Educación y economía: la particularidad del cambio educativo de los años ochenta y noventa

La subordinación de los sistemas educativos a las exigencias de los aparatos económicos no es un invento de los promotores de las reformas económicas neoliberales17. El modelo agroexportador dio pie a un quehacer educativo que le era funcional, y lo mismo sucedió con el modelo agroindustrial18. Desde las materias y las carrerras técnicas profesionales, pasando por los contenidos curriculares, hasta el calendario escolar y académico, no se entienden sin hacer referencia a los modelos económicos vigentes o emergentes en cada época histórica particular.

Sin embargo, lo singular de las reformas educativas y las políticas educativas de los años ochenta y noventa es su filosofía y orientación marcadamente economicista, lo cual las distingue de otros procesos de cambio educativo en los que los propósitos económicos coexistían e incluso se subordinaban a propósitos políticos e incluso culturales y religiosos.

Se trata, en las reformas y políticas educativas de los años ochenta y noventa, de un proceso de cambio educactivo no sólo orientado casi exclusivamente por objetivos económicos, sino embuido de un paradigma economicista que, como se dijo arriba, ha contaminado el quehacer educativo de una manera extraordinaria. Hablamos, pues, de reformas y políticas educativas de carácter economicista en sus objetivos, en su conceptualización y en su ejecución. Esa es la gran novedad del cambio educativo de los años noventa, respecto de otras reformas y transformaciones edicativas del pasado.

Es decir, en el pasado de la educación en Centroamérica, si bien es cierto que ella tenía un eje que la subordinaba a los aparatos económicos prevalecientes o emergentes, también tenía anclajes en exigencias políticas y culturales emanadas de los grupos de poder, especialmente en la línea asegurar la sumisión a la autoridad y el mantenimiento del orden establecido, que muy probablemente tenían la primacía respecto de las exigencias económicas.

Parte del éxito del economicismo y el mercantilismo predominantes es hacernos creer que han existido en todos los tiempos y lugares, con lo cual logran imponerse como algo “natural”.

El análisis histórico nos enseña que, si bien nuestro tiempo es fuertemente economicista y mercantilista, en otras épocas fueron otros los paradigmas (creencias, nociones, valores y aspiraciones) que prevalecieron. Se trató de paradigmas políticos y culturales en los que la nación, la patria, el orden, la autoridad y las jerarquías sociales eran lo esencial, y la educación bebió de ellos y se puso en función de sus objetivos.

Hasta las transformaciones economicas de los años ochenta y noventa, y la hegemonía creciente del economicismo y el mercantilismo en la cultura colectiva –incompresibles sin la globalización neoliberal y su cultura—, fueron otras las matrices conceptuales (no economicistas, no mercantilistas y no privatizadoras) y otros los objetivos (no principalmente o exclusivamente económicos) que sustentaron las reformas y las políticas educativas19.

De tal suerte que sin entender los fines (casi) exclusivamente económicos y el predominio del paradigma neoliberal en las reformas y políticas económicas de los años ochenta y noventa no se las pueda explicar a cabalidad en su singularidad y novedad. Tampoco se podrán entender los efectos negativos que ello ha tenido no sólo en la calidad de la educación, sino en la integración social y cultural. Al convertir a la educación en instrumento expreso de un modelo económico emergente, el economicismo y el mercantilismo vulneraron su anclaje social, cultural y político, erosionando sus capacidades como mecanismo de integración.

3. Reflexión final: el estudio de las tendencias de las políticas educativas

En síntesis, es ineludible el examen a fondo de la dinámica económica prevaleciente o emergente en una época determinada para entender las políticas educativas, lo mismo que los procesos de reforma educativa.

Y ello porque, en general, los sistemas educativos se han configurado históricamente a partir de un anclaje con los modelos económicos prevalecientes, lo cual es particularmente evidente en el contexto de la emergencia y consolidación de los modelos económicos de carácter neoliberal y globalizado.

Así, en el caso de las tendencias de las políticas educativas en Centroamérica es de rigor analizar, como punto de partida, el contexto económico de las reformas educativas de las que emanaron las políticas educativas vigentes en la actualidad. Y, a partir de este análisis, se debe hacer el esfuerzo por vislumbrar las dinámicas futuras de la educación en la región centroamericana.

También es ineludible el examen de los paradigmas predominantes (económicos, políticos, culturales) pues las matrices conceptuales –la filosofía educativa— de las reformas y las políticas educativas se nutren de ellos, lo mismo que sus fines y objetivos fundamentales. Así, es imposible entender a cabalidad las políticas educativas operantes en el presente sin hacerse cargo del predominio del paradigma neoliberal y del modo cómo este contaminó la filosofía de la educación que sostiene las políticas educativas vigentes.

¿Cuáles són, pues, las dinámicas de las políticas educativas de cara al futuro en Centroamérica? O sea, ¿cuáles son las tendencias de las políticas educativas en la región?

Para responder a esa pregunta se debe reconocer, ante todo, la existencia de un incipiente replanteamiento de los modelos económicos establecidos, los cuales han comenzado a revelar algunas de sus fisuras más profundas. Tanto del lado de determinados grupos empresariales como del lado de determinados actores políticos (de distinta filiación ideológica) se hace patente la preocupación por los límites de unos modelos económicos estancados productivamente, dado su anclaje en los servicios financieros, el comercio, el turismo, las maquilas y las remesas.

La crisis financiera de 2007-200820 sacó a relucir, de manera dramática, la inviabilidad de unas economías que descansan en la intensificación del consumo de servicios financieros, sin atender a la inversión productiva y a la innovación científica y tecnológica.

Hay grupos empresariales que han comenzado a presionar a los gobiernos para apuntalar un giro educativo que posicione, como algo central del quehacer educativo, a la ciencia y a la tecnología. Aquí, de nueva cuenta, lo que predomina es la visión economicista de la educación, tanto por los objetivos que se buscan con ella como por las matrices conceptuales que deben orientarla. En el caso de El Salvador, el modelo económico terciarizado está en crisis y las formas emergentes de actividad económica que vislumbran algunos de los grupos de poder exigen un replanteamiento de la educación, en función de una nueva agenda económica21.

Desde la derecha política vinculada a los grupos empresariales emergentes se suele respaldar esta demanda de una reforma educativa que se traduzca en una potenciación, desde la educación, del giro económico que aquéllos están promoviendo. En algunas instituciones educativas privadas, creadas expresamente para articularse con el aparato económico predominante, ya se realizan las adecuaciones pertinentes para dar respuesta a estas nuevas demandas empresariales.

Por su parte, la educación pública no sólo está sometida a la tensión que le provocan esa demandas, a las que de alguna manera intenta dar respuesta, sino que también está sometida a otras tensiones surgidas de objetivos que, desde una visión política de izquierda o de centro izquierda, se le imponen ahí donde las derechas políticas no gobiernan (o temporalmente dejaron de hacerlo).

Es decir, los gobiernos progresistas de la región, sin romper totalmente con el marco de políticas educativas fraguadas en los años ochenta y noventa –y sin renunciar a responder, desde los sistemas educativos, a las demandas de los grupos empresariales emergentes— han intentado generar enfoques, marcos conceptuales, objetivos y políticas educativas de un carácter distinto al de los vigentes, pero sin romper totalmente con ellos.

Entre los aspectos novedosos de estos enfoques, marcos conceptuales, objetivos y políticas destacan la apuesta por la inclusividad educativa; la visión de que la educación debe estar en función de la humanización y dignificación de niños, niñas, jóvenes, hombres y mujeres, y no en función de un modelo económico o de la reproducción de relaciones sociales y políticas de desigualdad; la idea de que el conocimiento científico (y sus implicaciones tecnológica) es esencial en el proceso educativo, pero que este es incompleto sin los saberes humanísticos y sin una ética de compromiso por parte de alumnos, profesores y padres de familia; la exigencia de apuntalar, desde la educación, los derechos humanos, la democracia y la participación ciudadana; la preocupación por articular al sistema educativo con las dinámicas de integración social y cultural22; y por último, el cultivo de un saber comprometido con la solución de los graves problemas de la realidad nacional. Como se ve, se trata de una visión de la educación no sólo distinta, sino contraria a la fraguada al calor de las reformas económicas neoliberales y del predominio del paradigma economicista.

Lo que sucede es que se trata de una visión de la educación que no ha sido traducida en un conjunto de reformas que las conviertan en un cuerpo de políticas educativas que le cambien el rostro a los sistemas educativos establecidos. Éstos, en lo fundamental, siguen operando según el marco de políticas fraguadas en las reformas educativas de los años ochenta y noventa.

De lo anterior, se pueden identificar tres grandes tendencias en las políticas educativas en Centroamérica: a) la primera es la de la continuidad de las políticas diseñadas en los años ochenta y noventa; b) la segunda, la del diseño e implementación de nuevas políticas educativas, coherentes con la filosofía y objetivos de las vigentes, pero orientadas a potenciar las áreas científico-técnicas, a tono con la emergencia de dinámicas empresariales vinculadas a la producción y no a los servicios; y c) una tercera, que apunta a un conjunto de acciones animadas por una nueva visión de la educación –no economicista, sino humanista, crítica y con sólidos fundamentos científicos, filosóficos y éticos— que pueden dar lugar una reforma educativa de envergadura, con el subsiguiente cuerpo de políticas educativas que le de viabilidad. Esta última tendencia está fuertemente condicionada por la contituidad de las gestiones de gobiernos progresistas que son las que han promovido cambios educativos desde una nueva visión de la educación.

Estas tres tendencias, al estar presentes en los sistemas educativos en estos momentos, tesionan a los ministerios de educación de la región. Por supuesto que el carácter de cada una de ellas es distinto en cada nación, lo cual depende de, al menos, estos factores: a) la manera como se concretó la reforma económica neoliberal y se instauró el modelo económico nacido de ella en cada país; b) la irradiación del paradigma economicista en el quehacer educativo; c) la forma cómo desde las reformas y las políticas educativas se encararon las dos dinámicas anteriores; d) las tradiciones institucionales y educativas propias de cada nación; e) la naturaleza de los gobiernos que administraron las reformas económicas y las reformas educativas de los años ochenta y noventa (y las políticas educativas surgidas de estas últimas); f) los movimientos docentes y su resistencia –o su no resistencia— a las reformas educativas de carácter neoliberal; y g) la naturaleza de los gobiernos que en el presente tienen que hacer frente, por un lado, al deterioro de los aparatos económicos terciarizados, por otro, a las deficiencias educativas (calidad de la educación, debilidades en la formación docente inicial y en servicio, deterioro de la infraestructura) y, por últlimo, a la erosión de la convivencia social no sólo por razones de inseguridad y violencia, sino por desigualdades socio-económicas de larga data.

Sin duda alguna, el estudio de cada uno de los casos nacionales enriquecerá, con evidencia firme, lo que aquí se ha esbozado de forma sumamente genérica. Como resultado de ello, seguramente contaremos con elementos de juicio más fundamentados para defender y proponer una reforma educativa de envergura (de la cual emanen las políticas educativas correspondientes), en la cual los sistemas educativos de la región –anclados en el cultivo de un conocimiento científico y filosófico, crítico y emancipador—, se pongan en función de la dignidad, bienestar y felicidad de sus ciudadanos.

San Salvador, 13 de octubre de 2017

Texto de la ponencia para el “Primer Congreso latinoamericano y del Caribe sobre metodologías para el análisis de reformas y políticas educativas”, realizado en Xalapa, Veracruz (México), del miércoles 29 de noviembre al sábado 2 de Diciembre del 2017.

1 L. A. González, “Capitalismo rentista”. En https://www.alainet.org/es/articulo/186841

2 L. A. González, “Educador: ¿facilitador o problemarizador?” En Educación, conocimiento y emancipación. San Salvador, EDIPRO, 2014.

3 L. A. González, “Una reflexión sobre la calidad de la educación”. http://www.contrapunto.com.sv/archivo2016/columnistas/una-reflexion-sobre-la-calidad-de-la-educacion

4 Por ejemplo, en El Salvador desde 2009, con el gobierno de Mauricio Funes, se inició un trabajo de largo aliento en la potenciación de la formación docente, efuerzo que ha continuado a partir de 2014, con el triunfo electoral de Salvador Sánchez Cerén. No se ha resuelto en este país el gran desafío de contar con una institución formadora de docentes de carácter público, pese que el tema ha estado presente desde 2011, cuando se ensayó la creación de la Escuela Superior de Maestros, proyecto que por diversas razones no prosperó. Una nueva iniciativa, en la misma dirección, es la creación del Instituto Nacional de Formación Docente (INFOD) que, cabe esperar, prospere en la dirección deseada.

5 Fueran calificados esos cambios o no como “reformas educativas”.

6 Cfr., E. Ganuza, R. Paes de Barrios, L. Taylor, R. Vos (Eds.), Liberalización, desigualdad y pobreza: América Latina y el Caribe en los 90. Buenos Aires, Eudeba, PNUD, CEPAL, 2001; L. A. González, “Exclusión versus inclusión: democratizaciòn y reforma económica cen Centroamérica”. En Sociedad y política. Reflexiones desde El Salvador.San Salvador, UDB, 2015, pp. 210-227.

7 Cfr., L. A. González, “El círculo vicioso de las remesas”. ECA, No. 684, 2005, pp. 997-999.

8 Cfr., Cfr., L. A. González, “El problema del mercantilismo de la educaciób superior”. http://www.contrapunto.com.sv/archivo2016/opinion/tribuna/el-problema-del-mercantilismo-en-la-educacion-superior

9 Cfr., N. Klein, La doctrina del shock. El auge del capitalismo del desastre. Buenos Aires, Paidós, 2007.

10 Cfr., L.A. González, “Globalización y neoliberalismo”. ECA, 1999,pp. 53-67.

11 Cfr., Adam Przeworski, “Marxismo y elección racional”. https://es.scribd.com/document/206479827/Marxismo-y-eleccio-n-racional-Przeworski-docx

12 Cfr., L. A. González, “Defensa de los espacios públicos”. https://www.alainet.org/es/articulo/185223

13 Cfr., L. A. González “Responsabilidades del Estado ante la sociedad”. http://www.contrapunto.com.sv/archivo2016/opinion/columnistas/responsabilidades-del-estado-ante-la-sociedad

14 Barcelona, Paidós, 2001.

15 Cfr., L. A. González, “Educador ¿faciltador o problematizador?”.http://abacoenred.mayfirst.org/wp-content/uploads/2015/10/educador_-_facilitador_o_problematizador.pdf

16 Cfr., L. A. González, “Implicaciones culturales de la globalización”. ECA, No. 703-704, 2007, pp. 377-396.

17 L. A. González, “Educación y modelo económico”. http://www.contrapunto.com.sv/archivo2016/columnistas/educacion-y-modelo-economico

19 Incluso en als reformas impulsadas al calor de los proceso de industrialización por sustitución de importaciones, de los años 50 y 60, del siglo XX, los objetivos económicos, con todo y ser esenciales, no fueron los únicos, pues estuvieron acompañados de propósitos políticos y culturales (por ejemplo, a los objetivos de la modernización autoriraria de los gobiernos militares salvadoreños de la época).

20 L. A. González, “Crisis financiera muncial: su impacto social y político en Centroamérica”. En Sociedad y política…, pp. 228-257.

21 L. A. González, “Educación y modelo económico”. http://www.contrapunto.com.sv/archivo2016/columnistas/educacion-y-modelo-economico

22 L.A. González, “Cultura, educación e integración social en El Salvador”. San Salvador, CENICSH, Cuaderno de Trabajo, No. 1, junio de 2009.

Fuente del Artículo:

http://www.radiolaprimerisima.com/articulos/7406

Fuente de la Imagen:

Comparte este contenido:

Libro: Serie. Calidad Educativa. Tendencias de las Políticas Educativas Latinoamericanas

Serie: Calidad Educativa. Tendencias de las Políticas Educativas Latinoamericanas
Producción Editorial Red Global/Glocal por la Calidad Educativa

Edificio Residencias Hotel Anauco Suites. PH Parque Central, final Av. Bolívar, 1010 Distrito Capital – Caracas República Bolivariana de Venezuela Teléfonos: 0212-576.82.74 redglocalporlacalidadeducativa@gmail.com Red Global/Glocal por la Calidad Educativa.

Arbitraje Internacional: Centro Internacional Miranda. Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO). World Conference on Educational Sciences. Sociedad Venezolana de Educación Comparada. Centro Nacional de Investigaciones Educativas. Fondo Nacional de Ciencia, Tecnología e Innovación.

Depósito Legal: DC2016000667 ISBN: 978-980-7050-56-2

Elaborado en Caracas, Agosto, 2015

Autores:

Luis Bonilla – Molina
María Magdalena Sarraute
Iliana Lo Priore
Liliana Medina
Marianicer Figueroa
Jorge Díaz Piña
Carlos Avendaño

Contenido

INTRODUCCIÓN………………………………………………………………………………………………… 3

El estudio detrás de este libro …………………………………………………………………………….. 7

TENDENCIAS DE LAS POLÍTICAS EDUCATIVAS. …………………………………………….. 8

1.Estados progresistas versus neoliberales ……………………………………………………………. 9

Procesos de planificación en las políticas públicas……………………………………………….. 22

Distribución del gasto/inversión pública …………………………………………………………….. 25

Nuevos códigos culturales y lenguajes en nuevas generaciones. ………………………………. 26

Industria cultural/comunicacional como arma ideológica de la dominación. ………………. 30

Tecnologías de Información y Comunicación: el desafío en Clave Pedagógica ……………… 33

Políticas educativas en niveles educativos. …………………………………………………………… 45

Políticas neoliberales en la educación. ………………………………………………………………… 50

Políticas educativas para el cambio y la inclusión. ………………………………………………….. 55

La despedagogización de la educación ………………………………………………………………… 65

Tendencias curriculares …………………………………………………………………………………… 66

Logros y alcances en la región……………………………………………………………………………. 71

APROXIMACIÓN TEÓRICA EMERGENTE……………………………………………………….. 81

BIBLIOGRAFÍA ……………………………………………………………………………………………….. 91

ANEXOS ………………………………………………………………………………………………………….. 97

Lista de entrevistados(as) en este estudio……………………………………………………………. 97

Para descargar el libro, haga clic aquí:

Libro Digital. Serie Calidad Educativa. Tendencias de las Políticas Educativas

Comparte este contenido:

#WhosAccountable (Quién rinde cuentas): una nueva campaña que insta a los jóvenes a defender la educación de calidad

PrensaIE

El nuevo Informe juvenil sobre la rendición de cuentas demuestra el poder que tienen los jóvenes para hacer que los gobiernos rindan cuentas por una educación equitativa y de calidad.

La versión juvenil del Informe de Seguimiento de la Educación en el Mundo (GEM, por sus siglas en inglés) 2017/8 de la UNESCO sobre rendición de cuentas ha sido publicada hoy viernes 8 de diciembre. Contiene un llamamiento a la acción en forma de campaña mundial, bajo el hashtag #WhosAccountable, con el fin de respaldar el cumplimiento del derecho a la educación antes del Día de los Derechos Humanos, que se celebrará el 10 de diciembre.

La campaña, que ha recibido el apoyo de más de 15 socios educativos nacionales e internacionales, insta a los jóvenes a que se unan, ejerzan su voz colectiva y exijan a los gobiernos que garanticen que el derecho a la educación sea cumplido. La plataforma tiene por objeto consolidar una red de defensores de la juventud informados que permanezcan activos en espacios educativos locales, nacionales e internacionales.

El 12 de diciembre a las 4 p.m. GMT se llevó a cabo un lanzamiento digital que reunirá a la Dra. Koumbou Boly Barry, Relatora Especial de la ONU sobre el Derecho a la Educación, a la Consejera Juvenil del Informe GEM, Salam Al-Nukta de Siria, así como a destacados embajadores y activistas juveniles. Todos ellos compartirán sus experiencias de primera mano en la realización de campañas sobre el derecho a la educación.

Puede encontrar la versión juvenil del informe en la página web del Informe GEM.

Fuente:  https://www.ei-ie.org/spa/detail/15598/whosaccountable-qui%C3%A9n-rinde-cuentas-una-nueva-campa%C3%B1a-que-insta-a-los-j%C3%B3venes-a-defender-la-educaci%C3%B3n-de-calidad

Comparte este contenido:
Page 14 of 33
1 12 13 14 15 16 33